Fundo de Investimento Mobiliário. Registado na CMVM sob o nº 28 RAIZ TESOURARIA

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Transcrição:

Fundo de Investimento Mobiliário Registado na CMVM sob o nº 28 RAIZ TESOURARIA

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE O Fundo iniciou a sua actividade em 20 de Junho de 1994 e tem por objectivo promover aplicações de tesouraria de particulares e empresas. EVOLUÇÃO DO VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO O fundo de investimento mobiliário Fundo de Tesouraria fechou o ano de 2011 com activos líquidos de 9,61 milhões, registando um decréscimo de 34,6% face a Dezembro de 2010. Milhões de Euros 20,0 15,0 14,7 12,4 9,6 10,0 5,0 0,0 Dez 10 Jun 11 Dez 11 SALDO LÍQUIDO DAS SUBSCRIÇÕES E RESGATES A crise de divida soberana europeia e a submissão de Portugal a um programa de ajuda externa condicionaram severamente a rentabilidade dos fundos de tesouraria, decorrente da desvalorização dos títulos de divida publica de emitentes nacionais ou de emitentes dos países do sul da Europa. Consequentemente, as aplicações neste tipo de fundo migraram para outros instrumentos e sofreram a concorrência agressiva das elevadas taxas de juro praticadas nos depósitos a prazo. Os resgates superaram as subscrições em cerca de 5,22 milhões durante 2011. Milhares de Euros 400 200 0 33-200 -128-400 -600-800 -540-742 -712-326 -394-427 -446-474 -635-432 -1.000 Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Avaliação do desempenho do fundo O Fundo fechou o ano com uma valorização de 0,91%, em termos anualizados. O fraco desempenho do Fundo é justificado pela crise das dívidas soberanas europeias, que se intensificou no 2º Semestre de 2011. Se na primeira metade do ano o comportamento do Fundo esteve sobretudo indexado à subida das taxas de juro de curto prazo, nomeadamente das taxas pagas pelos bancos nacionais para depósitos a prazo e ainda das taxas de cupão das obrigações de taxa indexada, já no 2º Semestre, o alargamento pronunciado dos spreads de risco dos países periféricos, nomeadamente Portugal e Espanha, causou um impacto profundamente negativo nos preços das obrigações em carteira, que anulou grande parte do rendimento gerado pelo pagamento de juros em obrigações, papel comercial e depósitos a prazo. Principais decisões de investimento A alocação em obrigações raramente ultrapassou os 55% ao longo de 2011, com a exposição a depósitos a prazo e/ou papel comercial sempre perto do limite máximo de 50%, uma forma de captar a subida das taxas de juro de curto prazo sem acrescentar factores de risco preço num fundo cujo comportamento se deseja estável. A exposição ao risco Portugal, no segmento de obrigações de divida privada, foi reduzida, ao longo de 2011, de cerca de 10% do Fundo para apenas 6% em Dezembro. Igualmente se procurou reduzir a exposição ao sector financeiro, que, no final de 2011, já representava apenas 53% da alocação a obrigações de divida privada. A exposição a obrigações de taxa fixa representou sempre um valor residual na composição do Fundo ao longo de 2011 e sempre em maturidades curtas. No caso do papel comercial foi decidido, já durante o 2º semestre, alocar cerca de 15% do Fundo a papel comercial europeu, no sentido de diversificar o nível de exposição da componente de activos sem risco de preço, que se encontrava já demasiado concentrado em entidades nacionais, nomeadamente através dos depósitos a prazo. ESTRUTURA DA CARTEIRA EM 31.Dez.2011 Valores expressos em percentagem do valor global líquido do fundo. Classes de Activos Taxas de Juro Aplicações M onetárias (1) 31% Tax a F ix a > 1 Ano 0% Tax a F ix a < 1 Ano 16% Outros Fundos Públicos e Equip. 2% Obrigações Div ersas 52% Taxa Variável 84%

