EIXO TECNOLÓGICO: RECURSOS NATURAIS



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Transcrição:

CAMPUS GURUPI EIXO TECNOLÓGICO: RECURSOS NATURAIS PLANO DE CURSO TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO (modalidade Subsequente) (Conforme LDB 9.394/96, artigos 39 a 42 e Lei 11.741/2008) Gurupi, Junho de 2010. 1

PLANO DE CURSO Razão Social: CNPJ: 10.742.006/0001-98 Campus: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA IFTO/GURUPI CNPJ: 10.742.006/0005-11 Esfera Administrativa: Endereço (Rua, N o, ): FEDERAL Alameda Madri Jardim Sevilha Cidade/UF/CEP: GURUPI/TO/CEP 777400-000 Telefone/Fax: 3312-1357 E-mail de contato: Site da unidade: Eixo Tecnológico: Curso: gurupi@ifto.edu.br www.ifto.edu.br RECURSOS NATURAIS TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO (modalidade Subsequente) Habilitação, qualificações e especializações: 01 Habilitação: Técnico em Agronegócio Carga Horária: 1304 horas Estágio: 300 horas 1.1 Qualificação: Carga Horária: Estágio: 1.2 Qualificação: Carga Horária: Estágio: 1.3 Qualificação: Carga Horária: Estágio: 1.4 Qualificação: Carga Horária: Estágio: Assistente Técnico em Gestão Agropecuária 334 horas 75 horas Assistente Técnico em Gestão de Agricultura 335 horas 75 horas Assistente Técnico em Gestão de Pecuária 334 horas 75 Horas Assistente Técnico em Comercialização Agrícola 301 horas 75 horas 1

Ministério da Educação Secretaria de Educação Média e Tecnológica Escola Técnica Federal de Palmas Diretor do IFTO/Campus Gurupi Paulo da Silva Paz Neto Gerente de Ensino Marcelo Alves Terra Coordenador da Área Sérgio José da Costa Equipe Técnica Cláudio Rodrigues de Oliveira Especialista em Sistemas Inteligentes. Francisco Viana Cruz Especialização em Auditoria Governamental. Marcelo Alves Terra Doutor em agricultura. Natalye Letouzé Mestre em Processo de Desenvolvimento em Saúde. Paulo da Silva Paz Neto Especialista em Educação de Jovens e Adutos. Paulo Sergio Rocha Lima Graduado em Administração. Rodrigo Antonio Magalhães Teixeira Especialista em Educação de Jovens e Adultos. Sérgio José da Costa Mestre em Agronegócio. 2

Sumário 1. JUSTIFICATIVA...5 1.1 Justificativa...5 1.2 Objetivos...7 2. REQUISITOS DE ACESSO...7 3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO...8 3.1. Técnico em Agronegócio...8 3.2. Perfil das Qualificações Profissionais...8 3.2.1. Gestão Agropecuária...8 3.2.2. Gestão de Atividades Agrícolas...8 3.2.3. Gestão de Atividades de Pecuária...8 3.2.4. Comercialização de Produtos de Agronegócio...8 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...9 4.1. Estrutura Modular...9 4.2. Itinerário Formativo...9 4.3. Fluxograma do Curso Técnico em Agronegócio...10 4.4. Carga Horária e Componentes Curriculares por Módulo...11 4.5. Ementários/Planos de Disciplinas...12 4.6. Estratégias Pedagógicas...42 4.7. Enfoque Pedagógico do Currículo (Estratégias Pedagógicas)...42 4.8. Prática Profissional...42 4.9. Estágio Supervisionado...43 5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES...44 6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM...44 6.1. Avaliação de Conhecimentos/Competências...44 6.2. Conselhos de Análise de Turma...46 7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS...47 7.1. Laboratórios de Informática...47 8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO...48 8.1. Quadro Demonstrativo dos Docentes do Curso Técnico em Agronegócio...48 8.2. Quadro de Apoio Técnico Administrativo...49 9. CERTIFICADOS E DIPLOMAS...50 4

