Vinhos de Setúbal DICAS & HARMONIZAÇÕES

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Transcrição:

Vinhos de Setúbal DICAS & HARMONIZAÇÕES

ÍNDICE A História 3 Principais Castas 7 A Venâncio Costa Lima 10 Dicas 15 Características e Harmonizações 18 Sobre Nós 21 Praça Jornalista Odylo Costa Filho, 13 22.790-680 - Recreio dos Bandeirantes Rio de Janeiro Tel: +55 21 2323 7902 & +55 21 98187 8188 Email: rgoes@cavedor.com.br Facebook.com/cavedorbistro Instagram.com/cavedorbistro EDITORIAL Cavedor 2019 All rights reserved www.cavedor.com.br

A HISTÓRIA A Península de Setúbal é rodeada pelo oceano Atlântico e pelos rios Tejo e Sado. A região, situada ao sul de Lisboa, é essencialmente marcada pelo turismo e pelas grandes experiências vitícolas. Desde as grandes experiências dominadas pela Castelão até ao Moscatel, que produz um dos vinhos mais generosos de Portugal. Esta região sempre teve um lugar de destaque na história dos vinhos portugueses. Os árabes, povo profundamente ligado à agricultura, permaneceram alguns séculos na península, dando grande incremento à vitivinicultura, apesar da sua religião não permitir o consumo de bebidas alcoólicas. Com a fundação do reino de Portugal vieram os Francos, povo de antiquíssimas tradições vitícolas. Em 1185, quando Palmela recebeu o seu primeiro foral, atribuído por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, neste se falava da vinha e do vinho na região, o que confirma a sua tradição vitivinícola.

A HISTÓRIA Em 1381, a Inglaterra importa vinho de Portugal e o rei Ricardo II menciona a importação de vinho de Setúbal. Em 1675, existem referências à exportação de 350 barricas de Moscatel de Setúbal. No dia 9 de Setembro de 1875, Ferreira Lapa, na sua VI Conferência sobre Vinhos, ao concluir o estudo sobre a Estremadura, refere a notável e importante comarca vinhateira de Setúbal, a região privilegiada do moscatel com reputação na Europa e nome feito em Portugal, onde bem poucos nomes se fazem. A Península de Setúbal é, pois uma região pioneira na elaboração de produtos vinícolas de reconhecida qualidade, como é o caso do Moscatel de Setúbal, vinho generoso cuja área produtiva se encontra delimitada desde 1908, apesar da sua produção ser bastante anterior. Em 2008, comemorou-se o Centenário da Região Demarcada do Moscatel de Setúbal.

A HISTÓRIA Caracterização da Região De cor roxa neste mapa, Península de Setúbal está localizada a sul da capital de Portugal (Lisboa) e está entre dois rios (Tejo e Sado) e na costa portuguesa com o Oceano Atlântico. Esta região tem clima Mediterrâneo, com verões quentes e secos e invernos com chuva, mas sem temperaturas muito baixas. A Península de Setúbal apresenta dois tipos de paisagens: Uma caracteriza-se pelo seu relevo mais acentuado com vinhas plantadas em solos argilo-calcários, entre os 100 e os 500 metros, aproveitando as encostas da Serra da Arrábida que as protegem do oceano Atlântico. A outra zona que representa, cerca de 80% do total da região, abrange terras planas ou com suaves ondulações, raramente ultrapassando os 150 m de altura. Estes terrenos são compostos por solos de areia, tornando-os bastante pobres e perfeitamente adaptados à produção de uvas de grande qualidade.

