Espécie humana: evoluiu de/para AF diária e dieta rica em fibras vegetais, desenvolvendo uma extraordinária capacidade funcional de reserva Sujeitos VO 2 Max. (ml.min - ¹) Freqüência Cardíaca Volume Sistólico (ml) Débito Cardíaco (L.min - ¹) Atleta de corridas longas 250 rep. 6000 max. = 24 x 35 rep. 200 max. = 5 x 180 rep. 200 max. = 1,1 6,3 rep 40 max. = 6,3 x Bem 250 rep. 55 rep. 110 rep. 6,0 rep. Ativo 3500 max. 200 max. 120 max. 22 max. = 14 x = 3,6 x = 1,1 x = 3,7 x Sedentários 250 rep. 75 rep. 70 rep. 5,5 rep. 2400 max. 200 max. 78 max. 15,6 max. = 9,6 x = 2,7 x = 1,1 x = 2,9 x
Prevalência de DANT na sociedade atual é determinada pela interação de: Envelhecimento Genética Fatores ambientais # expressão gênica # acúmulo de erros # Polimorfismos # Programa celular Transição dietética Transição motora DANT Importante: fatores ambientais podem prevalecer sobre genéticos ou desencadear polimorfismos pró DANT Ex: Pimas (genética similar) - Arizona : dieta atual e menos atividade física = 50 % diabéticos. México: dieta tradicional e mais AF = 10% diabéticos
Recomendações gerais para AF em relação a DANT INSTITUIÇÃO Instituto de Medicina (EUA - 2004 Centro Nacional para Prevenção de Doenças Crônicas e Promoção da Saúde (EUA 1996) Comitê em Exercício, Reabilitação e Prevenção Endossado pelo ACSM (2000) RECOMENDAÇÃO 1 h. diária para assegurar ganho adicional independente do peso corporal Incluir aeróbios Incluir exercícios resistidos
INSTITUIÇÃO RECOMENDAÇÃO Instituto Aeróbio de Dallas (Cooper 1970) Agita SP/Brasil/Mundo Aeróbio recentemente complementado com localizados e resistidos ~ 4 x sem.; sessão de ~ 1h. 30 min. Diários - baseado nas AVDs. Desculpem falta de modéstia: PROFIT DEF UNESP Rio Claro 1989 - Supervisionado, Sessões de 1 h.; 3x sem.; intensidade de 13 a 15 de Borg; diversificadas visa alcançar/manter bons níveis de componentes de capacidade funcional e saúde.
APTIDÃO FÍSICA E TODAS AS CAUSAS DE MORTALIDADE EM MULHERES E HOMENS + 50 GÊNERO MULHERES CATEGORIA DE APTIDÃO BAIXA MODERADA ALTA MORTALIDADE / 10000 PESSOAS-ANO 86,7 36,9 36,6 HOMENS BAIXA MODERADA ALTA 163,2 68,9 49,2 Fonte: Bokovoy & Blair, 1994
Restrição permanente ou restrição temporária até a afecção ser tratada, estabilizada e/ou passar a fase aguda. aneurisma da aorta (dissecante) I71 estenose aórtica (grave) I35 insuficiência cardíaca congestiva I50 angina instável I20 infarto agudo do miocárdio I21 miocardite aguda (ativa/recente) I40 embolia pulmonar ou sistêmica aguda I20 tromboflebite I80 taquicardia ventricular ou outras Tromboembolismo Pulmonar Submassivo Cateterismo (85 mmhg) + Ecocardiograma disritmias perigosas (p.ex. atividade ventricular multi-focal) I47.2
Contra-indicações relativas Altamente variável. Valor do teste de exercício e/ou do programa ultrapassa o risco. Atividades podem ser restringidas. Desejável maximizar o controle da afecção O acompanhamento médico direto ou indireto do programa de exercícios pode ser desejável
Doenças Cardiovasculares: (Doença arterial coronariana (DAC), hipertensão, AVCs e falhas cardíacas) principal causa mortis = ~40% MINISTÉRIO DA SAÚDE - Brasil PORTARIA Nº 1.893, DE 15.10.2001 - Programa de Promoção da Atividade Física a primeira causa de morte = 255 mil óbitos anuais 1.150.000 internações/ano (SUS) com custo de R$ 475 milhões 40% das aposentadorias precoces
Resultados de estudos entre DAC e AF 13.000 sujeitos: > aptidão cardiorespiratória < mortalidade por DAC risco de DAC é 2 x menor em ativos que inativos 30 a 40% de prevenção de DAC por 2,5 hs/sem de caminhada vigorosa 4000 sujeitos: sedentários > risco de DAC, independente de outros fatores de risco > VO2 max < progressão de arteriosclerose da carótida Exercício resistido > 30 min semana < 25% de DAC Em pacientes com DAC e falhas cardíacas crônicas, 1 ano de exercício mostrou maior sobrevida e menor custo financeiro comparado com angioplastia
Resultados de estudos entre DAC e AF 82% de DAC pode ser prevenidas por AF + dieta Mecanismos de prevenção, proteção e reabilitação de DAC: mudança de níveis lipídicos plasmáticos PA inflamação fluxo coronariano função endotelial estresse oxidativo
Intervenção no estilo de vida (dieta + AF) Pritkin (13.000 sujeitos: > aptidão cardiorespiratória < mortalidade por DAC. Exercício: caminhar diariamente em esteira 45 a 60 min. 70 85% da FCM (teste) + flexibilidade + resistidos. Roberts & Barnard, 2005)
