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Transcrição:

CARTA DO GESTOR AVONPREV Julho de 2019

RESULTADOS RETORNO DO FUNDO MÊS 2019 12 MESES AVONPREV 2,18% 8,38% 17,31% Distância do IMA Geral 0,18% 0,48% 1,12% BRAM TARGET 0,48% 3,14% 6,53% % CDI 102,70% 102,02% 102,00% Data base: 28/06/2019 RETORNO DOS DIVERSOS ÍNDICES DE MERCADO JUNHO 2019 2018 2017 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 S&P 500 S&P 500 DÓLAR IBX IBOV DÓLAR IMA-B S&P 500 IMA-B IMA-B IMA-B IBOV 6,89% 17,35% 17,13% 27,55% 38,94% 47,01% 14,54% 29,60% 26,68% 15,11% 17,04% 82,66% IBX IBX IBX IBOV IBX IHFA DÓLAR IHFA IHFA IRF-M S&P 500 IBX 4,10% 15,59% 15,42% 26,86% 36,70% 17,50% 13,39% 8,32% 14,80% 14,45% 12,78% 72,84% Ibovespa IMA-B IBOV S&P 500 IMA-B CDI IRF-M DÓLAR IRF-M DÓLAR IRF-M S&P 500 4,06% 15,21% 15,03% 19,42% 24,81% 13,24% 11,40% 14,64% 14,30% 12,58% 11,87% 23,45% IMA-B Ibovespa IMA-B IRF-M IRF-M IMA-B S&P 500 CDI S&P 500 CDI IHFA IHFA 3,73% 14,88% 13,06% 15,20% 23,37% 8,88% 11,39% 8,06% 13,41% 11,60% 10,42% 20,94% IRF-M IRF-M IRF-M IMA-B IHFA IRF-M CDI IRF-M IBX IHFA CDI IMA-B 2,16% 6,98% 10,73% 12,79% 15,87% 7,13% 10,81% 2,61% 11,55% 11,29% 9,75% 18,95% IHFA IHFA IHFA IHFA CDI S&P 500 IHFA IBX DÓLAR S&P 500 IBX IRF-M 1,51% 5,23% 7,05% 12,41% 14,00% -0,73% 7,44% -3,13% 8,94% 0,00% 2,62% 12,47% CDI CDI CDI CDI S&P 500 IBX IBX IMA-B CDI IBX IBOV CDI 0,47% 3,07% 6,42% 9,93% 9,54% -12,41% -2,78% -10,02% 8,40% -11,39% 1,04% 9,88% Dólar Dólar S&P 500 DÓLAR DÓLAR IBOV IBOV IBOV IBOV IBOV DÓLAR DÓLAR -2,75% -1,10% -6,24% 1,50% -16,54% -13,31% -2,91% -15,50% 7,40% -18,11% -4,31% -25,49% *SEM VARIAÇÃO CAMBIAL 2

CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASIL EUA O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 6,5% a.a. e condicionou alterações na política monetária ao avanço concreto das reformas estruturais. No comunicado, o Copom avaliou que o processo de recuperação da atividade foi interrompido. Com relação ao nível de preços, a inflação e os seus núcleos seguem bem-comportados, bem como as expectativas seguem ancoradas. Ainda, o comitê reconhece que o cenário global se tornou menos adverso devido à alteração das expectativas em relação à política monetária, apesar do risco ainda presente de uma desaceleração global. Nesse contexto, defendeu como preponderante a necessidade de avanço das reformas estruturais para a redução dos prêmios de risco. Em um segundo plano, foi mantido o risco relacionado à retomada gradual da atividade, assim como a possibilidade de uma deterioração do cenário externo. Por fim, o parágrafo que indicava prudência e defendia a necessidade do Copom avaliar a evolução da economia brasileira sem os efeitos dos diversos choques e da incerteza foi excluído. Deste modo, avaliamos que há sinais no comunicado que abrem a possibilidade de corte de juros nos próximos meses, condicionado, entretanto, à aprovação da reforma da previdência. Acreditamos que a continuidade da ociosidade elevada permitirá uma trajetória benigna de inflação para os horizontes de médio prazo. Diante disso, mantemos o cenário de cortes na taxa Selic no segundo semestre, atingindo 5,5% a.a. ao final de 2019. O cenário econômico segue com a inflação em patamar baixo e a recuperação da atividade em ritmo inferior ao esperado. A prévia da inflação ao consumidor (IPCA-15) registrou a menor alta para junho em 13 anos. No acumulado em 12 meses, o indicador desacelerou de 4,9% em