A HISTÓRIA Denominações de Origem (Palmela e Setúbal) e a designação de vinhos regionais Península de Setúbal. A maior parte dos vinhos da região utilizam a casta Castelão em sua composição. Esta é a casta tradicional da região e a legislação para a produção de vinhos DO obriga à utilização de uma percentagem elevada de Castelão, por exemplo o DO de Palmela tem de ser constituído por 66,7% desta casta. Por vezes, a Castelão é misturada com a casta Alfrocheiro ou Trincadeira. As castas brancas dominantes na região são a Fernão Pires, a Arinto e naturalmente, a Moscatel de Setúbal, que é utilizada em vinhos brancos e também nos vinhos generosos da Denominação de Origem de Setúbal. O vinho generoso de Setúbal elaborado a partir das castas Moscatel e Moscatel Roxo é um dos mais antigos e famosos vinhos do mundo. O Moscatel de Setúbal é um vinho generoso de excelente qualidade, em especial quando envelhecido durante longos anos em barricas de carvalho. Trata-se de um vinho de aroma muito intenso, a flores de laranjeira, com sabor meloso e cheio, que evolui com a idade para notas de frutos secos, passas e café. Produzidos em pequena quantidade, os vinhos licorosos elaborados a partir da casta Moscatel Roxo têm características semelhantes ao Moscatel de Setúbal, no entanto são mais finos e apresentam aromas e sabores muito complexos de laranja amarga, passas de uva, figos e avelãs. As características mais marcantes dos novos vinhos da Península de Setúbal são os aromas florais nos brancos e os sabores suaves a especiarias e frutos silvestres nos tintos.

PRINCIPAIS CASTAS Fernão Pires A Fernão Pires é uma das castas brancas mais plantadas em Portugal. É mais cultivada nas zonas do centro e sul, especialmente na zona da Bairrada (onde é conhecida por Maria Gomes), Estremadura, Ribatejo e Setúbal. A casta Fernão Pires tem uma maturação muito precoce, por isso é uma das primeiras castas portuguesas a ser vindimada. Além disso, sendo muito sensível às geadas, desenvolve-se melhor em solos férteis de clima temperado ou quente. Esta casta possui um bom teor alcoólico e uma acidez baixa ou média, por isso os vinhos produzidos ou misturados com esta casta têm intensos aromas florais. Moscatel A casta Moscatel é originária do Oriente Médio e foi introduzida em Portugal na época do Império Romano. Sofreu muitas transformações ao longo dos séculos e hoje, existem três variedades da casta Moscatel em Portugal. A variedade Moscatel de Setúbal é a mais plantada, e a sua produção concentra-se na Península de Setúbal, cujo clima ameno permite a maturação ideal dos bagos. Esta casta é imprescindível na elaboração do vinho generoso "Moscatel de Setúbal", contudo também é utilizada para enriquecer aromaticamente outros vinhos brancos da região, uma vez que é uma casta primária (marca o paladar e aroma dos vinhos). Na região do Douro, na zona de Favaios e Alijó, é cultivada a variedade branca Moscatel Galego, ou Moscatel do Douro, utilizada na produção de um vinho licoroso.

PRINCIPAIS CASTAS Castelão A Castelão é uma das castas mais cultivadas no sul de Portugal e particularmente na região da Península de Setúbal. Ao longo do tempo já teve várias denominações: João de Santarém, Castelão Francês e o popularmente divulgado Periquita. A Castelão desenvolve-se melhor em climas quentes e solos arenosos e secos, pois quando é plantada em solos húmidos e férteis produz vinhos de fraca qualidade. Os vinhos produzidos pela Castelão são concentrados, aromáticos (framboesa e groselha) e com boas condições para envelhecer. A região da Península de Setúbal produz os melhores vinhos desta casta Aragonês A Aragonês é uma das castas mais conhecidas da Península Ibérica. Originária da Espanha, onde toma o nome de "Tempranillo", é também conhecida por Tinta Roriz na região do Douro. É uma casta muito adaptável a diferentes climas e solos, por isso o seu cultivo tem aumentado e alargado para as regiões do Dão, Ribatejo e Estremadura. Para as características da casta Aragonês serem excelentes, a sua produção tem de ser controlada. As condições ideais são solos arenosos e argilo-calcários em climas quentes e secos, para que a produção seja menor e os bagos mais concentrados. Esta casta origina vinhos de elevado teor alcoólico, de baixa acidez e indicados para envelhecer, sendo muito resistentes à oxidação.

