Cancro do Pulmão. Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé



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Resposta: Dilatação dos brônquios na tomografia (bronquiectasia) e nível hidro-aéreo na radiografia do tórax (abscesso).

Transcrição:

Cancro do Pulmão O DESAFIO CONSTANTE Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé Telma Sequeira Interna de Formação Complementar de Pneumologia Amadora, 8 Maio 2014

Cancro do Pulmão: Epidemiologia www.chestnet.org/ lungcancer

Cancro do Pulmão: Epidemiologia Cancro do pulmão: 1ª causa de morte oncológica nos países ocidentais Em Portugal: 4º tumor mais frequente (a seguir a mama, próstata e cólon) 2º mais mortal (a seguir ao cólon) Incidência: homem 41/100.000, mulher 11/100.000 Um terço dos casos ocorre antes dos 65 anos

69% dos casos em estadio avançado, inoperável Cancro do Pulmão: Epidemiologia

Cancro do Pulmão: Epidemiologia

Cancro do Pulmão: rastreio? Não existe ainda um teste adequado para rastreio populacional. RX do tórax não é adequado para rastreio em populações de risco. Existe evidência de que a TC de baixa dose pode reduzir a mortalidade por cancro do pulmão em populações de risco Problemas: - acesso a TC de baixa dose e radiologistas treinados - enorme volume de nódulos indeterminados ou benignos que necessitam de vigilância - definição dos grupos de risco?

Cancro do Pulmão: rastreio? www.chestnet.org/lungcancer

Nódulo Solitário do Pulmão Nódulo solitário: desafio diagnóstico! Benigno ou maligno? Quando pedir TC? Necessita de vigilância? Com que frequência? Que evidência existe?

Nódulo Solitário do Pulmão Recomendações do ACCP 2013 Abordagem geral: 1. Num doente com nódulo indeterminado em RX ou TC, devem ser revistos exames anteriores 2. Um nódulo sólido estável há mais de 2 anos não necessita de mais follow-up 3. Um nódulo identificado em RX deve ser avaliado por TC (de preferência com cortes finos) DIAGNOSIS AND MANAGEMENT OF LUNG CANCER: ACCP GUIDELINES. Chest 2013

Nódulo Solitário do Pulmão Recomendações do ACCP 2013 :: Nódulos com >8mm :: - Se baixa probabilidade, PET negativo, biopsia negativa ou doente sem condições vigiar TC de controlo aos 3-6 meses, 9-12 meses, 18 a 24 meses - Se probabilidade intermédia: PET / outros exames - Se crescimento: biopsia / cirurgia - Cirurgia: se alta probabilidade, biopsia suspeita ou PET+ DIAGNOSIS AND MANAGEMENT OF LUNG CANCER: ACCP GUIDELINES. Chest 2013

Nódulo Solitário do Pulmão Recomendações do ACCP 2013 :: Nódulos sólidos com <8mm e sem factores de risco :: - Se <4mm: pode optar-se por não vigiar - Se 4-6mm: repetir TC aos 12 meses (se não crescer: STOP) - Se 6-8mm: repetir TC aos 6-12 meses e aos 18-24 meses (se não crescer: STOP) DIAGNOSIS AND MANAGEMENT OF LUNG CANCER: ACCP GUIDELINES. Chest 2013

Nódulo Solitário do Pulmão Recomendações do ACCP 2013 :: Nódulos sólidos com <8mm e com factores de risco :: - Se <4mm: repetir TC aos 12 meses (se não crescer: STOP) - Se 4-6mm: repetir TC aos 6-12 meses e aos 18-24 meses (se não crescer: STOP) - Se 6-8mm: repetir TC aos 3-6 meses, aos 9-12 meses e aos 24 meses (se não crescer: STOP) DIAGNOSIS AND MANAGEMENT OF LUNG CANCER: ACCP GUIDELINES. Chest 2013

Nódulo Solitário do Pulmão Recomendações do ACCP 2013: :: Nódulos em vidro despolido (não sólidos) :: - Se <5mm: não vigiar - Se >5mm: vigiar anualmente no mínimo 3 anos DIAGNOSIS AND MANAGEMENT OF LUNG CANCER: ACCP GUIDELINES. Chest 2013

Cancro do Pulmão Num mundo ideal todas as lesões seriam facilmente diagnosticadas!

1

Homem, 62 anos, fumador (CT 10 UMA), com história de DPOC. Enviado do CS em Agosto 2013 por infecções respiratórias de repetição desde há 3 anos com gravidade variável (nas mais graves com hemoptises) com TC tórax a documentar opacidade nodular de contornos mal definidos no LSD com cerca de 20mm Procedeu-se a estudo comparativo da lesão com TC e radiografias anteriores e verificou-se a presença e crescimento lento do nódulo Adenocarcinoma de baixa agressividade??

Fez PET nódulo de baixa captação no LSD e captação hilar duvidosa. Após avaliação pela Cirurgia Torácica procedeu-se a ressecção atípica por VATS com exame extemporâneo. Exame extemporâneo: negativo para células neoplásicas; Anatomia Patológica: fragmentos pulmonares com depósitos fibróticos.

2

Mulher, 60 anos, não fumadora. Antecedentes Pessoais: - HTA - Colecistectomia há 4 anos - Gânglios na infância Medicação habitual: brotizolam; irbesartan; amlodipina. Enviada à consulta de Pneumologia pelo CS por farfalheira nocturna.

