ICES Índice de Confiança Empresarial Sustentare Terceiro Trimestre (jul/ago/set) 2013 Joinville e Norte de SC



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Transcrição:

ICES Índice de Confiança Empresarial Sustentare Terceiro Trimestre (jul/ago/set) Joinville e Norte de SC

Resultados - ICES O questionário da pesquisa para a formatação do ICES - Índice de Confiança Empresarial Sustentare da região de Joinville foi respondido por 106 empresas, de vários segmentos de atividade econômica das cidades de Joinville, Jaraguá do Sul, São Francisco do Sul, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Guaramirim, Barra Velha, Araquari, Garuva, Itapoá, Blumenau, Itajaí, Florianópolis e algumas empresas no Estado do Paraná. Nós dividimos o questionário em questões gerais para todos os respondentes e grupos, com questões específicas por segmento de atividade. Um questionário específico para as Indústrias, para o Comércio e para o setor de serviços. O questionário foi disponibilizado pelo site http://www.sustentare.net/ices/ e, esteve disponível para os respondentes entre 19 de agosto e 14 de setembro de. As perguntas foram divididas para a situação real do terceiro trimestre do ano de e as expectativas das empresas com relação ao quarto trimestre de referentes às expectativas macroeconômicas e de desempenhos microeconômicos projetados. O Índice de Confiança Empresarial Sustentare é baseado nos seguintes parâmetros de notação: ICES 3 Trimestre - Resultados ICES 3 Trimestre 49,80 Os resultados do ICES Índice de Confiança Empresarial Sustentare do terceiro trimestre de apresentaram uma substancial melhora no nível de confiança dos empresários da região, se comparado com a edição anterior, a do segundo trimestre do ano de, em que obtivemos o índice geral bem abaixo do nível de equilíbrio,

demonstrando uma tentativa de estabelecer tendência positiva no sentimento apurado, mas a tendência estabelecida foi a de substancial melhora no que tange a expectativa em relação à economia internacional, mas de forma oposta, um substancial enfraquecimento em relação à economia nacional, tendo o índice se estabelecido em 49,80, subindo de 47,84 no ICES. A expressiva melhora pode ser vista nos resultados individuais por setor, onde o ICES para a indústria subiu de 48,82 para 49,22 neste terceiro trimestre do ano. Para o setor de Serviços, tivemos o ICES também apresentando uma alta de 48,21 para 49,65 ainda mais expressiva para 48,21, caindo de 52,51 no índice anterior. O setor de Comércio, que foi a grande surpresa da edição passada pela primeira vez apresentado um índice de confiança abaixo do nível de 50.00 pontos, retorna com grande força nesta edição do ICES apresentando um resultado de 51,18, com uma acentuada alta em relação aos 49,37 pontos do ICES anterior. O Setor de Comércio apresenta os resultados mais voláteis dos indicadores do ICES composto. Nesta edição do ICES do terceiro trimestre de, tivemos uma surpreendente reversão de tendência da que vinha se desenhando, com expressiva melhora de sentimento da Indústria, do Setor de Serviços e, sobretudo, do Comércio, alterando significativamente os resultados e projeção negativa estabelecida no início do ano de. O resultado deste trimestre reflete em 49,80 pontos, que os respondentes acreditam que existe uma luz no final do túnel para o desenvolvimento da economia, especialmente para recuperação da economia global. Por outro lado, a persistente e quase teimosa expectativa de um perene cenário azul para a economia nacional não mostrou ímpeto nesta edição, com a maioria dos respondentes alternando para muito negativa a expectativa para o crescimento do Brasil. Em efeito, uma série de fatores colaborou para esta deterioração no sentimento, sobretudo as expectativas de uma deterioração no nível de custos de produção, alta nos juros e alta no dólar americano. Em face às mudanças no panorama econômico nacional, houve uma guinada substancial na expectativa em relação ao desenrolar das condições econômicas de países e blocos econômicos de extrema

