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1 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS Introdução Posições Padronização dos Contratos Margem e Ajustes Diários Custos Operacionais Diferenças entre os Mercados Futuro e a Termo CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL Introdução Especulação Hedge Hedge de Mínima Variância Arbitragem Exercícios Resolvidos Exercícios Propostos CAPÍTULO 4 MERCADO FUTURO DE TAXA DE JURO DI DE UM DIA Introdução Especulação Hedge Hedge: vencimento da operação igual ao vencimento do DI futuro Hedge: vencimento da operação diferente do vencimento do contrato DI-1 futuro Exercícios Resolvidos Exercícios Propostos vii

2 viii Introdução aos Derivativos EDITORA THOMSON CAPÍTULO 5 MERCADO FUTURO DE CUPOM CAMBIAL SUJO (DDI) Introdução Especulação Hedge Utilização do DDI Futuro em Hedge Sintético do Risco Cambial Exercícios Resolvidos Exercícios Propostos CAPÍTULO 6 MERCADO FUTURO DE CUPOM CAMBIAL LIMPO (FRA) Introdução Especulação Hedge Exercícios Propostos CAPÍTULO 7 MERCADO FUTURO DE IBOVESPA Introdução Especulação Hedge Arbitragem Exercícios Resolvidos Exercícios Propostos CAPÍTULO 8 CONCEITOS BÁSICOS DE OPÇÕES Opções de Compra Opções de Venda Mercado de Opções no Brasil Opções Americanas e Européias Variáveis que Afetam o Preço das Opções Paridade entre Opções de Compra e Opções de Venda Européias Classificação das Séries de Opções Exercícios Propostos CAPÍTULO 9 MODELO DE BLACK & SCHOLES Introdução Hedge Delta Neutro Arbitragem de Opção com Ibovespa Futuro

3 Sumário ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO ix 9.4 Modelo de Black & Scholes Generalizado Exercícios Propostos CAPÍTULO 10 MODELO BINOMIAL Introdução Árvore Binomial Simplificada Generalização da Árvore Binomial Simplificada Árvores Binomiais na Prática Exercícios Resolvidos Exercícios Propostos CAPÍTULO 11 OPERAÇÕES ESTRUTURADAS COM OPÇÕES Trava de Alta com Opções de Compra Trava de Baixa com Opções de Compra Butterfly Condor Exercícios Resolvidos Exercícios Propostos CAPÍTULO 12 OPERAÇÕES DE FINANCIAMENTO COM OPÇÕES Introdução Exercícios Resolvidos Exercícios Propostos CAPÍTULO 13 OPERAÇÕES DE SWAP Introdução Cupom Cambial Sujo e Limpo em Operações de Swap de Dólar Exercícios Resolvidos Exercícios Propostos CAPÍTULO 14 VALUE AT RISK Introdução Covariância Simulação Histórica Simulação de Monte Carlo Exercícios Propostos RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS BIBLIOGRAFIA

4 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO Derivativos são títulos cujos valores dependem dos valores de outras variáveis mais básicas. Por exemplo, um derivativo de dólar comercial tem o seu valor derivado do comportamento do dólar comercial à vista. Os derivativos foram criados para que os agentes econômicos possam se proteger contra riscos de oscilações de preços: um importador que teme a alta do dólar, uma empresa com dívida indexada ao CDI, preocupada com uma eventual alta das taxas de juros etc. Como se dá a proteção com derivativos? A idéia básica é a de obter ganho financeiro nas operações com derivativos, de forma a compensar uma perda nas operações da empresa, por causa de oscilações de preços de matériasprimas, da taxa de câmbio, da taxa de juros etc. Vários acontecimentos recentes na economia ilustram a importância da utilização de derivativos. A desvalorização do real em janeiro de 1999 talvez seja o mais dramático. Com o abandono do regime anterior de bandas cambiais, a cotação do dólar subiu mais de 65% entre 13 de janeiro de 1999 e o final daquele mês, provocando pesados prejuízos para importadores e empresas com dívida em dólar. Essas perdas poderiam ter sido evitadas se as empresas utilizassem derivativos de dólar para proteção contra o risco cambial. Outro exemplo importante aconteceu em setembro de O Banco Central do Brasil, para evitar uma fuga de capitais do país, elevou drasticamente as taxas de juros internas. Essa medida causou enormes perdas para investidores com aplicações prefixadas e para empresas com dívida a taxas flutuantes. Entretanto, se eles estivessem usando derivativos de taxas de juros os prejuízos com a alta do juro teriam sido compensados com ganhos financeiros nessas operações. Os derivativos podem ser financeiros e não financeiros. Os derivativos financeiros estão principalmente relacionados com taxas de juros, moedas e índices de Bolsa. Os derivativos não financeiros estão associados, por exemplo, a petróleo, café, soja, milho etc. Neste livro, serão estudados os derivativos financeiros mais negociados no mercado brasileiro. 1

