Santander Asset Management

Documentos relacionados
Relatório Econômico Mensal AGOSTO/14

Relatório Econômico Mensal FEVEREIRO/14

Relatório Econômico Mensal DEZEMBRO/13

Relatório Econômico Mensal. Setembro

Relatório Econômico Mensal

Relatório Econômico Mensal OUTUBRO/13

Relatório Econômico Mensal DEZEMBRO/12

Relatório Econômico Mensal OUTUBRO/14

Relatório Econômico Mensal MAIO/14

DEZEMBRO/2017 PERSPECTIVAS 2018 DEZEMBRO/2017

JULHO/2015 RELATÓRIO ECONÔMICO

CENÁRIO MACROECONÔMICO CLAYTON CALIXTO JOÃO NORONHA STEVEN ASSIS

JANEIRO/2016 RELATÓRIO ECONÔMICO JANEIRO/2016

MARÇO/2015 RELATÓRIO ECONÔMICO

CENÁRIO ECONÔMICO SERÁ UMA DÉCADA INESQUECÍVEL... ABRIL/2016

RELATÓRIO ECONÔMICO OUTUBRO

NOVEMBRO/2015 RELATÓRIO ECONÔMICO

MAIO/2015 RELATÓRIO ECONÔMICO

CENÁRIO ECONÔMICO QUE VENHA 2018! NOVEMBRO/2017

Santander Asset Management

ABN AMRO Asset Management

Relatório Econômico Mensal JULHO/14

NOVEMBRO/2016 RELATÓRIO ECONÔMICO NOVEMBRO/2016

FEVEREIRO/2015. Relatório Econômico

Santander Asset Management

Santander Asset Management

Cenário Econômico. Será um ano inesquecível... Novembro

Setembro/2016 RELATÓRIO ECONÔMICO

DESAFIOS PARA OS PRÓXIMOS ANOS: QUEDA NAS TAXAS DE JUROS E SEUS EFEITOS SOBRE O MERCADO DE CAPITAIS

Carta do Gestor Monetus

Carta do Gestor Monetus

JUNHO/2015 RELATÓRIO ECONÔMICO

RELATÓRIO MENSAL DE INVESTIMENTOS INFINITY JUSPREV

OUTUBRO/2015 RELATÓRIO ECONÔMICO

OUTUBRO/2016 RELATÓRIO ECONÔMICO OUTUBRO/2016

Relatório Econômico Mensal. Maio

Carta Mensal Fevereiro 2017

Carta Macro Mensal Icatu Vanguarda

Carta do Gestor Monetus

Carta ao Cotista setembro 2017 Palavra do Gestor: O efeito dos juros na economia.

CARTA MENSAL: abril/2016

RELATÓRIO PREVI NOVARTIS. 1- Overview Macroeconômico. 18 de março de 2016

Relatório Econômico. Abril de Latitude e Longitude

Carta do Gestor Monetus

MAIO/2016 RELATÓRIO ECONÔMICO MAIO/2016

Carta Mensal. Resumo. Março 2019

Global: Atividade fecha o ano em ritmo forte Inflação: Ainda sem sinais de pressão EUA: Corte de impostos aprovado

Cenário Econômico 2018

Relatório Econômico Mensal JANEIRO/15

Carta ao Cotista Julho Ambiente Macroeconômico. Internacional

NOVEMBRO 2017 CENÁRIO MACROECONÔMICO

Carta aos Cotistas BTG Pactual Explorer FI Multimercado

ABRIL/2016 RELATÓRIO ECONÔMICO ABRIL/2016

RELATÓRIO ECONÔMICO FEVEREIRO 2017

Extrato de Fundos de Investimento

Carta ao Cotista março 2018 Palavra do Gestor: Guerra Fria

CARTA MENSAL. Agosto 2018

CARTA MENSAL: Novembro/2010

Carta do Gestor Monetus

GRUPO AEGON Presença Local + Experiência Global. pág. 3

A seguir, detalharemos nossas principais posições no período. PACIFICO MACRO JANEIRO DE

JUNHO/2016 RELATÓRIO ECONÔMICO

CARTA MENSAL: Maio/2010

Carta ao Cotista novembro 2017

Relatório Anual Ultraprev Resumo. ULTRAPREV ASSOCIAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Relatório Anual 2017 Abril de 2018 nº 22

Relatório de Gestão. Fevereiro 2017

CARTA MENSAL: Fevereiro/2011

É o Fim do Novo Normal? Desafios para o Ambiente Econômico-Financeiro Global e as Implicações para o Brasil 2013/14

RELATÓRIO ECONÔMICO NOVEMBRO

Relatório Econômico Mensal. Abril

Sem surpresas, o Copom subiu a taxa Selic em mais 0,5 p.p. (para 8,5% ao ano);