relevância no contexto internacional, em especial para o Brasil, com destinos importantes de nossas exportações como a Europa e os Estados Unidos. O ICES apresentou ainda um resultado abaixo do nível de equilíbrio, em 50 pontos, e fechou o trimestre em 49,80, uma alta de 1,96 do índice anterior de 47,84, ou 4,10% superior em relação ao índice do ICES do segundo trimestre de. A percepção amplamente disposta nas respostas é a de que a economia nacional parece ter saído dos trilhos, com o governo demonstrando uma ineficácia extraordinária em não obter resultados que levem o Brasil ao crescimento. Simultaneamente, enquanto o Brasil derrapa em sua rota, com inflação em alta, juros em alta, dólar e o euro em alta, o consumo reduzido e o nível de endividamento da população também em níveis alarmantes, bolsa de valores andando para o lado com tendência de baixa, o mercado internacional demonstra uma renovada energia. As taxas de juros nos países desenvolvidos em níveis de baixa histórica têm obtido resultados na criação de empregos, consequente alta no consumo, aumento da demanda e as empresas com fôlego renovado em seus fluxos de caixa, vem apresentando resultados vistos nas Bolsas de Valores, com altas superiores a 20% nos índices e isto, reflete na economia da região do norte do estado de Santa Catarina, onde as empresas exportadoras vem obtendo uma renovada onda de novos pedidos para estes mercados. Em efeito, temos uma preocupação com o mercado brasileiro, na verdade, não somente com o mercado brasileiro, mas com o mercado de países emergentes. O fim do caso de amor que o planeta desenvolveu nos primeiros dez anos da primeira década do século XXI. Do famoso e invejado grupo intitulado de BRICS, somente a China permanece como destaque e ainda um endereço para os investimentos estrangeiros. O Real teve uma desvalorização espetacular nestes últimos meses, juntamente com a Rúpia indiana e o Rublo russo. O impacto positivo será a maior competitividade causada para os produtos brasileiros, que, ao ter o dólar elevado, barateia os produtos nacionais no exterior e também o custo fixo da mão-de-obra no país. Este efeito positivo é contrabalanceado pelo efeito nocivo desta alta, que é a inflação importada pelo ajuste de

preços das commodities que são cotadas em dólares e transmitidas automaticamente para os preços dentro da economia brasileira. A atividade econômica na China retomou seu curso e o país continua crescendo a níveis altos, superiores a 7,5% com tendência de retomada mais forte acima de 8% ao ano. Bem longe do nosso pífio crescimento aqui no país. Um foco de atenção, que deve ainda gerar transtornos na economia brasileira e mundial é a atividade do Federal Reserve Bank, o banco central americano, que considera reduzir e mesmo cancelar a injeção de recursos na economia, que demonstra um ligeiro sinal de recuperação. Esta inserção de liquidez no mercado americano é conduzida pelo Fed através do programa Quantitative Easing III, o QE3, que atua no mercado diretamente através da compra estabelecida de USD 85 bilhões mensais de títulos das carteiras dos bancos do país. Este anúncio vem causando uma enorme turbulência nos mercados, gerando a expectativa de redução de liquidez. O resultado foi uma percepção de alteração na política monetária do país, iniciando um processo de ajustes nos portfólios de investimento, com uma guinada na curva de juros do dólar, onde os investidores anteciparam uma alta nas taxas de juros do país vendendo posições de títulos do tesouro de médios e longos prazos para permanecerem mais líquidas na ponta curta da curva. Isto causou automaticamente uma alta nos juros, acarretando uma queda acentuada nas bolsas de valores mundiais (com a bolsa brasileira amplificando este movimento) e uma valorização acentuada da moeda americana. Esta redução ou cancelamento do QE3 pode causar realmente uma demanda acentuada por dólares, elevando as taxas de juros da moeda e bem como as cotações contra as outras moedas, como se fosse um efeito de drenagem monetária. No Brasil, esta maior procura por dólares fez com que a cotação da moeda americana subisse de forma acentuada em poucas semanas, ultrapassando o nível de BRL 2,30 por um dólar. Isso denota que a política cambial brasileira foi forçada para fora do controle do Banco Central que vinha mantendo uma cotação artificial com sistemas de bandas informais. A expectativa de especialistas em câmbio é de que a alta deve perdurar e elevar a cotação para próximo de patamares de R$ 2,60 no curto prazo.

