Produto Parcial 7A Acompanhamento das Atividades de Manutenção e Assistência Técnica



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Transcrição:

Estudos para Proposição de Melhorias das Condições da Segurança Viária da Malha Viária Federal sob Jurisdição do DNIT Termo de Cooperação Técnica 1041/2010, Processo N 50600.017227/2010 83 Fase 2 Sistema Georreferenciado de Informações Viárias Módulos: Segurança e GEO Produto Parcial 7A Acompanhamento das Atividades de Manutenção e Assistência Técnica Outubro de 2011

Termo de Cooperação 1041/2010, Nº do Processo 50600.017227/2010 83, publicado no DOU no dia 04 de março de 2011, retificado no dia 24/03/2011 e iniciado no dia 05/05/2011 Estudos para Proposição de Melhorias das Condições da Segurança Viária da Malha Viária Federal sob Jurisdição do DNIT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT Jorge Ernesto Pinto Fraxe Diretor Geral Roger da Silva Pêgas Diretor de Infraestrutura Rodoviária Eng João Batista Berretta Neto Coordenação Geral de Operações Rodoviárias Substituto Engª Helane Quezado Magalhães Coordenação de Segurança e Engenharia de Trânsito Substituto SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL/DNIT/SC João José dos Santos Superintendente Regional de Santa Catarina Edemar Martins Supervisor de Operações Fernando Faustino de Souza Área de Engenharia e Segurança de Trânsito UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Alvaro Toubes Prata Reitor Carlos Alberto Justo da Silva Vice Reitor Edison da Rosa Diretor do Centro Tecnológico Antonio Edésio Jungles Chefe do Departamento de Engenharia Civil LABORATÓRIO DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA - LABTRANS Amir Mattar Valente, Dr. Coordenador Geral do LabTrans/UFSC NÚCLEO DE ESTUDOS SOBRE ACIDENTES DE TRÁFEGO EM RODOVIAS - NEA Equipe Técnica Valter Zanela Tani, Dr. Alexandre Hering Coelho, Dr. André Leandro de Oliveira Moraes, Operador de Sistemas Camila Belleza Maciel, M. Eng. Carolina Cannella Peña, M. Eng. Flavio De Mori, Dr. João Gabriel Crema, Analista de Sistemas Luciano Kaesemodel, Analista de Sistemas Regina de Fátima Andrade, Drª Ricardo Rogério Reibinitz, Eng. Sanitarista e Ambiental Waldemar Fini Júnior, Consultor Técnico Rubem Ferreira Queiroz, Consultor Técnico Equipe de Apoio Maria Lucia Alves Silva, Programadora

Apresentação O presente relatório refere se ao Produto Parcial 7A Acompanhamento das atividades de manutenção e assistência técnica, o qual integra o termo de cooperação técnica TT 1041/2010 firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT e a Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. Este termo de cooperação técnica trata do novo projeto do Núcleo de Estudos sobre Acidentes de Tráfego em Rodovias NEA sobre Estudos para Proposição de Melhorias das Condições da Segurança Viária da Malha Viária Federal sob Jurisdição do DNIT. O presente documento, inserido na Fase 2 Sistema Georreferenciado de Informações Viárias Módulos: Segurança e GEO do referido termo, descreve as atualizações, manutenções e suporte técnico realizados no sistema SGV, além do desenvolvimento e manutenção dos Portais web Programa de Segurança Rodoviária PSR e Projeto Percepção de Risco no Trânsito. Acompanha o relatório impresso, um CD com o relatório em formato digital.

Lista de Abreviaturas e Siglas ABNT ANA ANTT BPMRv BPR CAD CGPER CNM DAER DNIT DOT DPRF GPS LabTrans NEA PNV PRF PSR UFSC OMS ONU RDO RSS SGV SNV UFSC Associação Brasileira de Normas Técnicas Agência Nacional de Águas Agência Nacional de Transportes Terrestres Batalhão de Polícia Militar Rodoviária Batalhão de Polícia Rodoviária Computer-aided design Coordenação Geral de Operações Rodoviárias Confederação Nacional dos Municípios, Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Department of Trasnportation Departamento de Polícia Rodoviária Federal Global Positioning System Laboratório de Transportes e Logística Núcleo de Estudos sobre Acidentes de Tráfego em Rodovias Plano Nacional de Viação Polícia Rodoviária Federal Programa de Segurança Rodoviária Universidade Federal de Santa Catarina Organização Mundial de Saúde Organização das Nações Unidas Registro Diário de Ocorrências Really Simple Syndication Sistema Georreferenciado de Informações Viárias Sistema Nacional de Viação Universidade Federal de Santa Catarina

Lista de Figuras Figura 1 Gráfico Coluna Agrupada antes... 5 Figura 2 Gráfico Coluna Agrupada depois... 6 Figura 3 Gráfico Pizza 3D antes... 6 Figura 4 Gráfico Pizza 3D depois... 7 Figura 5 Gráfico Base de dados geográficos do PNV de 2008 produzidos no LabTrans... 9 Figura 6 Estruturas alternativas para armazenamento dos dados geográficos do PNV... 12 Figura 7 Processamento para criação de bases iniciais para edição... 13 Figura 8 Processamento Sequência de trabalho para geração de novas bases... 15 Figura 9 Layout elaborado no ArcMap para auxiliar o processo de edição manual... 16 Figura 10 Resumo dos resultados da edição manual... 18 Figura 11 Módulo GEO Camada Google: Rua... 21 Figura 12 Módulo GEO Camada Google: Terreno... 21 Figura 13 Módulo GEO Camada Google: Híbrido... 22 Figura 14 Módulo PNV Consulta trecho PNV/SNV... 23 Figura 15 Cadastro posto de pesagem Gráfica... 24 Figura 16 Cadastro posto de pesagem Descritiva... 24 Figura 17 Página inicial do Portal PSR 4 E s... 26 Figura 18 Portal PSR Notícia: tecnologia... 28 Figura 19 Portal PSR Notícias... 29 Figura 20 Portal PSR Ferramenta Busca... 30 Figura 21 Portal PSR Leitores de RSS... 31 Figura 22 Portal PSR Assinatura digital... 31 Figura 23 Estatísticas... 32 Figura 24 Alguns sites com publicações de estatísticas internacionais... 33 Figura 25 Estatísticas nacionais de acidentes... 34 Figura 26 Estatísticas estaduais de acidentes... 35 Figura 27 Eventos... 36 Figura 28 Organização do link Eventos... 37 Figura 29 Atualizações realizadas em Normatização... 38 Figura 30 Logotipos... 39 Figura 31 Atividades desenvolvidas nas escolas... 40