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 1.1. Justificativa Nas últimas décadas o Governo Federal tem investido muito na formação profissional, buscando atender às necessidades de cada região, capacitando mão de obra para atuar nos arranjos produtivos locais, alavancando assim a economia brasileira. Entre os setores da economia que merece destaque encontra-se o Agronegócio, que representa hoje, aproximadamente, 21% do total do Produto Interno Bruto (PIB), sendo responsável por 37% dos empregos criados no País e por 41% das nossas exportações, sendo que em algumas unidades federativas da nação o seu impacto é muito maior, como por exemplo, no Estado do Tocantins. Localizado no centro do País, na Região Norte, com área total de 278.427 km² e população de aproximadamente 1.100.000 (hum milhão e cem mil) habitantes, o Tocantins faz divisa com os Estados de Goiás, Bahia, Piauí, Maranhão, Pará e Mato Grosso. A sua posição geográfica, as riquezas naturais, as expansões comercial, industrial e econômica e o crescimento demográfico fazem deste mais novo Estado brasileiro uma rica fonte de atração de investimento, definindo para o seu perfil a competitividade. Com a economia em formação, considerada basicamente como serviços e com setor produtivo incipiente, o Estado do Tocantins mostrou crescimento maior na área de construção civil, devido a estruturação dos municípios já existentes e o início de novas cidades. A cadeia produtiva no Estado é formada predominantemente pelos setores da carne, couro, leite, vestuário, fruticultura, piscicultura, móveis, construção civil, agricultura e turismo. Nestes setores, as empresas apontam a qualificação profissional, a mão-deobra e a rotatividade como os maiores complicadores de gestão. A maioria das empresas não realiza qualificações específicas por dificuldade em encontrar profissionais para tal tarefa ou instituições que consigam atender a toda a demanda da região. Pode-se sintetizar o perfil competitivo do estado e as dificuldades apresentadas pelos empresários pelas considerações a seguir, extraídas da publicação Mercoeste, Perfil Competitivo do Estado do Tocantins. Projeto Alavancagem do Mercoeste, SENAI, 2002, aplicada a 344 empresas. Dificuldade em relação à mão-de-obra Número de pessoas Freqüência (%) Falta de mão-de-obra 101 21,00 Rotatividade 59 12,27 Qualificação 250 51,98 Absenteísmo 21 4,37 Outras 20 4,16 Sem resposta 30 6,24 Total 481 100 5

Perfil Microcompetitivo do Tocantins Critério Descrição Avaliação Tecnologia Boa consciência das empresas, que reconhecem suas deficiências em termos de processos, pessoas e tecnologia, e pretendem investir nos próximos anos. As empresas possuem certo apoio da estrutura competitiva existente, mas ainda existem muitas Baixa/média oportunidades de atuação para essas instituições, sobretudo por parte das universidades e centros tecnológicos*. Gestão Há bom nível de consciência da grave situação da gestão empresarial. As empresas parecem não encontrar o apoio necessário e a ação proativa da Baixa estrutura competitiva existente, utilizando poucas ferramentas de gestão essenciais no dia-a-dia. A boa situação econômico-financeira das empresas coexiste com deficiências no sistema de Capital e gerenciamento da informação e na estrutura de apoio Informação competitivo estadual. As empresas têm dificuldades Baixa/Média de acesso ao crédito de terceiros para expansão dos negócios. Recursos Humanos Operações Existem deficiências em termos de qualificação e formação básica das pessoas. As empresas investem pouco nesse item e demandam treinamentos específicos, não satisfeitos pela estrutura de apoio competitivo. Os indicadores da rotatividade dos recursos humanos apresentam-se bastante elevados. Há bons índices de idade dos equipamentos e de utilização da capacidade instalada. As empresas apresentam deficiência nos processos operacionais, destacadamente na estrutura de fornecimento e na pequena integração das empresas. O índice de refugos, embora menor do que em outras regiões, é alto. Baixa Média/baixa No setor dos Agronegócios, o Estado do Tocantins desponta nacionalmente como uma das últimas fronteiras agrícolas do país e desde a sua criação, os esforços governamentais estiveram voltados para a implantação de sua infra-estrutura econômica voltadas principalmente para a área de transporte. Nos últimos anos, o Estado pavimentou cerca de 3.000 km de rodovias, aumentando em 42% o asfalto de suas vias, promovendo a integração de suas diferentes regiões e ainda conseguiu, através de seu Plano Estratégico de Desenvolvimento, despertar o interesse do Governo Federal para a necessidade de implementação de importantes projetos de construção na área de transporte, como a Ferrovia Norte-Sul, Hidrovia do Araguaia/Tocantins e a construção de hidrelétricas nos rios Tocantins e Araguaia. Conseqüentemente, isso levará a consecução de um sistema Multimodal que irá baratear os custos de transportes integrando as Ferrovias, Hidrovias e Rodovias, criando uma nova rota de exportação de produtos e viabilizando a produção agropecuária e agroindustrial em toda a região central do Brasil. O Estado é formado basicamente por mini e pequenos proprietários rurais e/ou agroindustriais, cuja estrutura produtiva está alicerçada ainda nas atividades de subsistência. No entanto, a região vem passando por transformações socioeconômicas significativas, principalmente com a chegada da cultura da soja, onde muitos produtores de diversas regiões do Brasil adquiriram grandes extensões de terra para o desenvolvimento dessa cultura e mais recentemente a implantação de usinas açucareiras 6

