Método utiliza blocos de EPS no aterro de viaduto em Jundiaí, interior de São Paulo
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- Thereza Campos Rocha
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1 Método utiliza blocos de EPS no aterro de viaduto em Jundiaí, interior de São Paulo Em substituição ao aterro feito com terra, tecnologia está sendo executada pela Rota das Bandeiras, empresa do grupo Odebrecht, para reduzir o prazo de entrega da etapa da obra para 45 dias. by Rodrigo Louzas A construção de um viaduto no km 67 da Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra (SP- 360), em Jundiaí, no interior de São Paulo, está apostando em uma tecnologia bastante utilizada na Europa, mais especificamente na Noruega, para solucionar problemas de prazo de entrega. A técnica denominada Aterro Ultraleve consiste em usar blocos de Expanded Polysterene Blocks (EPS) em substituição ao aterro convencional, feito com terra. A metodologia foi utilizada pela Concessionária Rota das Bandeiras na base do viaduto do trevo do Caxambu, em uma extensão de 80 a 100 metros. Por ser mais leve, o material pode ser utilizado sobre terreno de solo mole, característico do trecho. A primeira etapa de execução do aterro é a construção de base de concreto sobre o solo. Após isso, os blocos de EPS de 23 kg por m³ são encaixados e depois revestidos por mantas de polipropileno, para garantir a durabilidade necessária. Em seguida, mais uma camada de solo cimento é feita e, após esta etapa, uma camada de concreto projetado finaliza o processo. De acordo com a Concessionária Rota das Bandeiras, é importante ressaltar que essa solução tem uma restrição quanto à subpressão causada por lençol freático. Por isso, 1
2 foram executadas sondagens para aferição do nível do lençol freático e foram descartadas as possibilidades de ocorrência desse efeito. A partir dessas verificações foi dado sequência ao andamento do projeto. Segundo os engenheiros responsáveis pela obra, a estimativa é que o aterro ultraleve seja concluído em 45 dias. A outra solução estudada, com mais de 200 estacas de sustentação, levaria cerca e 118 dias para ser executada. Além disso, a técnica com EPS permitiu que o tráfego não fosse interrompido e reduzisse os serviços de terraplenagem. Esta é a primeira vez que a Rota das Bandeiras, empresa do grupo Odebrecht, utiliza esta tecnologia. 2
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5 Inovação da Noruega auxilia em construção de viaduto em Jundiaí, SP Uma técnica oriunda da Noruega vai acelerar a construção de um viaduto no Trevo do Caxambu, no km 67 da Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), em Jundiaí, no interior de São Paulo. As obras são realizadas pela Concessionária Rota das Bandeiras ativo da Odebrecht TransPort. Denominada Aterro Ultraleve, a metodologia faz uso de blocos de isopor, chamados Expanded Polysterene Blocks (EPS), em substituição ao aterro convencional, feito com terra. Por ser mais leve, o material pode ser utilizado sobre terreno de solo mole, característico do trecho, e traz mais agilidade à construção do viaduto. É a segunda vez que a Rota das Bandeiras recorre à tecnologia para acelerar as obras de duplicação da SP-360. Em março deste ano, a concessionária construiu um túnel de concreto pré-fabricado, também no km 67, adotando uma tecnologia portuguesa trazida ao país pela Odebrecht durante a execução do Rodoanel, em São Paulo. 5
6 BLOCOS DE EPS (ISOPOR ) SÃO UTILIZADOS NA DUPLICAÇÃO DA RODOVIA BR 101 NO NORDESTE Aplicado na estrutura resolve dificuldades com solos moles e evita deformações na pista. Blocos de EPS (Isopor ) foram utilizados em substituição ao solo compactado na duplicação da Rodovia BR 101, na cabeceira da ponte e sobre o rio Preto, no estado da Paraíba. Foram usados m³ de EPS em blocos com dimensões de 4 metros de comprimento, por 1,25 m de largura e 1 m de altura, fornecidos pela Knauf Isopor, unidade Cabo de Santo Agostinho (PE). Esta é a primeira obra em estradas da região que utiliza o conceito de aterro ultraleve, com aplicação de isopor em solos moles. Largamente adotada nos Estados Unidos e Europa, a aplicação do EPS em estradas ainda é pouco conhecida no Brasil. O seu uso na estrutura resolve dificuldades com solos moles, substituindo o tradicional aterramento, e serve como base para receber o asfalto, evitando recalques na pista, comuns quando utilizado a terra neste tipo de solo. Cabeceira da Ponte do Rio Preto (PB) preparação de terreno para receber blocos de EPS Isopor De acordo com João Marcelo Bortoloto, Gerente Comercial da Knauf Isopor, empresa dona da marca registrada Isopor, e fornecedora deste Isopor para obra, um dos principais problemas na construção de rodovias é o chamado solo compressível localizado próximo aos leitos dos rios, que são camadas de aterros onde a presença de material orgânico é predominante. Para resolver as dificuldades com a baixa resistência nestas áreas são aplicados blocos de EPS, explica o profissional. 6