Figura 32 Página inicial do Portal Percepção de Risco no Trânsito... 41 Figura 33 Blog das escolas... 42 Figura 34 Parceiros do projeto... 43 Figura 35 Origem geográfica das visitas ao portal PSR... 45 Figura 36 Origem geográfica, por município, das visitas ao Portal PSR... 45 Figura 37 Mapa de distribuição dos acessos ao Portal PSR... 46 Figura 38 Detalhamento da origem (país) das visitas ao portal PSR... 46 Figura 39 Portal PSR Mapa de distribuição dos acessos no Brasil... 47 Figura 40 Detalhamento da origem (cidade), dentro do Brasil, das visitas ao portal PSR... 47 Figura 41 Portal PSR Novos/Antigos visitantes... 48 Figura 42 Portal PSR Sites de referência... 48 Figura 43 Mapa de distribuição dos acessos ao Portal Percepção de Risco no Trânsito... 49 Figura 44 Detalhamento da origem (país) das visitas ao portal Projeto Escola... 50 Figura 45 Portal Projeto Escola Mapa de distribuição dos acessos no Brasil... 50 Figura 46 Detalhamento da origem (cidade) das visitas ao portal Projeto Escola... 51

Lista de Tabelas Tabela 1 Resumo dos resultados da edição manual... 18

Lista de Quadros Quadro 1 Exemplo de lista de alterações para guiar a edição... 14 Quadro 2 Casos e procedimentos para edição manual... 17 Quadro 3 Origem dos dados de acidentes divulgados no Portal PSR... 34 Quadro 4 Novas escolas participantes... 43

Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. SISTEMA GEORREFERENCIADO DE INFORMAÇÕES VIÁRIAS SGV... 3 2.1 Módulo Segurança... 4 2.1.1 Consultas Segurança>Acidente de Trânsito (Gravidade)>Tipo e Segurança>Acidente de Trânsito (Tipo)... 5 2.1.2 Consulta Gráficos>Percentual... 6 2.2 Módulo GEO... 7 2.2.1 Camada Transporte Rodovias Federais e Rodovias Estaduais... 8 2.2.1.1 Organização dos dados geográficos... 11 2.2.1.2 Criação das camadas para edição... 12 2.2.1.3 Procedimento de edição manual... 15 2.2.1.4 Resultados... 17 2.2.2 Camada Tema base Google... 20 2.3 Módulo PNV... 22 2.4 Módulo Pesagem... 23 3. PORTAL PROGRAMA SEGURANÇA RODOVIÁRIA E PORTAL PROJETO ESCOLA... 25 3.1 Portal web Programa de Segurança Rodoviária... 26 3.1.1 Notícias... 27 3.1.2 Busca... 29 3.1.3 Assinatura Digital... 30 3.1.4 Estatísticas... 32 3.1.5 Eventos... 35 3.1.6 Normatização... 37 3.1.7 Logotipos... 38 3.2 Portal web Percepção de Risco no Trânsito... 39

3.2.1 Notícias... 39 3.2.2 Blogs das Escolas participantes do Projeto... 41 3.2.3 Parceiros... 43 4. ACESSOS... 44 4.1 Portal PSR Programa de Segurança Rodoviária... 44 4.2 Portal Projeto Escola... 49 5. CONCLUSÕES... 52 REFERÊNCIAS... 53

1 1. INTRODUÇÃO O presente Produto apresenta as atualizações e manutenções realizadas no SGV Sistema Georreferenciado de Informações Viárias e também nos portais web Percepção de Risco no Trânsito e Programa de Segurança Rodoviária, criados pelo LabTrans Laboratório de Transportes e Logística da UFSC Universidade Federal de Santa Catarina. O Sistema Georreferenciado de Informações Viárias SGV é definido como uma solução integrada na web para acompanhamento, estudos e análises de informações viárias do DNIT. O SGV está dividido em quatro módulos: Cadastro, Plano Nacional de Viação (PNV), Segurança e Georreferenciamento (GEO). O módulo Cadastro permite a entrada de diversas informações, tais como: rodovias, trechos PNV, acidentes, volumes de tráfego, postos de contagem permanente e de cobertura, postos e dados de pesagem entre outros. No módulo PNV é possível consultar as informações dos trechos PNV utilizando um conjunto de filtros como, ano de referência, unidade da federação, rodovia e tipo de superfície. O módulo de segurança disponibiliza um conjunto de consultas e relatórios que permitem realizar estudos e análises de segmentos críticos, comparar variáveis dos acidentes de trânsito como tipo e causa de acidente com tempo de habilitação e idade do condutor. Já o GEO permite a geração de informações espaciais tais como mapas, tabelas, relatórios, estatísticas, gráficos e outros. O Portal web Percepção de Risco no Trânsito traz informações gerais sobre o projeto Percepção de Risco no Trânsito nas Escolas Públicas, envolvendo seu desenvolvimento, sua estratégia de ação, como também resultados e avaliação. Apresenta ainda artigos, manuais e legislações que tratam do tema educação no trânsito, assim como o acesso aos blogs desenvolvidos para as escolas, como também orientações para sua operacionalização.

2 Este portal apresenta um ambiente diferenciado de aprendizagem sobre a Percepção de Risco no Trânsito, que possibilita o desenvolvimento de conceitos, apropriação das ferramentas e articulação nas diversas áreas de conhecimento. O Portal web Programa de Segurança Rodoviária Portal PSR foi criado com o objetivo de apresentar informações sobre a atuação do DNIT na área de segurança rodoviária, que tem como foco as atividades vinculadas ao conceito dos 4E s: Engenharia, Educação, Esforço Legal e Encorajamento. Além de divulgar informações sobre boas práticas e novas tecnologias, o Portal PSR disponibiliza notícias atualizadas diariamente sobre o que acontece no trânsito brasileiro e em outros países, oferecendo estatísticas, dicas de segurança através de artigos, normatizações, eventos nacionais e internacionais, dentre outros tópicos essenciais para promover pesquisas sólidas sobre o tema. Desde a criação do SGV e dos Portais web Percepção de Risco no Trânsito e Programa de Segurança Rodoviária, o LabTrans Laboratório de Transportes e Logística é responsável pelo desenvolvimento, atualização e manutenção dos mesmo, além de fornecer assistência técnica continuamente. Tais atividades são importantes uma vez que estas são responsáveis pela melhoria contínua dos layouts, criação de novos menus, novas ferramentas de comunicação, etc. O termo de cooperação técnica TT 1041/2010 firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT e a Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, do qual este presente Produto faz parte, contempla um Plano de Trabalho que traz como atividade a continuidade de cada uma destas ações mencionadas. Desta forma, as atividades de manutenção e atualização citadas neste Produto representam as atividades que foram executadas até o presente momento, sendo então um produto parcial. Com a finalização deste convênio, este produto, assim como os outros da Fase 2, servirão de guia para a manutenção e atualização do sistema pelo próprio DNIT.