Diante deste cenário de maior incerteza, retirando ainda mais a visibilidade dos empresários em relação a economia, reduzindo as intenções de investimentos planejados. Os efeitos deste momento econômico se fazem sentir na ausência de oferta de capital para as empresas, de todos os portes, nos mercados de capitais (recursos de longo prazo) e, bem como, nos mercados monetários (recursos de curto prazo), nos mercados doméstico e internacional. Com a ausência de visualização de crescimento, esse efeito se propaga, causando uma retração autoalimentada na economia. As incertezas do ambiente econômico afastaram os investimentos em, causando esta ausência de crescimento no ano e estão se repetindo neste ano de. A expectativa com relação à economia nacional sofreu uma retração acentuada. As preocupações de contaminação pela crise financeira existente no exterior em conjunto com as preocupações com nosso próprio desempenho apresentam um peso inevitável na economia brasileira. Um resultado já visto e constatado na pesquisa foi a redução de oferta de crédito nos mercados financeiros estendido às empresas, que aliado ao alto custo dificultaram uma melhora no conjunto do estado da economia. Indicadores Macroeconômicos Inflação As expectativas em relação aos indicadores macroeconômicos demonstram focos de preocupação com o nível da inflação, onde 0,94% dos respondentes acreditam que a inflação irá subir muito, 49,06% acreditam que a inflação irá subir, 41,51% esperam que a inflação permaneça nos patamares atuais e 1,89% acreditam que a inflação irá cair.

Taxas de Juros Com relação às taxas de juros correntes, a percepção de que o BACEN, através do COPOM, iniciou o ciclo de altas, continuará a aumentar as taxas de juros da SELIC. As percepções de mercado corroboram com esta projeção, indicando que a SELIC deverá terminar o ano de acima de 9,25%. Do total de respondentes, 5,66% acreditam que a taxa de jros irá subir muito, 70,75% acreditam que os juros irão subir e 19,81% acreditam na manutenção da política monetária atual. Câmbio Para o dólar, 15,09% visualizam que a moeda americana irá subir muito, 52,83% dos respondentes acreditam que o dólar irá subir no próximo trimestre, 26,42% acreditam que o Real irá permanecer nestes patamares atuais e 7,69% acreditam que a cotação da moeda brasileira ante o dólar americano deverá cair. No ICES anterior, a percepção predominante era de que o dólar iria subir ou subir muito, o que se concretizou. A percepção atual para o próximo trimestre é ainda de um agravamento, com possibilidade de uma queda ainda maior no valor da moeda Brasileira, se estabelecendo acima dos patamares do fechamento do mês. Os especialistas trabalham com a possibilidade do dólar atingir níveis acima de R$ 2,60. Nível de Emprego A região do norte do estado demonstra sempre sua pujança econômica neste quesito, que denota ao mesmo tempo uma deficiência de oferta de mão de obra qualificada disponível. Apesar das expectativas negativas em relação à economia, no último trimestre 3,06% das empresas da região responderam que aumentou muito o quadro de funcionários, 32,65% responderam que houve aumento no quadro, 51,02% que o quadro de funcionário permaneceu estável e apenas 12,24% dos respondentes declarou que houve uma redução no quadro.

Para o próximo trimestre, as respostas foram muito similares com a relação ao quadro de funcionários e para contratações futuras. Com 1,02% esperam aumentar muito o quadro com contratações, 32,65% esperam aumentar o quadro, 60,20% esperam manter o mesmo número de funcionários e apenas 6,12% visualizam uma redução no quadro de funcionários. Atividade econômica e crescimento das empresas - Restrições Os grandes focos identificados como possíveis fontes de redução e restrição do crescimento das empresas no mercado nacional foram: o estado da economia, com 58,16%, aumento de custo/inflação, com 50,00%, tendo como principal foco de preocupação a escalada dos preços, com os custos de produção e a inflação, concorrência nacional, com 35,71% e, a falta de mão de obra especializada com 32,65% das respostas. Não obstante, 78,57% dos respondentes declararam ter forte intenção de realizar investimentos em. O fator restritivo para a realização destes investimentos observado pelos respondentes foi largamente depositado na questão da conjuntura nacional/internacional, com 42,86% das respostas. A disponibilidade de recursos para execução destes investimentos, com 40,82% de respostas. Esta resposta abrange o fator de capital próprio, mas, sobretudo, a redução da disponibilidade de recursos ofertados pelo mercado financeiro em suas diversas modalidades de crédito. O outro ponto de destaque é representado pelos temores em relação á falta de demanda suficiente para justificar o investimento, com a representatividade em 32,65%. O outro foco de preocupações que restringiriam os investimentos é o custo do capital, com 27,55% dos respondentes. Nesta edição do ICES, tivemos uma expressão negativa muito acentuada no sentimento em relação à percepção sobre a economia brasileira, com 29,25% dos respondentes otimistas (contra 25,64 no ICES, 45,2% no ICES e 57,5%, no ICES 4º TRI ) e 0,94% muito otimistas (1,28%, no ICES, 3,2% no