maio para 3,8% em junho. Para 2019, esperamos que o IPCA encerre com variação de 3,7%, abaixo da meta do Banco Central para 2019, de 4,25%. Em termos de atividade, o indicador mensal de atividade (IBC-Br) registrou nova queda em abril. Após recuo de 0,3% em março, o IBC-Br caiu 0,5% em abril, resultado abaixo da nossa estimativa (- 0,4%) e do mercado (-0,2%). Na margem, o índice registrou queda de 1,5% no acumulado do trimestre até abril, resultado que reforça a tendência apresentada por outros dados de atividade, que mostram uma dinâmica moderada da economia no 2º trimestre, porém condizente com a nossa expectativa de crescimento do PIB de 0,8% em 2019. Nos EUA, o banco central (Fed) manteve a taxa de juros, mas sinalizou a possibilidade de alterações nas próximas reuniões. Os juros permaneceram entre 2,25% a.a. e 2,50% a.a., conforme o esperado, em decisão que contou com uma dissidência para corte de 25 p.b. No comunicado, permaneceu a avaliação de que a atividade segue robusta e a trajetória esperada da inflação permanece ao redor da meta (2,0%) no final do ano. No entanto, o Fed reconheceu que as incertezas aumentaram. Diante disso, foi excluído do comunicado a necessidade de paciência quanto aos próximos passos da política monetária, substituída pela necessidade de monitorar atentamente as implicações do aumento de risco para o cenário. Além disso, entre os membros do Fed houve redução da expectativa de taxa de juros para 2020, que agora contempla um corte. Tendo em vista a perspectiva de continuidade das incertezas que cercam a atividade, bem como o horizonte de inflação contida, avaliamos que o Fed reduzirá em 100 p.b. a taxa de juros nesse ano. ZONA DO EURO O Banco Central Europeu (BCE) demonstrou confiança no cenário de recuperação da atividade e de convergência da inflação, mas afirmou que todas as opções de estímulo estão em aberto. Conforme o esperado, o BCE manteve a taxa de juros básica (0,00% a.a.), assim como as taxas de depósito (-0,40% a.a.) e de empréstimos (0,25% a.a.). No comunicado, o BCE prorrogou o prazo de manutenção dos juros nesse patamar para pelo menos até o 1º semestre de 2020. Já no Fórum Anual do BCE, Draghi demonstrou desconforto com o fato de a inflação estar convergindo para a meta de forma mais lenta do que o esperado, enfatizando também os riscos baixistas em torno da atividade. Com esse pano de fundo, o presidente do Banco Central Europeu demonstrou que pretende adotar novos estímulos nas próximas semanas caso o cenário não melhore. Medidas como o corte da taxa de juros e até mesmo a retomada das compras de títulos estariam sendo analisadas pelo BCE. Após o discurso enfático de Draghi, avaliamos que o BCE reduzirá a taxa de depósito em 10 p.b. (para -0,5% a.a.) na reunião de setembro. CHINA PROJEÇÕES BRADESCO ASSET MANAGEMENT Na China, a atividade continuou desacelerando em maio, com exceção das vendas no varejo. No período de janeiro a maio, os investimentos em ativos fixos (FAI) expandiram 5,6% na comparação anual, desacelerando em relação à alta de 6,1% no resultado até abril. Com relação à indústria, houve crescimento de 5,0% em termos anuais, abaixo da expectativa do mercado e do registrado no mês anterior (ambos 5,4%). As vendas no varejo, por seu turno, voltaram a acelerar, com alta de 8,6% em maio, acima da expectativa (8,1%) e do registrado em abril (7,2%), na mesma base de comparação. Esses dados mostram um menor dinamismo da