7 Primeira camada assentamento de blocos no solo. Neste trecho da BR 101, os blocos de EPS foram colocados na cabeceira da ponte em 5 camadas de 90 metros de extensão, em área de m². Foram utilizados blocos, cobertos por um filme plástico (PEAD) protegidos por concreto, sobre o qual se aplicou uma camada menor de aterro tradicional. Após essa etapa, outro pavimento de concreto foi colocado, com cerca de 44 cm concluindo assim toda estrutura. O bloco de EPS foi escolhido por ser resistente à compressão, bem mais leve que os outros materiais, proporcionando uma redução na pressão exercida em cima desses solos, e pelo seu baixo custo em comparação com outras tecnologias. Outra qualidade do isopor é ser totalmente reciclável e a sua decomposição levar cerca de 400 anos, o que garante a segurança e a estabilidade ao terreno onde foi aplicado, ressalta o Gerente Comercial. Colocação dos blocos feita pelo Exército 2º BEC (Batalhão de Engenharia e Construção). 7
8 Com 59,4 quilômetros de extensão, a duplicação da BR-101, no chamado "Corredor Nordeste", começa na entrada do município de Lucena, na Paraíba, e se estende até a divisa com o estado de Pernambuco. A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infra- Estrutura de Transportes (DNIT/PB) e do 1ºBatalhão de Engenharia de Construção do Exército. A elaboração deste projeto e acompanhamento da aplicação do EPS (Isopor ) nesta obra foi da Geoprojetos Engenharia Ltda, empresa de projetos geotécnicos, especializada em projetos e obras para solos moles, responsável também pelo projeto da Vila do Panamericano (RJ), com utilização do EPS. Nivelamento da primeira camada Terceira camada de blocos 8
9 Aplicações dos blocos (quarta camada). Conclusão da quinta camada de blocos de Isopor e início da aplicação de concreto. 9
10 Blocos de Isopor envolvidos por filme de polietileno. Concreto sobre filme de PEAD e tela metálica 10
11 Rota das Bandeiras traz tecnologia norueguesa para acelerar obra da SP /06/ ARTESP A Concessionária Rota das Bandeiras deu início nesta quinta-feira, 13 de junho, ao uso de uma técnica norueguesa que vai acelerar a construção de um viaduto no Trevo do Caxambu, no km 67 da rodovia Eng. Constâncio Cintra (SP-360), em Jundiaí. Chamada de Aterro Ultraleve, a metodologia faz uso de blocos de isopor, chamados de Expanded Polysterene Blocks (EPS), em substituição a um aterro convencional, feito com terra. O material, por ser mais leve, pode ser utilizado sobre terreno de solo mole, característico do trecho, e traz mais agilidade na construção do viaduto. O material é cerca de 6% mais caro do que o convencional, mas a agilidade que oferece na execução do trabalho garante que a Rota das Bandeiras possa cumprir o cronograma firmado com o Governo do Estado. É mais uma iniciativa da Rota das Bandeiras visando acelerar os trabalhos para garantir o cumprimento do cronograma de duplicação da SP-360, que vem sendo prejudicado desde o início pelas interferências de outras concessionárias de serviços públicos, tais como postes de energia, cabos telefônicos e dutos de gás, afirma o diretor de Engenharia da Concessionária, Jurandir Barrocal Netto. Esta é a segunda vez que a Rota das Bandeiras recorre à tecnologia para acelerar as obras na SP-360. No mês de março, a Concessionária iniciou a construção de um túnel de concreto pré-fabricado, também no km 67, que vai funcionar como passagem inferior na ligação entra as rodovias Eng. Constâncio Cintra e João Cereser. O uso da solução, de origem europeia e trazida ao país pela primeira vez pela Odebrecht, na execução das obras do Rodoanel, possibilitou a conclusão da obra em metade do tempo necessário para a construção de um túnel convencional. O viaduto faz parte da remodelação do trevo do Caxambu, dentro do projeto de duplicação da SP-360, que agrega ainda a construção de uma passagem inferior e novas alças nesse trecho, com o objetivo de eliminar os conflitos viários existentes e garantir maior segurança e conforto aos usuários. As obras de duplicação da SP-360 seguem em ritmo acelerado. Além da construção deste viaduto no km 67 da rodovia, outros quatro também estão sendo feitos nos km 70 (Rio Acima), 74 (Champirra), 78 (Distrito Industrial de Itatiba) e 81 (Trevo de Louveira) da rodovia. Além disso, está em fase de construção uma passagem inferior também no Trevo do Caxambu. As equipes da Concessionária também executam a construção de novas alças de acesso e trabalhos de pavimentação, drenagem de 11
12 galerias, terraplanagem e supressão vegetal. Todas essas obras são realizadas por uma equipe de 450 homens entre os km 67 e 81 da SP-360. As obras estão, majoritariamente, concentradas no horário das 9h às 17h, fugindo sempre dos horários de pico e interferindo da menor forma possível no dia a dia do usuário. A orientação da Concessionária aos motoristas é a de evitar o trecho quando possível. A Rota das Bandeiras pede paciência aos usuários, uma vez que as interdições são necessárias para a realização das obras, que vão trazer mais segurança e conforto aos usuários. A duplicação da rodovia Eng. Constâncio Cintra, que prevê investimentos de cerca de R$ 170 milhões, é um anseio antigo da população das duas cidades e prioridade dentro da concessão da Rota das Bandeiras. 12
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