Emitentes Mercados EU A+ Canadá 2% Aplicações M onetárias (1) 31, 5% B olsas da U. E. 54, 0% U nião Europeia 98% (1) Aplicações monetárias ajustadas das operações a regularizar Ratings BBB 21,6% BB 8,3% S e m Rating 4,8% AA 30,3% A 35,0% RENTABILIDADE LÍQUIDA ANUALIZADA EM 31.Dez.2011 As rendibilidades líquidas anualizadas abaixo indicadas foram calculadas com base no valor da unidade de participação apurada no último dia do semestre. Últimos Últimos Últimos 3 Meses 6 Meses 12 Meses Rentabilidade -0,16% -0,38% 0,91% Risco (1) 0,32% Classe de Risco 1 Escalão de Risco (1) Desvio padrão das rentabilidades semanais Risco Baixo As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). O valor da unidade de participação pode variar em função do valor dos activos que compõem a carteira do fundo. As taxas de rentabilidade apresentadas não incluem eventuais comissões de subscrição ou resgate. O prospecto simplificado, o prospecto completo e os relatórios e contas anuais e semestrais encontram-se disponíveis na sede da sociedade gestora, em todos os balcões das entidades colocadoras e dos seus agentes e serão enviados aos participantes que o solicitem, sem quaisquer encargos.

Lisboa, 8 de Março de 2012 O Conselho de Administração Mário Dúlio de Oliveira Negrão Sérgio Manuel Arsénio Alves Contreiras Eduardo Augusto Pombo Martins Sérgio Manuel Raposo Frade João Gante Gonçalves João Manuel Aleixo Barata Lima

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado - RAIZ TESOURARIA - Fundo de Tesouraria BALANÇO Unidade: Euros ACTIVO PASSIVO CÓDIGO DESIGNAÇÃO 31-12-2011 31-12-2010 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 31-12-2011 31-12-2010 BRUTO Mv. mv/p Líquido Líquido CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO 61 Unidades de Participação 6.171.912 9.534.087 21 Obrigações 5.320.931 7.745 (158.193) 5.170.482 7.526.779 62 Variações Patrimoniais (25.715.174) (23.854.115) 26 Outros Instrumentos de dívida 1.396.116 - - 1.396.116-64 Resultados Transitados 29.025.808 29.032.353 65 Resultados Distribuídos 66 Resultados Líquidos do Exercício 123.669 (6.545) TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 6.717.047 7.745 (158.193) 6.566.598 7.526.779 TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 9.606.215 14.705.780 TERCEIROS PROVISÕES ACUMULADAS 413+ +418 Contas de Devedores - - - - - 481 Provisões para Riscos e Encargos - - TOTAL DOS VALORES A RECEBER - - - - - TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS - - DISPONIBILIDADES TERCEIROS 12 Depósitos à Ordem 9.383 - - 9.383 117.057 421 Resgates a pagar a Participantes 13.140 4.200 13 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 3.051.000 - - 3.051.000 7.037.000 423 Comissões a Pagar 7.183 18.656 424+ +429 Outras Contas de Credores 21.050 20.960 TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 3.060.383 - - 3.060.383 7.154.057 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 41.372 43.816 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 51 Acréscimos de Proveitos 20.606 - - 20.606 68.760 55 Acréscimos de Custos - - 52 Despesas com Custo Diferido - - - - - 56 Receitas com Proveito Diferido - - 58 Outros Acréscimos e Diferimentos - - - - - 58 Outros Acréscimos e Diferimentos - - 59 Contas Transitórias Activas - - - - - 59 Contas Transitórias Passivas - - TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. ACTIVOS 20.606 - - 20.606 68.760 TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. PASSIVOS - - TOTAL DO ACTIVO 9.798.036 7.745 (158.193) 9.647.587 14.749.596 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 9.647.587 14.749.596 Número total de Unidades de Participação em circulação 1.237.352 1.911.405 Valor Unitário da Unidade de Participação 7,7635 7,6937 Abreviaturas: Mv - Mais valias / mv - menos valias / P - Provisões Lisboa, 8 de Março de 2012