ICES e 1,9%, no ICES 4º TRI ), e ainda, uma grande mudança representativa com 41,51% dos respondentes indicarem estar pessimistas e 0,94%, muito pessimistas. O nível de incertezas aumentou no cenário econômico atual. As preocupações e expectativas apresentadas, demostram uma tendência direcional de queda nas expectativas em relação ao estado da economia e do ambiente de negócios desde o último trimestre de, tendo havido um pico de pessimismo no terceiro trimestre de que se renova neste momento atual e traz o indicador de confiança para baixo. A percepção é de que o governo está incapaz de fazer a economia crescer e diante desta ineficácia, uma onda negativa se abateu sobre o ambiente econômico, afastando investimentos da iniciativa privada e bem como de investimento estrangeiro. A economia ainda demonstra fragilidade e a percepção de projeções de crescimento do PIB brasileiro mostram esse fator com relativa clareza. A economia necessita dar vazão para o crescimento para o mercado interno e para o mercado externo. A atual conjuntura econômica internacional debilita nosso crescimento para o mercado externo ao mesmo tempo em que observamos uma reduzida atividade econômica dentro de nossas fronteiras. Os principais focos de atenção foram a mudança sensível ocorrida em relação à ligeira melhora de atividade econômica nos países da União Europeia. Um grande agravante foram as preocupações com a economia dos Estados Unidos, demonstra apenas sinais de uma recuperação econômica, com uma redução nos níveis de desemprego no país, indicador muito importante para balizar as decisões do Federal Reserve Bank com relação a continuar com o estímulo e injeção de liquidez no mercado ou de reduzir a ponto de parar com os estímulos. Focos de preocupação em relação ao trimestre anterior, sobretudo a inserção de preocupações diretas com a redução da atividade econômica em território nacional, com a cotação da moeda americana em relação ao real se movendo de forma rápida e agressiva para fora das bandas e minibandas já altas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. No ano, o Real já acumula perdas da ordem superiores a 30%, sendo negociado acima de BRL 2,20 por dólar.

O nível de incerteza nos mercados globais e, ainda, mais acentuado nível de incerteza no mercado brasileiro afastam as possibilidades de acesso a capital para investimento. Os efeitos deste momento econômico se fazem sentir na ausência de oferta de capital para as empresas, de todos os portes, nos mercados de capitais (recursos de longo prazo) e, bem como, nos mercados monetários (recursos de curto prazo), nos mercados doméstico e internacional. Com a ausência de visualização de crescimento, esse efeito se propaga, causando uma retração autoalimentada na economia. Neste período de coletas de respostas para a confecção do ICES do terceiro trimestre de, um indicador de política monetária de balizamento de mercado, a SELIC, apresentou alta, aliada à medidas governamentais visando o aumento de extensão de créditos para fomento de consumo interno. A percepção das autoridades é clara e foi confirmada pelos respondentes do ICES III T, que ocorreu uma redução na atividade econômica e que estas medidas eram necessárias para sanar esta mudança e desaceleração ocorridas neste contexto. A expectativa com relação à economia nacional se alterou dramaticamente. Motivos para realização de investimento novo 40,00% 32% 30,00% 20,00% 14% 21% 20% 17% 10,00% 0,00% 3% 7% 1%

Quais fatores poderão restringir a realização deste investimento? 40,00% 36% 36% 30,00% 25% 31% 31% 20,00% 10,00% 0,00% 2% 9% 17% 13% 1% INDICADORES A empresa trabalha com comércio exterior (importação e/ou exportação)? 33% 67% Sim Não

