DESEMPENHO DA VALE NO 1T16



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DESEMPENHO DA VALE NO 1T16 1

www.vale.com rio@vale.com Tel.: (55 21) 3485-3900 Departamento de Relações com Investidores Rogério T. Nogueira André Figueiredo Carla Albano Miller Fernando Mascarenhas Andrea Gutman Bruno Siqueira Claudia Rodrigues Mariano Szachtman Renata Capanema BM&F BOVESPA: VALE3, VALE5 NYSE: VALE, VALE.P HKEx: 6210, 6230 EURONEXT PARIS: VALE3, VALE5 LATIBEX: XVALO, XVALP Exceto onde indicado de outra forma as informações operacionais e financeiras neste release tem como base nas demonstrações contábeis consolidadas intermediárias da Companhia elaboradas com base nos padrões internacionais de contabilidade ( IFRS ), implantados no Brasil através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis ( CPC ) e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ). As principais empresas controladas, que são consolidadas nas demonstrações contábeis da Vale são: Compañia Minera Miski Mayo S.A.C, Mineração Corumbaense Reunida S.A, PT Vale Indonesia Tbk, Salobo Metais S.A., Vale Australia Pty Ltd., Vale International Holdings GMBH, Vale Canada Limited, Vale Fertilizantes S.A., Vale International S.A, Vale Manganês S.A., Vale Mina do Azul S.A., V ale Moçambique S.A., Vale Nouvelle-Caledonie SAS, Vale Oman Peletizing Company LLC e Vale Shipping Holding PTE. 2

Desempenho da Vale no 1T16 Rio de Janeiro, 28 de abril de 2016 A Vale S.A. (Vale) obteve um sólido desempenho operacional no 1T16, alcançando diversos recordes de produção para um primeiro trimestre, principalmente: (a) produção total de minério de ferro 1 de 77,5 Mt; (b) produção de Carajás de 32,4 Mt; (c) produção de pelotas em Tubarão de 7,2 Mt; (d) produção de níquel de 73.500 t; (e) produção de cobre de 109.900 t. A receita líquida totalizou R$ 22,067 bilhões no 1T16, uma redução de R$ 614 milhões em comparação com o 4T15, em função dos menores volumes de venda de finos de minério de ferro (R$ 2,355 bilhões), metais básicos (R$ 418 milhões), e fertilizantes (R$ 199 milhões). Essa redução na receita foi parcialmente compensada por maiores preços de venda de finos de minério de ferro (R$ 2,051 bilhões) e pelo impacto positivo da desvalorização do BRL no trimestre (R$ 342 milhões). Os custos e despesas totalizaram R$ 17,698 bilhões no 1T16, uma redução de R$ 3,719 bilhões quando comparado aos R$ 21,417 bilhões registrados no 4T15. Os custos e despesas diminuíram principalmente em razão dos menores volumes e menores despesas com SG&A, P&D e despesas pré-operacionais. Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (LAJIDA) ajustado foi de R$ 7,685 bilhões no 1T16, 43% acima do 4T15 principalmente como resultado do melhor LAJIDA do segmento de minerais ferrosos (R$ 1,208 bilhão) e de metais básicos (R$ 832 milhões). A margem do EBITDA ajustado foi 34,8% no 1T16, aumentando da margem registrada de 23,7% no 4T15. Os investimentos totalizaram US$ 1,449 bilhão no 1T16, uma redução de US$ 744 milhões em comparação com o 4T15. Os investimentos na execução de projetos totalizaram US$ 920 milhões no 1T16, com investimentos relacionados ao projeto S11D representando 69% deste total. Os investimentos na manutenção das operações existentes totalizaram US$ 529 milhões no 1T16, uma redução de US$ 298 milhões dos US$ 827 milhões registrados no 4T15. O lucro líquido totalizou R$ 6,311 bilhões no 1T16 contra um prejuízo líquido de R$ 33,156 bilhões no 4T15. O aumento de R$ 39,467 bilhões no lucro líquido deveu-se principalmente pelo maior LAJIDA no trimestre e pelos impairments de ativos não circulantes e de investimentos registrados no 4T15. O lucro básico recorrente foi de R$ 1,892 bilhão no 1T16, contra um negativo de R$ 6,695 bilhões no 4T15. 1 Excluindo produção atribuível à Samarco e incluindo minério adquirido de terceiros. 3