Relatório Semanal de Estratégia de Investimento

Informativo de Mercado Mensal

RELATÓRIO ECONÔMICO MARÇO

Carta do Gestor Monetus

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008

Comentário Mensal. Julho 2015

Carta ao Cotista Junho Ambiente Macroeconômico. Internacional

Cenário Econômico e Alocação para RPPS

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

Extrato de Fundos de Investimento

MARÇO/2016 RELATÓRIO ECONÔMICO MARÇO/2016

COMENTÁRIO ECONÔMICO Primeiro trimestre (1T18): Mais uma queda dos juros e crescimento moderado

Cenário Macro Semanal

A Oportunidade da Bolsa Brasileira

Extrato de Fundos de Investimento

Extrato de Fundos de Investimento

JULHO/2016 RELATÓRIO ECONÔMICO JULHO/2016

Carta Mensal Fevereiro 2016

Formulário de Referência CIA LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 3

COMENTÁRIO ECONÔMICO Esperando

Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira

Relatório Econômico Mensal Julho de Turim Family Office & Investment Management

Perspectivas da Economia Nacional e Global e seus impactos na Gestão de Ativos. Maio/2018

Carta aos Cotistas BTG Pactual Explorer FI Multimercado

A seguir, detalharemos nossas posições nos mercados de juros e moedas, que foram muito relevantes para nosso resultado no período.

Ibovespa desvalorizou 0,81%. Destaque positivo para Hering (+3,81%). Destaque negativo para Usiminas (- 3,49%).

Alteramos as expectativas para a taxa Selic em 2013 e 2014; Atividade econômica no Brasil poderá ser fraca também no 4º trimestre de 2013.

EconoWeek 31/08/2015. juros e a China prevaleceram na semana.

Acomodação na renda fixa foi interrompida pela alta do dólar e dado forte de emprego nos EUA em junho.

Transcrição:

Dezembro 2010 Santander Asset Management Brasil - Relatório Econômico e Estratégico Resumido Indicadores nov 2010 Ibovespa médio 67.890-3,76% no mês -0,42% no ano IBX médio 21.593-2.63% no mês +0,18% no ano S&P 500 1.180,55-0,23% no mês +5,87% no ano CDI +0,81% no mês +8,78% no ano Dólar = $ 1,7161 +0,86% no mês -1,44% no ano Índice Projeções, 1 Ecoeconomia, 2 Cenário externo, 3 Cenário Doméstico, 3 Renda Fixa e Renda Variável, 5 Disclaimer na última página Projeções Eduardo Castro Indicadores macroeconômicos (*) Projeções Alexandre Ludolf Cal Constantino Danilo Vitti Fábio Landi José Malavasi Ricardo Rossi Gestão Renda Fixa Alexandre Silvério André Rocha Eduardo Calier Gustavo Maziero Guilherme Bretas Pedro Villani Renato Santaniello Sidney Uejima Gestão Renda Variável & Multimercados Pedro Villani Eugênia Buosi Investimentos Socialmente Responsáveis Hugo Penteado Ricardo Denadai Economia e Estratégia Última atualização 13/12/10 2006 2007 2008 2009 2010 2011 BRASIL PIB crescimento real (%) 3,9 6,1 5,2 (0,7) 7,7 4,7 Inflação (IPCA/IBGE) (%) 3,1 4,5 5,9 4,3 5,9 5,5 Inflação (IGPM /FGV) (%) 3,8 7,7 9,8 (1,7) 11,3 5,5 Taxa de câmbio média (R$/US$) 2,18 1,95 1,84 1,99 1,75 1,74 Taxa de câmbio final (R$/US$) 2,14 1,77 2,34 1,74 1,70 1,80 Saldo em conta corrente (US$ bi) 13,4 1,5 (28,2) (24,1) (48,8) (74,9) Saldo comercial (US$ bi) 46,2 40,0 24,9 25,4 16,0 4,8 Taxa de juro nominal final do ano (Selic) 13,25 11,25 13,75 8,75 10,75 12,25 Taxa de juro nominal média (CDI) 15,03 11,76 12,31 9,84 9,79 11,02 Taxa de juro real (deflacionado pelo IPCA) 11,5 7,0 6,1 5,3 3,7 5,2 Risco Brasil (spread acima dos treasuries) 192 222 416 196 200 200 Dívida pública (% do PIB) 45,9 43,9 38,8 43,0 42,7 41,3 Resultado primário do setor público (% do PIB) (**) 3,2 3,4 3,5 2,1 3,0 2,5 (*) As áreas sombreadas são projeções. (**) Sem fundo soberano e PPI 1

