Folha de S. Paulo Anatel terá de dar aval à importação de telefone celular Toda importação de celulares terá de passar pelo crivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) antes de o produto ser comercializado no País. Essa é uma das frentes de combate que o governo deve adotar para impedir que aparelhos de má qualidade, que colocam em risco o consumidor, cheguem às prateleiras. Em testes realizados pela agência foram detectados problemas graves em alguns modelos chineses, que apresentaram até mesmo risco de explosão. "A Anatel fez alguns testes e constatou problema de bateria, de choque elétrico e até mesmo risco de explosão. De cada dez celulares, dois ou três não funcionaram, não conseguiam nem fazer ligação", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O problema foi levado ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Uma das soluções propostas é que a Anatel participe do processo de importação, emitindo uma espécie de selo de qualidade antes de o produto ser comercializado, assim como foi feito com o Inmetro para a importação de brinquedos. "Quando for feita uma guia da importação, a Anatel vai ser chamada para dar a anuência e fazer os testes com os celulares. É importante protegermos o consumidor", ressaltou Bernardo. Maximiliano Salvadori Martinhão, secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, explica que hoje o órgão regulador só é acionado depois que o aparelho já está no mercado. "Qual é a regra? Antes de comercializar, tem de homologar na Anatel. Como a importação já foi feita, a empresa distribui no mercado o produto e o que a Anatel faz é secar gelo", critica. Mercado negro. Outra frente que será adotada para combater o "mercado negro de celulares", segundo o secretário, é que as operadoras de telefonia só poderão habilitar aparelhos certificados pelo órgão regulador. "Todo aparelho celular tem um número, chamado 'Imei'. Quando a Anatel certificar, a operadora terá de informar esse número. Os Imeis que não tiverem sido aprovados, não serão habilitados pelas prestadoras", destaca Martinhão. A estimativa é que o mercado de celulares importados ilegalmente movimente cerca de R$ 4 bilhões por ano. São cerca de 14 milhões de aparelhos, que correspondem a aproximadamente 20% da base de aparelhos comercializados oficialmente no País, segundo o secretário. Segundo Nelson Fujimoto, secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, boa parte desses aparelhos acabaram caindo no gosto dos brasileiros por comportarem até quatro chips. Como 80% da base de celulares habilitados no País são pré-pagos, muitos consumidores compram esses terminais para aproveitarem promoções de várias operadoras simultaneamente. O secretário observou que o Brasil, no entanto, ainda não conta com a tecnologia para a produção de aparelhos de mais de um chip. "Essa é uma tecnologia que não existe aqui", alertou. Por essa razão, o governo quer dar benefícios fiscais para estimular a produção desse tipo de aparelho no País. 1
O Estado de S. Paulo Anatel terá de dar aval à importação de telefone celular Toda importação de celulares terá de passar pelo crivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) antes de o produto ser comercializado no País. Essa é uma das frentes de combate que o governo deve adotar para impedir que aparelhos de má qualidade, que colocam em risco o consumidor, cheguem às prateleiras. Em testes realizados pela agência foram detectados problemas graves em alguns modelos chineses, que apresentaram até mesmo risco de explosão. "A Anatel fez alguns testes e constatou problema de bateria, de choque elétrico e até mesmo risco de explosão. De cada dez celulares, dois ou três não funcionaram, não conseguiam nem fazer ligação", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O problema foi levado ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Uma das soluções propostas é que a Anatel participe do processo de importação, emitindo uma espécie de selo de qualidade antes de o produto ser comercializado, assim como foi feito com o Inmetro para a importação de brinquedos. "Quando for feita uma guia da importação, a Anatel vai ser chamada para dar a anuência e fazer os testes com os celulares. É importante protegermos o consumidor", ressaltou Bernardo. Maximiliano Salvadori