5 2 Introdução aos Derivativos EDITORA THOMSON Os principais agentes econômicos que operam com derivativos são: o hedger; o especulador; o arbitrador. O hedger opera com derivativos com o objetivo principal de se proteger contra riscos de preços, como já mostramos anteriormente. O especulador aposta na tendência. Ele busca realizar lucro com a compra e venda de derivativos, segundo sua crença de alta ou de baixa dos preços. Sua participação no mercado é muito importante, pois contribui para dar liquidez ao mercado. Quanto maior o número de negócios, melhor para aqueles que querem se proteger, pois encontram sempre um mercado ativo para operar. As operações especulativas são muito arriscadas. O leitor deve estar lembrado dos problemas surgidos com alguns bancos em janeiro de 1999, logo após a flutuação do real. O arbitrador monta uma operação em que obtém ganho sem risco, a partir da constatação da existência de distorção no preço do derivativo. Nos próximos capítulos mostraremos algumas operações desse tipo que, eventualmente, podem ser feitas no Brasil. Os derivativos são negociados em Bolsa e também no chamado mercado de balcão (over-the-counter). Nas Bolsas, os contratos transacionados são padronizados para facilitar a liquidez. As principais Bolsas que negociam derivativos no Brasil são a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). No mercado de balcão, os contratos são negociados normalmente entre uma instituição financeira e um cliente, podendo ser registrados nas Bolsas. São operações flexíveis, que atendem às necessidades específicas do cliente. Entretanto, são mais caros, em função do lucro da instituição financeira e dos custos que ela tem para fazer seu hedge. Os derivativos financeiros mais negociados no mercado brasileiro são: futuros; opções; swaps; termos. Os contratos futuros são compromissos de compra ou de venda de determinado ativo, em uma data futura, a um preço certo. No entanto, na prática, poucas operações terminam com a entrega efetiva do bem negociado. A maioria das operações é liquidada mediante pagamento ou recebimento de moeda, pela diferença entre o valor de compra e o de venda. Os acertos dessas diferenças são feitos diariamente, por meio do mecanismo de ajustes diários.