PRINCIPAIS CASTAS Touriga Nacional É uma casta nobre e muito apreciada, talvez a casta mais elogiada em Portugal, estando hoje disseminada por, praticamente, todas as regiões do país. A pele grossa, rica em matéria corante, proporciona cores intensas. A abundância dos aromas primários é uma característica da casta, apresentando-se simultaneamente floral e frutada, sempre intensa e penetrante. É a quarta casta mais plantada na Península de Setúbal. A Touriga Nacional dá vinhos tintos, encorpados, poderosos e com excepcionais qualidades aromáticas. No seu aroma macio e quente predominam as notas de frutos silvestres maduros, tais como; amora e mirtilo, com nuances florais que lembram violeta, rosmaninho e por vezes esteva. Origina vinhos com boa graduação alcoólica, harmoniosos e com excelente capacidade de envelhecimento, ganhando complexidade aromática com o estágio em barrica. Moscatel Roxo O solar desta casta é a Península de Setúbal. Os seus cachos são pequenos e compactos, de bagos redondos e tom rosado, de extrema doçura. Esta casta, à semelhança do Moscatel de Setúbal, tem um perfil aromático riquíssimo e contribui, de forma inequívoca, para as características de aroma e sabor dos vinhos a que dá origem. Comparativamente com os vinhos da casta Moscatel de Setúbal, este vinho generoso possui um aroma mais seco e complexo, mas não menos rico, à prova excede as expectativas criadas pelo aroma exibindo um paladar finíssimo onde ressaltam as especiarias e as compotas de ginja e figo. O Moscatel Roxo de produção mais limitada é por isso menos conhecido do que o Moscatel Roxo de Setúbal. No entanto, não menos apreciado.

Desde 1914 A visão pioneira de Venâncio da Costa Lima O fundador desta adega, Venâncio da Costa Lima, nasceu em 1892 na Quinta do Anjo, terra de bom queijo, bom pão e bom vinho. Criado numa casa agrícola, aí se estabeleceu em 1914 no comércio de vinho, azeite e cereais. Mas a sua visão levou-o mais longe: decidido a levar os seus vinhos a mais apreciadores percorreu o país, estabelecendo relações duradouras com clientes fiéis. Assim se tornou na década dos anos 30 um dos maiores produtores, estimado e respeitado na região.

VENÂNCIO CO STA LIMA Desde 1914 A visão pioneira de Venâncio da Costa Lima O fundador desta adega, Venâncio da Costa Lima, nasceu em 1892 na Quinta do Anjo, terra de bom queijo, bom pão e bom vinho. Criado numa casa agrícola, aí se estabeleceu em 1914 no comércio de vinho, azeite e cereais. Mas a sua visão levou-o mais longe: decidido a levar os seus vinhos a mais apreciadores percorreu o país, estabelecendo relações duradouras com clientes fiéis. Assim se tornou na década dos anos 30 um dos maiores produtores, estimado e respeitado na região. Quatro gerações unidas pelo sabor Sem filhos, Venâncio da Costa Lima legou a adega aos seus seis sobrinhos em 1956. Unidos pela sua visão, a família manteve o seu legado, trabalhando todos os dias para manter uma relação próxima e duradoura com mais apreciadores.

VENÂNCIO CO STA LIMA Mais de 100 anos de tradição e dedicação Em 2011 foi reconhecida como produtora do "Melhor Moscatel do Mundo e em 2014 celebrou o centenário com uma adega renovada, com capacidade para produzir anualmente 3 milhões de litros de vinhos. Hoje, passadas quatro gerações, são muitos os que confiam na Venâncio da Costa Lima para buscar vinhos de qualidade, adequados a cada momento. Vinhos feitos para reunir amigos, famílias e memórias Na Venâncio da Costa Lima trabalhamos com carinho e dedicação para levar até você uma gama de vinhos versátil, feita para acompanhar cada momento da vida. Desde o simples vinho de mesa até os Vinhos Certificados Regional Península de Setúbal e DOC Palmela e Premium, das melhores castas da região.

