Fctoring um propost de trtmento contbilístico n óptic d empres derente MIGUEL GONÇALVES* O fctoring pode interpretr-se como um sistem perfeiçodo de cobrnçs. Vulgr n gestão de tesourri ds empress, present-se como um ctividde que ssegur o seu funcionmento corrente trvés d tomd dos créditos sobre terceiros, substituindo o crédito de tesourri com grnde vntgem do fctor tempo. Este rtigo vis dr conhecer ctividde de fctoring ou cessão finnceir e contribuir com um propost de resolução de um cso prático de fctoring, tão rel qunto possível, que poss de lgum mneir judr todos queles que por necessiddes profissionis lidm com este instrumento de gestão, um vez que o ctul modelo SNC não permite dr respost cbl à su contbilizção. 1. INTRODUÇÃO A litertur tinente o fctoring não é, em Portugl, muito generos. Com efeito, est é um mtéri pouco privilegid pelos utores ncionis. Não obstnte, Vlle (1965), Almeid (1988), Mchdo (1998), Silv, Pereir e Rodrigues (2006) e Silv (2009) dedicrm-lhe tenção sob o ponto de vist económico e contbilístico. Num outr óptic, Uv (1991), Sntn (1993), Monteiro (1996) e Cordeiro (1997), optrm ntes por um bordgem de estilo jurídico-normtivo. Em sede do presente rtigo, o nosso enqudrmento, sem descurr os spectos legis do contrto, será eminentemente contbilístico, porque motivção será de contribuir com um propost de resolução de um cso prático de fctoring, sbendo-se priori que o novo Sistem de Normlizção Contbilístic (SNC) é completmente omisso no que respeit o fctoring como instrumento finnceiro de curto przo, nomedmente Norm Contbilístic e de Relto Finnceiro 27 Instrumentos Finnceiros, que o não contempl. Em noss opinião, este ssunto reveste-se ssim de prticulr ctulidde, té porque no nterior normtivo ncionl (vulgo POC/89, Directrizes Contbilístics e Interpretções Técnics), form de contbilizção do fctoring tmbém creci de um modelo legl. 2. CARACTERÍSTICAS E ELEMENTOS DEFINIDORES DO CONTRATO Apresentdo-se como um contrto de prestção de serviços que procur cessão de créditos breve przo, o fctoring pode revelr-se um instrumento de gestão eficz, num époc em que miori ds micro, pequens e médis empress se confront com problems de liquidez (Silv, 2009). Gerlmente o processo tem o seu início n nálise feit pel empres de fctoring à crteir de clientes do possível derente, relizndo um vlição do risco de cd um dos seus clientes, de form negocir-se quis os que ficm fectos um contrto de fctoring (Silv, 2009: p. 51). Em termos globis, o fctoring consiste n tomd por um intermediário finnceiro (o fctor) dos créditos curto przo que os fornecedores de bens ou serviços (os derentes um contrto de fctoring) constituem sobre os seus clientes (os devedores). A relção entre ests entiddes pode ser representd no seguinte digrm: ADERENTE 1 2 4 DEVEDORES FACTOR Figur I: Esquem do Fctoring Fonte: Cost e Alves (2005, p. 645) Legend: 1. Vend de bens e serviços e fcturção correspondente; 2. Remess ds cópis ds fcturs; 3. Pgmentos à empres de fctoring; 4. Entregs efectuds à empres derente, s quis podem ser feits no vencimento ou ntecipds medinte o pgmento de um juro. As principis vntgens do fctoring residem n cobrnç e gestão dos créditos concedidos, livindo empres derente d sobrecrg dministrtiv e d mobilizção ntecipd dos fundos. A Associção Portugues de Lesing e Fctoring (ALF) destc tmbém no seu sítio electrónico segurnç ds vends crédito e o umento d eficáci d áre comercil (dedicção exclusiv trefs técnics e comerciis) (ALF, 2010). Num contrto de fctoring, que é sempre celebrdo por 3 19
