Suzano Petroquímica Divulga Resultado do 1º Semestre de 2005



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Transcrição:

Suzano Petroquímica Divulga Resultado do 1º Semestre de 2005 Receita líquida atinge R$ 820 milhões no semestre São Paulo, 10 de agosto de 2005 A Suzano Petroquímica S.A. (a Companhia ) (BOVESPA: SZPQ4; LATIBEX: XSUPT), uma das maiores investidoras estratégicas no setor petroquímico brasileiro, detentora de controle compartilhado nas empresas Rio Polímeros S.A., Polibrasil Resinas S.A., Petroflex Indústria e Comércio S.A. e Politeno Indústria e Comércio S.A., divulgou hoje os resultados do segundo trimestre de 2005 (2T05). As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto onde estiver indicado de outra forma, são apresentadas com base em números consolidados e em Reais, conforme a Legislação Societária. Todas as comparações realizadas neste são relativas ao mesmo trimestre de 2004 (2T04), exceto quando especificado em contrário. Para fins de consolidação, os elementos integrantes das demonstrações financeiras de cada controlada em conjunto foram agrupados nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia na proporção da participação detida pela Companhia no capital social das respectivas controladas em conjunto, através de uma ou mais de suas empresas intermediárias (Suzano Química e SPQ), como segue: 50% da Polibrasil Participações S.A (detentora de 98,1% da Polipropileno S.A., que detém 99,9% da Polibrasil Resinas S.A., empresa operacional); 20,12% da Petroflex; 33,33% da Rio Polímeros; e 34,99% da Politeno. No caso da Politeno, o percentual aplicado difere da participação acionária detida em função das ações preferenciais classe B da Politeno possuírem dividendo anual fixo de 6% do valor patrimonial das ações. Destaques do Semestre Suzano Petroquímica assina acordo definitivo para aquisição da Polibrasil Ao assinar em 25 de julho o acordo definitivo e vinculante para compra da participação da Basell na Polibrasil, a Suzano Petroquímica deu um importante passo histórico na realização de sua estratégia de se posicionar como um agente consolidador no setor petroquímico brasileiro, com foco na região Sudeste. Adicionalmente, esta transação viabiliza uma mudança de patamar qualitativo fundamental: a Companhia deixará de ser apenas investidora e co-gestora para se transformar em empresa operacional, integrando sua já conhecida gestão estratégica com a gestão operacional da maior produtora de polipropileno da América Latina e passando a ser a terceira maior produtora de resinas termoplásticas da região. Após a conclusão da transação, a Suzano Petroquímica implementará uma reorganização societária que visa à simplificação de sua estrutura e a formalização de sua condição de empresa operacional. A Companhia reafirma assim seu compromisso estratégico com o mercado de capitais e o de agregar valor aos seus acionistas. Riopol é inaugurada A Riopol, primeira produtora integrada de polietilenos base gás natural do Brasil, com capacidade de produção de 540 mil toneladas por ano, foi inaugurada em 23 de junho de 2005. No final de junho de 2005, a Rio Polímeros concluiu a etapa de construção e montagem de suas instalações. A empresa está em pleno processo de partida, implementando ajustes finais, estando previsto o início de produção de eteno para a 2ª quinzena de agosto e a produção de polietilenos para o início de setembro. A Riopol já chega ao mercado com uma carteira de 300 clientes, conquistados durante o pré-marketing, incluindo os principais transformadores do País, concentrados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Para mais informações, contatar o Departamento de Relações com Investidores: Andrea Azeredo Cristina Guedes (0xx21) 3221 5717 (0xx21) 3221 5712 aazeredo@suzano.com.br cguedes@suzano.com.br 1 / 17

Com o objetivo de introduzir a marca Riopol no mercado, o pré-marketing também permitiu à empresa estruturar a área comercial, as atividades de logística e seus sistemas internos de gestão. A realização desse projeto reitera o pioneirismo da Suzano Petroquímica, que acreditou em um projeto inovador e antecipou a necessidade de diversificação de fontes de matéria-prima no setor. Destaques do Resultado Receita líquida consolidada foi de R$ 820 milhões, 15% superior ao 1º semestre de 2004. Aumento de 5,7% na produção consolidada. Polibrasil: A taxa de utilização da capacidade neste trimestre ficou acima do nível histórico para o período e a empresa apresentou uma recuperação de 26,6% sobre o volume comercializado no primeiro trimestre deste ano. Destaques Consolidados (R$ milhões) 2T05 2T04 % ano 1S05 1S04 % Receita Líquida 419,7 401,0 4,7 820,0 711,2 15,3 Lucro Bruto 54,5 75,8 (28,1) 138,0 137,5 0,4 Margem Bruta 13,0 18,9-5,9 p.p. 16,8 19,3-2,5 p.p. Lucro Líquido 14,4 25,9 (44,3) 41,5 45,3 (8,4) Margem Líquida 3,4 6,5-3,1 p.p. 5,1 6,4-1,3 p.p. Ebitda 27,4 53,6 (48,9) 81,6 98,6 (17,3) Margem Ebitda 6,5 13,4-6,9 p.p. 9,9 13,9-4,0 p.p. 2 / 17