A dívida bruta totalizou R$ 111,997 bilhões em 31 de março de 2016, registrando uma diminuição de R$ 669 milhões dos R$ 112,666 bilhões registrados em 31 de dezembro de 2015, principalmente pela depreciação ponta a ponta do BRL contra o USD. A dívida líquida totalizou R$ 98,439 bilhões em 31 de março de 2016 contra R$ 98,535 bilhões em 31 de dezembro de 2015, com uma posição de caixa 2 de R$ 13,558 bilhões. O LAJIDA do segmento de Minerais Ferrosos aumentou 22% no 1T16 devido aos maiores preços realizados e ao menor custo caixa colocado na China, apesar dos efeitos da sazonalidade nos menores volumes de venda O LAJIDA ajustado de Minerais Ferrosos no 1T16 foi R$ 6,657 bilhões, R$ 1,208 bilhão acima dos R$ 5,449 bilhões registrados no 4T15, principalmente em função dos maiores preços realizados de vendas e menores custos, que foram parcialmente compensados por menores volumes de vendas e pelo efeito não-recorrente positivo das Obrigações para Desmobilização de Ativos ARO registrado no 4T15. O preço CFR referência em base seca (dmt) de finos de minério de ferro da Vale (ex- ROM) aumentou em US$ 9,6/t dos US$ 45,1/t registrados no 4T15 para US$ 54,7/t no 1T16, equivalente a uma realização de preço 13% maior do que a média do Platts IODEX 62% de US$ 48,3/t no 1T16, enquanto o preço CFR/FOB em base úmida de finos de minério de ferro (ex-rom) 3 aumentou em US$ 9,3/t dos US$ 37,2/t no 4T15 para US$ 46,5/t no 1T16. O conteúdo de Fe no produto diminuiu ligeiramente de 63,7% no 4T15 para 63,5% no 1T16, principalmente em função de ajustes nos planos das minas nos Sistemas Sudeste e Sul em resposta à demanda de mercado e à melhor precificação do minério com sílica mais alta. O custo caixa unitário FOB por tonelada métrica de finos de minério de ferro em Reais (BRL) foi R$ 47,5/t no 1T16, em linha com os R$ 47,0/t 4 do 4T15, principalmente pelo aumento da produtividade operacional e pelas iniciativas de corte de custos, apesar dos efeitos sazonais de menores volumes de produção e ao ambiente inflacionário no Brasil. 2 Incluem caixa e equivalentes de caixa mais investimentos financeiros. 3 Após o ajuste de umidade e do efeito de menores preços de venda FOB em 35% do volume total de vendas 4 Os R$ 47,0/t são equivalentes aos R$45,5/t reportados no 4T15 após ajustar para os novos critérios de alocação de ICMS e custos de distribuição, conforme descrito no box Mudanças de alocação na contabilidade gerencial nas páginas 51-52 do press release de resultado em USD do 4T15. Em adição a esses ajustes, a partir do 1T16, as aquisições de finos de minério de ferro de terceiros não serão mais reportadas separadamente. 4