escrito (rt.º 7.º do Decreto-Lei n.º 171/95), devem estr especificdos os seguintes itens: durção do contrto; comissão de fctoring; periodicidde ds cessões (remess o fctor ds cópis ds fcturs emitids); os clientes incluídos no contrto e tx de juro dos dintmentos efectudos pelo fctor. A celebrção do contrto deve ser comunicd os clientes d empres derente, pssndo s fcturs incluir indicção de que devem ser pgs o fctor no vencimento e ns condições té então prticds. 1 O custo do fctoring englobrá, fundmentlmente um comissão de cobrnç, qul será contbilizd como Fornecimentos e Serviços Externos Trblhos Especilizdos 2 (Cost e Alves, 2005; Silv, Pereir e Rodrigues, 2006), e os juros do finncimento contrído, contbilizdos como Gstos e Perds de Finncimento Juros de Finncimento Obtidos. A opção pelo fctoring permitirá à empres derente receber os seus créditos n dt de vencimento de cd fctur, n dt de um vencimento médio presumido estipuldo em contrto ou num dt nterior o vencimento, o que pode trduzir-se num trnsformção de vends przo em vends dinheiro (Cost e Alves, 2005). A gestão e cobrnç dos créditos pode ser feit ns seguintes modliddes: Sem recurso: o fctor ssume os riscos inerentes à quisição de créditos não podendo reclmr junto d empres derente flt de pgmento do devedor. Com recurso: o fctor não ssume o risco de crédito, ficndo com direito de regresso sobre empres derente, no cso do crédito se tornr incobrável. N cessão sem recurso (cessões pro solvendo), empres derente vende s dívids receber como quisquer outros ctivos, trnsmitindo todos os riscos e recompenss o fctor, com excepção de eventuis devoluções ou descontos corddos com o devedor. N cessão com recurso (cessões pro soluto), empres derente mntém o risco pel não cobrnç do crédito, pelo que se pode inferir não existir qulquer vend de ctivos, devendo o vlor ntecipdo ser trtdo como um operção de finncimento, mntendo-se no ctivo s dívids receber dos clientes. 1 Pr um explicção mis pormenorizd ds crcterístics do contrto jurídico de cessão finnceir ou fctoring, observe-se Almeid (1999). 2 De cordo com Borges, Rodrigues e Rodrigues (2005, p. 634), englob-se nest cont um conjunto de serviços subcontrtdos terceiros, não directmente relciondos com o objecto principl d empres. Cremos que est filosofi de pensmento mntém-se válid no recente SNC (Sistem de Normlizção Contbilístic). 3. ENQUADRAMENTO LEGAL E ASPECTOS FISCAIS Em Portugl ctividde de fctoring é legisld pelo Decreto-Lei n.º 171/95, de 18 de Julho, que regul s socieddes de fctoring e o contrto de fctoring. O Regime Gerl ds Instituições de Crédito e Socieddes Finnceirs, provdo pelo Decreto-Lei n.º 289/92, de 31 de Dezembro, ctulizdo pelo Decreto-Lei n.º 285/2001 de 3 de Novembro, incluiu s socieddes de fctoring entre s instituições de crédito, motivo pelo qul devem orgnizr su contbilidde de cordo com o Plno de Conts pr o Sector Bncário (Silv, Pereir e Rodrigues, 2006: p. 292). As operções de fctoring estão sujeits imposto de selo, como segue: - imposto de selo de contrto (ctulmente 0,5%) - imposto de selo de 4% sobre juros e comissões cobrdos pelo fctor (cessionário). 4. RELAÇÕES FACTOR-ADERENTE 3 Normlmente o processo inici-se com formulção de um propost de desão por prte do derente, fornecendo pr o efeito o fctor informções contbilístics sobre su posição finnceir e desempenho económico. Em prlelo, submete o consentimento d sociedde de fctoring su crteir de clientes, dndo conhecer em termos individulizdos os ddos de cd um, designdmente o volume hbitul de comprs nuis, os limites de crédito e s condições de recebimento, de form que o fctor poss estimr os vlores dentro dos quis ssume o risco ds operções. Especificdo este limite e depois do exme do histórico d empres derente, o contrto é celebrdo, nele se indicndo, como trás se expôs, respectiv durção, comissão 4 de fctoring, tx de juro do (eventul) dintmento e os clientes provdos. Simultnemente, os devedores do derente são informdos d existênci do contrto, por crt registd com viso de recepção, pr que n dt de vencimento ds fcturs estes sibm que s devem pgr à sociedde de fctoring. 