Cenário Setorial e Contexto Econômico No primeiro semestre de 2005, o cenário petroquímico internacional foi marcado por um movimento de consumo dos estoques de resinas no parque transformador, formados durante o final do ano passado em função da perspectiva, à época, de repasse dos aumentos no preço do petróleo para os produtos petroquímicos e de uma expectativa de crescimento da demanda por resinas na China. O consumo dos estoques, associado à temporária interrupção das compras de resinas pela China, contribuíram para a retração nas vendas mundiais de termoplásticos, causando uma redução dos preços internacionais no 1S05. Ao final do período, após uma significativa redução nos níveis de estoque dos transformadores, iniciou-se um movimento de retomada da demanda, refletido também em sinais de recuperação de preços. No Brasil, observou-se um comportamento similar ao mercado internacional, sendo que alguns fundamentos da economia também impactaram a atividade petroquímica local. As altas taxas de juros praticadas promoveram um forte desaquecimento da economia nacional, afetando setores industriais intimamente relacionados com o mercado de resinas termoplásticas. Importantes segmentos como a indústria alimentícia e de bens de consumo, onde as resinas termoplásticas são largamente utilizadas, apresentaram retração na atividade em relação ao mesmo período de 2004, segundo informações do IBGE. Como efeito, as taxas de crescimento da demanda de resinas termoplásticas ficaram aquém dos níveis esperados. No caso do polipropileno, o consumo aparente (Abiquim) no 1S05 apresentou um crescimento de 6% em relação ao 1S04, sendo que não foi inteiramente capturado pelos produtores nacionais em função de um maior nível de importação de resinas verificado no período, em grande parte motivado pela apreciação do Real frente ao Dólar. No entanto, os produtores nacionais aproveitaram boas oportunidades de exportação para colocação de seus produtos, o que significou uma elevação de cerca de 35% em relação aos volumes exportados no 1S04. Já para os polietilenos, no 1S05, o consumo aparente apresentou uma ligeira retração de 2% em relação ao mesmo período do ano passado e, a exemplo do verificado para o polipropileno, os produtores nacionais aproveitaram oportunidades de exportação para colocação de seus produtos, representando uma elevação de cerca de 25% em relação aos volumes do 1S04. Assim, os produtores nacionais de polietilenos conseguiram atingir um nível de produção no semestre cerca de 4% superior ao mesmo período de 2004. Perspectiva de Retomada A perspectiva de redução da taxa de juros, conjugada com o efeito sazonal de aumento na demanda no terceiro trimestre, visando atender ao maior consumo de fim de ano, em um cenário de estoques reduzidos do parque transformador, deverão promover um reaquecimento do mercado petroquímico doméstico. Assim, espera-se uma recuperação de vendas, preços e margens em níveis compatíveis com a retomada que já está se desenhando no cenário mundial. O crescimento das principais economias mundiais deverá consolidar a retomada do crescimento da demanda na indústria petroquímica internacional no 2S05 e, conseqüentemente, dos preços e margens do setor, com efeito direto no mercado doméstico. Em adição a essa recuperação do mercado petroquímico, o balanço entre oferta e demanda das principais resinas termoplásticas encontra-se bastante justo, propiciando a manutenção desses melhores patamares de preços e margens. Finalmente, considerando que as novas capacidades mundiais de polietilenos e polipropileno, anunciadas para entrar em operação até 2007, não serão suficientes para atender a demanda esperada por essas resinas, esse cenário de melhores preços e margens poderá perdurar em um horizonte mais prolongado. 3 / 17

Desempenho Operacional de nossas Controladas em Conjunto A Suzano Petroquímica, enquanto holding não operacional, depende diretamente do resultado das operações de suas controladas. A seguir apresentamos os destaques operacionais de nossas controladas em conjunto. Produção (000 ton) 2T05 2T04 % 1S05 1S04 % Polibrasil 153,7 147,5 4,2 278,4 273,6 1,7 Politeno 91,9 86,3 6,6 176,1 146,4 20,3 Petroflex 80,5 87,6 (8,1) 171,3 171,9 (0,3) Rio Polímeros NA NA NA NA NA - Polibrasil Vendas (000 ton) 2T05 2T04 % 1S05 1S04 % Polibrasil 139,5 153,8 (9,2) 249,7 280,0 (10,8) MI 115,2 131,5 (12,4) 209,8 237,4 (11,6) ME 24,3 22,3 9,1 39,9 42,6 (6,2) Politeno 88,6 88,8 (0,3) 174,5 156,9 11,3 MI 70,8 78,9 (10,3) 139,4 142,2 (1,9) ME 17,8 9,9 79,3 35,1 14,7 139,0 Petroflex 83,4 86,2 (3,3) 166,5 175,4 (5,0) MI 49,9 63,0 (20,7) 103,1 123,6 (16,5) ME 33,5 23,2 44,1 63,4 51,8 22,4 Rio Polímeros (MI) 9,9 12,7 (22,0) 21,9 22,9 (4,4) MI Mercado Interno ME Mercado Externo A produção da Polibrasil foi 4,2% maior neste trimestre, em comparação ao mesmo período de 2004, justificada por uma parada realizada na planta de Camaçari no ano anterior, o que não aconteceu neste período. A produção foi também 23,3% maior que o trimestre anterior, evidenciando uma recuperação dos níveis de produção, uma vez que no trimestre anterior houve problemas no fornecimento de matérias-primas, de especificação de uma carga de propeno e de interrupção temporária de um fornecedor, além de algumas oscilações no processo de produção em Mauá e Camaçari. A produção acumulada no 1S05 ficou 1,7% acima que o primeiro semestre de 2004. O nível médio de utilização da capacidade neste trimestre foi de 94,6%, contra 90,8% no mesmo período de 2004 e 76,7% no trimestre anterior. A taxa de utilização da capacidade neste trimestre ficou acima do nível histórico para este período, e a taxa de utilização acumulada no semestre ficou em 85,7%, 1,5 p.p. acima do 1S04. Neste trimestre a Polibrasil apresentou um volume de + 26% 139,5 vendas de 139,5 mil toneladas, ficando 9,2% abaixo do 140.000 volume de vendas do 2T04, mas apresentando uma 120.000 110,2 recuperação de 26,6% em relação ao volume 100.000 comercializado no primeiro trimestre deste ano. Essa recuperação se deu tanto pelo aumento do volume de vendas no mercado doméstico (+21,9%), quanto no 80.000 60.000 40.000 20.000 0 1T05 2T05 4 / 17