6 Introdução ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO 3 Os capítulos 2, 3, 4, 5, 6 e 7 estão dedicados aos mercados futuros. No capítulo 2, apresentamos os conceitos básicos de mercados futuros. No capítulo 3, discutimos o mercado futuro de dólar comercial e mostramos como os importadores, exportadores e empresas com ativos e dívidas em dólar podem se proteger das oscilações da moeda norte-americana. No capítulo 4, apresentamos o mercado futuro de taxa de juros e mostramos como as empresas, os investidores e as instituições financeiras se defendem das incertezas associadas à evolução da taxa de juros interna. O capítulo 5 está dedicado ao mercado futuro de cupom cambial sujo (DDI), que negocia o diferencial entre a taxa do CDI e a variação cambial para determinado período. No capítulo 6, apresentamos o mercado futuro de cupom cambial limpo (FRA) e, no capítulo 7, discutimos o mercado futuro de Ibovespa. As opções são direitos. Existem dois tipos de opções: opção de compra (call) e opção de venda (put). Uma opção de compra representa o direito de comprar um ativo em determinada data por um certo preço. Uma opção de venda representa o direito de vender um ativo em determinada data, por um certo preço. Muitos investidores não chegam a exercer o direito. Eles fecham a posição antes do vencimento da opção, e o resultado da operação é a diferença entre os valores pagos e recebidos pelo direito. Nos capítulos 8, 9, 10, 11 e 12 apresentamos o mercado de opções. O capítulo 8 contém conceitos básicos. No capítulo 9, discutimos o modelo de Black & Scholes, que é largamente utilizado, na prática, para a determinação de preços teóricos de opções. No capítulo 10, apresentamos o modelo binomial, que também é muito usado no apreçamento (ou precificação, como é mais comum no mercado de opções). O capítulo 11 mostra as principais operações especulativas com opções, como as travas, o butterfly e o condor. No capítulo 12, discutimos as operações de financiamento com opções de compra. O swap é um contrato derivativo no qual as partes trocam indexadores de operações ativas e passivas, sem trocar o principal. No capítulo 13, mostramos as principais operações de swap que são feitas no mercado brasileiro. O termo (forward) é uma operação de compra e venda de um ativo acertada na data zero, para liquidação física e financeira em uma data futura. O termo é um contrato derivativo muito semelhante ao contrato futuro. A principal diferença entre eles está na liquidação financeira. Ao contrário dos contratos futuros, os contratos a termo não são ajustados diariamente. As operações a termo são citadas nos capítulos 2 e 13. Risco de mercado é o risco de perda decorrente de oscilações no valor de ativos negociados no mercado. No capítulo 14, mostramos como quantificar esse risco, por meio do chamado value at risk (VAR).

7 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS 2.1 INTRODUÇÃO Em uma operação no mercado futuro, o investidor se compromete contratualmente a comprar ou vender determinado ativo, em certa data futura, a um preço previamente estipulado. Na prática, no entanto, apenas cerca de 2% das operações terminam com a entrega efetiva do bem negociado. A maioria dos contratos é liquidada mediante pagamento ou recebimento de moeda, pela diferença entre o valor de compra e o de venda, sem entrega física do bem ou ativo. No Brasil, a instituição responsável pela organização e manutenção desse mercado é a Bolsa de Mercadorias e Futuros, com sede em São Paulo, capital. Os contratos futuros representam mais de 90% dos contratos negociados na Bolsa, sendo o principal derivativo transacionado no mercado brasileiro. Os principais contratos futuros negociados na BM&F, por ordem de quantidade de contratos e volume financeiro, são: 1 o ) DI 1 : DI de um dia; 2 o ) DOL: dólar comercial; 3 o ) DDI e FRA: cupom cambial sujo e limpo; 4 o ) IND: Ibovespa. Os contratos futuros de DI de um dia negociam a taxa de juro efetiva dos depósitos interfinanceiros (DI), definida, para esse efeito, pela acumulação das taxas médias diárias de DI de um dia, calculadas pela Central de Custódia e Liquidação de Títulos (Cetip), para o período compreendido entre o dia da operação no mercado futuro, inclusive, e o último dia de negociação, inclusive. Os contratos futuros de dólar comercial negociam a taxa de câmbio de reais por dólar dos Estados Unidos para pronta entrega, no último dia de negociação do contrato. 5