bem como o desenvolvimento da silvicultura. Por isso, cada vez mais o Estado precisa se inserir no mundo globalizado através da melhoria da sua infra-estrutura física, formação de mão-de-obra qualificada e diversificação de produtos para atender as novas demandas do mercado. Essas transformações socioeconômicas tem ocorrido em todas as regiões do estado, especialmente na região sul, onde encontra-se o município de Gurupi, especificamente localizado na região Administrativa XIV, segundo a divisão da Secretaria Estadual de Planejamento e Meio Ambiente - SEPLAN. Esta região é composta por 14 municípios sendo Gurupi a cidade pólo. Segundo dados estimados do próprio SEPLAN (2006), esta região ocupa uma área de aproximadamente 117.000 Km², possui uma população aproximada de 150.000 habitantes e 38,8 % da arrecadação de ICMS provém da agropecuária, 26,8% do comércio e 34,4% de outras atividades. Fica evidente a vocação agropecuária da região, tendo no agronegócio a principal atividade econômica da região. Assim sendo, o Instituto de Educação Ciência e Tecnologia do Tocantins - Campus de Gurupi IFTO/Gurupi, apresenta este projeto de Curso Técnico em Agronegócios, na modalidade subsequente, visando promover a qualificação profissional nesta área, proporcionando e fortalecendo o desenvolvimento Regional. 1.2. Objetivos Formar profissionais capacitados para atuar nas cadeias produtivas agropecuárias e agroindustriais, seja na gestão, produção ou comercialização, dotados de princípios éticos, visão crítica, comprometidos com o desenvolvimento regional e respeito à natureza. 2. REQUISITOS DE ACESSO O ingresso no Curso Técnico em Agronegócios dar-se-á semestralmente, por meio de processo seletivo. A formação mínima exigida para ingresso no curso é estar cursando a última série do Ensino Médio ou equivalente. Contudo, para receber o Diploma de Técnico em Agronegócios o aluno deverá comprovar que concluiu os estudos do Ensino Médio ou equivalente, conforme prevê a legislação. O processo seletivo será divulgado através de edital nos principais meios de comunicação do Estado, bem como nas escolas da rede estadual e municipal de ensino, com indicação dos requisitos, condições e sistemática do processo e número de vagas oferecidas. As competências e habilidades exigidas serão aquelas previstas para o Ensino Médio, nas três áreas do conhecimento: Códigos, Linguagens e suas Tecnologias; Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias. A cada semestre são ofertadas 40 vagas. 7