aumento de exportações (+54,9%). As exportações representaram 17% do volume vendido, contra 14% no trimestre anterior. A margem bruta da Polibrasil ficou em 9,0% neste trimestre, 9,4 p.p. menor que o mesmo período de 2004. Esta redução de margem foi causada principalmente pelo aumento no custo de matéria-prima, sem que as condições de mercado permitissem o repasse integral desse aumento para o preço dos produtos acabados. A margem EBITDA, de 5,7%, também sofreu redução de 9,0 p.p. em relação ao mesmo período de 2004. Rio Polímeros A Rio Polímeros (Riopol), importante investimento da Suzano Petroquímica, está em pleno processo de partida, implementado últimos ajustes na fábrica. O início de produção de eteno foi reprogramado para a segunda quinzena de agosto e de polietilenos para o início de setembro. A Riopol vai dar início à sua atividade produtiva produzindo, em um reator, Polietileno Linear de Baixa Densidade (PELBD), utilizado para empacotamento automático de alimentos (grãos, cereais e farináceos) e produtos frigoríficos. Em outro reator, a produção será de Polietileno de Alta Densidade (PEAD), uma resina utilizada para aplicações em sacolas de saída de caixa, sacos para produtos hortifruti, bobinas picotadas, entre outros usos. A Rio Polímeros vem desenvolvendo, há mais de dois anos, uma atividade de pré-marketing, visando: 1. criação de carteira de clientes capaz de absorver o volume de polietileno a ser produzido; 2. introdução da marca Riopol no mercado; 3. fidelização de clientes; 4. testes dos processos e canais de distribuição; 5. treinamento dos profissionais; e 6. aprofundamento do conhecimento das necessidades do mercado. Como resultado dessa atividade a Riopol já chega ao mercado com uma carteira de 300 clientes concentrados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste Neste trimestre a Riopol apresentou um volume de vendas de 9,9 mil toneladas, ainda como resultado de suas atividades de pré-marketing. Esse volume foi 22,0% menor que o volume comercializado no mesmo período de 2004 e 17,2% menor que o volume vendido no trimestre anterior, já como reflexo do final desta etapa para a Riopol. Os produtos do pré-marketing da Riopol foram colocados para cerca de 300 clientes nestes dois anos, tornando a marca bem conhecida e consolidando sua base de clientes, preparando assim a entrada da nova empresa no mercado. O lucro bruto das atividades de pré-marketing neste trimestre foi de R$ 1,9 milhões, 42,5% menor que no mesmo período de 2004. A margem bruta foi de 5,5%. A redução no lucro bruto deve-se ao aumento do custo do polietileno adquirido para revenda, que não foi integralmente repassado para o preço de venda, ocasionando assim redução da margem unitária. O lucro líquido da empresa foi negativo em R$ 1,4 milhão, reflexo da redução na margem bruta associada ao aumento das despesas fixas de pré-marketing no período. O resultado das atividades de pré-marketing da empresa não tem ligação com o resultado futuro esperado de sua operação, uma vez que é exclusivamente resultado da compra e revenda de polietilenos. 5 / 17

Politeno A produção da Politeno neste trimestre foi de 91,9 mil de toneladas, 6,6% maior que o mesmo período de 2004 e 9,2% maior que no trimestre anterior. Este aumento foi possível em função do maior recebimento de eteno, além de uma produtividade maior. A produção acumulada no ano foi de 176,1 mil toneladas, 20% maior que em 2004, pela parada para manutenção no primeiro trimestre daquele ano. O nível médio de utilização neste trimestre foi de 102% da capacidade nominal, contra 96% no mesmo período de 2004 e 94% no trimestre anterior. A taxa de utilização da capacidade neste semestre ficou em 97,9% da capacidade. A Politeno apresentou um volume de vendas de 88,6 mil toneladas neste trimestre, praticamente em linha com o mesmo período de 2004. Parte expressiva do volume de vendas neste trimestre foi direcionado para o mercado externo, que representou 20% das vendas totais, contra apenas 12% no 2T04. As exportações realizadas estão em linha com a política da companhia de manutenção de um nível baixo de estoques. As vendas para o mercado interno foram 1,1% menores que no mesmo trimestre de 2004, e 3,2% maiores que o trimestre anterior, mesmo com uma demanda doméstica mais fraca. A margem bruta da Politeno foi de 16,7%, sofrendo uma redução de 3,9 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2004. O maior volume exportado, apesar do aumento das vendas totais, causou uma redução da margem unitária, refletindo-se então em uma menor margem bruta. A margem EBITDA da Politeno foi de 8,8%, representando uma redução de 6,3 p.p. com relação à margem EBITDA realizada no 2T04 e de 7,8 p.p. em relação ao trimestre anterior. Petroflex A Petroflex produziu 80,5 mil toneladas de elastômeros sintéticos no 2T05, volume 8,1% menor ao produzido no mesmo período de 2004 e 11,4% menor em relação ao trimestre anterior, especialmente em função do desaquecimento do mercado, fato que vem ocasionando uma queda nas vendas e conseqüente formação de estoques e diminuição da produção. A produção acumulada neste semestre, de 171,3 mil toneladas, ficou em linha com 2004. O nível médio de utilização da capacidade neste trimestre foi de 79%, em comparação com 96% no 2T04, em função da redução na produção explicada anteriormente e também pelo aumento de capacidade da planta do Cabo (mais 35 kta a partir de agosto de 2004). A taxa de utilização da capacidade neste semestre foi de 83,6%, contra 93,9% também em função dos motivos descritos acima. No 2T05, a Petroflex apresentou um volume de vendas de 83,4 mil toneladas, 3,3% menor em relação ao mesmo período de 2004, porém com um mix mais rico em produtos de maior valor adicionado, obtendo então um preço médio maior em cerca de 25%. O volume vendido ficou em linha com o realizado no primeiro trimestre deste ano, mas com um maior volume de exportações, que representaram 38% do total vendido, versos 27% no 2T04 e 36% no 1T05. Esse aumento das exportações é reflexo da política de internacionalização da empresa e da migração para produtos de maior valor agregado, onde o principal mercado é o internacional. A redução nas vendas domésticas, 20,7% menores que no 2T04, é explicada também pela retração do mercado doméstico e pelo alto nível de estoques mantido pelos clientes. A margem bruta foi de 22,0% neste trimestre, 1,8 p.p. maior que o mesmo período de 2004. A margem EBITDA foi de 14,0% no trimestre, apresentando uma redução 0,5 p.p. em relação ao 2T04 e de 8,3 p.p. se comparada ao trimestre anterior. 6 / 17

Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 419,7 milhões no 2T05, 4,6% superior à verificada em igual período de 2004. Este aumento foi, principalmente, resultado de preços médios mais altos neste trimestre em relação ao 2T04, apesar da pequena redução de 4,8% no volume de vendas consolidado total de nossas controladas em conjunto, explicado especialmente pela Polibrasil. Neste semestre, a receita ficou 15,3% maior que o mesmo período de 2004, apesar da redução de preços em Reais no segundo trimestre deste ano. Receita Operacional Líquida Valor Total Participação Suzano Petroquímica R$ milhões 2T05 2T04 2T05 2T04 Var. % Polibrasil (1) 467,1 451,1 233,6 225,6 3,5 Politeno 296,0 295,0 103,6 103,1 0,5 Petroflex 353,6 296,6 71,1 59,7 19,2 Rio Polímeros 34,4 37,9 11,5 12,6 (9,3) Total - - 419,7 401,0 4,6 (1) Polibrasil Participações S.A. Receita Operacional Líquida Valor Total Participação Suzano Petroquímica R$ milhões 1S05 1S04 1S05 1S04 Var. % Polibrasil (1) 870,9 788,3 435,5 394,1 10,5 Politeno 604,6 509,8 211,5 178,4 18,6 Petroflex 731,3 577,5 147,1 116,2 26,6 Rio Polímeros 77,7 67,4 25,9 22,5 15,2 Total - - 820,0 711,2 15,3 (1) Polibrasil Participações S.A. Polibrasil: No 2T05, a receita operacional líquida da Polibrasil alcançou R$ 467,1 milhões, apresentando um aumento de 3,5% em relação ao mesmo período em 2004, apesar da redução de 9,2% no volume vendido. Esse aumento da receita foi reflexo de um aumento de 14% no preço médio praticado, principalmente no mercado doméstico. Em relação ao trimestre anterior, o maior volume de vendas contribuiu preponderantemente para uma elevação de 16% na receita operacional líquida, compensando a redução de 8,6% no preço médio praticado. A participação das exportações no volume vendido foi de 16% neste semestre, contra uma média de 15% no 1S04. A média de preços praticada em 2005 continua 23,9% maior se comparado ao mesmo semestre de 2004. A participação da receita operacional líquida da Polibrasil em nosso resultado foi de 55,6% da nossa receita líquida consolidada no trimestre e 53,1% no semestre, comparado a 56,2% e 55,4% respectivamente nos mesmos períodos de 2004. Rio Polímeros: A receita operacional líquida da Riopol foi de R$ 34,4 milhões, ficando 9,3% menor que no mesmo período de 2004, em função da redução no volume vendido no prémarketing, apesar dos maiores preços de polietileno no mercado. A participação da Riopol na receita líquida consolidada foi de R$ 11,5 milhões no período, ou seja 3,2% de nossa receita consolidada. 7 / 17