8 6 Introdução aos Derivativos EDITORA THOMSON Os contratos futuros de cupom cambial têm por objeto o diferencial entre a taxa do CDI e a variação cambial para determinado período, ou seja, o chamado cupom cambial. Existem dois tipos de contratos futuros de cupom cambial na BMF: DDI que negocia o chamado cupom cambial sujo, em que a variação cambial é medida a partir do dólar PTAX (média apurada pelo Banco Central) do dia anterior; FRA que negocia o chamado cupom cambial limpo, em que a variação cambial é medida a partir do dólar à vista do dia. Os contratos futuros de Ibovespa negociam o índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo para o último dia de negociação do contrato. Esses contratos representam mais de 90% dos contratos futuros negociados na Bolsa e serão detalhadamente estudados nos capítulos seguintes. Os outros contratos futuros transacionados na BM&F são: C-BOND, álcool anidro, boi gordo, café arábica, milho, açúcar etc. Os contratos futuros são comprados e vendidos principalmente pelo pregão de viva-voz (mais de 95% dos negócios). As demais operações são feitas pelo pregão eletrônico. 2.2 POSIÇÕES Quando o investidor entra no mercado futuro, diz-se que está abrindo uma posição. A abertura da posição se dá por meio de uma ordem de compra ou de venda de contratos, através de uma corretora de valores em que ele esteja cadastrado e tenha conta. O fechamento da posição no mercado futuro se dá por meio da operação inversa à original, a qualquer momento até o último dia de negociação do contrato. Se o investidor entrou comprando, ele sai vendendo. Se o investidor entrou vendendo, ele sai comprando. Abertura de Posição Compra ou Vende Fechamento de Posição Vende ou Compra É importante ressaltar que, no fechamento da posição, o investidor deve negociar o contrato que tenha a mesma especificação (ativo e data de vencimento) do contrato negociado na abertura da posição. Por exemplo, se na data zero o investidor abriu posição vendendo 20 contratos futuros de dólar com vencimento em fevereiro de 2001, para fechar a posição, ele deve comprar 20 contratos futuros de dólar com vencimento em fevereiro de 2001.

9 Conceitos Básicos de Mercados Futuros ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO 7 Grande parte das posições é fechada antes do último dia de negociação. Na prática, inclusive, são comuns as operações chamadas de day trade, nas quais o investidor abre e fecha a posição no mesmo pregão. 2.3 PADRONIZAÇÃO DOS CONTRATOS Os contratos futuros são padronizados pela Bolsa quanto ao seu tamanho, último dia de negociação e vencimento. Esse procedimento visa proporcionar liquidez aos contratos, pois facilita as negociações. As especificações atuais dos quatro contratos futuros mais negociados na BM&F, que destacamos antes, são: Contrato Valor Último Dia de Vencimento Negociação (UDN) DI 1 R$ Último dia útil do mês Primeiro dia útil do anterior ao mês de vencimento mês de vencimento DOL US$ Último dia útil do mês Primeiro dia útil do anterior ao mês de vencimento mês de vencimento DDI US$ Último dia útil do mês Primeiro dia útil do e FRA anterior ao mês de vencimento mês de vencimento IND cotação a Quarta-feira mais próxima Quarta-feira mais próxima futuro do dia 15 dos meses pares do dia 15 dos meses pares R$ 3,00 Na BM&F, os contratos futuros são especificados pelo mês de vencimento e pelo ano de vencimento. Por exemplo, o contrato futuro de DI de um dia MAR 1 vence no primeiro dia útil de março de O contrato futuro de DDI ABR 2 vence no primeiro dia útil de abril de MARGEM E AJUSTES DIÁRIOS Ao abrir uma posição no mercado futuro, seja comprando ou vendendo contratos, o investidor deve depositar garantias do dia útil subseqüente (D + 1). O cálculo dessa margem de garantia é relativamente complexo e procura cobrir perdas potenciais nas posições em aberto, por dois ou três dias úteis. Quanto maior a volatilidade do ativo-objeto, maior o valor da margem de garantia exigida pela BM&F. Esse valor pode mudar a qualquer momento, em função das condições do mercado.