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO 3.1. Técnico em Agronegócio O técnico em Agronegócios deverá ser capaz de aplicar técnicas de gestão e de comercialização que visem ao aumento da eficiência do mercado agrícola e agroindustrial. Identificar os segmentos das cadeias produtivas do setor agropecuário. Avaliar custos de produção e aspectos econômicos para a comercialização de novos produtos e serviços. Idealizar ações de marketing aplicadas ao agronegócio. Auxiliar na organização e execução de atividades de gestão do negócio rural. 3.2. Perfil das Qualificações Profissionais As qualificações técnicas (como assistente) oferecidas pelo Curso de Técnico em Agronegócio, são: 3.2.1. Gestão Agropecuária Conhecer, organizar e executar os princípios básicos administrativos e financeiros no controle do agronegócio como subsidio para tomada de decisões na implantação e gerenciamento de uma atividade agropecuária. 3.2.2. Gestão de Atividades Agrícolas Conhecer a gestão e as técnicas de produção das principais cadeias agrícolas da região com o objetivo de gerenciar atividades agrícolas buscando alta produtividade econômica. 3.2.3. Gestão de Atividades de Pecuária Conhecer a gestão e as técnicas de produção das principais cadeias da pecuária da região, com a finalidade de coordenar projetos de criação de animais buscando a máxima eficiência dos mesmos. 3.2.4. Comercialização de Produtos do Agronegócio Conhecer as técnicas e regras de comercialização de produtos agropecuários no mercado interno e externo para subsidiar a tomada de decisões na busca pela eficiência e rentabilidade da atividade econômica. 8

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 4.1. Estrutura Modular O Curso Técnico em Agronegócios, obedece ao disposto na Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e na Resolução CNE/CEB n o 04/99 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. A organização curricular tem por características: Atendimento às demandas dos cidadãos, do mercado e da sociedade; Conciliação das demandas identificadas com a vocação, à capacidade institucional e os objetivos do IFTO/Gurupi; Estrutura curricular que evidencie as competências gerais da área profissional e específicas de cada habilitação; Transversalidade das competências; Flexibilidade curricular que permita a qualificação profissional ao término de cada módulo, possibilitando certificação intermediária; Certificações intermediárias proporcionadas a um conjunto de competências técnicas, identificadas no mercado de trabalho, permeadas por competências que complementam a formação profissional, tais como: relação interpessoal, ética profissional, segurança no trabalho, meio ambiente, empreendedorismo, gestão; Componentes curriculares aplicados de forma teórica e prática proporcionando ao aluno a possibilidade de aplicar os conhecimentos adquiridos. Projeto Integrador, que envolve as bases tecnológicas específicas as suas competências, apresentado pelo discente, perante uma banca avaliadora, ao final de cada módulo; Estágio Curricular Supervisionado de 300 horas, sendo 75 horas em cada módulo. 4.2. Itinerário Formativo O Curso Técnico em Agronegócios será desenvolvido em quatro módulos distintos sem a necessidade de pré-requisitos, o que permeia a flexibilidade do projeto, podendo o estudante ingressar em qualquer módulo, quando da existência de vagas nos mesmos. A distribuição das bases nos módulos, ao longo do curso, segue uma seqüência lógica de acumulação de conhecimentos dentro de cada um deles, o que, aliados à Prática Profissional, obrigatória, e fora da carga horária mínima prevista para a área, garante ao estudante uma formação segura. O trabalho de ensino-aprendizagem é desenvolvido sob orientação dos professores e dos técnicos através de projetos com a participação dos estudantes. Essas atividades práticas complementam as aulas teóricas. Elas serão realizadas em fazendas, sítios e assentamentos, onde os estudantes poderão vivenciar um pouco da prática agropecuária. Também serão realizadas atividades em empresas comerciais e agroindústrias e outros órgãos que compõe os elos do Sistema Agroindustrial. Adota-se como prática pedagógica a participação do corpo discente em congressos, seminários e workshops, visitas técnicas, atividades em equipe, defesa e apresentação de seminários que se constituem nas aulas expositivas e dialogadas. 9

As aulas práticas são desenvolvidas em campo aberto e nas unidades educativas de produção conveniadas com a IFTO/Gurupi. Com o desenvolvimento e defesa de projetos e atividades de monitoria complementa-se a junção da teoria com a prática. 4.3. Fluxograma do Curso Técnico em Agronegócio EXAME DE SELEÇÃO MÓDULO DE (300 h): MÓDULO DE (300 h): MÓDULO DE (300 h): MÓDULO DE ( 300 h): GESTÃO AGROPECUÁRIA GESTÃO DE ATIVIDADES AGRÍCOLA GESTÃO EM ATIVIDADES DE PECUÁRIA COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO Certificado de Certificado de Certificado de Qualificação Certificado de Assistente Técnico em Gestão Agropecuária Assistente Técnico em Gestão da Agricultura Assistente Técnico em Gestão de Pecuária Assistente Técnico em Comercialização Agrícola 4 MODULOS (1200 h) + ESTÁGIOS (300 h) DIPLOMA DE TÉCNICO EM: AGRONEGÓCIO MERCADO DE TRABALHO 10