3 2. SISTEMA GEORREFERENCIADO DE INFORMAÇÕES VIÁRIAS SGV O Sistema Georreferenciado de Informações Viárias (SGV) consiste em uma solução integrada na web, desenvolvida pelo Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans/UFSC) e em constante aprimoramento, que disponibiliza um conjunto de ferramentas e procedimentos para acompanhamento, estudo e análises de informações viárias pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT. O acesso ao SGV é realizado na Internet por meio do endereço eletrônico http://www.labtrans.ufsc.br/sgv/ após cadastro. Dentro do SGV, existem módulos que tratam de temas específicos, onde, dentro da área segurança rodoviária, destacam se o os módulos Segurança e GEO. O módulo Segurança consiste em um módulo que permite o cadastramento de informações específicas da área de segurança viária, bem como a realização de consultas. O subsistema GEO possibilita que dados geográficos sejam integrados no sistema, de forma que possam ser utilizados como fonte de informação, sendo cruzados com outros dados georreferenciados, e possibilitando a criação de mapas temáticos com resultados de análises. O SGV conta com algumas funcionalidades comumente encontradas em Sistemas de Informações Geográficas (SIG), como ferramentas para navegação nos dados, para visualização de atributos, para seleção de camadas de dados e para filtragem de informações dentro de todas as consultas do sistema. Outros módulos do SGV como, por exemplo: Plano Nacional de Viação (PNV), Pesagem, e Tráfego também contribuem para as análises de segurança, pois neles são organizadas as informações respectivamente sobre as rodovias federais (trechos do PNV), sobre postos de pesagem e sobre o volume de tráfego.

4 A combinação entre os módulos: Segurança Viária, GEO, PNV, Pesagem e Tráfego permite que sejam realizados cruzamentos de dados, alfanuméricos e geográficos, visando a criação de novas informações. Além disso, torna possível a visualização em mapas tanto dos dados primários como também dos resultados das análises. Dentro das possíveis consultas permitidas por estes módulos, as atividades realizadas, até o presente, de atualização, manutenção e assistência técnica são apresentadas a seguir. 2.1 Módulo Segurança Dentro deste módulo Segurança>Acidente de Trânsito são possíveis consultas aos seguintes dados sobre acidentes de trânsito ocorridos na malha rodoviária federal sob jurisdição do DNIT: Acidente de Trânsito (Ocorrência): Acidente detalhado Local Concentrador Ano Ano x Rodovia & UF Ano x Região & Rodovia & UF Mês Mês & Ano Dia da semana Hora Acidente de Trânsito (Gravidade): Ano UF & Rodovia Mês Dia da Semana Hora Tipo Acidente de Trânsito (Tipo): Ano Hora Segmento Crítico Segmento Crítico

5 Os resultados gerados por estas consultas são apresentados como planilhas ou como gráficos, os quais podem ser exportados em arquivo excel, word, pdf e csv. Os gráficos gerados por estas consultas foram objeto de atualizações de layout, as quais são detalhadas nos itens 2.1.1 e 2.1.2. 2.1.1 Consultas Segurança>Acidente de Trânsito (Gravidade)>Tipo e Segurança>Acidente de Trânsito (Tipo) Dentro destas consultas, a listagem dos tipos de acidentes, assim como a seleção de gráficos do tipo coluna agrupada, teve alteração na ordem com que os tipos de acidentes aparecem, onde os tipos de acidentes classificados como outro e não informado foram colocados no final da listagem, uma vez que são tipos de acidentes que não contribuem com suas características para análises de segurança. Entretanto, como estes tipos de acidentes possuem um número expressivo de ocorrências, eles são mantidos nas listagens (Figura 1 e Figura 2). Figura 1 Gráfico Coluna Agrupada antes Fonte: DNIT/Labtrans, 2011

6 Figura 2 Gráfico Coluna Agrupada depois Fonte: DNIT/Labtrans, 2011 2.1.2 Consulta Gráficos>Percentual Dentro de diversas consultas do módulo segurança, há a opção de gerar gráficos com dados percentuais dos somatórios. Para os gráficos do tipo pizza aprimorou se a visualização das porcentagens sobre o gráfico, fazendo com que as porcentagens não mais se sobreponham e fiquem visíveis para análises dos gráficos gerados pelo sistema, como mostram as Figura 3 e Figura 4. Figura 3 Gráfico Pizza 3D antes Fonte: DNIT/Labtrans, 2011

7 2.2 Módulo GEO Figura 4 Gráfico Pizza 3D depois Fonte: DNIT/Labtrans, 2011 Este módulo GEO>Mapa Principal contém o mapa principal do sistema, dentro do qual é possível plotar as diversas camadas cadastradas no sistema: Tema Base: SGV Satélite (Google) Híbrido (Google) Terreno (Google) Ruas (Google) DNIT: Posto de Pesagem Transporte: Rodovia Federal Rodovia Estadual Limites: Município Zona Urbana/Rural Localidades: Cidade Terreno:

8 Relevo Estas camadas permitem a visualização de toda a base de dados inserida neste módulo, onde é possível sobrepôr diversas camadas conforme mapa temática requerido. Dentro deste módulo, as atualizações realizadas, até o presente momento, são a seguir descritas. 2.2.1 Camada Transporte Rodovias Federais e Rodovias Estaduais Este item apresenta o procedimento elaborado no Laboratório de Transportes e Logística LabTrans para a atualização dos dados geográficos que descrevem os trechos do Plano Nacional de Viação PNV o qual trata do conjunto da infraestrutura viária federal do país. A partir da camada de dados de 2008, são elaboradas novas camadas, uma para cada ano, de acordo com a divulgação das listagens de trechos por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT. Estes dados são utilizados em operações de relacionamento geométrico em bancos de dados espaciais (PostGIS, SQL Server), sendo cruzados com outras camadas de dados geográficos como, por exemplo, limites de municípios ou áreas homogêneas de ocupação de solo. Tais operações permitem realizar análises importantes dentro dos projetos do Núcleo de Estudos de Tráfego NET e do Núcleo de Estudos sobre Acidentes de Tráfego em Rodovias NEA. Eles são também utilizados para a representação das rodovias em mapas temáticos, para layouts de impressão (ArcMap, GRASS) e para a web pelo Sistema Georreferenciado de Informações Viárias (SGV). O LabTrans possuía originalmente uma base de dados geográficos sobre os trechos do PNV do ano de 2008. Estes dados foram produzidos no laboratório no primeiro trimestre de 2009, como um produto complementar para o DNIT (DNIT/LabTrans, 2009). A Figura 5 ilustra as poligonais que compõem os dados geográficos de 2008 produzidos no LabTrans. Os trechos do PNV estão representados por cores aleatórias, mostrando a segmentação. Nesta camada de dados encontram se 6287 dos 6316 (99,5%) trechos presentes no PNV de 2008, cujas extensões variam aproximadamente de 0,1 a 100 km.

9 Figura 5 Gráfico Base de dados geográficos do PNV de 2008 produzidos no LabTrans Fonte: DNIT/LabTrans (2009) A segmentação dos trechos foi feita a partir das descrições textuais dos locais de início e fim de cada trecho. Cada ponto de início e fim foi identificado em camadas de dados geográficos de apoio, em mapas ou em imagens de satélite, conforme a sua disponibilidade e a sua qualidade. Sobre esta base de dados são realizadas, deste então, análises que relacionam os trechos do PNV com outros dados geográficos, sendo geradas informações muito úteis para as áreas de planejamento e operação do sistema rodoviário brasileiro. A base de dados sobre as rodovias, bem como os produtos do seu relacionamento geométrico, são também utilizados na confecção de mapas para impressão e para o uso no módulo GEO do SGV. No SGV, as feições geométricas são utilizadas para a renderização da malha rodoviária sobre os mapas dinâmicos. Os atributos alfanuméricos desta base são utilizados nos filtros, onde o usuário pode optar por visualizar somente determinadas rodovias, ou tipos de rodovias.

10 Os dados geográficos de 2008 foram produzidos de forma que a sequência dos vértices das poligonais que representam os trechos esteja coincidente com a quilometragem das rodovias, constituindo assim um Sistema de Referência Linear (SRL). Esta estrutura permite que sejam relacionados dados geográficos com dados alfanuméricos, onde nestes últimos o posicionamento é dado por informação de quilometragem. Com isso, a base geográfica do PNV elaborada no LabTrans serve como chave para o relacionamento espacial de camadas de dados geográficos diversos, como limites de municípios, uso do solo e altimetria (DNIT/Labtrans, 2009), com informações sobre eventos que ocorrem nas rodovias, como os dados de acidentes organizados todos os anos pel Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF) ou dados de tráfego (volumes, velocidades). Todos os anos o DNIT divulga uma nova listagem dos trechos rodoviários que compõem o PNV. Na evolução anual destas listagens é percebido que os trechos sofrem alterações no que diz respeito a: alteração dos valores de quilometragem de início e/ou de fim; alteração da descrição textual dos locais de início e/ou de fim; surgimento de novos trechos; extinção de trechos. Para que as atualizações destes dados possam ser integradas nas análises que envolvem o processamento de dados geográficos, é necessário que os dados geométricos, ou seja, as poligonais que descrevem cada trecho, acompanhem as atualizações. Para isso, as poligonais devem passar por um procedimento de edição que as torne representantes também das novas situações. Analisando as diferenças nos dados de trechos do PNV entre anos diferentes é possível perceber que a alteração dos valores de quilometragem ocorre de forma independente da alteração das descrições dos locais de início e fim. Isto leva a crer que, quando as quilometragens são alteradas sem mudança nas descrições, o que ocorre é uma correção nos seus valores, consequente de alguma medição mais acurada. Nestes casos, os dados geométricos que estão representando trechos devem continuar representando a realidade, pois os seus pontos de início e de fim são definidos a partir das descrições textuais. Com base neste princípio, somente quando a descrição dos locais de início e de fim é alterada, se torna necessária a edição da poligonal que representa geometricamente o trecho. Nos casos de trechos extintos, é de se esperar que as ocorrências venham acompanhadas da criação de trechos novos, uma vez que dificilmente um trecho de rodovia possa ser eliminado na realidade. Já os trechos novos podem ser decorrentes da divisão ou união de trechos antigos ou da criação de rodovias novas.

11 Um exemplo de análise realizada hoje pelo LabTrans, que envolve a utilização dos dados geográficos do PNV e de outros dados atualizados periodicamente, é a identificação e priorização de segmentos críticos para estudos de intervenção (DNIT/LabTrans, 2010). Atualmente está sendo elaborado um procedimento para a criação de séries históricas se segmentos críticos, onde é buscado identificar segmentos críticos que permanecem críticos ao longo do tempo. A atualização dos dados de acidentes para cada ano é organizada pelo DPRF e tratada pela Coordenação Geral de Operações Rodoviárias GPERT do DNIT. Porém, a identificação dos locais onde os acidentes ocorreram requer a estrutura de SRL, anteriormente explicada, dos dados geográficos do PNV. A existência de dados geográficos que representem cada listagem anual de trechos faz com que os resultados das análises de segmentos críticos sejam mais coerentes. Na sequência, é apresentado o procedimento elaborado para a criação de dados geográficos correspondentes às listagens de trechos de cada ano. 2.2.1.1 Organização dos dados geográficos Conforme o que foi apresentado no relatório sobre a preparação da base de dados para 2008 (DNIT/LabTrans, 2009), os dados geográficos do PNV foram elaborados seguindo algumas regras topológicas. Estas regras seguem características que podem ser observadas na definição geral dos trechos e são as seguintes: não há sobreposição de trechos (must not overlap), salvo trechos coincidentes; os trechos não possuem descontinuidades (must be single part). As listagens de trechos do PNV trazem vários registros de trechos coincidentes, ou seja, diferentes registros de trechos no PNV que compartilham uma mesma feição geográfica. Nestes casos, a consulta ao elemento geométrico é apoiada pelas informações alfanuméricas de quilometragem. Os trechos coincidentes têm, cada um, a contagem da quilometragem da respectiva rodovia. Por isso, eles podem ter sentidos de quilometragem diferentes, mas são representados pela mesma poligonal. A utilização dos dados geométricos de trechos coincidentes para transformar quilometragem em coordenadas geográficas é, então, apoiada em funções de relacionamento geométrico e nas informações de quilometragem dos trechos adjacentes. Esta forma de organizar os dados geográficos é denominada neste trabalho de Estrutura 1. Ela se encontra ilustrada na Figura 6(a) e possui as seguintes vantagens: maior facilidade para edição manual das poligonais em SIG; maior simplicidade na confecção de algoritmos para processamentos de edição e análise das poligonais; direta conversão para estrutura de grafo, para uso em sistema de análise de redes viárias.