Politeno: Petroflex: A receita operacional líquida da Politeno atingiu R$ 296,0 milhões no trimestre, em linha com o mesmo período em 2004, onde os preços em Reais e volumes de vendas ficaram nos mesmos patamares. A redução na Receita unitária se deu em função do maior volume exportado, que apresenta um preço médio mais baixo, apesar do incremento de 3,5% no preço de venda doméstico. A participação das exportações no volume vendido foi de 20%, contra uma média de 13% em 2004. O preço médio praticado pela Politeno ficou 7% menor que o praticado no trimestre anterior, seguindo o comportamento dos preços internacionais. A Politeno foi responsável por 24,7% da nossa receita líquida consolidada no trimestre e 25,8% no semestre, comparado a 25,7% e 25,1% respectivamente nos mesmos períodos de 2004. A receita operacional líquida da Petroflex atingiu R$ 353,6 milhões neste trimestre, 19,2% maior em relação ao mesmo período em 2004, em conseqüência da política de realinhamento nos preços de venda praticada pela empresa, aumentando seu preço médio em 25%, além da maior participação dos produtos de maior valor agregado no mix, compensando a pequena redução de 3,3% no volume vendido. Os produtos de performance (maior valor agregado) passaram de 15% para 25% das vendas totais. Também como conseqüência do realinhamento de preços e do enobrecimento do mix de vendas, a receita líquida acumulada no semestre ficou em R$ 731,3 milhões, 26,6% maior que o acumulado no mesmo período em 2004, mesmo com a redução de 6,4% da receita do 2T05 em relação ao trimestre anterior. A participação da Petroflex em nossa receita líquida consolidada foi de R$ 71,1 milhões no 2T05, representando 14,9% da nossa receita consolidada. Custo das Vendas O custo consolidado de vendas neste trimestre foi de R$ 365,2 milhões, aumentando 12,3%, em relação ao mesmo período de 2004, explicado principalmente pelo aumento no custo das matérias-primas durante 2004 e também no próprio trimestre, apesar do menor volume de vendas. Em relação ao trimestre anterior o CPV aumentou 15,3%, efeito do aumento de custo dos principais insumos, além de um volume de vendas consolidado 14% maior. Custo das Vendas Valor Total Participação Suzano Petroquímica R$ milhões 2T05 2T04 2T05 2T04 Var. % Polibrasil (1) 425,2 368,3 212,6 184,1 15,5 Politeno 246,5 234,0 86,2 81,9 5,3 Petroflex 275,9 236,8 55,5 47,6 16,5 Rio Polímeros 32,5 34,7 10,8 11,6 (6,2) Total - - 365,2 325,3 12,3 (1) Polibrasil Participações S.A. Custo das Vendas Valor Total Participação Suzano Petroquímica R$ milhões 1S05 1S04 1S05 1S04 Var. % Polibrasil (1) 760,3 633,5 380,2 316,8 20,0 Politeno 480,7 404,2 168,2 141,4 18,9 Petroflex 542,5 473,8 109,1 95,3 14,5 Rio Polímeros 73,5 60,5 24,5 20,2 21,5 Total - - 682,0 573,7 18,9 (1) Polibrasil Participações S.A 8 / 17

Polibrasil: No 2T05 o custo das vendas da Polibrasil foi de R$ 425,2 milhões, representando um aumento de 15,5% em relação ao mesmo período em 2004 e de 26,9% em relação ao trimestre anterior. O aumento em relação ao ano anterior é explicado primordialmente por um acréscimo expressivo no custo de propeno, em torno de 30%, e em relação ao trimestre anterior é função do aumento do volume vendido (26,6%), e em menor escala do aumento de 2% no custo de propeno. O CPV da Polibrasil representou 58,2% de nosso custo de vendas consolidado no 2T05 e 55,7% contra 56,6% e 55,2% nos mesmos períodos de 2004. Rio Polímeros: O custo das vendas da Riopol, proveniente da compra de polietilenos para revenda, foi de R$ 32,5 milhões no trimestre, 6,2% menor que o mesmo trimestre do ano anterior, como resultado da redução no volume vendido, apesar do aumento do preço dos polietilenos. A participação da Riopol no CPV consolidado foi de R$ 10,8 milhões neste trimestre, representando apenas 3,6% de nossos custo de produção. Politeno: O custo das vendas da Politeno neste trimestre foi de R$ 246,5 milhões, ficando 5,3% superior ao mesmo período de 2004, efeito do aumento do eteno. Desta forma, o custo unitário foi 5,6% maior neste trimestre. O CPV também teve um aumento de 5,3% em relação ao 1T05, pelo mesmo motivo acima. O custo de produção da Politeno contou por 23,6% de nosso custo de vendas consolidado no 2T05 e 24,7% no acumulado do ano, contra 25,2% e 24,7% nos mesmos períodos de 2004. Petroflex: Na Petroflex o custo dos produtos de vendidos ficou em R$ 275,9 milhões neste trimestre, representando um aumento de 16,5% em relação ao mesmo período em 2004. Este aumento foi resultado de um crescimento médio nos preços de matériasprimas, especialmente do butadieno, que subiu 52,2% em dólares entre os dois períodos, apesar da redução no volume vendido, fazendo com que o CPV unitário tivesse um aumento de 20,4%. Os outros fatores que apresentaram maior impacto no CPV, depois do maior gasto com butadieno, foram o aumento no preço do estireno e no gasto com pessoal e serviços de terceiros. Nossa participação no custo das vendas da Petroflex alcançou R$ 55,5 milhões no trimestre, ou 14,6% de nosso custo de vendas consolidado. Lucro Bruto O lucro bruto da Companhia no 2T05 foi de R$ 54,5 milhões, ficando o acumulado do ano em R$ 138,0 milhões, representando uma redução de 28,1% em relação ao lucro bruto realizado no 2T04 e em linha com o realizado no 1S04. A margem bruta consolidada ficou em 13,0% no trimestre, apresentando uma redução de 5,9 p.p. A redução no lucro bruto e na margem bruta refletem o resultado de nossas controladas em conjunto, que enfrentaram um cenário de desaquecimento na demanda doméstica e de aumento no custo de suas matérias-primas, como segue: 9 / 17

