M dcheg BARÃO COMISSÁRIA DE CAFÉ LTDA Alameda Otávio Marques de Paiva, 220 Bairro Santa Luiza CEP 37062-670 - Varginha-MG (35) 3214-7725 / 8855-0050 / 8879-0040 / 8876-0030 www.baraocomissariadecafe.com.br www.facebook.com/baraocomissariadecafe gustavo_c.a@hotmail.com Obs.: As informações aqui contidas são referentes ao dia útil anterior à data de envio. CLIMA (Varginha/MG) r Aberto (hoje) Temperatura Max.: 31º Min.: 8º Precipitações 0 mm BOLSA / DÓLAR NY (Sept. 14) - 2,25 (187,35) LND (Sept. 14) + 4 (1.986) Dólar 2,2810 COMPRADOR VENDEDOR SACAS PREÇO QUALIDADE TRISTÃO CAPEBE 1802 452,00 RET. SAFRA 14/15 DURO TRISTÃO COCATREL 4004 452,00 RET. SAFRA 14/15 DURO SERGLOBAL COCATREL 2104 460,00 RET. SAFRA 14/15 DURO SERGLOBAL COCATREL 2238 456,00 RET. SAFRA 14/15 DURO NOTÍCIAS: Com ações técnicas, café fecha semana no lado negativo na ICE Futures Os contratos futuros de café negociados na ICE Futures US não conseguiram manter o ritmo positivo e registraram perdas no pregão desta sexta-feira. Apesar da queda, os preços não ficaram distantes do nível psicológico de 190,00 centavos na posição dezembro. Sem novidades no campo fundamental, o que se verifica é que os vendedores demonstram algum corpo nos últimos dias, o que permitiu fazer com que uma pressão, ainda que modesta, fosse exercida sobre o mercado, principalmente no início desta semana, que foi fechada com perda de exatos 3%. O mercado ainda especula bastante sobre a questão da disponibilidade do grão, sendo o Brasil peça chave nesse tabuleiro. Havia entre os players a expectativa do registro de chuvas na próxima semana em alguns pontos do cinturão cafeeiro do país, algo que agora parece ter sido definitivamente afastado pelos novos registros apresentados por empresas de meteorologia. Precipitações neste período se revestem de importância, já que, com a colheita praticamente finalizada, já se espera o aparecimento dos primeiros botões florais. Caso as águas não cheguem a tendência é de que a florada se atrase e isso pode prejudicar a próxima safra que, como se recorda, poderá efetivamente sofrer com alguns problemas relacionados à seca deste ano. No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve queda de 225 pontos, com 187,35 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 191,00 centavos e a mínima de 186,85 centavos, com o março registrando oscilação negativa de 220 pontos, com 191,15 centavos por libra, com a máxima em 194,70 centavos e a mínima em 190,70 centavos. Na
Euronext/Liffe, o setembro teve alta de 4 dólares, indo para 1.986 dólares por tonelada, com o novembro registrando valorização de 9 dólares, com 1.997 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia na casa de comercialização norte-americana não teve maiores novidades, com os vendedores demonstrando um ligeiro fôlego. A abertura dos trabalhos se deu no lado positivo e o dezembro chegou ao patamar de 191,00 centavos. Depois de não conseguir testar a máxima da sessão passada, em 192,00 centavos, os vendedores passaram a dar as cartas e os terminais voltaram a recuar, com as baixas se consolidando na parte final do dia. No segmento externo, pequenas baixas nas bolsas de valores nos Estados Unidos e alta do dólar ante uma cesta de moedas internacionais. Nas commodities softs, baixas para café, açúcar, suco de laranja e cacau e pequenos ganhos para o algodão. "A situação, principalmente no sul de Minas Gerais e outros pontos importantes de Minas é de seca. É um quadro grave e os produtores estão se mostrando muito temerosos. Muitos cafeicultores reafirmam que a quebra pode ser maior que a imaginada. Um produtor nos relatou que nas proximidades de Furnas as represas que dividiam fazendas secaram e a passagem pode ser feita a pé. Eu não acredito que os fundos estejam remando contra a maré. Eles podem estar esperando alguma mudança climática no Brasil para liquidar e depois fazer as recompras", avaliou José Roberto Marques da Costa, editor chefe do portal Agnocafé. "Fechamos a semana sem maiores novidades e isso se refletiu no mercado. Apesar de uma baixa considerável na segunda-feira, as ações técnicas foram as que nortearam o comportamento dos players. No campo fundamental, carecemos de novidades e isso deixou muitos operadores de lado, no aguardo de movimentos mais efetivos. A expectativa sobre a disponibilidade do grão tende a continuar norteando o comportamento de vários players, no entanto, até o momento não se tem um direcionamento claro sobre quanto café efetivamente está sendo ofertado no mercado global cafeeiro", avaliou um trader. O Icafé (Instituto de Café da Costa Rica) informou que a safra local em 2014/2015 deverá crescer 4,5% em relação à anterior, o que significa uma redução na primeira