CONTRATOS DERIVATIVOS. Opções sobre Futuro BVMF de Standard & Poor s (S&P 500)

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Transcrição:

CONTRATOS DERIVATIVOS Opções sobre Futuro BVMF de Standard & Poor s (S&P 500)

Opções sobre Futuro de S&P 500 Diversifique o seu portfólio com derivativos que possuem exposição no mercado financeiro internacional O produto O Contrato de Opções sobre Futuro de S&P 500 é um produto da parceria entre BM&FBOVESPA e CME Group e assemelha-se ao E-mini Options on S&P 500 Future negociado no CME Group tendo, dentre outras semelhanças, o mesmo tamanho e meses de vencimento. O contrato complementou o portfólio de derivativos de índices da BM&FBOVESPA com mais um ativo subjacente referenciado em ações de um mercado estrangeiro. A BM&FBOVESPA é contraparte central das operações nesse contrato, o que mitiga o risco de crédito do investidor por meio do mecanismo de exigência de margem de garantia de todos os investidores com posição em aberto. Este derivativo permite que um investidor negocie hoje a expectativa de preço futuro para o portfólio de ações representado pelo Índice S&P 500 um dos índices de maior representatividade no mercado financeiro mundial. Calculado e divulgado pela Standard & Poor s, o Índice S&P 500 busca refletir um portfólio diversificado de ações blue chips de 500 companhias norte-americanas líderes nos principais setores econômicos (tecnologia, financeiro, saúde, consumo, indústria, materiais e serviços públicos). Consequentemente, o índice acaba por ser também um indicador geral do mercado de ações norte-americano, dado que o valor de mercado das ações cobertas pelo índice equivale a aproximadamente 80% da capitalização de mercado das companhias negociadas na bolsa de ações de Nova Iorque (NYSE). A participação das companhias no Índice S&P 500 é dada com base na ponderação das respectivas capitalizações de mercado das ações em circulação. O índice é calculado com base na divisão da capitalização de mercado das ações em circulação das companhias por um divisor, o qual sofre ajustes quando há ocorrência de determinados eventos corporativos das ações. Os valores dos preços de ajustes são apurados segundo a metodologia estabelecida pela BM&FBOVESPA, enquanto o valor para liquidação no vencimento é referenciado na Cotação Especial de Abertura, ou SOQ (Special Opening Quotation), que se refere à metodologia de apuração de preço do CME Group Standard & Poor s, capturando o valor de abertura das ações que compõem a carteira do Índice S&P 500 no dia do vencimento do contrato. Esse conjunto de características faz da opção sobre futuro de S&P 500 uma excelente ferramenta de ad-

ministração de riscos, além da atratividade para investidores que queiram ficar expostos ao mercado acionário norte- -americano, em especial aos investidores nacionais que não têm acesso a este mercado. Por fim, a correlação do índice com outros ativos, como ações de pequena e média capitalização, fundos de índices de ações, outros índices de ações, além das próprias ações que o compõe, também o torna atrativo aos participantes desses mercados. Vantagens do produto Instrumento de hedge para um portfólio de ações estrangeiras negociado no mercado local. Instrumento de diversificação de portfólio e alavancagem com exposição a ativos estrangeiros sem os custos e a necessidade de posicionamento em diversos ativos no Exterior. Oportunidades de arbitragem com derivativos baseados no Índice S&P 500, ou com os ativos integrantes do índice, negociados no Brasil ou em outros mercados. Utilização da infraestrutura de negociação e da Câmara da BM&FBOVESPA, com negociação do contrato no Brasil e liquidação financeira em reais. Fique atento! Ao firmar um Contrato de Opções sobre Futuro de S&P 500, o investidor deve considerar: existência do risco de spread entre os valores dos ajustes diários na BM&FBOVESPA e da CME Group para os respectivos contratos futuros sobre o Índice S&P 500, ativo subjacente da opção; diferença na grade de horários existentes entre o horário de exercício das opções seriais e das opções trimestrais; e será exigida margem de garantia das posições lançadoras de opções. Como funcionam as opções sobre futuro de S&P 500? As opções sobre futuro de S&P 500 negociadas na BM&FBOVESPA são semelhantes às opções denominadas E-mini Options on S&P 500 Future, negociadas no CME Group, cujo ativo-objeto é um Contrato Futuro de S&P 500. Ambas são cotadas em pontos de índice, sendo cada ponto equivalente a US$50,00 com a variação mínima de 0,25 ponto do índice ou US$12,50. As opções são do estilo americano, ou seja, o titular poderá exercer os seus direitos a qualquer momento a partir do dia útil seguinte à negociação da opção até a data de vencimento do contrato, de maneira manual. No vencimento, as opções terão o seu exercício automático, sempre que o preço de liquidação for superior ao preço de exercício, no caso das opções de compra (call), e inferior, no caso das opções de venda (put). As opções denominadas trimestrais, assim como o contrato futuro, respeitam a abertura de vencimento em um ciclo trimestral (março, junho, setembro e dezembro) no horizonte de um ano. No vencimento, as opções são liquidadas financeiramente, com base no preço de liquidação do contrato futuro, ou seja, o Índice S&P 500 de liquidação, conforme calculado e divulgado pela Standard & Poor s. O valor a ser liquidado financeiramente é apurado pela diferença entre o preço de liquidação e o preço de exercício da opção. Caso o resultado seja positivo, o diferencial será creditado ao comprador, no caso de uma call ou, a diferença entre o preço de exercício e o preço de liquidação, no caso de uma put.

