FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana

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1 FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana

2 Enquadramento A alimentação garante a sobrevivência do ser humano Representa uma fonte de prazer e bem estar geral O cérebro assume a ingestão de alimentos como uma recompensa Para a ingestão há um curso cíclico de tempo semelhante ao de outras recompensas, com 3 fases: 1ª Expectativa 2ª Consumação 3ª Saciedade

3 Enquadramento Os cinco princípios que controlam a ingestão são: Fome e o processamento do sinal de atenção Motivação para ingerir, independente do processo discriminativo Representações da recompensa Aprendizagem multimodal, dependente de representações sensoriais Experiência hedónica (o prazer)

4 Enquadramento Caça pré-histórica Economia agrícola Economia de manufactura Sociedade sedentária de recolha de informação Declínio no consumo energético e diminuição do dispêndio de energia!

5 Enquadramento Balanço energético positivo Crescente inactividade física nas culturas ocidentais Aparecimento de doenças crónicas e comorbilidades relacionadas com a obesidade: Diabetes tipo II DCV s Osteoporose Sarcopenia Alguns tipos de cancro Aparecimento de diversos Distúrbios Alimentares: Anorexia nervosa Bulimia nervosa Compulsão alimentar Ortorexia nervosa

6 Enquadramento Fundamental -Prevenir a Obesidade -Prevenir os Distúrbios Alimentares -Prevenir as comorbilidades -Estímulo e aumento da prática de exercício físico -Educação alimentar Através de -Reduzir a despesa pública com a Saúde Para

7 Sede Percepção consciente e subjetiva Necessidade comportamental profunda de beber água ou líquidos O corpo responde à falta de água antes de o desejo de beber se manifestar Permite controlar a hidratação do organismo Desempenha um papel fundamental na homeostase interna

8 Regulação da ingestão de água Distribuição de água no organismo Fluido intersticial LEC LIC Mecanismos de regulação complementares Diminuição da concentração de água em cada um destes compartimentos despoleta a sensação de sede.

9 Regulação da ingestão de água Estímulo da sede por depleção da água celular Desidratação celular (devido à restrição da ingestão de líquidos, após sudação intensa no exercício físico, stress térmico ) Não há alteração do sódio corporal (desidratação compensada pela alteração da excreção de água, sem alteração da excreção de Na) Actua no cérebro como um estímulo central da sede, e não como estímulo periférico

10 Regulação da ingestão de água Estruturas hipotalâmicas que detectam a desidratação celular: até uma zona mais posterior ainda mal definida

11 Regulação da ingestão de água Estímulo da sede por depleção da água extracelular Fluido intersticial LEC A depleção de LEC acarreta efeitos adversos graves: Diminuição do volume vascular Consequente falência cardíaca Eventualmente morte

12 Regulação da ingestão de água Detecção e manutenção do volume de LEC Mecanismos fisiológicos Mecanismos hormonais Reflexos de baroreceptores activam o sistema renina-angiotensina Produção de hormona anti-diurética (ADH, libertada pela hipófise) Produção de aldosterona (córtex adrenal aumento da natrémia e reabsorção de H2O)

13 Regulação da ingestão de água Fluido intersticial LEC Depleção de LEC Redução da pressão arterial Redução do volume sanguíneo renal Detectada nos rins pelo aparelho justaglomerular Início da produção de renina (enzima) Renina metaboliza angiotensinogénio plasmático em angiotensina I ECA converte angiotensina I em angiotensina II péptido vasoactivo

14 Regulação da ingestão de água SN simpático e a síntese e secreção de aldosterona estimula a retenção de sódio estimula a sensação de sede actua em diversos órgãos cardiovasculares estimula a vasoconstricção que leva ao aumento da pressão arterial

15 Regulação da ingestão de água Baroreceptores cardíacos Provavelmente situados nas grandes veias à entrada do coração (veias carótidas, veias pulmonares) Participam no controlo da ingestão de água através do SN parassimpático Diminuição do volume vascular e da pressão arterial exerce efeito sobre baroreceptores cardíacos Activação dos mecanismos de regulação da sede

16 Mecanismo de Regulação da sede

17 Fome A fome é influenciada por duas dimensões principais: Dimensão Componente Doméstica Individual Quantidade Deplecção de alimentos Aporte insuficiente Qualidade Alimentos inadequados Dieta inadequada Psicológica Social Ansiedade alimentar Meios inaceitáveis para a aquisição de alimentos Sentimentos de privação, falta de opção Padrão alimentar corrompido

18 Fome Realidade neurofisiológica Fome fisiológica Fome psicológica défice de energia calórica ou estado de privação fisiológica (p. ex. hipoglicémia) ingestão de alimentos palatáveis ou factores não homeostáticos, como o sabor, variedade e apresentação SISTEMA HOMEOSTÁTICO SISTEMA HEDÓNICO/RECOMPENSA

19 Regulação e controlo da ingestão Hipótese Glucostática A glucose é das principais fontes de energia utilizadas pelo cérebro. Se a sua concentração plasmática diminuir em larga escala podem ocorrer alterações neuronais, comprometimento da função mental, convulsão e morte. Metabolismo da glucose tem um papel fundamental na regulação da ingestão (em vez de serem os níveis de glucose a terem esse papel).