3 Est secção, em prticulr, inspir-se em Silv, Pereir e Rodrigues (2006: pp. 290-291). 4 N opinião de Silv, Pereir e Rodrigues (2006: p. 292), remunerção dos serviços prestdos pelo fctor depende d crg dministrtiv que resultr d gestão dos clientes e operções de cobrnç, [oscilndo] n prátic contrtul portugues entre 0,5% e 2,5% sobre o montnte dos créditos cedidos, embor poss ser superior. 20
5. PROPOSTA DE TRATAMENTO CONTABILÍSTICO Reproduzimos bixo os principis lnçmentos reltivos est temátic 5, sem prejuízo de outros reconhecimentos contbilísticos específicos de cd contrto, como oportunmente dremos cont. Assim, em sede de plno de conts do SNC, virá: Cont Descrição Débito Crédito A 211yy Clientes c/c - Fctor com Créditos Tomdos Clientes c/c - Empress Devedors ( individulizr) [1] [1] [1] Cessão de créditos (fcturs + nots de débito - nots de crédito) Cont Descrição Débito Crédito x Depósitos à Ordem - Bnco X [2] Finncimentos Obtidos - Socieddes de Fctoring [2] [2] Adintmento recebido do fctor (sujeito à tx de juro convenciond) Cont Descrição Débito Crédito x Depósitos à Ordem - Bnco X [3] Clientes c/c - Fctor com Créditos Tomdos [3] Recebimento dos créditos cedidos [3] Cont Descrição Débito Crédito Gstos e Perds de Fin. - Juros de Finncimentos Obtidos Finncimentos Obtidos - Socieddes de Fctoring Fctor k [4] x Depósitos à Ordem - Bnco X [4] [4] Pg.to de juros e do dintmento à empres finncidor (fctor) Cont Título Débito Crédito 6221 Fornecimentos e Serviços Externos - Trblhos Especilizdos [5] x Depósitos à Ordem - Bnco X [5] [5] Pg.to ds comissões de cobrnç debitds pel empres de fctoring 5 A noss nálise excluirá o trtmento fiscl do imposto de selo. 6. CASO PRÁTICO A Frmed, S.A. é um empres do sector frmcêutico com sede em Coimbr cujo volume de negócios se centr essencilmente no fornecimento hospitlr de medicmentos. Três dos seus clientes Hospitl Súde, do Porto; Hospitl Ri-Mr, de Aveiro e Hospitl Trdição, em Coimbr são devedores d Frmed, S.A. num totl globl de 945.000,00 (IVA incluído), vlor este respeitnte 18 fcturs (6 por cd hospitl), tods com dt de vencimento 0 dis contr do di 1 de Fevereiro de 2010. Nest mesm dt, o Director Finnceiro d Frmed, S.A., em virtude de um dificuldde momentâne de tesourri, e sbendo ntecipdmente que os hospitis em questão é sistemticmente concedid um diltção do przo de pgmento, decide contctr Keller Fctoring, S.A., com o objectivo de obter liquidez de um form expedit e finnceirmente competitiv, sob form de um dintmento, tentndo tmbém evitr os constrngimentos ssocidos cobrnçs e gestão de créditos dest nturez. As etps pr celebrção do contrto e notificção dos devedores decorrerm cronologicmente como segue: 2 de Fevereiro - Preenchimento forml d propost de fctoring à Keller Fctoring. 4 de Fevereiro - Pedido de informções finnceirs e contbilístics pel empres de fctoring, concretmente: Demonstrções Finnceirs dos dois últimos exercícios contbilísticos (Blnço e Demonstrção dos Resultdos por Nturezs), blncete de clientes, e os dois últimos Reltórios e Conts d Frmed, S.A.. 6 de Fevereiro - Respost fvorável d Keller Fctoring, S.A., um vez nlisdos os prâmetros de negócio, o risco d empres proponente e crg dministrtiv inerente à cobrnç ds 18 fcturs. 7 de Fevereiro - Emissão e celebrção do contrto de fctoring, reconhecido notrilmente, e no qul ficou especificdo o seguinte clusuldo: Durção do contrto: 4 meses. Início do contrto: de Fevereiro; Tx de comissão: 0,5% {liquidd no finl do contrto}; Adintmento: 80% do vlor globl ds fcturs { entregr no di de Fevereiro e liquiddo pel Frmed, S.A. no finl do contrto}; Tx de juro nul de 5% {euribor mis spred de 3,25%}; Juros clculdos o di. 6 6 A Frmed, S.A. reconhecerá os juros postecipdmente no finl de cd mês. 21