As opções denominadas seriais complementam o conjunto de vencimentos disponíveis, em que apresentam vencimentos intermediários aos vencimentos trimestrais, ou seja, os meses de janeiro, fevereiro, abril, maio, julho, agosto, outubro e novembro, referenciados respectivamente aos vencimentos trimestrais imediatamente posteriores a eles. Por exemplo, nas opções sobre futuro de S&P 500 com vencimento em janeiro, ao ocorrer o exercício, é entregue ao titular uma posição no contrato futuro com vencimento em março. Ao realizar o exercício, o seu titular receberá uma posição no Contrato Futuro de S&P 500, passando a incorrer com todas as obrigações e direitos existentes para um contrato futuro. De maneira semelhante, o vendedor da opção assumirá uma posição contrária ao contrato futuro, também incorrendo nas mesmas obrigações deste derivativo. Características técnicas Objeto de Negociação Código de Negociação Estilo da Opção Contrato Futuro de S&P 500 negociado na BM&FBOVESPA. ISP Americano. Cotação Prêmio da opção, expresso em pontos do Índice S&P 500. Variação Mínima (tick size) Último Dia de Negociação Data do Vencimento 0,25 ponto de índice equivalente a US$12,50. Dia útil anterior ao vencimento. Terceira sexta-feira do mês de vencimento da opção. Opções trimestrais: vencimento em março, junho, setembro e dezembro, tendo como ativo-objeto os vencimentos março, junho, setembro e dezembro, respectivamente, do Contrato Futuro de S&P 500. Meses de Vencimento Exercício Automático Opções seriais: vencimento em janeiro e fevereiro, tendo como ativo-objeto o vencimento março do Contrato Futuro de S&P 500; vencimento em abril e maio, tendo como ativo-objeto o vencimento junho do Contrato Futuro de S&P 500; vencimento em julho e agosto, tendo como ativo-objeto o vencimento setembro do Contrato Futuro de S&P 500; e vencimento em outubro e novembro, tendo como ativo-objeto o vencimento dezembro do Contrato Futuro de S&P 500. Na data de vencimento, o exercício da opção é realizado automaticamente pela BM&FBOVESPA, observadas as condições a seguir. Opções trimestrais: preço base será o valor para liquidação do futuro de S&P 500 da BM&FBOVESPA. Vale ressaltar que o preço de liquidação no vencimento do Contrato Futuro de S&P 500 é dado pela Cotação Especial de Abertura ou SOQ (Special Opening Quotation), para o Índice S&P 500, apurada pelo CME Group. No dia do vencimento, o Contrato Futuro de S&P 500 expira a partir do início da negociação no mercado regular no CME Group, que ocorre às 8h30 (horário de Chicago). Opções seriais: preço base será o preço de ajuste do ativo-objeto da opção no dia de vencimento, ou seja, o preço de ajuste do Contrato Futuro de S&P 500. VL = P x M x TxC x Q Liquidação Financeira do Prêmio onde: VL P M TxC Q = valor de liquidação do prêmio; = prêmio da opção, expresso em pontos de índice; = US$50,00; = taxa de câmbio de referência calculado pela BM&FBOVESPA; = quantidade de contratos de opção.