Realizou BFO que apenas documentou alterações inflamatórias discretas no LIE. Citologias (LBA e secreções brônquicas) positivas para células neoplásicas adenocarcinoma. Biópsia pulmonar transbrônquica (segmento externo e posterior LIE): Adenocarcinoma com padrão de crescimento lepídico

3

Homem, 26 anos, fumador (CT - 10 UMA), com história de asma e rinite alérgica seguido em Londres. Em Agosto 2010, após ter regressado a Portugal, é internado por quadro de febre, expectoração mucopurulenta, dispneia e dor pleurítica à direita. Fez curso de antibioterapia com posterior alta. Uma semana após a alta foi readmitido por agravamento da dispneia com toracalgia pleurítica.

Caso Cínico Tumor Carcinóide típico

4

Homem, 55 anos, caucasiano, fumador (CT 40 UMA) e com hábitos etanólicos pesados. Admitido no SU por dispneia e Insuficiência Respiratória Global com acidémia.

Fez BFO com broncoscópio pediátrico, constatando-se massa tumoral que parte da parede antero-lateral direita e condiciona estenose 90% do lúmen Broncoscopia rígida: - Fotocoagulação com Laser e desobstrução mecânica; - Colocação de uma prótese metálica sem sucesso. - Colocação de prótese de silicone.

5

Homem, 35 anos, fumador desde 19 anos (CT 32 UMA). Abril 2012 Enviado do CS por suspeita de SAOS. Reavaliações imagiológicas subsequentes com aparente estabilidade da lesão (08/2012 4 meses e 02/2013 10 meses). Abril 2012 (internamento na Medicina): - HTA grave em estudo; - TAC tórax com nódulo pulmonar no LSD subpleural com 9mm. Fevereiro 2014 (24 meses): Repetiu TAC com aumento dimensional do nódulo (16mm).

Abril 2012

Fevereiro 2014

Abril 2012 Enviado do CS para esclarecimento SAOS Reavaliações imagiológicas subsequentes com aparente estabilidade da lesão (08/2012 e 02/2013). PET excluiu outras lesões. Abril 2012 (internamento na Medicina): - HTA grave em estudo; - TAC tórax com nódulo pulmonar no LSD subpleural com 9mm. Fevereiro 2014: Repetiu TAC com aumento dimensional do nódulo (16mm) 14/03/2014: Ressecção atípica com extemporâneo positivo para adenocarcinoma, com posterior lobectomia superior direita com esvaziamento ganglionar. Estadiamento: Ia pt1a pn0 R0.

6

Homem, 46 anos, caucasiano, ex-fumador (CT 60 UMA). Antecedentes Pessoais: EAM em Março 2011 Tuberculose Pulmonar com tratamento completo no CDP da Venda Nova entre Julho 2012 e Janeiro 2013. Um ano depois, em reavaliação detectou-se nova condensação no LSE. Fez BFO que se revelou inconclusiva apesar de apresentar sinais indirectos de neoplasia a nível apical.

Adenocarcinoma pulmonar lepídico

PET: suspeita de lesão irresecável + adenopatia captante paratraqueal direita (contralateral) N3 Avaliado em Cirurgia: fez mediastinoscopia adenopatia negativa. Avançou-se para cirurgia com lobectomia curativa e esvaziamento ganglionar. Estadiamento final por concluir (aguarda resultado da peça histológica)

7

Homem, 57 anos, não fumador, sem antecedentes de tuberculose pulmonar. Em Janeiro 2013 com sucessivas vindas ao SU por tosse e expectoração hematopurulenta, tendo sido medicado com antibioterapia e sem melhoria clínica. No dia 17/01/2014 recorre novamente ao SU e é admitido por agravamento do quadro com febre e dispneia.

Fez BFO que descreveu um alargamento do esporão do LSD e do esporão de trifurcação. O apical do LSD com ligeira estenose concêntrica mas sem compromisso do calibre dos sub-segmentares. Foram efectuadas biópsias brônquicas. Carcinoma não pequenas células

8

Mulher, 41 anos, não fumadora. Fevereiro 2013 : SU por agravamento da tosse (produtiva) e dispneia. Referia quadro de tosse desde há 2 meses. Radiografia de tórax com ligeira elevação da hemicúpula diafragmática direita (já visível em exames anteriores)

Fevereiro 2013 : SU por agravamento da tosse (produtiva) e dispneia. Refere quadro de tosse desde há 2 meses. Alta SU com referenciação a consulta de Pneumologia. Pneumologia: BFO com colheita secreções brônquicas Radiografia de tórax com ligeira elevação da hemicúpula diafragmática direita (já visível em exames anteriores)

Fevereiro 2013 : SU por agravamento da tosse e dispneia. Refere quadro de tosse desde há 2 meses. Alta SU com referenciação a consulta de Pneumologia. Pneumologia: BFO com colheita secreções brônquicas Radiografia de tórax com ligeira elevação da hemicúpula diafragmática direita (já visível em exames anteriores) 08-04-2013: SB + Biopsia - Mycobacterium tuberculosis.

9

Homem, 73 anos, não fumador, com história de internamento com intuito cirúrgico, no HSM há 50 anos por quisto torácico que nunca chegou a ser intervencionado. Sem outros antecedentes e sem medicação habitual. Em Janeiro 2014 desenvolve episódio infeccioso pneumonia LSE com perda de peso. Fez Radiografia + TC de tórax e BFO que concluiu alterações inflamatória. Focos de antracose. Secreções mucopurulentas predominantemente LSE.

Obrigada