O custo unitário do frete de minério de ferro foi US$ 11,3/t no 1T16, US$ 2,8/t abaixo dos US$ 14,1/t registrados no 4T15 5. O breakeven de minério de ferro e pelotas em US$, medido pelos custos caixa e despesas unitários entregues na China (e ajustados pela qualidade, diferença de margens de pelotas e umidade, excluindo ROM), diminuiu de US$ 31,0/dmt no 4T15 para US$ 28,0/dmt no 1T16 em base seca, principalmente devido à redução de US$ 2,8/t nos custos de frete marítimo. Os investimentos de manutenção dos finos de minério de ferro e pelotas totalizaram US$ 208 milhões (US$ 3,1/dmt) no 1T16, US$ 0,8/dmt acima dos investimentos registrados no 4T15, principalmente pelo impacto de menores volumes de vendas e aos saldos de pagamentos de equipamentos de mineração comparados em 2015. O avanço físico do projeto S11D mina e usina alcançou 85%, na logística 64% e no ramal ferroviário 85%. O LAJIDA do segmento Metais Básicos aumentou 190% apesar dos menores preços da LME de níquel e cobre As receitas de vendas totalizaram R$ 5,254 bilhões no 1T16, R$ 350 milhões abaixo do 4T15, devido aos menores volumes de vendas, que foram parcialmente compensados por melhores preços realizados de cobre. O LAJIDA ajustado foi R$ 1,269 bilhão no 1T16, R$ 832 milhões acima do 4T15, principalmente pelas reduções de custos e despesas em todas as operações com destaque para VNC e Salobo. Salobo alcançou uma produção mensal recorde de 14.100 t em concentrados de cobre no 1T16, devendo atingir sua capacidade nominal no 2S16. O LAJIDA do segmento de Carvão aumentou em 38% como resultado de menores custos O LAJIDA ajustado de carvão foi de negativos R$ 358 no 1T16, comparado a um negativo de R$ 575 milhões no 4T15, principalmente por menores custos O ramp-up do corredor logístico de Nacala continuou como planejado, tendo sido transportados 747.000 t na ferrovia no 1T16 contra 241.000 t no 4T15 e tendo sido concluídos treze embarques no porto de Nacala no 1T16 contra um embarque no 4T15. 5 Excluindo o impacto negativo do hedge do bunker oil no 4T15 5

O LAJIDA do segmento de Fertilizantes diminuiu por menores preços de mercado e pelo efeito sazonal de menores volumes de vendas O LAJIDA ajustado de Fertilizantes diminuiu para R$ 275 milhões no 1T16 dos R$ 451 milhões no 4T15, como resultado de menores preços e pelo efeito sazonal de menores volumes, parcialmente compensados por menores despesas. A maior volatilidade nos preços das commodities agrícolas e o contínuo enfraquecimento da moeda dos principais consumidores de fertilizantes contribuíram para a queda dos preços internacionais de: (a) potássio granulado CFR Brasil (- 19%); (b) MAP (-15%); (c) TSP (-14%). Conseguimos com sucesso reduzir custos e despesas, apesar dos menores volumes sazonais de produção e vendas, e progredimos com a implementação dos nossos projetos de capital essenciais no 1T16. Mantemos focados no objetivo de maximizar nossas margens, flexibilizando a cadeia de valor do minério de ferro (22 minas, 11 usinas de pelotização, 5 ferrovias, 4 portos de carregamento, 2 centros de distribuição etc.), permitindo a Vale de reagir de forma responsável e sustentável a qualquer variação do mercado. Em conjunto com a Samarco e a BHP Billiton, concluímos um acordo com as autoridades brasileiras que provê uma estrutura para a remediação e compensação capaz de responder aos impactos causados pela ruptura da barragem da Samarco e acelerar as medidas de remediação ambiental e reparação das pessoas afetadas. Por fim, apesar de reconhecermos a recente recuperação dos preços de minério de ferro, permanecemos alertas à volatilidade do mercado e, por conseguinte, continuamos totalmente comprometidos com o fortalecimento de nosso balanço através da redução de nossa dívida líquida, conforme informado previamente. Permanecemos focados na nossa disciplina operacional e de alocação de capital, bem como no progresso de nosso programa de desinvestimentos e de otimização de ativos. Indicadores financeiros selecionados R$ milhões 1T16 4T15 1T15 % % (A) (B) (C) (A/B) (A/C) Receita operacional líquida 22.067 22.681 18.027-3% 22% EBIT ajustado 4.369 1.264 1.561 246% 180% Margem EBIT¹ (%) 19,80% 5,57% 8,66% - - EBITDA ajustado¹ 7.685 5.386 4.635 43% 66% Lucro (prejuízo) líquido 6.311 (33.156) (9.538) n.m. n.m. Lucro básico recorrente 1.892 (4.263) (2.052) n.m. n.m. Lucro básico recorrente por ação (R$) 0,37 (0,83) (0,40) n.m. n.m. Exportações² (US$ milhões) 2.012 3.143 3.687-36% -45% Exportações líquidas² (US$ milhões) 1.795 2.785 3.293-36% -46% ¹ Excluindo efeitos não-recorrentes e não-caixa. 6