Formação do código de negociação Os códigos de negociação das opções seguem a estrutura de 13 caracteres alfanuméricos com o seguinte padrão: AAA+B+CC+D+EEEEEE onde: AAA = três dígitos do ativo; B = mês de vencimento, conforme padrão internacional; CC = ano de vencimento; D = tipo da opção, sendo C para call e P para put; EEEEEE = preço de exercício da opção. Aplicabilidade Apostando na expectativa de alta com opções Diante da expectativa de alta dos preços praticados no mercado acionário norte-americano, um investidor decide realizar a compra de uma opção referenciada ao Contrato Futuro de S&P 500 com vencimento em abril, ao preço de exercício de 2.100 pontos, pois acredita que irá capturar melhor a movimentação do mercado utilizando esse produto. As opções sobre futuro de S&P 500 com vencimento em abril são as denominadas seriais, pois, no exercício, será gerada uma posição no Contrato Futuro de S&P 500, objeto da opção que, neste exemplo, terá o seu vencimento em junho. As opções com preço de exercício de 2.100 pontos estavam sendo negociadas ao valor do prêmio de 15 pontos. Isto significa que o valor financeiro do prêmio era de US$750,00 (15 pontos x US$50,00) por opção. Assim, o investidor realiza a compra da opção que lhe dá o direito de comprar o Contrato Futuro de S&P 500, como vencimento em junho, ao valor de 2.100 pontos. No vencimento da opção, o Contrato Futuro de S&P 500 com vencimento em junho era negociado a 2.120 pontos. Neste cenário, exercer a opção geraria um teórico resultado positivo de 20 pontos. Ao realizar o exercício da opção, o investidor receberá uma posição comprada no Contrato Futuro de S&P 500 ao preço de 2.100 pontos e deverá, então, decidir por duas estratégias. A primeira possibilidade é vender o contrato futuro no momento em que solicitar o exercício da opção, de maneira a realizar uma operação day trade. Ou seja, o investidor recebe uma posição no Contrato Futuro de S&P 500 ao valor de 2.100 pontos (resultado do exercício da opção) e vende o mesmo contrato futuro ao preço de mercado que, neste exemplo, é de 2.120 pontos, auferindo assim o lucro de 20 pontos ou US$1.000,00 por contrato (2.120 2.100 = 20 pontos x US$50,00 àus$1.000,00), obtendo o seu resultado financeiro liquidado no dia útil subsequente à operação. A segunda seria o investidor permanecer com o contrato futuro em carteira, caso acredite ainda possuir margem de lucro a auferir na sua posição, recebendo a diferença entre o preço de ajuste do dia e o preço de exercício da opção, o que significaria um lucro de 20 pontos ou US$1.000,00 (2.120 2.100 = 20 pontos x US$50,00 àus$1.000,00). Neste dia, o investidor deverá depositar a margem de garantia necessária para manter a sua posição no contrato futuro. Operação de volatilidade As operações de volatilidade são muito utilizadas com derivativos baseados em ativos que possuem histórico com perfil de maior oscilação de preço. Derivativos de ações ou de índices de ações são normalmente dotados de uma maior volatilidade em seus preços, frequentemente influenciados por eventos setoriais e de oscilações de conjuntura econômica e política. Entende-se por volatilidade a dispersão existente entre a média dos retornos de preços calculados do ativo-objeto em uma determinada janela de tempo. No caso das opções, a volatilidade é um dos principais fatores que influenciam o seu preço (valor do prêmio), ponderando a probabilidade de exercício em uma data específica. Ou seja, quanto maior a volatilidade, maior será o prêmio da opção. Existem inúmeras estratégias envolvendo opções que possibilitam ao investidor negociar volatilidade e se beneficiar com variações da mesma. Dentre essas estratégias, uma das mais conhecidas é o straddle, que consiste em uma operação composta pela negociação de uma call e uma put, de mesmo preço de exercício e data de vencimento. Portanto, a compra de um straddle (compra da call e da put) é indicada para investidores que apostam no aumento da variação do preço do