Ecoeconomia Precisamos da Amazônia e todos os ecossistemas globais O fim da Amazônia é o fim do Brasil, é o fim dos brasileiros. Somos totalmente dependentes dela e dos ecossistemas para elementos vitais que sustentam a vida na Terra. Sem a Amazônia, eu não estaria vivo, respirando, escrevendo esse artigo agora. Os ecossistemas não estão aí para serem apenas transformados em atividades agrícolas e econômicas, mas para fornecer os elementos vitais de sustentação da vida. O modelo dos países ricos, se copiados para todos, irá causar a nossa extinção, a humanidade com essa atitude predatória em relação aos ecossistemas já provocou a maior extinção em massa da vida desse planeta dos últimos 65 milhões de anos. É muita ingenuidade achar que essa extinção não irá se voltar contra os causadores. Para atender seu modelo de consumo, os Estados Unidos utilizam 73.000.000 de km 2, embora seu território tenha apenas 9.300.000 de km 2 ; ou seja; 4,5% da população mundial faz uso de quase 50% do território da Terra de 149.000.000 de km 2, de acordo com a Ecological FootPrint. A revista New Scientist perguntou quantas pessoas o planeta conseguiria sustentar no modelo de vida dos países ricos e a resposta foi apenas 200.000.000 de pessoas. Os economistas não vêem restrição nem limites, suas teorias possuem erros históricos colossais, como o absurdo de pretender manter um sistema crescente (economia e pessoas) dentro de um sistema não crescente (a Terra). Não se reconhece a relação de dependência das nossas vidas e da economia em relação à natureza. Copiamos o modelo de produção e exportação de produtos para entregar nossa natureza de graça a países que já esgotaram as suas. Os economistas consideram a natureza um subsistema da economia e é justamente o inverso, é a economia que é um subsistema da natureza. O mito de separação entre a economia e o meio ambiente é tão forte, que os ministérios da agricultura, do meio ambiente, do desenvolvimento e da economia já estão separados e em conflito. As decisões diárias que tomamos definirão o futuro dos filhos do Brasil e é uma grande responsabilidade. É mais do que hora de um modelo novo inspirado por uma nova consciência. 2

Cenário Externo O ano de 2010 foi marcado por elevada volatilidade dos ativos em resposta as mudanças no cenário externo. Em janeiro, a queda do Ibovespa foi motivada pela expectativa de aperto de juros nos Estados Unidos e na China, e pelo prenúncio da crise de dívida na Europa. As altas em fevereiro e março foram explicadas pelo bom momento de crescimento da economia global. Abril, maio e junho apresentaram queda forte em função da crise de dívida na Europa, mas o anúncio de um mega pacote e o teste de estresse dos bancos europeus serviram para produzir uma recuperação dos preços em julho. Em agosto os mercados caíram porque houve importante revisão para baixo na expectativa de crescimento para os EUA em razão do fim do efeito dos estímulos fiscais e de dados ainda muito frágeis de emprego. Essa revisão trouxe de volta o medo de duplo mergulho, que foi afastado nos meses seguintes (setembro e outubro) com a perspectiva de que o FED voltaria a adotar novos estímulos através de uma segunda rodada do programa de recompra de títulos, o chamado afrouxamento quantitativo. Houve até uma maior complacência dos mercados com a crise na Europa, mesmo longe de estar resolvida. Entramos novembro com o anúncio efetivo da nova rodada de afrouxamento monetário nos EUA. O que não se esperava era que esta medida sofreria uma série de críticas, tanto internas como externas. Isto, somado a aceleração da inflação na China, o que ocasionou novas medidas restritivas, e ao surgimento da crise da Irlanda, segundo país a pedir ajuda, reduziu o apetite por risco, ocasionando importante realização do Ibovespa. Contudo, avaliamos que os sinais recentes são mais positivos, sobretudo porque foram renovados alguns estímulos fiscais nos EUA, o que elevou de modo significativo as projeções de crescimento para 2011. Mas as inúmeras incertezas relacionadas ao cenário internacional, com destaque para a crise da dívida dos periféricos, deverão continuar a dar sustos em 2011. Cenário Doméstico No Brasil, predominam as preocupações com a aceleração da inflação e com a definição da política econômica que será adotada pelo novo governo. O mercado de trabalho segue bastante apertado, com a taxa de desemprego registrando mínimas históricas a cada mês. Com emprego e renda em forte elevação e o crédito em expansão, a demanda doméstica segue trajetória de crescimento acelerado. A enorme liquidez internacional, reflexo do afrouxamento monetário dos EUA, deu continuidade ao processo de valorização das commodities, o que tem se traduzido em maior pressão inflacionária. A combinação de uma demanda que cresce a ritmo acelerado com valorização das commodities ocasionou expressiva elevação da inflação nos meses recentes. Para conter este aumento indesejado dos preços, o Banco Central anunciou medidas macroprudenciais no início de dezembro, com o intúito de reduzir o 3