Martinhão, secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, explica que hoje o órgão regulador só é acionado depois que o aparelho já está no mercado. "Qual é a regra? Antes de comercializar, tem de homologar na Anatel. Como a importação já foi feita, a empresa distribui no mercado o produto e o que a Anatel faz é secar gelo", critica. Mercado negro. Outra frente que será adotada para combater o "mercado negro de celulares", segundo o secretário, é que as operadoras de telefonia só poderão habilitar aparelhos certificados pelo órgão regulador. "Todo aparelho celular tem um número, chamado 'Imei'. Quando a Anatel certificar, a operadora terá de informar esse número. Os Imeis que não tiverem sido aprovados, não serão habilitados pelas prestadoras", destaca Martinhão. A estimativa é que o mercado de celulares importados ilegalmente movimente cerca de R$ 4 bilhões por ano. São cerca de 14 milhões de aparelhos, que correspondem a aproximadamente 20% da base de aparelhos comercializados oficialmente no País, segundo o secretário. Segundo Nelson Fujimoto, secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, boa parte desses aparelhos acabaram caindo no gosto dos brasileiros por comportarem até quatro chips. Como 80% da base de celulares habilitados no País são pré-pagos, muitos consumidores compram esses terminais para aproveitarem promoções de várias operadoras simultaneamente. O secretário observou que o Brasil, no entanto, ainda não conta com a tecnologia para a produção de aparelhos de mais de um chip. 2
"Essa é uma tecnologia que não existe aqui", alertou. Por essa razão, o governo quer dar benefícios fiscais para estimular a produção desse tipo de aparelho no País. Agora Veja quando o benefício por idade compensa mais Na hora de se aposentar, é preciso estar atento para escolher a melhor opção: se o benefício por idade ou por tempo de contribuição. O Agora traz as situações em que compensa se aposentar por idade, para escapar do fator previdenciário. Segundo o consultor previdenciário Newton Conde, no caso de homens com 65 anos de idade e 30 de contribuição, a aposentadoria por idade é a melhor. Nesse caso, não é preciso esperar mais cinco anos para pedir o benefício por tempo de contribuição, pois já é possível ter o valor integral por idade. Para as mulheres, é mais comum a aposentadoria por idade compensar. Uma mulher com 60 anos de idade e 30 de contribuição, tem um benefício de 86% da média salarial por tempo de contribuição. Se ficar com a por idade, terá o valor integral. Valor Econômico GVT estuda proposta de volta à Bolsa A companhia de telefonia GVT pode voltar à bolsa. O Valor apurou que a administração da empresa vê com bons olhos a ideia de buscar recursos no mercado, com uma nova oferta inicial de ações, para a expansão de sua rede de telecomunicações. Nenhuma medida foi adotada ainda, mas uma possível operação avaliaria o negócio em cerca de R$ 15 bilhões - o dobro do que pagou o grupo francês Vivendi quando se tornou controlador da empresa no fim de 2009. A operadora deixou o pregão em maio de 2010. Agora, bancos de investimento têm levado à empresa a proposta de volta à bolsa, dado o bom momento do setor e o histórico da empresa. A maior dificuldade seria convencer os controladores franceses. Brasil Econômico Inflação para baixa renda atinge 5,98% em 2011, diz FGV O índice, que mede a inflação para famílias de baixa renda (de um a 2,5 salários mínimos mensais), acumulou alta de 5,98% no ano de 2011. Contudo, a taxa foi inferior ao IPC-BR, índice que mede as variações de preços para famílias com renda entre um e 33 salários mínimos. Em 2011, o IPC-BR teve alta de 6,36%. No mês de dezembro, quatro das sete classes de despesa componentes do IPC-C1 apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, em relação ao mês anterior. Tiveram aceleração os grupos Alimentação (de 0,63% para 1,74%), Vestuário (de 1,27% para 1,51%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,49% para 0,79%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,28% para 0,77%). 3