A Casa Venâncio Costa Lima É uma moderna casa de Setúbal mas, ao mesmo tempo, fiel à essência da região. O SABOR QUE NOS UNE / UNITED BY TASTE Vinhos / Wines

DICAS COMO GELAR VINHOS BRANCOS E ROSÉS TIPOS DE TAÇA Balde de gelo: 1/3 gelo e 2/3 de água - Tempo: durante 30 minutos, se o vinho estiver previamente armazenado em adega climatizada em 16ºC ou 50 minutos, se o vinho estiver à temperatura ambiente. Geladeira: 2 a 3 horas. Não é recomendado degustar vinhos brancos e rosés excessivamente gelados: interfere na percepção da complexidade do sabor. Quanto maior a complexidade, maior a temperatura de serviço. Temperatura Ideal para vinhos de verão Recomendado uma temperatura de serviço de 6ºC a 10ºC. As taças ideais para o consumo de vinhos brancos e rosés devem considerar que a temperatura de serviço deve ser mantida baixa, assim, não devemos usar taças muito grandes, tão pouco servir quantidades muito grandes de vinho que facilitem seu aquecimento! Alguns especialistas acreditam que uma taça mais arredondada, permite mostrar o verdadeiro potencial do vinho, explorando a fundo seus aromas e sabores. Já estão disponíveis modelos modernos de taças que se propõem a realçar cada aspecto da experiência sensorial do vinho!

DICAS COMO GELAR VINHOS BRANCOS E ROSÉS TIPOS DE TAÇA Balde de gelo: 1/3 gelo e 2/3 de água - Tempo: durante 30 minutos, se o vinho estiver previamente armazenado em adega climatizada em 16ºC ou 50 minutos, se o vinho estiver à temperatura ambiente. Geladeira: 2 a 3 horas. Não é recomendado degustar vinhos brancos e rosés excessivamente gelados: interfere na percepção da complexidade do sabor. Quanto maior a complexidade, maior a temperatura de serviço. Temperatura Ideal para vinhos de verão Recomendado uma temperatura de serviço de 6ºC a 10ºC. As taças ideais para o consumo de vinhos brancos e rosés devem considerar que a temperatura de serviço deve ser mantida baixa, assim, não devemos usar taças muito grandes, tão pouco servir quantidades muito grandes de vinho que facilitem seu aquecimento! Alguns especialistas acreditam que uma taça mais arredondada, permite mostrar o verdadeiro potencial do vinho, explorando a fundo seus aromas e sabores. Já estão disponíveis modelos modernos de taças que se propõem a realçar cada aspecto da experiência sensorial do vinho!

DICAS COMO RESFRIAR VINHOS TINTOS TIPOS DE TAÇA Balde de gelo: 1/3 gelo e 2/3 de água - Tempo: durante 05 a 10 minutos, se o vinho não estiver previamente armazenado em adega climatizada em 16ºC ou seja, se o vinho estiver à temperatura ambiente habitual em nosso país. Não é recomendado degustar vinhos tintos excessivamente frios: interfere na percepção da complexidade do sabor. Quanto maior a complexidade, maior a temperatura de serviço. Temperatura Ideal para vinhos de tintos Recomendado uma temperatura de serviço De 16ºC a 20ºC. As taças ideais para o consumo de vinhos tintos devem considerar que a temperatura de serviço deve ser mantida, assim, devemos usar taças maiores, que permitam a evolução do vinho durante o tempo de consumo. Alguns especialistas acreditam que uma taça mais arredondada e bojuda, permite mostrar o verdadeiro potencial do vinho, explorando a fundo seus aromas e sabores. Já estão disponíveis modelos modernos de taças que se propõem a realçar cada aspecto da experiência sensorial do vinho!

DICAS Moscatel Roxo O Moscatel Roxo de Setúbal é um vinho licoroso muito especial produzido segundo tradições muito antigas da Península de Setúbal com altos teores de álcool, entre 18º e 19,5º que compete harmoniosamente com a tradição de produção dos chamados Vinhos do Porto que também apresentam essa característica de serem fortificados. Temperatura Ideal para vinhos moscatel Para acompanhar queijos de 16ºC a 20ºC. Como aperitivo de 06ºC a 08ºC. Os Moscateis de Setúbal são vinhos que devem ser servidos como aperitivo ou acompanhando queijos e sobremesas. No caso de aperitivo, digestivos, podem ser servidos gelados. No caso de acompanharem queijos ou sobremesas devem ser servidos à temperatura 16ºC a 20ºC. Descubra como você prefere e aproveite essas delícias!