² Incluindo participação da Samarco. Reconciliação LAJIDA R$ milhões 1T16 4T15 1T15 Consolidado Composição do EBITDA Lucro líquido 6.328 (34.219) (9.691) Resultado financeiro liquido (4.773) (1.363) 13.678 Imposto de renda e contribuição social 3.403 287 (2.650) LAJIR (EBIT) 4.958 (35.295) 1.337 Depreciação, amortização e exaustão 3.314 3.780 3.000 LAJIDA (EBITDA) 8.272 (31.515) 4.337 Resultado de participações societárias em joint ventures e coligadas (589) 146 825 Redução ao valor recuperável de ativos não circulantes e contratos onerosos - 34.553 - Redução ao valor recuperável de participação em joint ventures e coligadas - 1.727 - Resultado na mensuração ou venda de ativos não circulantes - 133 (546) Resultado de alienação ou baixa de participação em joint ventures e coligadas - - (55) Dividendos recebidos 2 342 74 LAJIDA ajustado (EBITDA Ajustado) 7.685 5.386 4.635 Dividendos recebidos (2) (342) (74) Depreciação, amortização e exaustão (3.314) (3.780) (3.000) LAJIR ajustado (EBIT ajustado) 4.369 1.264 1.561 7

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS DAS PRINCIPAIS EMPRESAS NÃO CONSOLIDADAS Indicadores financeiros selecionados das principais empresas não consolidadas estão disponíveis nas demonstrações contábeis trimestrais da Vale, no website da Companhia, www.vale.com/investidores/resultados Trimestrais e Relatórios/Demonstrações Contábeis Vale. TELECONFERÊNCIA / WEBCAST No dia 28 de abril, quinta-feira, serão realizadas duas conferências telefônicas e webcasts. A primeira, em português, ocorrerá às 10 horas, horário do Rio de Janeiro. A segunda, em inglês, às 12 horas do Rio de Janeiro, às 11 horas em Nova Iorque, às 16 horas em Londres e às 23 horas em Hong Kong. Acesso às conferências telefônicas/webcasts: Conferência em português: Participantes que ligam do Brasil: (55 11) 3193-1001 / (55 11) 2820-4001 Participantes que ligam dos EUA: (1 888) 700-0802 Participantes que ligam de outros países: (1 786) 924-6977 Código de acesso: VALE Conferência em inglês: Participantes que ligam do Brasil: (55 11) 3193-1001 / (55 11) 2820-4001 Participantes que ligam dos EUA: (1 866) 262-4553 Participantes que ligam de outros países: (1 412) 317-6029 Código de acesso: VALE A instrução para participação nesses eventos está disponível no website da Vale, www.vale.com/investidores. Uma gravação da teleconferência/ webcast estará disponível no website da Vale durante o período de 90 dias posteriores ao dia 28 de abril de 2016. Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativa s da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, e não em fatos históricos, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por nat ureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de V alores Mobiliários CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), na U.S. Securities and Exchange Commission SEC e no Stock Exchange of Hong Kong Limited, e em particular os fatores discutidos nas seções Estimativas e projeções e Fatores de risco no Relatório Anual - Form 20F da Vale. 8

Informações contábeis Demonstrações de resultado R$ milhões 1T16 4T15 1T15 Receita de venda líquida 22.067 22.681 18.027 Custos dos produtos vendidos e serviços prestados (16.467) (19.677) (14.988) Lucro bruto 5.600 3.004 3.039 Margem bruta (%) 25% 13% 17% Despesas com vendas e administrativas (465) (642) (555) Despesas com pesquisa e desenvolvimento (232) (460) (344) Despesas com pré-operacionais e paradas de operação (400) (917) (758) Outras despesas operacionais, líquidas (134) 279 179 Resultado na mensuração ou venda de ativos não circulantes - (133) 546 Redução ao valor recuperável de ativos não circulantes e contratos onerosos - (34.553) - Lucro operacional 4.369 (33.422) 2.107 Receitas financeiras 234 309 173 Despesas financeiras (2.473) (1.263) (669) Ganho (perda) com derivativos 1.426 1.662 (4.408) Variações monetárias e cambiais 5.586 655 (9.134) Resultado de participações em joint ventures e coligadas 589 (146) (825) Resultado de alienação ou baixa de participação em joint ventures e coligadas - - 55 Redução ao valor recuperável de participações em joint ventures e coligadas - (1.727) - Lucro antes dos tributos sobre o lucro 9.731 (33.932) (12.341) Tributo corrente (1.292) (586) (200) Tributo diferido (2.111) 299 2.850 Lucro líquido (prejuízo) 6.328 (34.219) (9.691) Prejuízo atribuído aos acionistas não controladores (17) 1.063 153 Lucro líquido (prejuízo) atribuído aos acionistas da controladora 6.311 (33.156) (9.538) Lucro por Ação (atribuídos aos acionistas da controladora - R$) 1.22 (6,86) (1.85) Resultado de participações societárias R$ milhões 1T16 4T15 1T15 Minerais ferrosos 153 167 (441) Carvão (35) 15 (1) Metais básicos (6) (386) (17) Fertilizantes 3 8 5 Siderurgia 414 (83) (375) Outros 60 133 4 Total 589 (146) (825) 9