ativo-objeto. Por sua vez, a venda do straddle (venda da call e da put) é indicada para quem acredita que o preço do ativo-objeto ficará estável até o vencimento da operação. Imagine que no período de divulgação de resultados das empresas norte-americanas, um gestor de fundos de ações acredite no aumento de volatilidade do mercado, decidindo por comprar uma operação de straddle. Para essa operação utilizará as opções sobre o futuro de S&P 500 que refletirem o mercado acionário dos Estados Unidos. Considerando que a call e a put com preço de exercício de 2.100 pontos estejam sendo negociadas a 42,75 e 75 pontos respectivamente, os gráficos de resultados individuais de cada opção ficariam conforme segue: Gráfico 1: compra de call com preço de exercício 2.100 pontos e prêmio de 42,75 pontos. Gráfico 2: compra da put com preço de exercício 2.100 pontos e prêmio de 75 pontos. Portanto, ao unificarmos o gráfico de resultados das duas opções em um mesmo desenho, o resultado final será o observado abaixo: Gráfico 3: representa o payoff da operação ou resultado da estratégia.

Como pode ser observado no gráfico 3, os preços de exercício da estrutura negociada determinaram a faixa de lucro ou prejuízo para a carteira. Caso o preço do ativo-objeto seja inferior ou superior à faixa estabelecida, uma das duas opções será exercida e garantirá lucro à estrutura. Caso contrário, se o valor do ativo-objeto não oscilar mais do que o esperado, o exercício da opção não superará o prejuízo do custo dos prêmios pagos pelas opções, inferindo ao seu comprador o ônus dos prêmios pagos pela estrutura. O intervalo que fará com que o comprador do straddle não aufira lucro será aquele no qual o valor do contrato futuro está entre 1.980 a 2.220 pontos. Portanto, o desejo do investidor é que o valor do contrato oscile superando esses limites. Em termos relativos ao preço atual do Índice S&P 500 (centro da banda de preço da operação), a oscilação esperada tem que ser maior que 5,71%, para cima ou para baixo (2.220 / 2.100 = 5,71% ou 1.980/2.100 = -5,71%). Porém, em um cenário em que o mercado não oscile de maneira que extrapole esses limites, o lucro do exercício das opções não compensará o valor investido com a compra das mesmas. No pior cenário, em que o preço do Contrato Futuro de S&P 500 ficar no mesmo nível de 2.100 pontos o seu prejuízo será limitado ao valor dos prêmios, ou seja, US$5.887,50 (42,75 + 75 = 117,75 x US$50,00). Vale ressaltar que não estão incluídos, neste exemplo, os custos operacionais da estrutura. Como investir neste produto? Para saber mais sobre este produto ou negociá-lo, os interessados devem entrar em contato com um participante de negociação. Profissionais especializados estão à disposição dos clientes para auxiliá-los nas tomadas de decisões e escolha das melhores estratégias para proteger o seu negócio. A lista de corretoras, distribuidoras e bancos autorizados a negociar na BM&FBOVESPA pode ser consultada no site bmfbovespa.com.br, em Participantes.

Maio 2015 linkedin.com/company/bm&fbovespa twitter.com/bmfbovespa facebook.com/bolsapravoce Visite o site da BM&FBOVESPA bmfbovespa.com.br/produtos Aviso Legal Este material destina-se a fins exclusivamente informativos, explicativos e de divulgação, não constituindo nenhuma recomendação de investimento. Os exemplos apresentados são meramente ilustrativos e simulam situações hipotéticas. As normas e procedimentos citados estão sujeitos a alterações, sendo recomendável a consulta direta às versões mais atualizadas. É vedada a utilização deste documento para fins comerciais salvo mediante autorização prévia e por escrito da BM&FBOVESPA.