CARACTERÍSTICAS E HARMO NIZAÇÕES Serrinha Tinto Grau: 13 % vol. Castas: Castelão, Aragonez e Touriga Nacional Vinificação: Em auto-vinificadores com remontagens programadas. Apreciação: Vinho de cor rubi e aroma leve e frutado. Na boca surge macio e medianamente encorpado. Consumo: Deverá ser consumido jovem acompanhando pratos de carne, queijos, massas e pizza. Serrinha Branco Grau: 12,5 % vol. Castas: Fernão Pires, Moscatel e Arinto Vinificação: Mosto obtido por esgotamento, seguido de fermentação com controle de temperatura. Apreciação: Vinho branco de cor citrino e aroma floral. Na boca apresenta-se fácil e fresco. Consumo: Deverá ser consumido jovem acompanhando pratos de peixe, frutos do mar, comidas leves (saladas)

CARACTERÍSTICAS E HARMO NIZAÇÕES Vale Pereiro Tinto Castas: 70% Aragonês e 30% Castelão Solos: argilo-calcários Clima: influência marítima Vinificação: Clássica para tintos com temperatura controlada. Prova Organoléptica: Cor granada intenso, aroma frutos vermelhos e especiarias, sabor equilibrado e encorpado, final elegante. Vinho de perfil moderno e saboroso Gastronomia: pratos de carne, queijos, massas e pizza. Vale Pereiro Branco Castas: 80% Fernão Pires e 20% Moscatel de Setúbal Solos: Argilo-calcários Clima: influência marítima Vinificação: Com prensagem pneumática prévia à fermentação (a temperatura controlada) Prova Organoléptica: Cor amarelo citrino. Aroma intenso com notas de frutos tropicais, sabor equilibrado e fresco, com final de prova prolongado. Um vinho jovem e de perfil moderno. Gastronomia: como aperitivo, com pratos de peixe ou carnes brancas, frutos do mar e saladas. Beber bem fresco

A PERFEITA HARMO NIZAÇÃO Vale Pereiro Rose Castas: 100% Castelão Solos: argilo-calcários Clima: influência marítima Vinificação: Fermentação em cubas de inox com temperatura controlada; Prova Organoléptica: Cor rosada, aroma intenso de frutos silvestres. Na boca é suave, equilibrado e com final elegante; Gastronomia: Além de ser um excelente aperitivo (vinho de piscina), acompanha pratos de peixe, frutos do mar, massas e cozinha oriental/asiática. Beber bem gelado Moscatel Casta: Moscatel de Setúbal Solos: arenosos Clima: influência marítima Vinificação: É um vinho generoso. Passa por uma curta fermentação em contato com as películas, que é interrompida pela adição de aguardente vínica selecionada. Segue-se período de maceração durante 5 a 6 meses, conseguindo-se uma extração total de aromas e sabores. É depois trasfegado e as suas massas prensadas. Prova Organoléptica: Aroma fino e delicado com notas florais (flor de laranjeira) e mel, fresco e elegante na boca e final suave e prolongado. Consumo: imediato ou durante vários anos, mesmo depois de aberto. Gastronomia: pode ser consumido como aperitivo bem gelado, ou com sobremesas, chocolate negro ou prato de queijos fortes.

Este produto é um oferecimento especial da Cave D Or em parceria com a Venâncio Costa Lima, uma empresa, reconhecida internacionalmente e produz vinhos de Setúbal que alinham mais de 100 anos de tradição e tecnologia inovadora. Conheça nossos produtos e surpreenda-se! A DOCWINE é uma jovem importadora de vinhos, localizada no Rio de Janeiro, mas que nasceu em Portugal, país que tem o mais antigo sistema de região demarcada do mundo, a do Douro. Com a expansão para França e Itália surgiram parcerias de tradição e prestigio, capazes de trazer vinhos agradáveis, de alto valor e excelente custo benefício. Nossa missão é surpreender nossos clientes com rótulos que transmitam a alma e a qualidade dos vinhos do Velho Mundo! A Cave D'Or é um charmoso bistrô localizado no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro. Oferecemos uma grande variedade de vinhos e bebidas finas de diversos países, além de uma deliciosa delicatessen que surpreende com as mais inesquecíveis harmonizações. Disponibilizamos cursos, festivais, confrarias, além de eventos fechados para grupos ou empresas, sempre com a qualidade da Cave D or. Elaborado por Cave D Or Bistrô e Beer Garden Contato: +55 21 98187 8188