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado - RAIZ TESOURARIA - Fundo de Tesouraria DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade: Euros CUSTOS E PERDAS PERÍODO PROVEITOS E GANHOS PERÍODO CÓDIGO DESIGNAÇÃO 31-12-2011 31-12-2010 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 31-12-2011 31-12-2010 CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS: 712 Da carteira de Títulos - - 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 130.383 145.005 COMISSÕES 811+814+817+818 Outros, de Operações Correntes 229.628 160.035 722+723 Da carteira de Títulos e Outros Activos - - RENDIMENTO DE TÍTULOS 724+...+728 Outras, de operações Correntes 92.126 145.322 822+...+824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos - - 729 De oprações extrapatrimoniais 828 De Outras Operações Correntes - - 829 De Operações Extrapatrimoniais - - PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 732+733 Da carteira de Títulos e Outros Activos 516.459 606.807 GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 731+738 Outras, de operações Correntes - - 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 460.308 513.559 739 Em operações Extrapatrimoniais - - 831+838 Outros, em Operações Correntes - - 839 Em Operações Extrapatrimoniais - - IMPOSTOS 7411+7421 Impostos sobre o Rendimento 77.885 62.924 7412+7422 Impostos Indirectos - - REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES 851 Provisões para Encargos - - PROVISÕES DO EXERCÍCIO 751 Provisões para Encargos - - OUTROS PROV. E GANHOS CORRENTES - - 77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 10.179 10.091 TOTAL DOS GANHOS E PROVEITOS CORRENTES (B) 820.319 818.599 TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 696.650 825.144 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos imputáveis a Exercícios Anteriores 782 Perdas Extraordinárias - - 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais - - 783 Perdas Imputáveis a Exercicíos Anteriores - - 788 Outros Custos e Perdas Eventuais - - TOTAL DE CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) - - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) - - 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 123.669 (6.545) TOTAL 820.319 818.599 TOTAL 820.319 818.599 8x2/3/4/5-7x2/3 Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 74.232 51.757 D-C Resultados Eventuais - - Lisboa, 8 de Março de 2012 Resultados das Operações Extrapatrimoniais - - B+D-A-C+74 Resultados Antes de Imposto s/ o Rendimento 201.554 56.379 B-A Resultados Correntes 123.669 (6.545) B+D-A-C Resultados Líquidos do Período 123.669 (6.545) Lisboa, 8 de Março de 2012

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado - RAIZ TESOURARIA - Fundo de Tesouraria DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2011 31-12-2010 Unidade: Euros OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação 1.281.618 1.281.618 4.947.656 4.947.656 PAGAMENTOS: Resgates de Unidades de Participação 6.495.912 12.092.708 Rendimentos pagos aos participantes - 6.495.912-12.092.708 Fluxo das operações sobre as unidades do fundo (5.214.294) (7.145.052) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS RECEBIMENTOS: Venda de Títulos 10.258.754 12.422.811 Reembolso de Títulos 2.850.000 16.586.548 Rendimento de Títulos - - Juros e proveitos similares recebidos 218.445 184.737 Outros recebimentos relacionados com a carteira - 13.327.199-29.194.096 PAGAMENTOS: Compra de Títulos e Outros Activos 12.208.603 22.520.205 Juros e custos similares pagos 87.198 44.642 Comissões de bolsa suportadas - - Comissões de corretagem - - Outras taxas e comissões 47 Outros pagamentos relacionados com a carteira - 12.295.801-22.564.894 OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Fluxo das operações da carteira de títulos 1.031.398 6.629.202 Lisboa, 8 de Março de 2012 Juros e proveitos similares recebidos - - Outros recebimentos op. a prazo e de divisas - - - - OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Fluxo das operações a prazo e de divisas - - RECEBIMENTOS: Juros de depósitos bancários 223.922 105.480 Juros de certificados de depósito - - Outros recebimentos correntes - 223.922-105.480 PAGAMENTOS: Comissão de gestão 74.831 118.376 Comissão de depósito 27.465 23.983 Impostos e taxas 20.960 82.607 Outros pagamentos correntes 11.444 134.700 11.757 236.723 OPERAÇÕES EVENTUAIS Fluxo das operações da gestão corrente 89.222 (131.243) RECEBIMENTOS: Ganhos extraordinários - - Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - - Outros recebimentos de operações eventuais - - - - PAGAMENTOS Perdas extraordinários - - Perdas imputáveis a exercícios anteriores - - Outros pagamentos de operações eventuais - - - - Fluxo das operações eventuais - - Saldo dos fluxos monetários do período...(a) (4.093.674) (647.093) Efeitos das diferenças de Câmbio...(B) - - Disponibilidades no início do período...(c) 7.154.057 7.801.150 Disponibilidades no fim do período...(d)=(c)+(b)+(a) 3.060.383 7.154.057 Lisboa, 8 de Março de 2012