O ICES do terceiro trimestre do ano de permaneceu abaixo do nível de equilíbrio e estabeleceu uma tendência de recuperação, sobretudo imbuído das expectativas das vendas das festas de final de ano, em terreno negativo, em 49,80, apresentando uma significativa melhora se comparado ao ICES, quando o índice estava 47,84, refletindo uma renovada força no cenário internacional, mas, ainda, dispersando a esperança de que o novo ano se configurasse em uma materialização de melhores resultados. As grandes preocupações vão da economia brasileira, cenário político no Brasil, os eventos no continente europeu, aliado agora, às preocupações de redução no incentivo monetário oferecido pelo QE3 que injeta liquidez no sistema financeiro no Estados Unidos, que irá causar uma alta nos juros americanos e desta forma, um realinhamento dos preços e da demanda por dólares no planeta. ICES 3 Trimestre

ICES 2 Trimestre Indicadores 2 T Expectativas Econômicas 43,68 Condições Financeiras/Lucratividade 54,49 Investimentos 47,84 Nível de Emprego Contratações 55,45 Custos 38,62 Nível de Vendas - Nacional/internacional 46,94 ICES 1 Trimestre ICES 4 Trimestre Indicadores 1 T Expectativas Econômicas 46,57 Condições Financeiras/Lucratividade 53,76 Investimentos 49,70 Nível de Emprego Contratações 54,76 Custos 45,83 Nível de Vendas - Nacional/internacional 49,93 ICES - Indústrias 49,44 ICES - Comércio 50,77 ICES - Serviços 52,51 ICES Geral 50,09 ICES - Indústrias 48,82 ICES - Comércio 49,37 ICES - Serviços 48,21 ICES Geral 47,84 ICES 3 Trimestre ICES 2 Trimestre Indicadores 3 T Expectativas Econômicas 51,51 Condições Financeiras/Lucratividade 56,09 Investimentos 46,04 Nível de Emprego Contratações 54,47 Custos 38,13 Nível de Vendas - Nacional/internacional 47,46 ICES - Indústrias 44,68 ICES - Comércio 54,52 ICES - Serviços 54,25 ICES Geral 48,95 Indicadores 4 T Expectativas Econômicas 49,56 Condições Financeiras/Lucratividade 58,82 Investimentos 48,64 Nível de Emprego Contratações 55,27 Custos 44,89 Nível de Vendas - Nacional/internacional 48,68 ICES - Indústrias 48,96 ICES - Comércio 50,35 ICES - Serviços 55,68 ICES Geral 50,98 Indicadores Expectativas Econômicas 48.12 Condições Financeiras/Lucratividade 56.01 Investimentos 46.83 Nível de Emprego Contratações 55.96 Custos 45.83 Nível de Vendas - Nacional/internacional 47.89 ICES - Indústrias 48.15 ICES - Comércio 51.92 ICES - Serviços 53.96 ICES Geral 50.11 ICES 1 Trimestre ICES 3 Trimestre

Indicadores Expectativas Econômicas 51,22 Condições Financeiras/Lucratividade 59,12 Investimentos 50,72 Nível de Emprego Contratações 55,42 Custos 42,26 Nível de Vendas - Nacional/internacional 56,61 Indicadores Expectativas Econômicas 47,52 Condições Financeiras/Lucratividade 58,86 Investimentos 50,20 Nível de Emprego Contratações 56,79 Custos 44,79 Nível de Vendas - Nacional/internacional 53,28 ICES - Indústrias 51,72 ICES - Comércio 57,56 ICES - Serviços 54,95 ICES Geral 52,56 ICES - Indústrias 50,92 ICES - Comércio 57,86 ICES - Serviços 55,10 ICES Geral 51,91 ICES 2 Trimestre ICES 1 Trimestre Indicadores Expectativas Econômicas 51,21 Condições Financeiras/Lucratividade 59,58 Investimentos 49,96 Nível de Emprego Contratações 54,46 Custos 43,26 Nível de Vendas - Nacional/internacional 58,48 Indicadores Expectativas Econômicas 54,50 Condições Financeiras/Lucratividade 62,23 Investimentos 38,57 Nível de Emprego Contratações 56,00 Custos 37,50 Nível de Vendas - Nacional/internacional 61,65 ICES - Indústrias 53,23 ICES - Comércio 52,90 ICES - Serviços 54,63 ICES Geral 54,14 ICES - Indústrias 53,76 ICES - Comércio e Serviços 55,78 ICES Geral 55,31