estimativa feita em junho passado, que projetou um aumento de 7,25%. A entidade avaliou que a colheita deverá atingir a marca de 1,560 milhão de sacas. Segundo o Instituto, o principal fator para o aumento da colheita foi a mobilização dos produtores para a fertilização dos cafezais e para o combate do avanço da ferrugem do colmo. Quanto à diminuição da previsão de alta, a entidade indicou que está relacionada com a diminuição dos volumes de chuvas registrados no norte e vale central dessa nação centro-americana. As exportações brasileiras no mês de agosto, até o dia 21, totalizaram 1.566.153 sacas de café, alta de 13,78% em relação às 1.376.436 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 14.256 sacas, indo para 2.420.252 sacas. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 191,00, 191,50, 192,00, 192,50, 193,00, 193,50, 194,00, 194,50, 195,00, 195,50, 196,00, 196,50, 197,00, 197,50,
198,00, 198,50 e 199,00 centavos de dólar, com o suporte em 186,85, 186,50, 186,05-186,00, 185,50, 185,00, 184,50, 184,00, 183,50, 183,00, 182,85, 182,50, 182,00, 181,50, 181,10-181,00, 180,85, 180,50 e 180,10-180,00 centavos. CNC Balanço Semana de 18 a 22/08/201 Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro se consolida como um dos principais eventos do setor Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro se consolida como um dos principais eventos do setor. SEMINÁRIO DO CAFÉ NO CERRADO Nesta semana, tivemos a oportunidade de participar do 22º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro, realizado pela Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio (Acarpa) no Espaço Cultural Municipal Joaquim Constantino Neto, em Patrocínio (MG), do dia 19 até esta sexta-feira. Considerado um dos maiores da cafeicultura no Brasil, o evento contou com cerca de 15 mil pessoas, reuniu toda a cadeia produtiva e teve como objetivo atender às necessidades de produtores, empreendedores e empresários do setor, levando-lhes informações para a melhoria contínua e sustentável da produção, envolvendo todas as etapas da lavoura até a comercialização. Para isso, apresentou mecanismos de controles, conhecimento técnico operacional, avaliação e gestão do negócio em um ciclo de palestras e debates. O Seminário contou, ainda, com a feira de negócios, na qual foram apresentadas condições especiais para a compra de defensivos, insumos, maquinários e implementos, lançamentos de produtos e disponibilização de linhas de crédito específicas ao seguimento por parte de agentes financeiros que estiveram presentes. Dessa forma, a feira se caracterizou como uma excelente oportunidade para a redução de custos dos cafeicultores em sua atividade. Também na programação do evento, entre outros, esteve o "Cerrado Dinâmico", um dia de campo com demonstração de máquinas e implementos agrícolas que ocorreu na Fazenda Experimental da Epamig, no dia 19. Por fim, foi realizado o tradicional "Churrasco de Negócios", em 21 de agosto, que, além de sua importância pela aproximação de vendedores e compradores, teve um cunho solidário exemplar, já que parte da renda com a venda dos convites será doada ao Hospital do Câncer Dr. José Figueiredo, de Patrocínio. Por todo o supracitado, o Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro consolida-se, a cada ano, como um dos principais eventos do setor e avança com sua importância para uma melhor gestão dos cafeicultores em sua atividade, fato que o CNC entende como fundamental para a existência de uma cafeicultura sustentável e com rentabilidade a seus principais agentes, os produtores. MERCADO O comportamento dos preços futuros do café arábica foi predominantemente influenciado pelos indicadores técnicos nesta semana. Os investidores também acompanham com atenção as condições climáticas no Brasil, especulando sobre o impacto das chuvas previstas para o final de agosto no pegamento das floradas dos cafezais. Para a próxima semana, a World Weather prevê a chegada de uma frente fria que deverá provocar baixos volumes de precipitação entre os Estados do Paraná e do Rio de Janeiro. A Somar Meteorologia alerta que chuvas no final de agosto podem prejudicar o pegamento da