Contribuíram para esse movimento os itens arroz e feijão (de -1,00% para 3,59%), roupas (de 1,34% para 1,53%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,76% para 1,29%) e material escolar e livros em geral (de -0,15% para 0,58%). Em contrapartida, os grupos Habitação (de 0,43% para 0,42%) e Despesas Diversas (de 0,37% para 0,21%) apresentaram menores taxas de variação. As principais influências partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 1,25% para 0,56%) e alimento para animais domésticos (de 0,86% para -1,28%). Teletime Oi investe R$ 700 mil em cobertura móvel em Ribeirão Preto A Oi anunciou investimento de R$ 700 mil na infraestrutura de telefonia móvel do município paulista de Ribeirão Preto. Foram instalados dois sites de segunda geração (2G) e dois de terceira geração (3G), além do backhaul (rede que conecta as antenas às centrais da operadora). Expansão A Oi foi a última grande operadora móvel do País a iniciar suas operações no estado de São Paulo, em 2008. De lá para cá, foram investidos cerca de R$ 400 milhões com a instalação de cerca de 3 mil antenas. Segundo a operadora, 99% da população paulista em 550 municípios está atualmente coberta pela rede da tele. Em tempos de Android, Microsoft e Nokia tentam ganhar espaço; RIM é motivo de preocupação No universo dos smartphones e tablets, a CES 2012 está sendo marcada, por um lado, pela tentativa da Microsoft (e da Nokia) de tomarem um pouco de espaço no mercado norteamericano de banda larga móvel com tecnologia LTE. É um território em que o iphone ainda não entrou. A Microsoft emplacou seu sistema operacional em um novo handset da HTC, o Titan II, e espera-se ainda para esta segunda o anúncio do Nokia Lumia 900. Mas na mesma CES já foram anunciados pelo menos seis dispositivos com Android para redes 4G, como o novo modelo Motorola Droid RAZR, o que esfria um pouco a presença da Microsoft. Futuro da RIM De outro lado, percebe-se uma preocupação geral com o futuro da RIM. Em diversas perguntas durante os debates do primeiro dia de evento questionava-se as razões para a fabricante do BlackBerry ter perdido tanto espaço em market share de smartphones e não ter conseguido nada em termos de tablets, e muitas vezes o futuro da fabricante era motivo de piada e demomnstrações de descrédito. O motivo para isso está nos números: segundo dados da ComScore, o sistema operacional da RIM despencou de 42% do mercado dos EUA para meros 19% em 2011. Em comparação, a estratégia da Amazon e a forte presença do Android em tablets e smartphones são constantemente elogiadas, pelo menos nas primeiras sessões. A única novidade até aqui é a revelação, pela RIM, de algumas funcionalidades da nova versão do seu sistema operacional para tablets, o PlayBok OS 2.0, com melhorias na integração com smartphones, unificação de algumas funções com redes sociais, melhorias na edição de emails e, o que parece ser a principal novidade, opções de customização para clientes corporativos, o que outros tablets não oferecem. 4
A RIM também aposta em uma loja virtual de conteúdos de vídeo que terão a mesma janela da distribuição de home-videos (aparentemente uma resposta à Amazon que tem isso disponível para todos os usuários do seu tablet Fire), mas em princípio apenas nos EUA. A atualização PlayBook OS 2.0 acontecerá em fevereiro. "Aice móvel" é prioridade do Ministério das Comunicacões para 2012 O departamento de banda larga do Ministério das Comunicações recebeu a incumbência de criar um serviço móvel de banda larga e telefonia para aqueles consumidores que não podem pagar sequer os R$ 35 do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). De acordo com o diretor do departamento, Artur Coimbra de Oliveira, o Minicom articula um plano que gozará de incentivos fiscais para que o valor da mensalidade fique abaixo de R$ 35 e com financiamento de longo prazo para a aquisição de smartphones. Os beneficiários do programa serão aquelas famílias inscritas no CadÚnico do governo federal. "O ministro pediu prioridade a esse projeto. O PNBL atende parte da classe C, agora queremos atender o resto da classe C e um pedaço da classe E", explica Coimbra. Internamente, o plano está sendo chamado de "Aice móvel", mas o diretor reconhece que esse não é um bom nome, já que o Aice é um serviço exclusivamente de voz. Em relação aos terminais, a ideia é que o governo, junto com a indústria, chegue a um conjunto limitado de aparelhos que poderão ser financiados a prazos mais alongados. O foco em um número reduzido de aparelhos também contribui para que eles ganhem escala de produção, explica Coimbra. 5