economia doméstica mesmo após estímulos do governo nos últimos meses. Diante da escalada da guerra comercial e da desaceleração das concessões de crédito, o governo deverá adotar novas medidas de estímulo para a atividade, tendo em vista atingir a meta do governo de crescimento no intervalo entre 6,0% e 6,5% para o ano. PIB 2019 0,81% 2020 2,17% Selic 2019 6,21% 2020 5,50% IPCA 2019 3,72% 2020 3,66% Dólar 2019 3,70 2020 3,80 As projeções expressas neste relatório são apenas indicativas e não são garantidas de forma alguma. 3

IMA-B 5+ IMA-B IRF-M +1 IMA IMA-B 5 IRF-M IDKA PRE 2A IRF-M 1 IMA-S CDI IMA-B 5+ IMA-B IRF-M +1 IRF-M IMA IDKA PRE 2A IMA-B 5 IRF-M 1 IMA-S CDI PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIAS RENDA FIXA Uma nova onda de bancos centrais sinalizando o afrouxamento monetário em reação ao risco de queda do crescimento mundial, trouxe alívio adicional relevante para a curva de juros futuros no mês de junho. No Brasil, a combinação de baixo crescimento no curto prazo, desaceleração da inflação e otimismo com a reforma da previdência continuam reforçando expectativa de cortes adicionais na taxa Selic e extensão do período de juros baixos. A dinâmica externa foi o grande catalisador para intensificar o fechamento das curvas de juros locais, desta vez, com destaque para a queda e desinclinação da curva de juros prefixados, levando os juros de longo prazo a romper o nível dos 8%a.a.. A taxa de juros dos títulos atrelados à inflação também caiu, porém, em menor intensidade, reduzindo novamente a inflação implícita dos mesmos. O Real teve nova valorização em relação ao dólar (+2,20%). RENTABILIDADE DOS PRINCIPAIS BENCHMARKS DE RENDA FIXA 25% 20% 15% 10% 21,12% 15,21% ANO 8,35% 7,90% 7,28% 6,98% 6,65% MÊS 5% 0% 3,32% 3,08% 3,07% 5,06% 3,73% 2,72% 2,16% 2,00% 1,82% 1,72% 0,58% 0,47% 0,47% RENDA VARIÁVEL Apesar das preocupações em torno da guerra comercial e da desaceleração global, a sinalização de afrouxamento monetário pelo FED e BCE justificou o comportamento bastante positivo das bolsas em junho. O S&P 500 teve retorno positivo de 7,0%, acumulando ainda alta de 18,18% no ano. No Brasil, a bolsa continuou o movimento de recuperação iniciado em maio, na esteira do maior otimismo com a reforma da previdência e do clima global favorável a ativos de risco, a ponto de superar o recorde de 100 mil pontos. O Ibovespa encerrou o mês com retorno de 4,06%, acumulando 14,88% no ano. Setores positivamente impactados com a queda nas taxas de juros futuros foram o destaque no mês, como Construção Civil e Shoppings & Properties. No lado negativo, os setores correlacionados com o crescimento do PIB ou que se valorizaram bastante no ano foram destaques de performance negativa em junho, como Consumo, Serviços Públicos e Alimentos & Agronegócio. Os gestores seguem otimistas com as ações brasileiras, em função da expectativa de aprovação das reformas, continuidade da redução do prêmio de risco e potencial aceleração do crescimento do PIB, com aumento nas projeções de lucros para as empresas para os próximos anos. A estratégia administra o viés otimista do portfólio, focando neste momento nas empresas e setores mais sensíveis a queda das taxas de juros. RENTABILIDADE DOS PRINCIPAIS BENCHMARKS DE RENDA VARIÁVEL JUNHO 2019 12 MESES 24 MESES 36 MESES IBOVESPA 4,06% 14,88% 38,76% 60,52% 95,95% SMALL 6,99% 19,27% 41,76% 61,54% 115,71% IBRX 4,10% 15,59% 40,78% 61,42% 97,57% IDIV 3,11% 18,67% 47,74% 60,82% 119,82% S&P 500 (USD) 6,89% 17,35% 8,22% 21,39% 40,16% MSCI World (USD) 6,46% 15,63% 4,26% 13,67% 31,76%

PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIAS INVESTIMENTO NO EXTERIOR MERCADOS RETORNOS EM REAIS MSCI ACWI (GLOBAL) = 4,2% MERCADOS DESENVOLVIDOS = 4,2% MERCADOS EMERGENTES = 3,9% Global equities: forte oscilação dos mercados (amplitude~10% ults 2m): guiado por episódios de curto prazo - Fed dovish e expectativa de novos avanços na disputa comercial entre EUA e China. Assim, os diversos mercados reagiram: índice MSCI ACWI +6.5% usd; e o VIX voltou para o patamar de 14% (máx de 36% em dez/18). Mercados emergentes +6.2% ainda piores que os mercados desenvolvidos +6.6% em usd. Mercado Financeiro vs. Economia = aumento de volatilidade: apesar de dados econômicos mostrando desaceleração da atividade mas ainda positivos para 2019, o mercado financeiro, em movimento pendular, oscila entre otimismo e pessimismo, ora atinge picos históricos de retornos nas bolsas, ora já procura antecipar o final do ciclo positivo da economia (nos EUA, dez anos de expansão pós-crise de 2008!) e assume uma possível recessão nos próximos trimestres gerando um stress momentâneo em diversos mercados. Contribuem para o ambiente de maior volatilidade: o potencial trade war entre EUA e China; desaceleração agora com sinais mais evidentes da economia global; ruídos políticos na execução do Brexit e movimentações políticas e sociais em toda a União Europeia. Fed: após o período de pausa no processo gradual de aperto monetário (a taxa atual está em 2.5%aa); discurso do Fed virou bem mais dovish levando o mercado de juros colocar até 3 cortes ainda neste ano na taxa do Fed Funds. Ponto focal = trade war entre EUA e China... a pressão sobre os mercados deve ser uma constante ao longo do tempo. Em momentos de alívio, bolsas e moedas (em especial as emergentes) tem apresentado fortes ganhos de curto prazo. Petróleo: o preço do petróleo WTI voltou a oscilar com maior amplitude e retornou ao patamar de $59/b (banda larga entre a máxima de $77/b do início de outubro/2018 para a mín de $42/b no final de dez/18); está ligado à intensificação do sentimento de final de ciclo e expectativa/antecipação de desaceleração da economia global de forma mais intensa. Desvalorização da moeda chinesa preocupa... no caso de ruptura nas negociações do trade war, existe possibilidade de nova onda de desvalorização da moeda chinesa para neutralizar efeito de aumento de tarifas pelos EUA; tal movimento também seria seguido pelas demais moedas asiáticas. Moedas emergentes desvalorizando piora cenário para equities GEM; mercados frágeis [Itália, Turquia, Argentina, África do Sul e Brasil] a serem monitorados. Atenção voltada aos indicadores da economia chinesa. Após deterioração dos dados e fraqueza do mercado no final de 2018, no início deste ano, as bolsas da China se recuperaram fortemente e o governo chinês vem tomando medidas econômicas de estímulo da atividade ao longo do ano. Porém, com a volta do risco do trade war, as perspectivas de lucratividade e investimentos das companhias chinesas pioraram. RENTABILIDADES Nosso fundo de alocação global em ações apresentou no mês uma rentabilidade de +3.7% em reais, abaixo do retorno do índice global (MSCI AC World). Destaques do mês: a) Efeito de seletividade negativo: Ásia e EUA. b) Efeito alocação negativo: caixa mais elevado; underweight na Europa.

PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIAS INVESTIMENTO NO EXTERIOR ESTRATÉGIA DE ALOCAÇÃO POR REGIÕES Quanto à alocação entre as regiões globais, devido ao aumento de volatilidade dos mercados e de incertezas no cenário econômico internacional, posicionamos a carteira com neutro em EUA e aumentamos a parcela de caixa (com parcela em Reais); também mantivemos a exposição OW em Ásia em linha com nosso viés positivo a mercados emergentes na expectativa de recuperação relativa aos mercados desenvolvidos e maior potencial de crescimento de lucros corporativos; já a posição underweight (UW) em Europa foi mantida com uma visão de deterioração da situação econômica deste bloco no médio prazo. Note que em cada região as carteiras têm gestão ativa e buscam superar seus respectivos índices regionais, ou seja, a característica do fundo de obter diversificação e retorno de longo prazo acima do benchmark está mantida em sua estratégia de stock picking. No último mês, efetuamos as seguintes alterações na alocação regional: a) neutro em EUA, b) posição UW em Europa mas com exposição em small caps e no setor industrial, c) posição neutra em Japão com preferência por small caps, d) posição OW em Ásia ex-japão como exposição a mercados emergentes, e) neutro em América Latina através de Brasil, f) caixa mais elevado (em reais e em dólares).

PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIAS INVESTIMENTO NO EXTERIOR PERFIS DAS CARTEIRAS POR REGIÃO EUA: a carteira de EUA é composta por cerca de 55 BDRs (recibos de ações de empresas americanas listadas na Bovespa) de gestão ativa com objetivo de oferecer exposição ao mercado acionário americano, além da capacidade de seletividade das melhores e mais importantes empresas. Quanto à alocação setorial, a carteira apresenta concentração nos setores cíclicos, aproveitando o ciclo positivo da economia americana. Europa: a carteira ampla da região (abrangência pan-europeia) contém ativos europeus geridos de forma ativa com característica marcante na seleção de ações através da análise fundamentalista das empresas. Adicionalmente, a estratégia ativa do fundo é amplificada através de small caps, com foco em empresas da Zona do Euro, a fim de diversificar a carteira total e potencializar retornos no longo prazo. Japão: a carteira de ações japonesas procura extrair a perspectiva positiva deste país - baseada nos estímulos econômicos do governo sobre o mercado doméstico - através da estratégia de small caps composta por empresas com características de alto crescimento de lucros, selecionadas por processos de análise fundamentalista e horizonte de médio e longo prazo. Atualmente, a carteira tem aproximadamente 120 ações com uma destacada concentração em setores de serviços (industriais e consumo) e, por outro lado, uma baixa exposição a bancos japoneses. Ásia ex-japão: com cerca de 50 ativos, a gestão desta carteira segue uma rígida disciplina em sua estratégia de identificar empresas com perfil de sustentabilidade em crescimento de lucros no longo prazo, focando em modelo de negócio, capacidade de gestão e estabilidade financeira. Quanto à alocação, a carteira atual tem uma concentração ativa nos segmentos de consumo, porém uma boa diversificação dentre os países componentes da região da Australásia (Ásia ex-japão). América Latina: utilizamos o índice da bolsa brasileira como representante da parcela de América Latina da carteira global, com o objetivo de capturar a evolução do processo de mudança econômica na qual o Brasil vem passando. Fonte: BRAM e Bloomberg

INFORMAÇÕES IMPORTANTES Material de divulgação produzido pela Bradesco Asset Management, empresa responsável pela atividade de gestão de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. Os comentários de gestão dos fundos de investimento espelho não foram produzidos pela Bradesco Asset Management e sim enviado pelos gestores terceiros. A Bradesco Asset Management não se responsabiliza pelas informações. O comentário de gestão referese ao fundo investido. LEIA O FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES, A LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR. Acesse os documentos em www.bradesco.com.br. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador, do gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou Fundo Garantidor de Crédito FGC. Descrição do Tipo ANBIMA disponível no Formulário de Informações Complementares. Fone Fácil Bradesco: 4002 0022 / 0800 570 0022 SAC Alô Bradesco: 0800 704 8383 SAC Deficiência Auditiva ou de Fala: 0800 722 0099 Ouvidoria: 0800 727 9933. bram@bram.bradesco.com.br bram.bradesco. Assessoria de Investimentos: Capitais e regiões metropolitanas: 4020 1414 Demais localidades: 0800 704 1414 Em dias úteis, das 8h às 20h horário de Brasília 8