12 Porém, para as necessidades dos projetos do NEA e para o SGV, ter um registro geométrico independente para cada trecho da listagem, mesmo com a repetição das poligonais, se mostra mais adequado. Nesta forma de organização, cada trecho coincidente é representado por uma feição geométrica individual, que já é orientada de acordo com o sentido da quilometragem. Nos trechos compartilhados por mais de uma rodovia, há, assim, tantas feições geométricas quanto forem as rodovias. Esta estrutura de dados é denominada neste trabalho de Estrutura 2. As vantagens interessantes desta estrutura de dados, que está representada na Figura 6(b), são as seguintes: a orientação da quilometragem é armazenada na geometria, sendo direto o uso como um SRL; todas as informações alfanuméricas e geométricas do PNV de um ano armazenadas em uma única tabela; a recuperação da poligonal para renderização (SGV) é feita de forma direta, somente a partir do código do trecho. Figura 6 Estruturas alternativas para armazenamento dos dados geográficos do PNV Os processos de edição, aos quais os dados são submetidos, são mais facilmente realizados com os dados organizados de acordo com a Estrutura 1. Após a edição, os dados devem passar por um processamento que atribua a respectiva poligonal a cada trecho coincidente. Para isso foi desenvolvida, no LabTrans, uma rotina que gera automaticamente uma camada de dados de acordo com a Estrutura 2, a partir de uma camada na Estrutura 1. A verificação do sentido da quilometragem de cada registro é feita automaticamente com base nas informações de quilometragem dos trechos adjacentes. 2.2.1.2 Criação das camadas para edição Um processamento automatizado foi implementado para criar bases de dados geográficos iniciais, que servem de ponto de partida para a edição manual. No processamento são dadas uma base original e o ano para o qual a base deve ser

13 transformada. De início, a única base original disponível é a de 2008, que é utilizada para a geração da base inicial para 2009. A Figura 7 ilustra o processamento automatizado, partindo da base de 2008 para a base de 2009. São utilizados como dados de entrada os dados geométricos e alfanuméricos da base original e os dados alfanuméricos da base a ser produzida. Primeiro, a base de 2008 é clonada e gravada como base de 2009, sendo filtrados para fora os registros que não se encontram na listagem de dados alfanuméricos de 2009. Após isso é gerada uma listagem dos códigos de trechos faltantes na base de 2009, com base na lista de dados alfanuméricos do ano. Figura 7 Processamento para criação de bases iniciais para edição Por fim, é feita uma comparação entre as descrições dos locais de início e fim entre os dados alfanuméricos de 2008 e de 2009 (que estão na base de 2009), sendo gerada uma lista dos trechos cujos locais foram alterados e, por consequência, há necessidade de edição nas poligonais. A verificação de diferenças é feita pela comparação dos textos que formam a descrição. Por isso, caso haja qualquer diferença entre eles, mesmo um espaço em branco, o trecho é incluído na lista para edição. Uma coluna de atributos auxiliar é colocada na camada de dados gerada, durante o processamento automático, para marcar os trechos que necessitem de edição manual para correção dos locais de início e fim. Desta forma é possível diferenciá los visualmente utilizando simbologias durante a edição manual. É utilizado um número inteiro, que assume o valor 1 (um) quando a geometria precisa ser editada e valor 0 (zero) caso contrário.

14 O Quadro 1 mostra um exemplo de listagem gerada no processamento, para guiar o procedimento de edição manual. A lista traz os códigos dos trechos sem geometria e dos trechos com descrições diferentes, para o ano de 2009 no estado do Mato Grosso do Sul. Na lista de trechos novos são incluídas as informações mais importantes para criação das poligonais, que são a descrição dos locais de início e fim, informações de quilometragem e extensão e sobre a superfície da rodovia. Na lista de trechos alterados são incluídas também estas informações, da situação antiga e da situação nova, marcadas respectivamente com "de" e "para". As listas são geradas automaticamente em planilhas eletrônicas (Excel), com uma aba para cada unidade da federação. Quadro 1 Exemplo de lista de alterações para guiar a edição (UF: MS, período: 2008 para 2009) Na camada geográfica gerada desta forma, os registros geométricos dos trechos coincidentes aparecem somente uma vez, pois a camada de dados original de 2008 é utilizada conforme a Estrutura 1. Asism, não há poligonais repetidas e o processo de edição manual fica facilitado. Para ser obtida posteriormente uma camada com um

15 registro geométrico por trecho da lista de dados alfanuméricos, conforme a Estrutura 2, é aplicado o processamento de conversão mencionado no item 2.2.1.1. Uma vez gerada a camada inicial para 2009, ela é submetida ao processo de edição manual. Concluída a edição manual, a camada de dados resultante para 2009 é utilizada como base original para o ano de 2010. Esta sequência de trabalho está ilustrada na Figura 8. Figura 8 Processamento Sequência de trabalho para geração de novas bases É possível também aplicar a sequência de trabalho para trás, caso haja interesse na produção de bases geográficas para anos anteriores a 2008. A sequência de trabalho seria a mesma, sempre partindo de uma base original pronta e gerando as listas para a edição manual. 2.2.1.3 Procedimento de edição manual Um processo de edição manual é necessário para que sejam produzidas as bases de dados finais para cada ano. A edição deve ser manual porque tanto a inserção de novas poligonais quanto a alteração de poligonais existentes é muito difícil de ser realizada automaticamente, uma vez que a informação básica utilizada para delimitação das poligonais é a descrição textual dos seus locais de início e fim. A definição das poligonais é apoiada em camadas de dados auxiliares, que trazem informações do tipo que são utilizadas nas descrições dos locais de início e fim. A criação de novas poligonais ou a edição de poligonais existentes depende da possibilidade de serem encontradas informações suficientes nestas camadas de dados auxiliares. Os dados auxiliares utilizados foram os seguintes: interseções entre rodovias, identificadas com o auxílio de camadas de dados sobre malhas rodoviárias federais, estaduais e municipais disponíveis no LabTrans; camada de dados geográficos com os limites de municípios e estados (referência Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE); camada de dados geográficos com localização de cidades (referência IBGE);