4.4. Carga Horária e Componentes Curriculares por Módulo MÓDULO DE GESTÃO AGROPECUÁRIA Componentes Curriculares Carga Horária Aulas Semanais 1 Informática Aplicada ao Agronegócio 33 2 2 Introdução ao Agronegócio 67 4 3 Inglês Instrumental 33 2 4 Logística e Empreendedorismo no Agronegócio 67 4 5 Administração Aplicada ao Agronegócio 67 4 6 Economia Aplicada ao Agronegócio 67 4 Carga horária das componentes curriculares 334 Estágio Supervisionado 75 Total 409 20 MÓDULO DE GESTÃO DE ATIVIDADES AGRÍCOLAS Componentes Curriculares Carga Horária Aulas Semanais 1 Técnicas de Identificação e Classificação de Plantas 67 4 2 Técnicas de Manejo e Conservação de Solos 67 4 3 Técnicas de Produção Agrícola 67 4 4 Técnicas de Produção de Sementes e Mudas 67 4 5 Tecnologia de Aplicação de Defensivos Agrícolas 67 4 Carga horária das componentes curriculares 335 Estágio Supervisionado 75 Total 410 20 MÓDULO DE GESTÃO EM ATIVIDADES DE PECUÁRIA Carga GESTÃO EM ATIVIDADES DE PECUÁRIA Horária Aulas Semanais 1 Técnicas de Nutrição Animal 67 4 2 Técnicas de Produção Aquícola 67 4 3 Técnicas de Produção de Aves 33 2 4 Técnicas de Produção Apícola 33 2 5 Técnicas de Produção de Monogástricos 67 4 6 Técnicas de Produção de Ruminantes 67 4 Carga horária das componentes curriculares 334 Estágio Supervisionado 75 Total 409 20 11

MÓDULO DE COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO Carga Horária Aulas Semanais 1 Gestão Ambiental e o Agronegócio 33 2 2 Gestão da Qualidade no Agronegócio 67 4 3 Legislação Aplicada ao Agronegócio 67 4 4 Técnicas de Comercialização Agropecuária 67 4 5 Técnicas de Marketing Aplicadas ao Agronegócio 67 4 Carga horária das componentes curriculares 301 Estágio Supervisionado 75 Total 376 Carga horária total do curso Técnico Turno: Duração mínima para integralização Duração máxima para integralização 1604 horas Vespertino 4 semestres 8 semestres 4.5. Ementários/Planos de Disciplinas Componente Curricular: INFORMÁTICA APLICADA AO AGRONEGÓCIO Competência: Utilizar a informática com recurso de trabalho que associadas as técnicas de gerenciamento possam ser utilizadas na administração do agronegócio. Habilidades: Conhecer os componentes do computador; Conhecer os principais programas de computação e suas utilidades; Entender a informática como uma ferramenta de trabalho; Aprender a utilizar os recursos da informática sua aplicação no agronegócio; Conhecer a informática e a sua ligação com o mundo globalizado. Bases Tecnológicas: Hardwares e softwares. Equipamentos principais e periféricos. Word, Excel e Power point. Relatórios no Word. Planilhas eletrônicas. Montagens de slides. Internet. A Internet com recurso de comunicação e negócios. 12

