MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO

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1 MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO Custos Algodão A produção de algodão no Brasil está crescendo de forma expressiva, devido à boa competitividade dessa cultura frente a outras concorrentes em área e também da pluma no mercado internacional. Esse é o resultado dos ganhos expressivos de produtividade da cotonicultura brasileira. Mesmo assim, os custos são considerados altos por hectare, o que pode comprometer a rentabilidade da cultura. Somam-se também os investimentos em capitais necessários especificamente para esta cultura (sunk costs) e a dificuldade para novos ganhos de produtividade agrícola, dados os elevados níveis já observados. O alto custo e margens estreitas são observados há algumas safras. No estado de Mato Grosso, por exemplo, números comprovam esse cenário em todas as regiões pesquisadas. De forma geral, destaca-se o grande dispêndio com insumos (sementes, fertilizantes e químicos herbicidas, fungicidas, inseticidas e adjuvantes), que representam mais de 55% do custo operacional. Ressalta-se, entretanto, que essa participação tem se reduzido a cada ano, devido principalmente ao menor gasto com químicos. Uma das explicações para tal está na valorização do Real frente ao dólar, que reduziu o preço das importações de defensivos (produto técnico e formulado) e, conseqüentemente, o valor pago pelo produtor rural. A crise sofrida pelo setor em termos de rentabilidade em anos anteriores também pode ter influenciado empresas de insumos do setor a optarem por reduzir suas margens nas vendas e diminuir o valor de venda ao produtor. Entre as três regiões mato-grossenses analisadas pelo Cepea/CNA, observa-se que Primavera do Leste tem custos maiores e, portanto, rentabilidade menor, tendo em vista que as produtividades são semelhantes entre as praças. Entre outros fatores, essa desvantagem está relacionada à maior infestação de pragas, por ser das regiões mais tradicionais em termos de plantio de algodão no estado, pelo preço relativamente maior dos insumos, ao contrário do esperado dada sua localização, e pelo maior gasto nas operações mecânicas. O que vem chamando a atenção também no Mato Grosso é a que rentabilidade do algodão safrinha tem sido maior que a da safra normal nas duas últimas temporadas. Em Lucas do Rio Verde, onde praticamente apenas se planta algodão após a colheita da soja (safrinha), foi observado o menor custo por unidade de pluma. De modo geral, os dados apontam que a margem do setor de algodão está ligeiramente acima dos custos operacionais. Isso sinaliza que o produtor não está conseguindo pagar totalmente as despesas de custos fixos e variáveis da atividade, o que comprometeria a sustentabilidade do negócio no médio e longo prazos. Com o produto brasileiro ganhando espaço no mercado internacional e tendo o Brasil os maiores níveis de produtividade mundial, a questão e o desafio que se colocam para o setor são: como aumentar a produtividade e/ou diminuir os custos, em especial os variáveis, para melhorar a competitividade e

2 garantir a sobrevivência do setor num contexto internacional? Dessa forma, a administração eficiente dos custos deve ser prioridade dos produtores brasileiros para as próximas safras, com o objetivo de manter a competitividade e a renda. Tabela 1. Custo Operacional do Algodão na safra Verão 2006/07 no Estado de MT Lucas do Rio Verde Campo N. Parecis Primavera do Leste Valor Part (%) Valor Part (%) Valor Part (%) Insumos R$ 2.084,71 57,5% R$ 1.955,95 57,5% R$ 2.025,79 54,7% Fertilizantes R$ 747,80 20,6% R$ 801,03 23,5% R$ 635,80 17,2% Sementes R$ 90,09 2,5% R$ 54,00 1,6% R$ 73,45 2,0% Herbicidas R$ 349,50 9,6% R$ 310,67 9,1% R$ 313,17 8,5% Inseticidas R$ 715,50 19,7% R$ 588,85 17,3% R$ 751,56 20,3% Fungicidas R$ 124,00 3,4% R$ 128,52 3,8% R$ 160,65 4,3% Tratamento de sementes R$ 17,37 0,5% R$ 12,67 0,4% R$ 32,12 0,9% Adjuvante R$ 40,45 1,1% R$ 60,20 1,8% R$ 59,04 1,6% Tratos culturais R$ 291,49 8,0% R$ 186,66 5,5% R$ 180,76 4,9% Preparo do solo/plantio R$ 51,00 1,4% R$ 159,23 4,7% R$ 201,91 5,5% Colheita R$ 172,43 4,8% R$ 181,69 5,3% R$ 187,46 5,1% Transporte da produção R$ 81,55 2,3% R$ 75,00 2,2% R$ 95,45 2,6% Mão-de-obra R$ 160,81 4,4% R$ 97,85 2,9% R$ 137,55 3,7% Comercialização/Armazenamento R$ 309,74 8,5% R$ 311,88 9,2% R$ 373,00 10,1% Impostos R$ 100,68 2,8% R$ 87,83 2,6% R$ 213,95 5,8% Seguro R$ 13,74 0,4% R$ 9,34 0,3% R$ 25,20 0,7% Assistência técnica R$ 20,70 0,6% R$ 19,36 0,6% R$ 20,50 0,6% Financiamento de Capital de Giro R$ 336,44 9,3% R$ 317,05 9,3% R$ 241,53 6,5% CUSTO OPERACIONAL R$ 3.623,27 100% R$ 3.401,84 100% R$ 3.703,10 100% Fonte: CEPEA/CNA Mercado Algodão EXPORTAÇÃO DINAMIZA MERCADO DA PLUMA A safra 2006/07 de algodão em pluma alcançou volumes recordes. Foram produzidas 1,5 milhão de toneladas de algodão em pluma, aumento de 44,5% em comparação com o período anterior. Com o avanço da colheita, cujo pico ocorre em junho, os preços foram cedendo ligeiramente e seguem praticamente estáveis desde meados do ano (Figura 1), oscilando em função apenas da demanda a cada dia.