16 camada de dados geográficos com a malha hidrográfica brasileira (referência Agência Nacional de Águas ANA); arquivos em formato PDF com malhas rodoviárias de cada unidade da federação, do ano de 2002 (referência DNIT); vetorização sobre imagens do Google Earth, como última alternativa, caso os demais dados não sejam suficientes. A edição manual é realizada com o auxílio do software ArcGIS, onde é possível a criação de um layout para a organização das camadas auxiliares e onde a edição das poligonais pode ser realizada através de funcionalidades de CAD. No layout o conjunto de camadas de dados auxiliares é organizado e propriedades de simbologia são especificadas em cada camada para criar um efeito visual adequado para facilitar o procedimento de edição. A Figura 9 ilustra o layout criado, onde são mostradas a camada de edição (exemplo para 2009) e as camadas auxiliares. A camada de edição está representada pelas poligonais em destaque, na cor preta para as poligonais que já estão de acordo com a descrição do ano e na cor vermelha para as poligonais indicadas para procedimento de edição. Uma pequena seta é posicionada no final de cada trecho, mostrando a orientação da quilometragem, que deve ser reproduzida pelo ordenamento dos vértices. No exemplo pode ser visto que alguns trechos no entorno da cidade de Campo Grande estão marcados para edição. Figura 9 Layout elaborado no ArcMap para auxiliar o processo de edição manual

17 As funcionalidades de CAD mais utilizadas são as que realizam a fusão de poligonais (merge), a divisão de poligonais (split), cópia de poligonais entre camadas e cópia de atributos entre registros. O controle de extensão das feições geométricas dos trechos mapeados e corrigidos pode ser auxiliado pela ferramenta de medição. O Quadro 2 traz um resumo das diferentes situações e procedimentos previstos para o trabalho de edição manual. Quadro 2 Casos e procedimentos para edição manual Durante o procedimento de edição manual o único atributo que deve ser preenchido é o código do PNV, o que deve ser feito com cuidado. Este atributo é utilizado como chave para um posterior carregamento de todos os demais dados alfanuméricos da listagem de trechos para a camada de dados geográficos. 2.2.1.4 Resultados O procedimento descrito neste relatório está sendo aplicado atualmente no LabTrans. Já foram concluídos os trabalhos para as bases de 2009 e 2010 e atualmente a base para o ano de 2011 está em processo de edição manual. A Tabela 1 e o gráfico da Figura 10 Resumo dos resultados da edição manualfigura 10 mostram a quantidade de trechos sem geometria e de trechos com geometria a ser editada para cada ano, nas situações antes e depois do procedimento de edição manual. Os valores para os resultados de 2011 ainda não puderam ser incluídos.

18 A situação antes se refere às camadas iniciais, criadas pela rotina descrita na Seção 3, onde sempre é utilizada como referência a base de dados geográficos no ano imediatamente anterior, resultante do procedimento de edição manual. A aplicação da rotina, então, é sempre feita quando a base de dados de referência se encontra pronta. A situação depois se refere à situação das bases de dados prontas, tendo sido feita a edição manual e aplicadas as verificações. Tabela 1 Resumo dos resultados da edição manual ANO Total de trechos Sem geometria (antes) % Sem geometria (depois) % Descrição diferente (antes) % Descrição Diferente (depois) 2008 6316 29 0,5 29 0,5 0 0,0 0 0,0 2009 6394 140 2,2 40 0,6 359 5,6 0 0,0 2010 6432 95 1,5 48 0,7 98 1,5 0 0,0 2011 3486 200 3,1?? 147 2,3?? % Observando os valores na tabela e no gráfico é possível verificar que no procedimento de edição das novas bases não foi possível identificar as poligonais para todos os trechos em situação sem geometria. Na própria base original do ano de 2008 haviam já 29 trechos sem geometria, o que representa 0,5 % do total de trechos. Há também um ligeiro aumento desta proporção, para 0,6% e para 0,7% respectivamente nas bases de dados resultantes para 2009 e 2010. Figura 10 Resumo dos resultados da edição manual

19 A dificuldade em definir os trechos sem geometria remanescentes está associada à dificuldade em definir visualmente as poligonais tomando como base somente as descrições textuais dos seus locais de início e fim. Mais especificamente, duas situações ocorrem nestes casos: Nenhuma rodovia pode ser identificada nos dados vetoriais auxiliares disponíveis, nem nos mapas em PDF, nem em imagens do Google Earth, o que, via de regra, ocorre em trechos assinalados como planejados; Mais de uma rodovia pode atender as descrições dos locais de início e fim, e também as extensões contidas nos dados das listagens, o que, via de regra, ocorre em locais com urbanização, como contornos urbanos. Para a resolução destes casos seria necessário, de forma ideal, que existissem informações sobre as coordenadas geográficas dos locais de início e fim de cada trecho, organizadas em colunas adicionais nas listagens divulgadas pelo DNIT. Além disso, muitas vezes a localização de pontos geográficos baseada em descrições textuais pode dar margem a interpretações subjetivas por parte de quem realiza a edição manual. Isto gera a possibilidade de existirem erros nos resultados, que são difíceis de serem detectados. Certamente, a partir do momento que os locais de início e fim dos trechos do PNV divulgados pelo DNIT forem definidos através de coordenadas medidas por aparelhos de GPS, mesmo que com baixa precisão, será muito mais fácil, e preciso, o mapeamento das poligonais em SIG. Para as situações com descrição diferente, todos os registros da coluna com os marcadores para edição (ver item 2.2.1.2) foram passados de 1 para 0 no procedimento de edição manual, o que significa que o operador realizou a edição em todos os trechos indicados. Pela diversidade de situações que podem ocorrer na definição dos locais de início e fim, e também na definição das poligonais, uma verificação automatizada dos resultados é muito difícil. Para uma verificação manual de cada trecho, o tempo necessário estaria próximo a tempo empregado para a própria realização da edição, pois o tempo efetivo de uso das ferramentas de CAD para edição é pequeno comparado ao tempo necessário para o reconhecimento dos locais a partir de descrições textuais. Contudo, algumas verificações foram realizadas sobre as camadas de dados resultades do processo de edição, utilizando funcionalidades de banco de dados espacial: verificação da ocorrência de códigos duplicados de trechos do PNV, que são utilizados como chave para o relacionamento das poligonais com os atributos alfanuméricos no processo de edição; verificação da ocorrência de registros geométricos de tipo não simples; verificação de sentidos de poligonais, com base em informações de quilometragem de trechos adjacentes.