Juros liquiddos pel empres derente no finl do contrto; Clientes incluídos: Hospitl Súde, Hospitl Ri- Mr e Hospitl Trdição e Cedênci dos créditos reltivos às 18 fcturs em questão { prtir do di de Fevereiro de 2010). 11 de Fevereiro - Envio pel Keller Fctoring, S.A. em ppel timbrdo d empres derente, d crt de notificção os devedores supr, os quis ficrm informdos nest dt d cedênci de créditos por prte d Frmed, S.A. à Keller, S.A., entidde quem deverão efectur os respectivos pgmentos n dt de vencimento ds sus dívids. Pedido: Releve, em Diário d empres derente, s operções que entender relevntes, sbendo que em 1 de Junho de 2010 os devedores menciondos liquidrm s sus dívids à sociedde de fctoring, tendo est 14 dis depois procedido o pgmento à Frmed S.A. dos créditos por si tomdos com cheque à ordem sobre Cix Gerl de Depósitos. 7. PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Com bse nos ddos cim expostos, vnçmos com seguinte propost de contbilizção, em lingugem SNC: DIA 28 31 Mr. 30 Abr. 31 Mi. HISTÓRICO Cessão de créditos Reconhecimento d comissão liquidr no finl do contrto (NOTA 1) Adintmento efectudo pel sociedde de fctoring (NOTA 3) Reconhecimento dos juros do mês de Fevereiro liquidr no finl do contrto (NOTA 4) Mrço liquidr no finl do contrto Abril liquidr no finl do contrto Mio liquidr no finl do contrto CONTAS VALOR ( ) DÉBITO CRÉDITO DÉBITO CRÉDITO 211yy Hospitl Súde Sociedde de Fctoring Keller Hospitl Ri-Mr 945.000,00 945.000,00 Hospitl Trdição 62 21 FSE Trb. Especilizdos y D/O Bnco y Credores Diversos Soc. Fct. Keller (NOTA 2) Finncim. Obtidos Keller Credores Diversos Soc. Fct.Keller Credores Diversos Soc. Fct.Keller Credores Diversos Soc. Fct. Keller Credores Diversos Soc. Fct.Keller 4.725,00 4.725,00 756.000,00 756.000,00 1.657,00 1.657,00 3.210,00 3.210,00 3.107,00 3.107,00 3.210,00 3.210,00 Jun. Reconhecimento dos juros do mês de Junho liquidr no finl do contrto Credores Diversos Soc. Fct. Keller 1.243,00 1.243,00 14 Jun. Regulrizção do dintmento, juros e comissão (NOTA 5) Finncim. Obtidos Keller x D/O - CGD Credores Diversos Soc. Fct. Keller Sociedde de Fctoring Keller 756.000,00 171.848,00 17.152,00 945.000,00 NOTA 1: A comissão é registd no cto de cedênci ds fcturs, tnto n empres derente como no fctor. Neste cso é de 0,5% do vlor globl ds fcturs cedids. NOTA 2: Em lterntiv à cont 278 poderi ser utilizd 2722x Credores por Acréscimos de Gstos. Opção válid tmbém pr o reconhecimento dos juros. NOTA 3: O dintmento é de 80% sobre o vlor ds fcturs e é registdo de Fevereiro. NOTA 4: Juros clculdos o di (16 dis no mês de Fevereiro, 31 dis em Mrço, 30 em Abril, 31 em Mio e em Junho). Como os juros só são liquiddos no finl do contrto, cont 278 ou 2722 é qui trnsitóri. J=c*n*i. Juro simples. Vlores rredonddos à unidde por defeito ou por excesso, conforme os csos. No cálculo do juro foi considerdo o no civil: 365 dis. NOTA 5: Juros = 1.657,00 + 3.210,00 + 3.107,00 + 3.210,00 + 1.243,00 =.427,00 Comissão = 4.725,00.427,00 + 4.725,00 = 17.152,00 Nest dt, cont 2514 tem que vir sldd, bem como trnsitóri 278 e ind nturlmente Sociedde de Fctoring, Keller, S.A.. Reltivmente à dívid dest últim pr com Frmed ( 945,000,00), regulrizção ou liquidção d mesm terá que entrr em linh de cont com o dintmento, os juros e comissão que são pgos no finl do contrto. Dí que, em 14 de Junho, reltivmente à fcturção cedid tenhmos que deduzir o vlor dos juros, comissão e dintmento, pelo que em Depósitos à 0rdem só entrrá o vlor correspondente o remnescente. 22