ESTUDO LAFE: PERFIL DE RISCO EM IDOSOS Aptidão física (AF), Colesterol total (CT); Lipoproteínas de Alta Densidade (HDL), Triglicerídeos (TG), Glicemia (GLI), Gordura Corporal (GC), Pressão Arterial Sangüínea (PA), Histórico pessoal de ataques cardíacos ou pontes de safena ou enfermidade coronariana diagnosticada(hpac/ps/ec), histórico familiar de ataques cardíacos(hfac); Tabagismo(TB),idade cronológica (IC), tensão - ansiedade (TA), Eletrocardiograma de repouso (ECGR), Eletrocardiograma em esforço (ECGE). Perfil de risco Total para eventos cardiovasculares graves nos 5 anos seguintes. GT: 18,97 18, 16 GNT: 19,07-22,18
Cancer e Atividade Física 2a. Causa mortis ~23% Homens: próstata, pulmão e colo Mulheres: mama, pulmão e coloretal Principais fatores de risco: exposição a agentes carcinogênicos (notadamente tabagismo) dieta inadequada grande variedade de mutagênicos e carcinogênicos inatividade física
Cancer e Atividade Física Mecanismos de AF: aumentar mecanismos antioxidantes aumento da globulina de acoplamento com hormônios sexuais (SHBG), diminuindo acoplamento com tecidos. diminuir níveis hormonais metabólicos (e.g. insulina) e alguns fatores de crescimento (IGF-1) associados ao câncer
Mecanismos da inatividade física e dieta que podem induzir tumor da próstata. SHBG = Globulina acoplada a hormônios sexuais; IGFBP = Proteína acoplada ao IGF; IGF-IR receptor de IGF (Roberts & Barnard, 2005)
Resultados de estudos entre Câncer e AF Noruega 82.000 sujeitos acompanhados por 19 anos 25% de redução de câncer pulmonar com caminhar ou pedalar > 4h/sem. Metade de 28 estudos revisados = AF reduziu risco de câncer de próstata de 10 a 70%. 32 de 44 estudos demonstraram reduções do risco de câncer de mama de 30 a 40 % associadas com níveis de AF
Diagnóstico 3. Mudança de paradigma epidemiológico nutricional
Incidência de obesidade em várias regiões do planeta (IMC > 30) 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 EUA Inglaterra Mauritius Australia Brasil 1960 1980 2000 2020 Fonte: International Obesity Task Force, 2000
A obesidade pode ser estimada pelo IMC = peso/estatura 2 Classificação IMC Kg/m 2 Risco de co-morbidade Normal Sobrepeso Obeso Classe I Obeso Classe II Obeso Classe III 18,5-24,9 25,0-29,9 30,0-34,9 35,0-39,9 > 40,0 Baixo Pouco Aumentado Moderado Grave Muito Grave OMS, 1998
Risco relativo de patologias associadas à obesidade 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 21 23 25 27 29 MULHERES DM HAS DAC DOA 8 7 6 5 4 3 2 1 0 21 23 25 27 29 HOMENS DM HAS DAC DOA Willett et al, NEJM 341, 427, 1999
OBESIDADE ESTUDO - LAFE Grupos G T G NT PRÉ PÓS PRÉ PÓS GC dobra 26,1 24,7 * 27,6 29,2
OSTEOPOROSE
DIFERENÇAS REGIONAIS DE FONTES DE VITAMINA D
HIPERTENSÃO prevalência de 12 % na população 25% dos casos de diálise por insuficiência renal crônica terminal 80% dos casos de acidente vascular encefálico 60% dos infartos do miocárdio.
Comportamento da PAM antes durante e após exercício de 30 min na esteira a 75% FCM, em idosas normo e hipertensas leves PAM (mmhg) 130 125 120 115 110 105 100 95 90 85 80 Recuperação GN e GHL rep pico 1 min 15 min 30 min 45 min 60 min 8 hs tempo da recuperação PAM normo PAM hiper
DIABETES FALHA NA ENTRADA DA GLICOSE NA CÉLULA = NÍVEIS NORMALMENTE ALTOS DE GLICOSE PLASMÁTICA Tipo I diabetes juvenil deficiência de insulina Tipo II diabetes da maturidade resistência à insulina (secreção e níveis plasmáticos relativamente bem mantidos) Exercício contribui para entrada de glicose independente da insulina Desafio: Evitar hipoglicemia e manter homeostase especialmente no Tipo I
Atividade física como prevenção e reabilitação e de doenças e agravos não transmissíveis (Dant) S E D E N T A R I S M O Problemas ósteo -articulares Problemas metabólicos Problemas cardiovasculares e respirat órios Acidentes (quedas, trabalho, mobilidade) E X E R C í C I O
Atividade Física para o bem-estar estar psicológico
Percepção Estímulo atenção e concentração Memória de curta duração
Córtex Motor Planejamento função executiva e execução mental
Estudos: Atividade física x envelhecimento x saúde mental Autores Tipo de estudo Resultados Arent et al. (2000) Miranda et al.(1996) Blumental et al. (1999) Babyak et al. (2000) Meta-análise 32 estudos experimental G Exercício G Medicamento (< recaptura de serotonina) G Combinado (E + M)* Follow-up do estudo anterior * Melhora dos estados de ânimo + Vigor - hostilidade - tensão Menor depressão sem diferença entre os G GE menor recaída que GM
Estudo LAFE: Depressão + idosos institucionalizados + atividade física (Danilla) Estudo LAFE : Estados de ânimo (humor) x atividade física) Atividade Aumentou Diminuiu Dança Calmo, Feliz Desagradável Muscula ção Agradável, Ativo, Calmo, Leve. Agitado, Pesado, Triste.