Procedimentos metodológicos e Recursos Didáticos: Aulas dialogadas, leitura dirigida, discussão, exercícios, aulas práticas em leaboratório de informática. Avaliação: Avaliação contínua mediante atividades orais e escritas, individuais e em grupo. Bibliografia: 1. CAPRON, H. L. e JOHNSON, J.A. Introdução à Informática. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 2. NORTON, Peter. Introdução a Informática. São Paulo: Makron Books, 1996. 3. TORRES, Gabriel. Hardware: Curso completo. Axcel Books, 1996. 4. JORGE, Marcos (coord.). Excel 2000. Makron Books, 2000. 5. TINDOU, Rodrigues Quintela. Power Point XP. Escala Ltda, 2000. 6. Apostilas disponíveis em http://www.broffice.org.br. Informações adicionais: Software(s) de apoio: Diversos softwares, MS Office, OpenOffice. Componente Curricular: INTRODUÇÃO AO AGRONEGÓCIO Competência: Compreender o agronegócio em suas bases formadoras e conhecer suas propriedades para implantar e gerenciar com sucesso as suas atividades. Habilidades: Conceituar o agronegócio; Conceituar cadeias produtivas; Desenvolver os conceitos que são presentes no dia-a-dia do agronegócio; Entender os sistemas agropecuários; Conceituar os diversos momentos do agronegócio no decorrer do tempo. Bases Tecnológicas: Histórico do agronegócio. Caracterização do agronegócio no Brasil. O agronegócio e PIB. Principais cadeias produtivas regionais. O agronegócio nos dias atuais; Integração vertical e horizontal; Pólos e clusters. 13

Procedimentos metodológicos e Recursos Didáticos: Aulas dialogadas, leitura dirigida, discussão, exercícios em sala de aula, estudos de casos, visitas técnicas a empresas de agronegócios. Utilização de projetor multimídia e quadro branco. Avaliação: Avaliação em caráter contínuo, mediante atividades orais e escritas, individuais e em grupo. Bibliografia: ARAÚJO, Massilon J. Fundamentos de agronegócios. São Paulo: Atlas, 2003. GEPAI. Gestão agroindustrial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001. SANTOS, Gilberto José dos, et al. Administração de custos na agropecuária. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. STÉDILE, João Pedro. A questão agrária no Brasil. São Paulo: Atual, 1997. ZYLBERSZTAJU, Decio & Neves, Marcos Fava (orgs). Economia e gestão dos negócios agroalimentares: indústria de insumos, produção agropecuária, distribuição. São Paulo, 2000. Componente Curricular: INGLÊS INSTRUMENTAL Competência: Utilizar técnicas de comunicação, redação e leitura, em inglês, para explorar, entender e interpretar aspectos da economia internacional relacionados com o agronegócio. Habilidades: Adquirir noções do idioma inglês. Conhecer as técnicas de aprendizagem da língua inglesa. Conhecer as principais publicações inglesas relacionadas com o agronegócio. Fazer leitura e interpretação de textos relacionados com agronegócio. Conhecer técnicas de conversação no idioma inglês. Bases Tecnológicas: Estruturas gramaticais; vocabulário técnico; formação de palavra (sufixos e prefixos); tempos verbais. Aspectos morfológicos e sintáticos pertinentes à compreensão de textos; Estabelecimento de relações entre informações explícitas e implícitas, e entre elementos da sentença; Tempos verbais simples e complexos; O dicionário de língua inglesa. 14

Procedimentos metodológicos e Recursos Didáticos: Aulas expositivas e dialogadas; leitura, tradução e interpretação de textos dinâmicos e/ou interativos. Utilização de projetor multimídia e quadro branco; internet; CDs e DVDs; estudo de textos previamente programados. Avaliação: contínua, através de avaliações e atividades em sala de aula. Bibliografia: ACEVEDO, Ana; DUFF, Marisol with REZENDE, Paulo. Grand Slam Combo. Pearson Education, 2004. Dicionário Inglês Português e Português Inglês. FERRARI, Mariza & RUBIN, Sarah G. Inglês. De Olho no mundo do trabalho. São Paulo; Scipione, 2003. AUN, Eliana et al. - Inglês para o ensino médio. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. Componente Curricular: LOGISTICA E EMPREENDEDORISMO NO AGRONEGÓCIO Competência: Interpretar as informações de mercado buscando identificar as oportunidades de empreendimentos agropecuários e utilizar técnicas de logística no planejamento e implantação de uma atividade agropecuária. Habilidades: Organizar-se para as oportunidades, para conhecer os valores e para atender às necessidades do mercado Identificar o mercado concorrente e fornecedor mercadológicos e econômicos Levantar informações quantitativas e financeiras sobre o desempenho de mercado, produto, custos e demais dados, visando apoiar o processo de estudos mercadológicos e econômicos Manipular informações financeiras e contábeis: custos, preços de venda, margem de contribuição, despesas e investimentos Elaborar fluxo de caixa e definir capital de giro Descrever o conhecimento, as habilidades e as atitudes do comportamento empreendedor Elaborar e apresentar as análises dos pontos fortes e das oportunidades, dos pontos fracos e ameaças dos projetos de negócios. Entender a dinâmica das atividades primárias e de apoio; Verificar o nível do serviço logístico; 15