Margem Bruta % 2T05 2T04 Var. (p.p) 1S05 1S04 Var. (p.p) Polibrasil (1) 9,0 18,4 (9,4) 12,7 19,6 (6,9) Politeno 16,7 20,6 (3,9) 20,5 20,7 (0,2) Petroflex 22,0 20,2 1,8 25,8 18,0 7,8 Rio Polímeros 5,5 8,7 (3,2) 5,4 10,3 (4,9) (1) Polibrasil Participações S.A. Polibrasil: No 2T05 a margem bruta da Polibrasil foi de 9,0%, representando uma redução de 9,4 p.p. com relação à margem bruta realizada no mesmo período de 2004 e de 8,0 p.p. em relação ao trimestre anterior. A redução de margens neste trimestre se deu em função de um aumento no custo unitário, principalmente em função do aumento no custo de propeno, apesar do preço de resinas mais alto em relação ao mesmo período de 2004. Rio Polímeros: A margem bruta derivada da revenda de produtos (pré-marketing) da Riopol foi de 5,5%, menor em 6,9 p.p. em relação ao mesmo período de 2004, em função do aumento no preço de compra de PE que não foi totalmente repassada para os preços de venda da empresa. Politeno: A margem bruta da Politeno, foi de 16,7%, apresentando uma queda de 3,9 p.p. em relação ao 2T04 e de 0,2 p.p. em relação ao trimestre anterior. Essa redução da margem bruta m relação ao 2T04 é conseqüência de uma redução na receita líquida unitária, apesar da pequena redução no CVP unitário. Petroflex: Na Petroflex a margem bruta atingiu 22,0%, ficando 1,8 p.p. acima do 2T04, reflexo do aumento no preço médio dos produtos da empresa, explicado pela política de realinhamento dos preços e também pela melhora do mix de produtos, apesar do expressivo aumento no custo de suas principais matérias-primas. Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas As despesas com vendas, gerais e administrativas e outras despesas operacionais totalizaram R$ 38,8 milhões neste trimestre, sofrendo um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2004. Em relação ao trimestre anterior, as essas despesas foram apenas 4,5% menores. Tais variações são explicadas a seguir: Companhia: As despesas com vendas, gerais e administrativas da Companhia (Controladora) atingiram R$ 4,2 milhões no trimestre, apresentando um aumento de 22,8% frente ao mesmo período de 2004, explicado por principalmente por maiores gastos decorrentes de mudanças na estrutura organizacional, inclusive com a criação da área de Relações com Investidores e financeira, antes conduzida pela holding e também com maiores gastos com consultorias e estudos. As despesas gerais e administrativas da controladora representaram 11,0% do consolidado. 10 / 17

Polibrasil: As despesas com vendas, gerais e administrativas e outras despesas operacionais da Polibrasil atingiram R$ 33,8 milhões, apresentando uma redução de 3,7% frente ao mesmo período de 2004. O principal fator que propiciou essa redução foi uma reversão na conta de provisão para devedores duvidosos da ordem de R$ 3,8 milhões, apesar do aumento nas despesas com frete e nos gastos com pessoal. A participação da Polibrasil nas despesas com vendas, gerais e administrativas consolidadas alcançou R$ 16,5 milhões, ou 42,4% do consolidado. Rio Polímeros: As despesas com vendas, gerais e administrativas da Riopol atingiram R$ 4,0 milhões, apresentando um aumento de 40,5% frente ao mesmo período de 2004, como reflexo do aumento do quadro funcional, visando preparar a Riopol para a fase operacional, apesar na redução do volume comercializado neste trimestre. A participação da Riopol nas despesas gerais e administrativas consolidada foi de 4,0%, ou R$ 1,3 milhão. Politeno: As despesas com vendas, gerais e administrativas da Politeno atingiram R$ 28,4 milhões, apresentando um aumento de 36,7% frente ao mesmo período de 2004. O incremento destas despesas está, principalmente, no aumento nos gastos com frete de exportação no valor de R$ 2.133 mil; constituição de provisão para devedores duvidosos, no valor de R$ 1.233 mil; constituição de provisão para possíveis perdas com processos trabalhistas no valor de R$ 959 mil; pagamento de autos de infração de ICMS no valor de R$ 772 mil, dentre outros. As despesas com vendas, gerais e administrativas da Politeno representaram 25,6% do nosso consolidado, ou R$ 9,9 milhões neste trimestre. Petroflex: As despesas com vendas, gerais e administrativas e outras despesas operacionais da Petroflex atingiram R$ 32,5 milhões, apresentando um aumento de 56,4% frente ao mesmo período de 2004, devido, principalmente, ao aumento nos gastos com fretes, também em função do aumento do volume exportado, aumentos dos impostos e taxas, além do aumento nos gastos com pessoal e terceiros. Nossa participação nas despesas com vendas, gerais e administrativas da Petroflex alcançou R$ 6,5 milhões, ou 16,8% de nosso consolidado. EBITDA O EBITDA consolidado da Companhia alcançou R$ 27,4 milhões, apresentando uma redução de 48,9% relação ao EBITDA realizado no 2T04 e 49,4% em relação ao trimestre anterior. Esta redução é explicada, principalmente, pelas menores margens brutas de nossas controladas em conjunto e pelo aumento das despesas com vendas. A margem EBITDA, em 6,5%, 6,9 p.p. abaixo do registrado no mesmo período de 2004. 100 75 50 25 14,5% 45,0 Evolução do Ebitda Consolidado (R$ milhões) 13,4% 53,6 14,2% 63,6 17,5% 79,0 13,5% 54,2 20% 15% 10% 6,5% 5% 27,4 0 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 2T05 Ebitda Margem 0% 11 / 17