20 Regulação e controlo da ingestão Mecanismos glucostáticos que deram origem à hipótese glucostática

21 Regulação e controlo da ingestão Hipótese Lipostática A hipótese só pôde ser confirmada após descoberta da leptina Hormona peptídica Estrutura semelhante à das citocinas Produzida, sobretudo, no tecido adiposo amarelo Pico de produção nocturno Semi-vida plasmática de 30 Regula a ingestão a longo prazo O conteúdo de gordura corporal regula a ingestão alimentar. A leptina é o sinal hormonal que controla a ingestão de alimentos com base no conteúdo de gordura corporal.

22 Regulação e controlo da ingestão Regula a ingestão alimentar a longo prazo Leptina Induz a sensação de saciedade Aumenta o dispêndio de energia Em jejum o tamanho dos adipócitos e a produção de leptina diminui. A sua concentração plasmática desce e o sinal de inibição do apetite termina.

23 Regulação e controlo da ingestão Participação da leptina no controlo da ingestão alimentar e do dispêndio energético:

24 Regulação e controlo da ingestão Sinais não homeostáticos no controlo da ingestão Saciedade Sensório Específica (SSS) Diminuição do prazer sensorial após ingestão de um alimento ou bebida, que distancia a sensação de saciedade, em relação a alimento e bebidas que não foram consumidas Confere sensação de saciedade perante um determinado alimento e, promove uma dieta variada, de modo a preencher possíveis lacunas nutricionais, e não necessidades energéticas O ser humano que, actualmente, se encontra perante uma vasta e imediata oferta de alimentos, acabar por ingerir calorias em excesso, o que promove a obesidade

25 Regulação e controlo da ingestão Controlo da ingestão alimentar a curto prazo. Os sinais (+) representam indutores da fome, os sinais (-) representam inibidores da fome.

26 Regulação e controlo da ingestão Mecanismos cerebrais que controlam a ingestão O controlo da ingestão alimentar, da fome e da saciedade é feito: A curto prazo ou A longo prazo Por mecanismos periféricos Por mecanismos centrais distensão gástrica comandados pelo SNC a produção de hormonas estimulantes ou inibidoras do apetite O hipotálamo desempenha um dos papéis mais importantes nesta regulação.

27 Regulação e controlo da ingestão Regiões envolvidas na regulação do apetite: Núcleo arqueado do hipotálamo (ARC) Núcleo paraventricular (PVN) Núcleo supra-óptico (SON) Núcleo do tracto solitário Hipotálamo ventromedial Área postrema A activação ou inibição de cada região dependente de controlo neurohumoral.

28 Regulação e controlo da ingestão Hormonas orexígenas ou estimulantes do apetite

29 Saciedade Conceitos semelhantes que não devem ser confundidos: Saciação processo através do qual é induzida a cessação da ingestão de alimentos terminando a refeição Saciedade sensação que vai permitir prolongar a inibição da ingestão de alimentos. o terminus de uma refeição, ainda na presença de alimentos, corresponde ao atingir do estado de saciedade; mas a saciedade pode ter sido atingida para um tipo de alimentos e não para outro A saciedade é uma sensação de plenitude, satisfação e ausência de vontade de ingerir alimentos, após um vasto repasto.

30 Modulação da Saciedade A saciedade é um processo complexo regulado por diversos mecanismos e factores genéticos, fisiológicos e psicológicos Hormonas anorexígenas ou estimulantes da sensação de saciedade Sistemas sinalizadores da saciedade Insulina Glucagon + GLP-1 Colecistoquinina PYY Oxintomodulina Melanocortina Sistema Endocanabinóide Sistema Serotoninérgico

31 Modulação da Saciedade Características dos principais sistemas e hormonas reguladores da sensação de fome e saciedade:

32 Modulação da Saciedade Continuação

33 Impacto da Desregulação Neuroendócrina e Principais Distúrbios Alimentares Associados Distúrbios alimentares associados à desregulação neuroendócrina dos mecanismos de fome e saciedade:

34 Impacto da Desregulação Neuroendócrina e Principais Distúrbios Alimentares Associados Continuação

35 Obesidade Obesidade Acumulação excessiva de gordura, traduz-se num desequilíbrio entre a estatura e o peso corporal, com pregas cutâneas superiores ao esperado para a idade de acordo com os padrões de referência Do ponto de vista da saúde geral, representa um factor de risco psicossocial e de risco de diversas patologias graves (referidas anteriormente) A OMS descreve a obesidade como uma das maiores ameaças à saúde humana. Estima-se que existam no mundo, mais de 300 milhões de obesos e um bilião de adultos com excesso de peso

36 FIM Obrigada!

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