20 Poucas ocorrências destes erros foram detectadas nos resultados, que foram devidamente corrigidas. Atualmente as camadas de dados resultantes do processo de edição estão sendo inseridas na base de dados do SGV, através da conversão para formato SQL Server. As camadas são também armazenadas no banco de dados geográficos para processamento (PostGIS), para serem utilizadas em trabalhos do NEA e NET que envolvem geoprocessamento. 2.2.2 Camada Tema base Google Na camada base do mapa principal, anteriormente o sistema tinha como tema base dados do próprio SGV o qual mostrava o mapa do Brasil e sobre ele era possível plotar as camadas a serem consultadas (rodovias federais, rodovias estaduais, limites de municípios, nome de cidades, etc.). Estes dados são originais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, os quais receberam um trabalho de aprimoramento pelo Labtrans, onde foram revistos as geografias de municípios e estados, para uma maior precisão. A fim de permitir novas visualizações, incluindo a possibilidade de visualizações de dados sobre imagens de satélite, este módulo foi atualizado através da adição das diversas camadas de dados disponíveis. Foram adicionadas as camadas do Google (Figura 11 a Figura 13): Satélite; Híbrido; Terreno e Ruas. Nas camadas de visualização do Google, as informações geográficas são provenientes de fora do SGV, de forma online, sendo agregadas todas as informações já disponíveis no sistema. Estas informações são sobrepostas nas camadas do Google, proporcionando outra forma de análise familiar aos usuários.

21 Figura 11 Módulo GEO Camada Google: Rua Fonte: DNIT/Labtrans, 2011 Figura 12 Módulo GEO Camada Google: Terreno Fonte: DNIT/Labtrans, 2011

22 Figura 13 Módulo GEO Camada Google: Híbrido Fonte: DNIT/Labtrans, 2011 2.3 Módulo PNV Dentro deste módulo PNV/SNV são possíveis consultas aos seguintes dados dos trechos do Plano Nacional de Viação sob jurisdição do DNIT: Trecho PNV/SNV Rodovias Vídeo Trecho PNV Segmentos Homogêneos Os registros de trechos do Plano Nacional de Viação PNV/ Sistema Nacional de Viação SNV anteriores ao ano de 1999 foram cadastrados no SGV baseados nos dados disponíveis no site do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT. Desta mesma forma, os registros posteriores a 1999 foram atualizados (Figura 14).

23 Figura 14 Módulo PNV Consulta trecho PNV/SNV Fonte: DNIT/Labtrans, 2011 2.4 Módulo Pesagem Dentro deste módulo Pesagem>Cadastros>Posto de Pesagem são possíveis consultas aos seguintes dados dos postos de pesagem sob jurisdição do DNIT: Pesagem: Posto de Pesagem (PPV) Lote de Posto de Pesagem RDO Pacote de Atualização Relatórios: Registro Diário de Ocorrências (RDO) Cadastros: Posto de Pesagem (PPV) Registro Diário de Ocorrências (RDO) Dentro da opção de cadastro manual dos postos de pesagem onde é possível inserir informações sobre seu sistema e tipo de equipamentos assim como elementos da infraestrutura local, foi adicionada a opção de georreferenciamento do posto podem ser a ferramenta de posicionamento geográfico do cadastro de posto de pesagem, possibilita a entrada de dados de coordenadas geográficas de duas maneiras: Gráfica: o sistema permite que o usuário informe a coordenada através do mapa de apoio (Figura 15);

24 Descritiva: o usuário informa as coordenadas (latitude e longitude) em graus decimais (Figura 16). Figura 15 Cadastro posto de pesagem Gráfica Fonte: DNIT/Labtrans, 2011 Figura 16 Cadastro posto de pesagem Descritiva Fonte: DNIT/Labtrans, 2011

25 3. PORTAL PROGRAMA SEGURANÇA RODOVIÁRIA E PORTAL PROJETO ESCOLA Com o intuito de aprimorar as funcionalidades do Portal web Programa de Segurança Rodoviária e do Portal web Percepção de Risco no Trânsito, a manutenção constante dos mesmos é fundamental graantindo assim uma constante atualização das tecnologias utilizadas, do conteúdo inserido e dos meios de comunicação utilizados. O Portal web Programa de Segurança Rodoviária PSR, que pode ser acessado pelo endereço (http://www.labtrans.ufsc.br/psr), apresenta um ambiente de interação com a área Segurança Rodoviária, o que possibilita o desenvolvimento de conceitos e articulação nas diversas áreas relacionadas a este tema. A criação do Portal web Percepção de Risco no Trânsito disponível em (http://www.labtrans.ufsc.br/projetoescola ou no site do próprio DNIT pelo link http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes rodoviarias/percepcao de risco notransito) ocorreu com a necessidade de agregar a agilidade da internet à funcionalidade de um ambiente voltado para o ensino aprendizagem sobre a percepção do risco no trânsito. Neste capítulo serão apresentadas as atualizações e manutenções realizadas no Portal web Programa de Segurança Rodoviária e no Portal web Percepção de Risco no Trânsito. As modificações já realizadas, até o presente momento, e as alterações previstas, tais como novos links, novos materiais disponíveis e funcionalidades estão detalhadas na sequência.

26 3.1 Portal web Programa de Segurança Rodoviária O Portal web Programa de Segurança Rodoviária PSR trata de temas relacionados ao conceito dos 4E s: Educação, Engenharia, Encorajamento e Esforço Legal. A utilização deste conceito se deu uma vez que as causas dos acidentes de trânsito em rodovias ocorrem, usualmente, com a interação de fatores humanos, do veículo e do meioambiente, incluindo a via, o entorno e as condições climática e, sendo assim, é prudente elaborar um programa de segurança rodoviária onde sejam abordadas as diferentes áreas que atuam nessas variáveis. Dentro dos temas do 4E s a página inicial do Portal está focada nas atividades do DNIT inseridas nestes temas como mostra em destaque, na cor laranja, a Figura 17. Figura 17 Página inicial do Portal PSR 4 E s Além de informações do próprio órgão, o portal apresenta ainda artigos, manuais e legislações que tratam do tema. Sua criação deu se da necessidade de agregar a agilidade da internet à funcionalidade de um lugar voltado para um ambiente integrador de informações sobre a segurança de tráfego nas vias.