Valores Históricos ICES 55,00 54,00 53,00 52,00 51,00 50,00 49,00 48,00 47,00 46,00 45,00 44,00 54,14 51,91 52,56 50,11 48,95 50,98 4º TRI 50,09 47,84 49,80 ICES Setorial - a 65,00 60,00 55,00 50,00 45,00 40,00 55,78 54,63 55,78 57,96 55,10 54,95 57,56 53,96 52,90 54,25 51,92 54,52 55,68 52,51 53,76 50,35 50,77 48,21 53,23 50,92 48,96 49,37 49,44 51,18 49,65 51,72 44,68 48,82 49,22 48,15 4º TRI Indústria Comércio Serviço

Expectativas Econômicas ICES : 41,84 Este indicador engloba o conjunto de informações fornecidas pelos empresários em relação as expectativas futuras sobre o ambiente econômico ao qual estão inseridos. O indicador apresentou uma acentuação das expectativas negativas, caindo para 41,84 neste trimestre, caindo de 43,68 pontos, 1,84 pontos ou 4,21% em relação ao ICES. Este sub índice vem demonstrando uma tendência de enfraquecimento, com 51,51 no ICES, caindo para 49,56 no ICES 4º TRI, 46,57 no ICES, 43,68 no ICES, para atingir agora 41,84 pontos. Reflete a grande preocupação com custos, inflação, instabilidade das taxas de juros em patamares atuais e uma deterioração no valor da moeda nacional ante o dólar americano. Expectativas Econômicas 56 54,50 54 52 51,21 51,22 51,51 50 48 47,52 48,12 49,56 46,57 46 44 42 43,68 41,84 40 4º TRI

Condições Financeiras e Lucratividade ICES : 58,08 Condições Financeiras e Lucratividade 64 62,23 62 60 58 59,58 58,86 59,12 56,11 56,09 58,82 58,08 56 54 53,76 54,49 52 50 48 4º TRI Para as condições financeiras e Lucratividade, as respostas apresentaram um dos dois únicos resultados positivos. Um dos quesitos de extrema importância e sempre evidenciado como uma excelente gestão dos empresários da região, a lucratividade independente das inúmeras incertezas e sobressaltos da economia nacional, apresenta um resultado positivo, com uma alta de extrema relevância neste ICES do terceiro trimestre de. O indicador apresentou uma alta de 3,59 pontos, ou 6,59%. Este indicador denota a qualidade da gestão das empresas ainda que, num ambiente de inflação, alta competitividade nacional e internacional, com o grau de incertezas aumentado que podem afetar a rentabilidade das empresas, os empresários locais tiveram uma excelente performance na manutenção da lucratividade nesta edição do ICES.

Investimentos Necessidade e Projeções ICES : 49,32 Investimentos: necessidades e projeções 60 56,79 55 50 49,96 50,72 49,96 46,04 48,64 49,7 47,84 49,32 45 40 38,57 35 4º TRI Este indicador se estabeleceu novamente abaixo da marca média de 50 pontos, em 49,32 subindo de 47,84, ou 1,48 pontos, ou 3,09%. Isto denota que houve uma melhora nas intenções de investimentos a serem realizadas, porém, com um sinal de alerta para o abandono ou reavaliação dos investimentos planejados para este ano e ainda, aumentando as intenções e planejamentos de realização de novos investimentos para o último trimestre do ano. As preocupações, que fazem com que o índice permaneça em território negativo, são provenientes de altos custos e redução da disponibilidade de recursos no mercado financeiro, aliados à conjuntura econômica nacional e internacional. Um destaque interessante fica para o temor de não haver demanda suficiente como razão para que estes investimentos não sejam realizados.

Nível de Emprego Contratações/Demissões ICES : 56,63 Nível de emprego: contratações e demissões 57,0 56,79 56,63 56,5 56,0 56,00 55,96 55,5 55,42 55,27 55,45 55,0 54,5 54,46 54,47 54,76 54,0 4º TRI Este é o segundo dois indicadores que apresentaram altas, o indicador de intenções de crescimento de quadros de funcionários demonstrou um resultado saudável, em 56,63 pontos, mais expressivo que em sua última edição, em 55,45, uma alta de 1,18 pontos (+2,113%) em relação ao trimestre anterior, muito significativa. Este fator é explicado pela sazonalidade dos diferentes setores e segmentos econômicos, em antecipação ao possível e histórico aumento nas vendas para o final de ano, mas, sobretudo, nesta edição do ICES do terceiro trimestre pudemos observar uma estabilização para o setor industrial deste quesito, que apresentou uma nítida melhora nas intenções sobre a versão anterior.