Bases Tecnológicas: Pesquisa de mercado: captação de necessidades do mercado local; Estudo da concorrência: pontos fortes e fracos; Elaboração do Plano de Negócio; Políticas de financiamento ao empreendedor rural; Ativos e passivos contábeis; Patrimônio bruto; Patrimônio líquido; Custos de produção e preço de venda; Margem de lucro e de prejuízo; Elementos do fluxo de caixa; Análise do perfil do empreendedor Procedimentos metodológicos e Recursos Didáticos: Aulas expositivas; visitas técnicas; análise de estudos de casos; resolução de exercícios; seminários, atividades em grupo e individuais. Utilização de projetor multimídia e quadro branco. Avaliação: De caráter contínuo, utilizando-se de avaliações individuais ou em grupo, mediante aplicação de testes de conhecimento escrito ou oral. Bibliografia: BERNARDI, Luis Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003. SALIM, César et al. Adminstração empreendedora: teoria e prática usando o estudo de casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. GHOSHAL, Sumantra. Estratégia e gestão empresarial: construindo empresas brasileiras de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. DOLABELA, F. Ofina do empreendedor. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999. GUIA PEGN: COMO MONTAR SEU PRÓPRIO NEGÓCIO. Editora Globo, 2002. LODISH, L. M.; MARBAM, H.L.; KALLIANPUR, A. Empreendedorismo e marketing: lições do curso de MBA da WHARTON. Trad. Roberto Galman. RJ: Elsevier, 2002. SILVA, Carlos Arthur Barbosa da. Projetos de empreendimentos agroindustriais: produtos de origem animal. Viçosa: UFV, 2003. 16

ÀREA: Agropecuária Carga horária: 300 h Sub-Área: Agronegócio MÓDULO: GESTÃO AGROPECUÁRIA Titulo da Qualificação: Assistente em Gestão Agropecuária Componente Curricular: ADMINISTRAÇÃO APLICADA AO AGRONEGÓCIO Competência: Implantar e gerenciar sistemas de produção agropecuária, buscando a eficiência e o desenvolvimento socioeconômico com base em técnicas administrativas. Habilidades: Coletar e interpretar corretamente as informações de mercado relacionadas com a atividade agropecuária que gerencia; Conhecer a legislação pertinente a administração rural; Desenvolver mecanismos de avaliação da qualidade; Conhecer a estrutura física e de pessoal necessária à atividade agropecuária implantada; Dominar as técnicas de tomada de decisões; Estabelecer um bom relacionamento interpessoal; Fazer projeções de investimentos agropecuários. Bases Tecnológicas: Qualidade total aplicada ao agronegócio: 5 s : senso de utilização, senso de ordem, senso de limpeza, senso de padronização, senso de autodisciplina; Análise do ambiente externo (oportunidades e ameaças); Análise do ambiente interno (pontos fortes e fracos); Construção do organograma; Características da empresa rural; O processo de tomada de decisão; Investimentos iniciais: orçamento de produção, custos fixos e variáveis; Análise de custos; Introdução à Administração Financeira: percepção do lucro, investimentos em fundos de renda fixa e fundos de renda variável; Liderança pessoal e organizacional; Hierarquia organizacional Gestão de pessoal. Procedimentos metodológicos e Recursos Didáticos Aulas expositivas e dialogadas; aplicação de dinâmicas de grupos que abordem os temas centrais da ementa; estudos de casos; apresentação de seminários e visitas técnicas. Utilização de projetor multimídia, quadro branco e textos previamente selecionados. 17