27 Tendo como meta principal centralizar o máximo de informações, serviços e projetos do DNIT e demais entidades relacionadas ao trânsito que de alguma forma contribuam para Segurança no Trânsito, os principais objetivos do portal são: Proporcionar orientações aos usuários das vias (motoristas, caroneiros, pedestres, ciclistas, residentes lindeiros); Mobilizar a opinião pública; Disponibilizar dados estatísticos para que profissionais ou pessoas relacionadas ao meio desenvolvam trabalhos embasados em informações críveis; Apresentar, de forma atualizada, notícias e eventos ligados ao setor; Divulgar ações do DNIT nas diferentes áreas que atuam sobre a segurança viária como Engenharia, Educação, Esforço Legal e Encorajamento; Disponibilizar a legislação vigente sobre o tema; Divulgar novidades e experiências de sucesso; Responder dúvidas mais frequentes de cada setor; Indicar o caminho mais prático para obtenção de produtos e serviços; Propiciar acesso rápido e preciso às maiores fontes de dados e serviços de trânsito, contribuindo com os internautas que possuem dúvidas ou procuram informações complementares sobre o tema. A seguir serão apresentados os conteúdos e as atualizações realizadas dentro do portal que visam atender os objetivos pré estabelecidos, e dar novas funcionalidades ao portal. 3.1.1 Notícias As notícias postadas diariamente seguem a meta principal do Portal PSR, ou seja, centralizar o máximo de informações, serviços e projetos do DNIT e de demais instituições e entidades nacionais e internacionais, as quais estejam relacionadas ao tema da segurança Rodoviária. Neste sentido, são postadas diariamente notícias vinculadas ao tema que tratem de boas práticas de engenharia no gerenciamento do tráfego, campanhas, eventos, novas leis e novas tecnologias como mostra a postagem do dia 12/09/2011 intitulada Veículos que se comunicam entre si para evitar acidentes (Figura 18). Esta notícia apresenta uma nova tecnologia que está sendo avaliada na Universidade de Michigan, subsidiada pelo Departamento de Transportes dos Estados Unidos onde os pesquisadores exploram a possibilidade de que um carro possa informar a outro sobre o que está acontecendo na rodovia a sua frente ou sobre a sinalização de trânsito que existente, de maneira que os veículos (e os motoristas) possam atuar de maneira prática diante de qualquer dificuldade ou, inclusive, evitar acidentes.

28 Figura 18 Portal PSR Notícia: tecnologia Desta forma, as notícias postadas objetivam também tornar se ferramenta de atualização do conhecimento na área assim como referência em estudos e análises de segurança por parte dos usuários. Todas as notícias divulgadas no Portal PSR podem ser visualizadas na subpágina Notícias destacada no menu à direita da página na Figura 19. Dentro da subpágina Notícias foi alterado o layout da data na listagem de notícias (Figura 19). Assim, as notícias são listadas uma a uma em linhas de forma decrescente a partir da data da notícia mais recentemente postada. Todas as notícias postadas possuem em seu conteúdo links de instituições, órgãos e empresas citadas na notícia para que o usuário, ao não conhecer um termo possa clicar na palavra e compreender melhor o conteúdo daquela notícia. Estas palavras são destacadas no texto das notícias na cor azul.

29 Figura 19 Portal PSR Notícias 3.1.2 Busca A ferramenta Busca, localizada no menu superior do portal como destaca a Figura 20, foi atualizada, e hoje é possível localizar notícias postadas anteriormente no portal digitando uma palavra chave e apertando a tecla Busca e todas as notícias já postadas com tal palavra chave serão listadas na busca.

30 Figura 20 Portal PSR Ferramenta Busca 3.1.3 Assinatura Digital A fim de permitir que o usuário receba diariamente as postagens de notícias do Portal PSR Programa de Segurança Rodoviária, uma nova opção no portal foi inserida, a tecnologia de assinatura digital RSS (Really Simple Syndication). A tecnologia do RSS permite aos usuários da internet inscrever se no site do Portal PSR o qual fornecerá feeds RSS. Os feeds RSS disponibilizam as atualizações diárias do Portal, desta maneira o utilizador pode permanecer informado das diversas atualizações. Para a leitura o usuário necessitará de leitores RSS (Figura 21) para web, os quais não requerem nenhum software.

31 Os leitores de RSS (também chamados de agregadores de notícia) são programas que reúnem os textos de seus sites preferidos em uma única tela, como num programa de e mail, e te avisam quando novidades são publicadas na internet. Você escolhe, por exemplo, o site do Portal PSR, cadastra o num dos agregadores de notícia e acessa os textos. Entre os leitores de RSS online (que dispensam instalação) alguns dos mais usados são: Google Reader, PageFlakes, Bloglines, Netvibes. Figura 21 Portal PSR Leitores de RSS Para começar a receber automaticamente as notícias do Portal, os usuários podem clicar no botão inserido à direita da página inicial como mostra a Figura 22 (seta destacada na cor laranja), e escolher um leitor de RSS de sua preferência. Figura 22 Portal PSR Assinatura digital

32 3.1.4 Estatísticas Com o intuito de facilitar a identificação dos prováveis fatores condicionantes ou geradores de acidentes de trânsito e a definição de proposição de melhorias, o link Estatísticas (o qual pode ser acessado no menu à direita da página principal, como mostra a Figura 23) apresenta uma coletânea sobre dados estatísticos de acidentes e, de outros temas relacionados. Figura 23 Estatísticas Incialmente, as estatísticas tratavam apenas de órgãos federais e nacionais. A atualização deste menu permite hoje que o usuário visualize estatísticas, tanto do Brasil (em nível federal, regional e municipal) como também de outros países. Desta forma, na subpágina Estatísticas Internacionais foram inseridos links com dados estatísticos de acidentes divulgados em sites oficiais internacionais e nacionais como, por exemplo, de departamentos de transporte (Department of Transportation DOT s) de vários estados dos Estados Unidos, tais como Arizona, Georgia, Hawaii, Illinois, Kansas, Misouri, New Jersey, Wiscosin e Texas e dados estatísticos do United Kingdom (Figura 24).