Capacitação dos tutores presenciais e a distância Profª. Ms. Andréia Chiari Lins andreial@ifes.edu.br 1
O que não é ser tutor? Tutor não é professor! Tutor não é aluno! Tutor não é uma nova função na educação! Afinal qual o papel do tutor na EAD? 2
O papel do tutor na EAD Mediador entre: IES-conteúdo-professor-aluno. Motivar os estudantes: estimular, incentivar e orientar. Acompanhar os processos de aprendizagem e auxiliar na compreensão de conteúdos. Ser gestor do planejamento proposto pelo professor. Atender as demandas profissionais da função: reuniões, relatórios, horários etc. 3
Existem funções: genéricas para o tutor presencial e a distância. específicas para cada curso ou disciplina. E dentro delas você terá: autonomia e s. 4
O que é ser um tutor com autonomia? 5
Respeitar as individualidades dos alunos, dos professores e dos colegas. O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. (FREIRE, p.59) 6
Usar de bom senso na hora de avaliar situações. O exercício ou a educação do bom senso vai superando o que há nele de instintivo na avaliação que fazemos dos fatos e dos acontecimentos em que nos envolvemos. Se o bom senso, na avaliação moral que faço de algo, não basta para orientar ou fundar minhas táticas de luta, tem, indiscutivelmente importante papel na minha tomada de posição, a que não pode faltar ética, em face do que devo fazer. (FREIRE, p.62-3. grifo nosso.) 7
Exercitar a curiosidade (a sua e a do aluno) A construção ou a produção do conhecimento do objeto implica o exercício da curiosidade, sua capacidade crítica de tomar distância do objeto, de observá-lo, de delimitá-lo, de cindi-lo, de cercar o objeto ou fazer sua aproximação metódica, sua capacidade de comparar, de perguntar. (FREIRE, p.83) 8
Aprender-a-aprender É desaprender a decorar. É reaprender a conhecer o mundo de forma crítica. O exercício da curiosidade convoca a imaginação, a intuição, as emoções, a capacidade de conjecturar, de comparar, na busca da perfilização do objeto ou do achado de sua razão de ser. (FREIRE. p,88) 9
Cumprir suas funções com alegria, com motivação. Conhecer e buscar a realização de suas motivações, sabendo que você lida com as esperanças e motivações dos outros. Estamos todos em constante busca por mudanças em nossas vidas! Não podemos deixar que a distância obscureça a visão do todo e do outro. 10
O que é lidar com motivação das pessoas em aprender? 11
Motivação e Aprendizagem Dentre todos os fatores que influenciam no processo de aprendizagem, o mais importante deles é a motivação. Sem motivação não há aprendizagem. Podem existir os mais diversos recursos para a aprendizagem, mas se não houver motivação ela não acontecerá. 12
O que nos leva a ter motivos? Nos propomos a emitir um comportamento desejável para um determinado momento em particular. Nos dispomos a iniciar ou continuar o processo (inclusive de aprendizagem). 13
Pirâmide de Maslow 14
Portanto, as funções mais importantes dos motivos são: Manter o organismo ativo para que a necessidade que gerou o desequilíbrio seja satisfeita; Os motivos dão direção ao comportamento para que os objetivos sejam alcançados, define quais os mais adequados para conduzir uma ação; Os motivos fazem a seleção das respostas que satisfazem as necessidades para que possam ser reproduzidas posteriormente, quando situações semelhantes se apresentarem. 15
Vamos refletir sobre alguns motivos: O que te motivou a ser tutor? O que te motivou a buscar a EAD? Que motivo trouxeram pessoas a condição de alunos da EAD? Como motivar os alunos nessa nova modalidade? Como lidar com a motivação dos outros? Com, alegria e trabalho colaborativo! 16
Ser tutor é: ser responsável! 17
Autonomia gera. Com o que(m)? Com o Ifes, com os pólos e com o curso. Com as disciplinas, com o material e com suas funções. Com os alunos e suas motivações. E com a motivação dos alunos. 18
Participar com de processos educativos EAD exige: Segurança e generosidade. Competência profissional. Comprometimento. Compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo. Tomada consciente de decisões. Saber se posicionar. Reconhecer as diferenças ideológicas existentes nos processos educativos. Disponibilidade para o diálogo. 19
É ser um co-laborador Laborar em conjunto em prol de um objetivo comum. O tutor se sente isolado! O tutor não está só! Precisa trabalhar e comunicar em equipe. Existem espaços no Moodle para diálogo. Existe uma sala da Coordenadoria para professores e tutores. Uso de ferramentas de comunicação on-line e relacionamento. 20
Referências: FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo : Paz e Terra, 1996. MASLOW, A. H. Theory of Human Motivation. Disponível em: <http://www.scribd.com/doc/9978457/ebook-maslow-ah-a-theory-of- Human-Motivation>. Acesso em: 10 de junho de 2009. 21