8. CONCLUSÃO Prece-nos que o fctoring e o respectivo trtmento contbilístico não são n relidde mtéris muito grts os conteúdos progrmáticos dos cursos superiores de Contbilidde em Portugl. Num ltur em que se colocm novos desfios às empress e os Técnicos Oficiis de Conts (TOC), inerentes à dinâmic, o vnço e o prestígio de um economi em mudnç, o conselhmento à Gestão por prte dos profissionis de Contbilidde pssrá tmbém pel considerção de instrumentos lterntivos de cobrnç, sempre que os meios trdicionis não se figurem possíveis. Neste ponto de vist, exigir-se-á tmbém o TOC que domine o impcto n Contbilidde e no resultdo ds operções d empres ds polítics que Gestão decide implementr em ordem à dopção ds cções mis dequds o objectivo de cobrnç, porque, como vnç Silv (2009: p. 52), o fctoring é utilizdo hoje em Portugl por qulquer tipo de empres, independentemente d su dimensão. Referêncis ALF (2010) Associção Portugues de Lesing e Fctoring. Disponível em www.lf.pt. Consult. em 16.2010. ALMEIDA, Luiz Chves de (1988) O que é o fctoring. Jornl do Técnico de Conts e d Empres, n.º 278, Outubro. p. 193. ALMEIDA, Pulo Jorge Frde de (1999) O fctoring como lterntiv de finncimento o sector empresril em Portugl. Dissertção de Mestrdo em Gestão. Disponível n bibliotec d Universidde Lusíd. Lisbo. BORGES, António; RODRIGUES, Azevedo; RODRI- GUES, Rogério (2005) Elementos de Contbilidde Gerl. 22.ª ed.. Lisbo: Áres Editor. CORDEIRO, António M. (1997) D cessão finnceir (fctoring). Lisbo: Lex Edições Jurídics. COSTA, Crlos Bptist d; ALVES, Gbriel Correi (2005) Contbilidde Finnceir. 5.ª ed.. Lisbo: Publisher Tem. MACHADO, António José Crdão (1998) Fctoring. Euroconts, n.º 34, Jneiro. pp. 20-24. MONTEIRO, Mfld O. (1996) O contrto de fctoring em Portugl. Porto: Elcl Editor. SANTANA, João C. (1993) O contrto de fctoring. 1.ª ed.. Lisbo: Edições Cosmos. SILVA, António Ciprino d (2009) A importânci económic do fctoring. Revist d Câmr dos Técnicos Oficiis de Conts, n.º 1, Julho. pp. 51-55. SILVA, F. V. Gonçlves d; PEREIRA, J. M. Esteves; RODRIGUES, Lúci Lim (2006) Contbilidde ds Socieddes..ª ed.. Lisbo: Plátno Editor. UVA, João S. (1991) Fctoring, um instrumento de Gestão. 1.ª ed.. Lisbo : Texto Editor. VALLE, Frncisco (1969) O fctoring. Jornl do Técnico de Conts e d Empres, n.º 28, Agosto. pp. 7-8. *Professor no Instituto Superior de Contbilidde e Administrção de Coimbr (ISCAC); Licencitur em Orgnizção e Gestão de Empress pel Universidde de Coimbr; Pós-Grdução em Economi pel Universidde de Coimbr; Mestrdo em Contbilidde e Auditori pel Universidde de Aveiro; Doutorndo em Contbilidde pel Universidde do Minho e Universidde de Aveiro. mgonclves@iscc.pt AFP ssin cordo com Ordem dos Economists A Associção Fiscl Portugues (AFP) e Ordem dos Economists ssinrm um protocolo de cooperção. O principl objectivo é desenvolver forms de colborção mútu, no sentido de poir os membros de mbs s entiddes. Trt-se de conjugr esforços n divulgção ds respectivs áres de interesses, conhecimentos e inicitivs, trvés d relizção de congressos, colóquios, debtes e outrs inicitivs conjunts de divulgção d cultur e do conhecimento finnceiro e tributário. O que permitirá reforçr s competêncis de mbs s prtes. A AFP cont com perto de mil ssocidos e tem reveldo preocupção de ssinr vários cordos de cooperção com s mis vrids entiddes. O seu interesse é contribuir de form decisiv pr o progresso d fisclidde ncionl, comunitári e interncionl. É representnte portugues d IFA (Interntionl Fiscl Assocition) e do ILADT (Instituto Ltinomericno de Derecho Tributário). 23