EBITDA Valor Total Participação Suzano Petroquímica R$ milhões 2T05 2T04 Var. % 2T05 2T04 Polibrasil (1) 26,7 66,5 (59,8) 13,4 33,2 Politeno 26,2 44,8 (41,5) 9,2 15,7 Petroflex 49,6 43,2 14,8 10,0 8,7 Rio Polímeros (2,1) 0,5 - (0,7) 0,2 (1) Polibrasil Participações S.A. EBITDA Valor Total Participação Suzano Petroquímica R$ milhões 1S05 1S04 Var. % 1S05 1S04 Polibrasil (1) 76,7 129,3 (40,7) 38,3 64,7 Politeno 77,4 77,6 (0,2) 27,1 27,2 Petroflex 133,7 74,4 79,6 26,9 15,0 Rio Polímeros (4,4) 2,2 - (1,5) 0,7 (1) Polibrasil Participações S.A. Polibrasil: A margem EBITDA da Polibrasil foi de 5,7% no trimestre, uma redução de 9,0 p.p. com relação à margem EBITDA realizada no 2T04. A redução da margem foi reflexo do aumento no custo de produção unitário e também do maior volume exportado, diminuindo desta forma a margem unitária. A margem Ebitda ficou também 6,7 p.p. abaixo do trimestre anterior, em função da redução no preço médio de vendas praticado associado a um aumento do custo de produção unitário. Riopol: A Riopol teve Ebitda negativo em R$ 2,1 milhões neste trimestre, resultado normal para a atividade de pré-marketing, que consiste na revenda de produtos de terceiros. No mesmo trimestre de 2004 a geração de caixa de R$ 0,5 milhão foi proporcionada por condições favoráveis de mercado. Politeno: A margem EBITDA da Politeno foi de 8,8%, sofrendo uma redução de 7,8 p.p. em relação à margem realizada no 2T04. Essa redução de margem é um efeito da redução nos preços médios praticados, além de um aumento no volume exportado, que tem efeito de redução na margem unitária e também nas despesas com vendas. Petroflex: A margem EBITDA da Petroflex foi de 14,0%, com uma redução de 0,5 p.p. com relação à margem EBITDA realizada no 2T04. Tal redução na margem foi causada pelo aumento do custo de produção, em função dos aumentos nos preços das principais matérias-primas, associado a um forte aumento das despesas com vendas. 12 / 17

Resultado Financeiro Líquido No 2T05, o nosso resultado financeiro líquido consolidado foi positivo em R$ 10,1 milhões, comparado a um resultado negativo de R$ 13,8 milhões no mesmo período de 2004, devido, principalmente, ao impacto positivo da apreciação no Real na dívida em dólares de nossas controladas em conjunto, apesar do resultado negativo sobre o caixa da Suzanopar Ltd. no exterior. O caixa da Suzanopar tem sido reduzido nos últimos meses, passando de US$ 38,9 milhões no fechamento de junho de 2004 para US$ 14,3 no fechamento deste trimestre, em função dos últimos aportes no projeto Riopol e da política de internação de recursos adotada pela empresa. Imposto de Renda e Contribuição Social No trimestre, o imposto de renda e contribuição social consolidados foram de R$ 7,1 milhões, comparados a imposto de renda e contribuição social de R$ 6,4 milhões no mesmo período em 2004. Apesar do lucro antes do imposto de renda ter sido maior no 2T04, o lucro tributável foi maior neste trimestre, em função da variação cambial negativa de R$ 5,3 milhões neste trimestre na Suzanopar, contra uma variação cambial positiva de R$ 8,9 milhões no 2T04, ambas não tributáveis. Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício No 2T05, o Lucro Líquido consolidado foi de R$ 14,4 milhões, comparado a R$ 25,9 milhões no mesmo período de 2004, apresentando redução de 44,3%. O lucro líquido menor é resultado pela redução do lucro operacional de nossas controladas em conjunto durante este trimestre. Caixa e dívida A dívida líquida consolidada em 30 de junho de 2005 atingiu R$ 609,8 milhões, comparada a R$ 598,0 milhões em março deste ano, tendo apresentado um aumento de 2,0% no período. Esse aumento é explicado pela redução do caixa da Suzanopar Petroquímica Ltd., em virtude da apreciação do real no período, e do pequeno aumento na dívida líquida da Polibrasil (+3,0%), pela necessidade de financiamento do capital de giro, apesar do efeito positivo na dívida líquida da Petroflex (-6,4%) e da Riopol (-2,2%), também como consequência da apreciação do Real. O índice Dívida Líquida/Ebitda consolidado da Suzano Petroquímica ficou em 2,7x em comparação a 2,4x em março deste ano, como efeito combinado da redução do Ebitda no últimos 12 meses e do pequeno aumento no endividamento consolidado. Na dívida líquida consolidada é contabilizada a dívida da Riopol sem a contrapartida de sua geração de caixa. 13 / 17

Eventos Recentes Em 20 de junho a Suzano Petroquímica e a Basell International Holdings chegaram a um acordo para compra da participação da Basell na Polibrasil Participações S.A., empresa que controla indiretamente a Polibrasil Resinas S.A.; No dia 23 de junho foi inaugurada a planta da Riopol, em Duque de Caxias (RJ), com capacidade de produção de 540 mil toneladas de polietilenos por ano. A Riopol é pioneira na produção de PE usando frações de gás natural (etano e propano) como matéria-prima, além de integrar os processos de produção de 1ª e 2ª gerações (produção de eteno e polietilenos em um único site); Em 25 de julho de 2005 foi assinado o acordo definitivo e vinculante para a compra da participação da Basell International Holdings na Polibrasi Participações pela Suzano Petroquímica. O valor a ser pago pelas ações da Basell, líquido do negócio de compostos, é de US$ 253,8 milhões. A liquidação da operação deve ocorrer até o final do mês de Agosto. Conference Call Amanhã, 11/08, realizaremos um conference call em inglês, no seguinte horário: Apresentação em Inglês 11 de agosto Quinta 12:00 h horário de Brasília 11:00 h horário de Nova York Telefone: (+ 1 973) 935-2100 Código: Suzano Petroquímica ou 6343773 Os slides da apresentação estarão disponíveis no webcast da conferência, no site www.suzanopetroquimica.com.br. Reunião Apimec A Companhia realizará reuniões Apimec para apresentação dos resultados do 2º Trimestre de 2005 conforme divulgado abaixo: Apimec São Paulo Data: 11 de agosto quinta-feira Horário: 18:30 (coquetel) Local: Centro Brasileiro Britânico Rua Ferreira de Araújo, 741 Pinheiros Confirmações: (11) 3107-1571 ou apimecsp@apimecsp.com.br Apimec Rio de Janeiro Data: 12 de agosto sexta-feira Horário: 12:00 (almoço) Local: Av. Rio Branco, 1 Pavimento de Convenções - Salão Mauá Entrada pelo elevador panorâmico Confirmações: (21) 2509-2944 ou apimecrio@apimecrio.com.br 14 / 17