10 8 Introdução aos Derivativos EDITORA THOMSON Vários ativos são aceitos pela Bolsa como margem de garantia: dinheiro, ouro, cotas do FIF e, a critério da BM&F, títulos públicos e privados, cartas de fiança, apólices de seguro, ações e cotas de fundos fechados de investimentos em ações. Na prática, essa exigência da Bolsa dificilmente é atendida por meio de depósitos em dinheiro. Entretanto, caso o investidor prefira colocar a garantia dessa maneira, a BM&F aplicará a quantia equivalente no mercado financeiro, e os recursos terão alguma correção. Todas as posições em aberto no mercado futuro são ajustadas diariamente. Ou seja, os ganhos e perdas obtidos pelos investidores em determinado pregão são recebidos ou pagos em dinheiro em D + 1, por meio de crédito ou débito em conta corrente na corretora pela qual foi feito o negócio. O valor em que a Bolsa se baseia para calcular esses ganhos e perdas, nos diversos contratos, é obtido através de uma média ponderada dos negócios que acontecem com esses contratos nos últimos 15 ou 30 minutos do pregão (ou outro tempo qualquer especificado no contrato). O objetivo principal desses acertos diários de ganhos e perdas é o de reduzir o risco do mercado. Na medida em que as perdas têm que ser pagas em D + 1, o risco de o investidor não ter como pagá-las fica bastante reduzido. Caso o pagamento não seja efetuado, a Bolsa lança mão das margens de garantias depositadas e encerra a posição do investidor, ao evitar que as perdas se acumulem. Os pagamentos de ajustes diários são isentos de Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). 2.5 CUSTOS OPERACIONAIS Ao abrir e fechar posições no mercado futuro, o investidor incorre nos seguintes custos operacionais, que devem ser pagos em D + 1: TOB: taxa operacional básica; taxa de emolumentos; taxa de registro. A taxa operacional básica é a taxa de corretagem da operação. A BM&F divulga no seu BD (Boletim Diário) as informações sobre percentuais cobrados e bases de cálculo para cada tipo de contrato. Na prática, é comum a negociação com a corretora de uma devolução de parte do valor devido. Os percentuais da TOB são diferenciados pelo tipo de operação. Se a operação é um day trade, o percentual é menor do que o de uma operação normal. Nas operações que são encerradas na eventual entrega física, no caso de commodities, a taxa operacional básica é substituída pela TL (Taxa de Liquidação).

11 Conceitos Básicos de Mercados Futuros ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO 9 A taxa de emolumentos é a receita da BM&F com os negócios realizados nos mercados futuros. A taxa de registro é cobrada sempre que um contrato futuro é negociado, pelo registro na Câmara de Derivativos. Além desses custos, os participantes dos mercados futuros devem pagar uma taxa de permanência, que incide sobre o número de contratos mantidos em aberto no dia anterior. 2.6 DIFERENÇAS ENTRE OS MERCADOS FUTURO E A TERMO A definição de contrato a termo (forward) é igual a do contrato futuro. A principal diferença que existe entre eles está na liquidação financeira. Ao contrário dos contratos futuros, os contratos a termo não são ajustados diariamente. Como exemplos de mercado a termo, no Brasil, podemos citar dois produtos da BM&F: contrato a termo de taxa média de depósitos interfinanceiros sem ajuste periódico a liquidação financeira se dá apenas na data de vencimento; contrato a termo de taxa média de depósitos interfinanceiros com ajuste periódico a liquidação financeira se dá no primeiro dia útil dos meses subseqüentes. No Brasil, são também comuns as operações a termo de dólar, fechadas com as instituições financeiras.