Balanço patrimonial consolidado R$ million 31/03/2016 31/12/2015 30/9/2015 Ativo Circulante 61.304 60.418 70.327 Realizável a longo prazo 38.103 41.600 43.127 Permanente 239.655 243.529 279.957 Total 339.062 345.547 393.411 Passivo Circulante 40.566 41.182 40.622 Exigível a longo prazo 160.514 164.946 175.992 Patrimônio líquido 137.982 139.419 176.797 Capital social 77.300 77.300 77.300 Reservas 10.157 3.846 38.926 Outros 43.301 50.014 51.663 Participação dos acionistas não controladores 7.224 8.259 8.908 Total 339.062 345.547 393.411 10

Fluxo de Caixa R$ milhões 1T16 4T15 1T15 Fluxo de caixa das atividades operacionais: Lucro líquido (prejuízo) antes dos tributos sobre o lucro 9.731 (33.932) (12.341) Ajustes para reconciliar: Depreciação. amortização e exaustão 3.314 3.780 3.000 Resultado de participação societária (589) 146 825 Outros itens provenientes dos ativos não circulantes 39 36.552 (1.284) Resultado financeiro (4.773) (1.363) 13.678 Variação dos ativos e passivos: Contas a receber (3.896) 3.339 2.221 Estoques (400) (328) 753 Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros (1.430) 1.314 (1.150) Salários e encargos sociais (11) (341) (1.581) Tributos ativos e passivos líquidos (183) 342 75 Transação de goldstream - - 1.670 Outros 939 (1.287) 81 Caixa líquido proveniente das operações 2.741 8.222 5.947 Juros de empréstimos e financiamentos pagos (1.861) (1.067) (1.321) Derivativos recebidos (pagos), líquidos (1.976) (1.062) (1.785) Remuneração pagas às debêntures participativas - - (124) Tributos sobre lucro (631) (669) (759) Tributos sobre lucro - REFIS (343) (325) (308) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais (2.070) 5.099 1.650 Fluxo de caixa das atividades de investimentos: Adições em investimentos (362) (46) (30) Aquisição de subsidiária, líquido do caixa adquirido 17 - (237) Adições ao imobilizado e intangível (5.354) (8.418) (6.259) Recursos provenientes da alienação de bens do imobilizado e do investimento 47 1.669 339 Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos de joint ventures e coligadas 2 342 74 Recebimentos da operação de ouro - - 1.156 Outros resgatados (aplicados) 227 (170) 326 Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento (5.423) (6.623) (4.631) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos: Empréstimos e financiamentos Adições 12.950 4.407 3.676 Pagamentos (4.735) (4.226) (819) Transações com acionistas: Dividendos e juros sobre capital próprio pagos aos acionistas - (1.925) 0 Dividendos e juros sobre capital próprio pagos aos acionistas não controladores (17) (11) (7) Transações com acionistas não controladores (69) - - Caixa líquido provenientes das (utilizado nas) atividades de financiamento 8.129 (1.755) 2.850 Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 636 (3.279) (131) Caixa e equivalentes de caixas no início do exercício 14.022 17.470 10.555 Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes de caixa (1.197) (169) 1.394 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 13.461 14.022 11.818 Transações que não envolveram caixa: Adições ao imobilizado com capitalizações de juros 670 742 556 11