Nível de custos de produção/comercialização ICES : 38,14 Nível de custos de produção/comercialização 47 45 43 43,26 44,79 42,26 45,83 44,89 45,83 41 39 37,5 38,13 38,62 38,14 37 35 4º TRI Este indicador revelou a mais expressiva queda nesta edição do ICES para o terceiro trimestre de. A tendência estabelecida desde o início do ano de, a preocupação com a inflamção e os custos de produção é uma tônica nas expectativas dos empresários. Na edição anterior tivemos este indicador em níveis de baixa recorde, ainda em território negativo, em 38,62 pontos, esta edição do ICES trouxe uma pequena piora, por termos uma expectativa acentuada de alto nos custos de produção, comercialização e de mão-deobra, ficando em 38,14 pontos, uma queda de 0,48 pontos, equivalentes a -1,24%. Em linha com as expectativas de alta na inflação e, contrastadas pela recente alta nos juros básicos para o Brasil, os empresários respondentes da pesquisa indicaram que este ainda é um grande foco de preocupações para o próximo trimestre.

Nível e expectativa de vendas nos mercados nacional e internacional ICES : 46,99 Nível e expectativa de vendas nos mercados nacional e internacional 65 60 61,65 58,48 56,61 55 53,28 50 47,89 47,46 48,68 49,93 46,94 46,99 45 40 4º TRI Este indicador apresentou também uma ligeira melhora nos resultados, permanecendo ainda em campo negativo, apresentando uma alta em relação ao nível do ICES do segundo trimestre de. Os empresários estão um pouco mais confiantes no crescimento das vendas, sobretudo no mercado externo, com uma melhora nas expectativas de pedidos futuros em relação às suas expectativas do trimestre anterior para o mercado internacional. A mudança substancial ocorreu pela maior desconfiança na economia doméstica do Brasil, os recentes movimentos no campo nacional, aliados aos fatores externos, das economias da Europa e dos Estados Unidos se constituem em focos de grande esperança para o crescimento das vendas. Um fator importante evidenciado nos resultados da pesquisa anterior foi à ênfase dada ao crescimento esperado na comercialização de produtos no mercado doméstico, que evidentemente não se

materializou. O Índice apresentou um resultado de 46,99, subindo de 46,94 no ICES, ou 0,06 pontos (0,11%). Sub índices Fatores e indicadores Macroeconômicos Empresas A empresa é de capital aberto? 8% 92% Sim Não

Representatividade Comércio Exterior/Mercado Doméstico A empresa trabalha com comércio exterior (importação e/ou exportação)? 33% 67% Sim Não Atuação Atuação: 4% 0% 31% 64% Só no mercado nacional Grande parte no mercado internacional Grande parte no mercado nacional Só no mercado internacional

Em qual segmento sua Empresa se enquadra? Em qual segmento sua empresa se enquadra? Prestação de serviços Outro (especifique) Metal/mecânico Varejo Tecnologia da informação Plástico Automotivo Alimentício Construção 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Ramos de Atividade das Empresas Qual o principal ramo de atividade de sua empresa? Indústria de transformação Outros serviços coletivos, sociais e pessoais Educação Comércio; reparação de veículos automotores, objetos Intermediação financeira, seguros, previdência Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às Transporte, armazenagem e comunicações Construção Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal Saúde e serviços sociais Produção e distribuição de eletricidade, água e gás Alojamento e alimentação Administração pública, defesa e seguridade social 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00%

Qual a atividade principal de sua empresa? 19% 15% 65% Comércio Serviço Indústria Estado da Economia Brasileira para Qual sua percepção sobre o estado da economia BRASILEIRA para os próximos 12 meses? 1% 1% 42% 29% 27% Muito otimista Otimista Neutro Pessimista Muito pessimista

Estado da Economia Internacional Qual sua percepção sobre o estado da economia INTERNACIONAL para os próximos 12 meses? 18% 3% 2% 38% 39% Muito otimista Otimista Neutro Pessimista Muito pessimista Taxas de Juros, Inflação e Câmbio no Brasil Para os próximos 3 meses, qual sua expectativa para: Cair Muito Cair Estável Subir Subir Muito 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Câmbio (Dólar x Real) Inflação Taxa de Juros