12 CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL 3.1 INTRODUÇÃO Os contratos futuros de taxa de câmbio de reais por dólar comercial são negociados na BM&F, segundo os termos da Resolução 1 690/90 do Conselho Monetário Nacional (CMN). Esse mercado serve, na prática, para que importadores, exportadores, empresas com ativos ou dívidas em dólar possam se proteger do risco cambial. A Bolsa padroniza os contratos quanto ao objeto de negociação, tamanho e data de vencimento. O objeto de negociação é a taxa de câmbio de reais por dólar dos EUA, para pronta entrega. Os contratos são de US$ ,00 e a data de vencimento é o primeiro dia útil (dia de pregão) do mês de vencimento. Sua negociação se dá até o último dia útil (dia de pregão) do mês anterior ao mês de vencimento. São cotados em reais por US$ 1.000,00, com até três casas decimais, e seu preço de negociação pode sofrer oscilação de até 5% sobre o valor do vencimento negociado, calculado sobre o preço de ajuste do pregão anterior. Para o primeiro vencimento, a BM&F não fixa limite de oscilação dos preços nos três últimos dias de negociação. Os ajustes são estabelecidos pela média ponderada dos negócios realizados nos últimos 15 minutos do pregão ou por um preço arbitrado pela Bolsa. Ao abrir uma posição, o investidor deve depositar uma margem de garantia na BM&F, cujo valor para cada contrato e tipo de participante veremos nos exercícios. Essa margem serve para cobrir o risco de oscilação de preço de dois ajustes diários e é devolvida ao cliente quando a operação é liquidada. O investidor ainda incorre nos seguintes custos operacionais: Taxa Operacional Básica (TOB) é a taxa de corretagem, estipulada pela BM&F, devendo ser paga no dia seguinte ao da abertura e do fechamento (antes do vencimento do contrato) de posição (D + 1). Seu valor é 0,2% do total negociado, tendo como preço-base o valor 11

13 12 Introdução aos Derivativos EDITORA THOMSON do ajuste do primeiro vencimento do dia anterior ao da operação realizada. TOB = 0,002 n V Onde: n número de contratos V valor do ajuste do primeiro vencimento do dia anterior ao da abertura de posição Taxas de Emolumentos (Taxa da Bolsa): taxas cobradas pela BM&F, que incidem sobre o valor da TOB e da TL. Na abertura de posição, o investidor paga 1,5% do valor da TOB e, no fechamento, também 1,5% do valor da TOB ou da TL. Taxa de Permanência (quando a posição fica em aberto) Taxa de Registro As corretoras, usualmente, negociam com seus clientes uma porcentagem de devolução das taxas de corretagem (p. ex.: retorna para a conta do cliente x% das taxas de corretagem). 3.2 ESPECULAÇÃO O investidor (especulador) que aposta que o dólar comercial à vista subirá abre sua posição comprando contratos futuros. Assim, se sua previsão se concretizar, ele terá um ganho financeiro. Caso o dólar venha a cair, ele terá uma perda. Analogamente, o investidor (especulador) que aposta que o dólar comercial à vista cairá abre sua posição vendendo contratos futuros. Se sua previsão se concretizar, terá um ganho financeiro. Caso o dólar venha a subir, ele terá uma perda. No exemplo a seguir, mostramos os detalhes de uma operação especulativa nesse mercado, incluindo toda a movimentação financeira e os custos envolvidos. Exemplo 3.1 No pregão de 08/08/2000, um investidor compra 20 contratos de dólar futuro SET 0 na abertura do pregão. O investidor fecha essa posição em 11/08/2000 no final do pregão. Qual o ganho/perda do investidor na operação? Cotação do dólar futuro na compra = 1,815.

14 Mercado Futuro de Dólar Comercial ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO 13 Em 09/08/2000: a) Depósito de Margem de Garantia De acordo com a tabela Margens de Garantia Mercado Futuro Sistema Pregão do Boletim Diário da BM&F, temos que, para dólar comercial com vencimento para setembro, para investidor comum, a margem de garantia era de R$ 7.000/contrato. Margem de garantia = R$ = R$ ,00 b) Taxa Operacional Básica Supondo que a corretora fornece um desconto de 80% sobre essa taxa: Ajuste do dia anterior: R$ 1, TOB = 0, R$ 1, US$ = R$ (3.620,67) Devolução da TOB: R$ 2.896,54 Desembolso total referente à TOB = R$ (724,13) c) Taxa de Registro (na época): R$ 0,12 por contrato = R$ 0,12 20 = R$ (2,40) d) Taxa da Bolsa (na época) Taxa da Bolsa = 0,015 R$ 3.620,67 = R$ (54,31) e) Ajuste Diário Ajuste diário = (Ajuste de 08/08/2000 Cotação da abertura de posição) n o de contratos valor do contrato Ajuste diário = (R$ 1,80596 R$ 1,815) 20 US$ = R$ (9.040,00) Logo, no dia 09/08/2000, o investidor terá que depositar como margem de garantia R$ ,00 e desembolsar R$ 724,13 + R$ 2,40 + R$ 54,31 + R$ = R$ (9.820,84). Em 10/08/2000: Ajuste Diário: Ajuste diário = (Ajuste de 09/08/2000 Ajuste de 08/08/2000) n o de contratos valor do contrato Ajuste diário = (R$ 1, R$ 1,80596) = R$ 936,00 Logo, no dia 10/08/2000, serão creditados na conta do investidor R$ 936,00.