Avaliação: De caráter contínuo, mediante avaliações individuais ou em grupo, escritas ou orais, além de atividades em sala de aula, válidas como pontuação complementar aos testes de conhecimento. Contará ainda como válida, para efeitos avaliativos, a interação do estudante com a disciplina através da participação do mesmo em sala de aula. Bibliografia: BARBOSA, Jairo Silveira. - Administração rural a nível de fazendeiro. São Paulo: Nobel, 1983. BRAGA, Robeto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1983. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à administração geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações: edição compacta. 3. ed. rev., atual. Rio de Janeiro: Elsevier; 2004. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: Editora Harbra, 2002. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 5. ed. ver. e ampl. São Paulo: Atlas, 2000. MONTANA, Patrick J. Administração, tradução Cid Knipel Moreira; revisão técnica Álvaro Pequeno da Silva. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. SANVICENTE, Antonio Zorato. - Administração financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1987. WESTON, J. Fred & BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos da administração financeira. 10. ed. São Paulo: pearson Makron Books, 2000. ZUGMAN, Fábio. Administração para profissionais liberais. Rio de Janeiro: Elsevia, 2005. ARRUDA, Maria Cecília de - Código de Ética - Editora Negócio.2002.SP. DUTRA, Joel Souza- Gestão de Pessoas- Editora Atlas.2002.SP 18

Componente Curricular: ECONOMIA APLICADA AO AGRONEGÓCIO Competência: Determinar receita e lucro de um empreendimento agropecuário, buscando a otimização de insumos e recursos humanos através da teoria da produção. Identificar os principais conceitos econômicos que possibilitem a análise das questões econômicas e de influencia no desempenho do agronegócio. Habilidades: Sistema capitalista e socialista; Conceituar Oferta, Demanda, mercado e preço de equilíbrio; A função produção: produto médio e produto marginal; Teoria dos Custos: custos no curto e no longo prazo, custos fixos e variáveis, conceito de oportunidade e custos irrecuperáveis; Teoria da Determinação da Renda: função consumo e a renda de equilíbrio; Conceitos: concorrência perfeita, concorrência monopolista, monopólio e oligopólio; Conceituar: PIB, PNB; atividades produtivas; Política monetária, taxa de juros, taxa de cambio, inflação e suas causas, inflação e desenvolvimento econômico; Balança de pagamento, teoria do comercio internacional, políticas comerciais, finanças internacionais. Bases Tecnológicas: Sistema econômico; Conceitos microeconômicos: o Demanda, oferta e mercado; Produção, custos e rendimentos; Estruturas de Mercado; Conceitos macroeconômicos: o Medidas agregadas; Moeda e preço: o Juros e inflação; Economia aberta: Procedimentos metodológicos e Recursos Didáticos: Aula dialogada, leitura dirigida, estudos de casos, discussão e exercícios individuais e/ou em grupo. Utilização de quadro branco, projetor multimídia, internet e textos previamente selecionados. Avaliação: Contínua, podendo ocorrer individualmente ou em grupo, com aplicação de testes de conhecimento ou outras atividades avaliativas, tais como apresentação de seminários. Avalia-se ainda a participação do estudante em sala de aula. 19

Bibliografia básica: FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 32º Ed. São Paulo. Companhia Editora Nacional, 2003. MANKIW, N. G. Introdução à Economia: Princípios de micro e macroeconomia. 2ª ed. Rio de janeiro: Campus, 2006. MENDONÇA, Marina Gusmão de. Formação econômica do Brasil. 1º Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. PRADO JUNIOR, Caio. História econômica do Brasil. 45 reimp. São Paulo: Brasiliense,1998. REGO, José Marcio & Marques, Rosa Maria. Economia Brasileira. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2004. ROSSETI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo, Atlas, 2003. SILVA, Adelphino Teixeira da. Iniciação à Economia. São Paulo:Atlas, 2000. SILVA, César Roberto Leite da. Economia e mercados: introdução a economia. 18 Ed. Reform. São Paulo: Saraiva, 2001. SOUZA, Nali de Jesus de. Curso de Economia. São Paulo: Atlas, 2003. TROSTER, Roberto Luis. Introdução à economia. São Paulo: Pearson Makron Books, 2002. VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro: teoria e exercícios. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. WESSELS, Walter. J. Economia. São Paulo: Saraiva, 2003. BACHA, Carlos José Caetano. Economia e política agrícola no Brasil. São Paulo: Atlas, 2004. CRESPO, Antonio Arnot. Matemática comercial e financeira fácil. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 20