ritmo das concessões de crédito. Além do mais, o BC sinalizou que está prestes a retomar o ciclo de alta da Selic no início de 2011, sobretudo para conter o processo de deterioração das expectativas de inflação. Avaliamos como cenário mais provável a elevação de 0,50 ponto percentual da Selic em janeiro, seguida por mais duas altas de mesma magnitude em março e abril, elevando a taxa dos atuais 10,75% para 12,25%. Além disso, avaliamos ser extremamente necessário um aperto fiscal significativo em 2011, como uma alternativa para auxiliar o BC a conter o excesso de demanda e evitar que as expectativas de inflação continuem se distanciando da meta de 4,5%. 4

Renda Fixa A principal razão da alta dos juros nos contratos mais curtos foi a alta de inflação e das expectativas, e nos longos foi a forte deterioração causada pela crise da Irlanda, com maior aversão ao risco e venda de títulos. O efeito das medidas do governo para deter apreciação cambial também apareceu, mas de forma temporária. A retomada da elevação da Selic é iminente e deverá acontecer em janeiro de 2011. O tamanho do ciclo de aperto dependerá muito dos anúncios de contenção de gastos do governo para o próximo ano. Quanto menor os cortes anunciados, maior terá de ser a alta da Selic para fazer com que a inflação venha a convergir para a meta de 4,5% nos próximos anos. A depreciação foi, em parte, causada pelas medidas de controle cambial do governo, mas na segunda metade do mês, com efeitos menores dessas medidas e com amenização da crise da Irlanda, de alguma forma, contribuíram para uma estabilização das taxas. De maneira geral, no mês, o real se desvalorizou notoriamente. Tendência de apreciação inequívoca, conforme sinais de mais afrouxamento monetário nos EUA, associados com um Banco Central Europeu mais ativo para conter a crise dos periféricos. Apesar da fraqueza dos países ricos e dos periféricos, economias emergentes seguem em boa forma, o que exerce pressão de apreciação de suas moedas. É elevada a probabilidade de novas medidas de controle cambial. Renda Variável A bolsa sofreu com as perdas das teses que a sustentaram ao longo de setembro e outubro, que registraram um bimestre de forte alta, sendo revertida logo no início do mês. Esta foi uma surpresa negativa que mudou a perspectiva da bolsa inesperadamente, mesmo depois de uma rodada de notícias econômicas positivas e afrouxamento dos EUA. É provável que a bolsa volte para a sua tendência de alta após a crise da Irlanda, porque o resto do cenário permaneceu intocado e a crise dos periféricos poderá sair temporariamente de cena. As informações contidas neste documento são publicadas apenas para auxiliar os usuários, podem não ser adequadas aos objetivos de investimentos específicos, situação financeira ou necessidades individuais dos receptores e não devem ser considerados em substituição a um julgamento próprio e independente do investidor. Por ter sido baseado em informações tidas como confiáveis e de boa fé, não há nenhuma garantia de serem precisas, completas, imparciais ou corretas. As opiniões, projeções, suposições, estimativas, avaliações e eventuais preço(s) alvo(s) contidos no presente material referem-se a data indicada e estão sujeitos a alterações a qualquer tempo sem aviso prévio. Este documento não é, e não deve ser interpretado como, uma oferta de venda ou solicitação de uma oferta de compra de qualquer título ou valor mobiliário. Nem o Santander e nem qualquer sociedade por ele controlada ou a ele coligada podem estar sujeitos a qualquer dano direto, indireto, especial, secundário, significativo, punitivo ou exemplar, incluindo prejuízos provenientes de qualquer maneira, da informação contida neste material. Este material é para uso exclusivo de seus receptores e seu conteúdo não pode ser reproduzido, redistribuído publicado ou copiado de qualquer forma, integral ou parcialmente, sem a expressa autorização prévia do Santander. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do fundo garantidor de créditos - FGC. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. Para avaliação de performance de fundos de investimentos é recomendada uma análise de 12 meses, no mínimo. É recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e regulamento do fundo de investimento pelo investidor antes de aplicar seus recursos. Este material foi elaborado em nome da Santander Brasil Asset Management, e de suas sociedades controlada no Brasil, para uso exclusivo no Mercado Brasileiro, sendo destinado a pessoas físicas e jurídicas residentes no País, e está sujeito à s regras e supervisão da Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central do Brasil. 5