15 14 Introdução aos Derivativos EDITORA THOMSON Em 11/08/2000: Ajuste Diário: Ajuste diário (Ajuste de 10/08/2000 Ajuste de 09/08/2000) n o de contratos valor do contrato Ajuste diário = (R$ 1, R$ 1,806896) = R$ (605,00) Logo, no dia 11/08/2000, o investidor terá que desembolsar R$ 605,00. Em 14/08/2000: Preço de venda no final do pregão de 11/08/2000 = R$ 1,8105. a) Taxa Operacional Básica Como a corretora fornece um desconto de 80%, a TOB = 0, R$ US$ = (R$ 3.612,58) Devolução da TOB = R$ 2.890,06 Desembolso total referente à TOB = R$ (722,52) b) Taxa da Bolsa (na época) Taxa da Bolsa = 0, ,58 = R$ (54,19) c) Taxa de Registro (na época) R$ 0,12 por contrato = R$ 0,12 20 = (R$ 2,40) d) Ajuste Diário Ajuste diário = (Valor de venda Ajuste de 10/08/2000) n o de contratos valor do contrato Ajuste diário = (R$ 1,8105 R$ ) 20 US$ = R$ 4.209,00 Logo, no dia 14/08/2000, serão creditados na conta do investidor R$ 4.209,00 R$ 722,52 R$ 54,19 R$ 2,40 = R$ 3.429,89. Conclusão: O investidor teve um prejuízo de R$ 6.059,95 na operação, representado pela soma dos ajustes diários e das taxas. 3.3 HEDGE As empresas que desejam se proteger contra uma desvalorização do real em relação ao dólar, tais como importadores e empresas que possuem passivos

16 Mercado Futuro de Dólar Comercial ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO 15 em dólar, devem abrir posição comprando contratos futuros de dólar comercial. Assim, se houver uma desvalorização maior do real no período, a empresa que efetuou a operação de hedge comprará os dólares ao preço da operação no mercado futuro na data zero, não sofrendo os efeitos da desvalorização. B C À vista Futuro A R$/US$ Figura 3.1 Tempo Data de vencimento do futuro A Figura 3.1 representa uma empresa importadora que comprou contratos futuros de dólar comercial à taxa B (R$/US$). Se a empresa não tivesse realizado o hedge, seu desembolso, na data de vencimento, seria de acordo com a taxa C. Assim, com a realização dessa operação, a empresa deixou de desembolsar (C B) valor da operação em US$ que corresponde ao seu ganho no mercado futuro. Exemplo 3.2 Uma empresa importadora pretende fechar câmbio de US$ 2 milhões em 31/08/2000. Em 08/08/2000, ela fez a seguinte operação de hedge no mercado futuro: Compra de 40 contratos de dólar futuro SET 0 a 1,8045 (operação feita no final do pregão). Supondo que o dólar à vista estivesse a 1,86 em 31/08, a operação ficaria: Pagamento da importação = US$ 2 milhões 1,86 = R$ ( ) Ganho no hedge = (1,86 1,8045) = R$ R$ o que corresponde a US$ 2 milhões 1,8045. Ou seja, ao fazer o hedge em 08/08, a empresa garantiu a taxa de câmbio que iria pagar em 31/08, independentemente do que pudesse acontecer com o dólar à vista.

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