Suzano Petroquímica - Controladora Balanço Patrimonial R$ mil 30/6/2005 31/3/2005 Caixa e equivalente de caixa 21.012 17.710 Outros ativos circulantes 3.700 5.018 Ativo realizável a longo prazo 10.719 10.689 Outros ativos permanentes 973.340 988.738 Ativo imobilizado 859 754 Ativo Total 1.009.630 1.022.909 Fornecedores - - Financiamentos de curto prazo 6.510 6.307 Outros passivos de curto prazo 2.117 30.132 Financiamentos de longo prazo 3.152 3.127 Outros passivos de longo prazo 729 639 Resultados de exercícios futuros - - Participações de minoritários - - Patrimônio líquido 997.122 982.704 Passivo Total 1.009.630 1.022.909 Suzano Petroquímica - Consolidado Balanço Patrimonial R$ mil 30/6/2005 31/3/2005 Caixa e equivalente de caixa 165.035 172.413 Outros ativos circulantes 391.817 433.827 Ativo realizável a longo prazo 143.645 128.539 Outros ativos permanentes 196.949 174.720 Ativo imobilizado 1.179.766 1.203.571 Ativo Total 2.077.212 2.113.070 Fornecedores 77.761 103.362 Financiamentos de curto prazo 180.958 142.406 Outros passivos de curto prazo 35.555 68.951 Financiamentos de longo prazo 593.882 627.968 Outros passivos de longo prazo 150.900 146.804 Resultados de exercícios futuros 33.034 33.034 Participações de minoritários 8.000 7.841 Patrimônio líquido 997.122 982.704 Passivo Total 2.077.212 2.113.070 15 / 17

Suzano Petroquímica - Controladora Demonstrações de Resultados R$ mil 2T05 2T04 Var. % 1T05 Var. % Receita Bruta - - - Deduções da Receita Bruta - - - Receita Operacional Líquida Custos das Vendas - - - Lucro Bruto - - - Despesas com Vendas - - - Despesas Gerais e Administrativas (4.287) (3.382) 27% (4.421) -3% Outras Receitas (Despesas) Operacionais Líquidas 132 - - Resultado das Atividades (4.155) (3.382) 23% (4.421) -6% Margem da Atividade n.m. n.m. n.m. Receitas (Despesas) Financeiras Líquidas 906 (64) -1516% 698 30% Receitas Financeiras 1.372 297 362% 1.030 33% Despesas Financeiras (466) (361) 29% (332) 40% Honorários da Administração - - - Equivalência Patrimonial 18.269 29.307-38% 30.783-41% Amortização de Ágio (167) (167) 0% (167) 0% Receitas (Despesas) não Operacionais Líquidas - (10) 5 Lucro Antes do IR e CS 14.853 25.684-42% 26.898-45% Imposto de Renda e Contribuição Social (435) 193 144-402% Participação Minoritária - - - Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício 14.418 25.877-44% 27.042-47% Nº de Ações 226.695.380 221.195.380 226.695.380 Lucro (prejuízo) por Ação 0,06 0,12-50% 0,18-67% 16 / 17

Suzano Petroquímica - Consolidado Demonstrações de Resultados R$ mil 2T05 2T04 Var. % 1T05 Var. % Receita Bruta 540.538 510.750 6% 515.060 5% Deduções da Receita Bruta (120.809) (109.780) 10% (114.760) 5% Receita Operacional Líquida 419.729 400.970 5% 400.300 5% Custos das Vendas (365.218) (325.197) 12% (316.761) 15% Lucro Bruto 54.511 75.773-28% 83.539-35% Margem Bruta 13,0% 18,9% 20,9% Despesas com Vendas (25.480) (23.359) 9% (25.914) -2% Despesas Gerais e Administrativas (14.778) (12.028) 23% (14.078) 5% Outras Receitas (Despesas) Operacionais Líquidas 1.437 1.638-12% (839) -271% Resultado das Atividades 15.690 42.024-63% 42.708-63% Receitas (Despesas) Financeiras Líquidas 10.051 (13.779) -173% (7.856) -228% Receitas Financeiras 4.609 15.397-70% 5.706-19% Despesas Financeiras 5.442 (29.176) -119% (13.562) -140% Honorários da Administração - - - Equivalência Patrimonial - - - Amortização de Ágio (628) (628) 0% (629) 0% Receitas (Despesas) não Operacionais Líquidas (3.416) 4.779-171% 613-657% Lucro Antes do IR e CS 21.697 32.396-33% 34.836-38% Imposto de Renda e Contribuição Social (7.117) (6.427) 11% (7.695) -8% Participação Minoritária (162) (92) 76% (99) 64% Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício 14.418 25.877-44% 27.042-47% EBITDA 27.405 53.619-48,9% 54.156-49% Margem Ebitda 6,5% 13,4% -1,0 p.p. 13,5% -4 p.p. 17 / 17