florada da safra 2015, porque não são regulares. Ainda segundo a Somar, cerca de 10% a 15% dos parques cafeeiros paulista e mineiro apresentaram floradas antecipadas devido à umidade atípica do final de julho. Na ICE Futures US, o vencimento dezembro do contrato C acumulou queda de 355 pontos até o fechamento da quinta-feira, que se deu a US$ 1,8960 por libra-peso. O mercado seguiu com baixa movimentação dada a ausência de vendedores, mesmo com os compradores começando a retornar do período de férias de verão no Hemisfério Norte. Os preços futuros do robusta negociados na Liffe reverteram a tendência de queda observada desde o início da semana passada, registrando valorização de US$ 26 até a quinta-feira. O fechamento do vencimento novembro do Contrato 409 deu-se a US$ 1.988 por tonelada. No Vietnã, produtores preparam-se para a última aplicação de fertilizantes antes do início da colheita da próxima safra, que se iniciará em outubro. Segundo a Agência Bloomberg, as chuvas das últimas semanas no país asiático beneficiaram o desenvolvimento das cerejas, cujo tamanho encontra-se dentro da média das últimas cinco temporadas. Mesmo assim, é esperada uma pequena queda na produção de robusta do Vietnã devido à redução da produtividade dos cafezais. No mercado doméstico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 422,83/saca e a R$ 246,46/saca, respectivamente, com variação acumulada de -4,3% e 0,1% desde a última sexta-feira. A instituição também informou sobre a situação das floradas dos cafezais brasileiros, que estão dentro do período de normalidade para as lavouras de robusta, mas encontram-se adiantadas em algumas regiões produtoras de arábica, como em parte da Mogiana Paulista, Sul de Minas e Cerrado Mineiro. O pegamento dessas flores dependerá do volume de chuvas que será registrado nas próximas semanas. As intervenções do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio amenizaram os impactos das estatísticas que indicam melhora no mercado de trabalho nos Estados Unidos, de forma que o dólar não apresentou variação significativa em relação à última sexta-feira. Ontem, a moeda norte-americana foi cotada a R$ 2,2683.
Nestlé propõe contrapartidas para compensar o ingresso de cafés produzidos fora do Brasil A Nestlé do Brasil tem divulgado a intenção de construir uma fábrica de cápsulas de café no país. Um investimento de R$180 milhões com geração de pelo menos 400 empregos diretos. No entanto, a viabilização do projeto depende de alguns fatores, entre eles, a autorização para importação de cafés especiais com objetivo de manter o chamado padrão sensorial do blend fabricado atualmente na Europa. A questão tem estimulado o debate sobre o drawback, ou seja, a autorização para importação de matérias primas com intenção de industrializar e exportar determinado produto. O site Notícias Agrícolas teve acesso ao protocolo de intenções da Nestlé que explicita as contrapartidas da empresa para compensar o ingresso de variedades produzidas fora do Brasil. Além de políticas de investimento e compensação, o relatório destaca também os critérios para importação e a visibilidade que o café brasileiro ganharia a partir das cápsulas produzidas no Brasil. A empresa se propõe a investir R$3,2 milhões em novas técnicas de produção e variedades de café e projeta aumento na participação de 65% para 85% do grão brasileiro no atual blend, ambas as medidas adotadas ao longo de no máximo 10 anos. Para o produtor brasileiro, a criação de programas específicos de aumento da qualidade e garantia de sustentabilidade. Prêmios de até 17 dólares por saca para cafés especiais. E a contratação de um centro de pesquisa que analise o risco de entrada de pragas e doenças de países fornecedores. A empresa também se compromete a importar apenas café arábica, exportar anualmente o produto processado em montante equivalente a 2 vezes mais que o volume importado, comprar aproximadamente 25 mil sacas/ano no início do projeto e a partir do aumento da demanda, utilizar cafés equivalentes cultivados no Brasil. O principal ganho para o setor produtivo no Brasil, segundo a Nestlé, seria a inclusão na embalagem dos produtos vendidos mundialmente, um selo ou frase indicando que contém Cafés do Brasil. Para o consultor de mercado, Marco Antônio Jacob, essa seria uma excelente oportunidade para que outras industrias multinacionais se instalem, industrializem e exportem seus blends. No entanto, faz algumas ressalvas como a autorização apenas para importação de cafés de qualidade superior do tipo 6 para melhor e a exigência de certificados fitossanitários para entrada desse material no Brasil. Não podemos perder esta chance, além do mais, compor os blends com cafés da Etiópia, Quênia, Índia, Colômbia, Guatemala, Costa Rica, entre outros é uma questão de marketing e originação. Estes cafés custam muito mais caro que o café brasileiro. Exemplo : Kenia tem um premio de 63 cents por libra sobre Nova Iorque, Colombia tem um premio de 18 cents enquanto o Brasil tem um desconto de 18 cents sobre Nova York. Segundo Jacob, a importação dessas variedades, economicamente não atrapalharia em nada o café brasileiro. As quantidades importadas serão pequenas em relação ao total industrializados, conclui. Fonte: Notícias Agrícolas