3 Esta situação de preços estáveis é favorecida pelos patamares vigentes das paridades de exportação e importação. A paridade de importação, que determina o máximo de preço no mercado interno até que passe a compensar a compra de produto externo, opera acima de R$ 1,46 por libra-peso desde o mês de outubro (Figura 2). Por outro lado, a paridade de exportação, que determina o mínimo de mercado interno até que compense exportar, operou ligeiramente acima de R$ 1,00/lp durante todo o segundo semestre de Isso significa que a venda no mercado interno se mantém mais vantajosa que a exportação. Por que, então, os produtores estão exportando? Um fator é que a demanda interna absorve apenas dois terços da produção brasileira, sendo imprescindível a busca por novos mercados. Outro fator que colaborou foi a intervenção governamental. O governo ofereceu um Prêmio Equalizador pago ao Produtor (PEPRO) para 729 mil toneladas 48% da produção doméstica, sendo que o produtor poderia comercializar a pluma no mercado interno ou no externo. Esse acréscimo é definido com base nas cotações da ICE Futures, na taxa de câmbio e no diferencial em relação ao preço mínimo oficial (R$ 1,35/lp). Aqueles que comprovarem a venda a partir de novembro receberão cerca de 44 centavos por libra-peso a título de prêmio do Pepro. Mesmo assim, devido principalmente à valorização do Real frente ao dólar, compradores apostavam que parte do volume que estava registrado para exportação poderia ser redirecionada ao mercado interno. Da safra 2006/07, mais de 615 mil toneladas foram registradas para exportação. Diferentemente dos anos anteriores, porém, os embarques neste mês e nos próximos devem ser de bons volumes. Isso porque, apesar de a paridade de exportação estar próxima de R$ 1,00/lp, o prêmio do Pepro para aqueles que escoarem o produto entre novembro de 2007 e abril de 2008 (período máximo de comprovação das vendas) está acima de R$ 0,44/lp. Dessa forma, exportar a pluma passa a ter remuneração maior que a obtida com a venda no mercado interno. Outro motivo para manter as exportações é garantir os mercados conquistados. Além disso, ressalta-se que o valor recebido pela exportação com prêmio do Pepro favorece uma remuneração próxima aos valores da paridade de importação. Isso, por sua vez, leva a restrição vendedora, observada praticamente em todo o segundo semestre de Também chama a atenção neste mercado a dinamização das vendas antecipadas. Segundo dados da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), aproximadamente 800 mil toneladas de pluma da safra 2007/08 já foram comercializadas até final de novembro, representando 50% da produção estimada pela Conab (1,6 milhão de toneladas). Deste total, 80% estão comprometidos para exportação. Há bons volumes negociados também para as duas safras seguintes e inclusive para a safra 2010/11.

4 Gráfico 1. Preços do algodão em pluma tipo 41-4 no mercado brasileiro (posta na cidade de SP) Indicador CEPEA/ESALQ para pagamento em 8 dias R$/libra-peso R$/lp 2,80 2,70 2,60 2,50 2,40 2,30 2,20 2,10 2,00 1,90 1,80 1,70 1,60 1,50 1,40 1,30 1,20 1,10 1,00 Janeiro Feveiro Março Abril Valores deflacionados pelo IGP-DI, Base Outubro/2007 = 1.00 Fonte: Cepea Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

5 Gráfico 2. Algodão em pluma: paridades de exportação e importação e preços internos todos na cidade de São Paulo. R$/lp 1,8000 1,6000 1,4000 1,2000 1,0000 0,8000 0,6000 0,4000 0, nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 jul/05 ago/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 paridade de importação paridade de exportação CEPEA/ESALQ Fontes: Cepea (paridade de exportação e preços internos); Conab (paridade de importação). Outras informações sobre o mercado de algodão, incluindo cotações diárias e análises semanais: e através do Laboratório de Informação do Cepea, com o prof. Geraldo Sant Ana de Camargo Barros, prof. Lucilio Alves e com o pesquisador Mauro Osaki: / 8836 e cepea@esalq.usp.br

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