ANEXO O FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO - RAIZ TESOURARIA - Fundo de Tesouraria (adiante designado por Fundo) constitui-se como um Fundo de Tesouraria. O Fundo é administrado pela Crédito Agrícola Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela CAIXA CENTRAL - Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL. A contabilidade do Fundo obedece ao Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, em conformidade com o Regulamento da CMVM n.º 16/2003 e as notas que se seguem encontram-se organizadas e obedecem à referenciação apresentada em anexo àquele Regulamento. Os números omissos dizem respeito a notas não aplicáveis. Salvo menção em contrário, os valores encontram-se expressos em Euros. 1. VALOR DA UP E DO FUNDO EVOLUÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO EM 2011 Durante o exercício de 2011, os movimentos nas rubricas do capital do Fundo apresentaram o seguinte detalhe: Descrição No Início Subscrições Resgates Distribuição Resultados Outros Resultado do Período No Fim Valor base 9.534.087 823.883 (4.186.059) - - - 6.171.912 Dif. para Valor base (23.854.115) 457.735 (2.318.793) - - - (25.715.174) Resultados transitados 29.032.353 - - - (6.545) - 29.025.808 Resultados distribuídos - - - - - - - Resultados do período (6.545) - - - 6.545 123.669 123.669 SOMA 14.705.780 1.281.618 (6.504.852) - - 123.669 9.606.215 N.º de U.P. 1.911.405 165.173 (839.226) - - - 1.237.352 Valor da U.P: 7,6937 7,7592 7,7510 - - - 7,7635 NÚMERO DE PARTICIPANTES POR ESCALÃO EM 31.DEZEMBRO.2011 Em 31.Dezembro.2011, o número de participantes no Fundo apresentava o seguinte detalhe por escalão de unidades de participação em carteira: Escalões N.º de Participantes UPs 25% - 10% UPs < 25% - 5% UPs < 10% - 2% UPs < 5% 3 0.5% UPs < 2% 23 UPs < 0.5% 2.319 Total de Participantes 2.345

EVOLUÇÃO DO VALOR DO FUNDO NOS ÚLTIMOS TRÊS EXERCÍCIOS 2011 Anos VLGF Valor da UP Nº UP s em Circulação Março 12.811.266 7,7504 1.652.983 Junho 12.435.756 7,7783 1.598.773 Setembro 10.881.969 7,7667 1.401.112 Dezembro 9.606.215 7,7635 1.237.352 2010 Março 22.428.261 7,7000 2.912.744 Junho 19.087.499 7,6699 2.488.624 Setembro 16.638.182 7,6948 2.162.260 Dezembro 14.705.780 7,6937 1.911.405 2009 Março 23.658.451 7,6437 3.095.162 Junho 21.472.373 7,6479 2.807.604 Setembro 20.749.907 7.6773 2.702.745 Dezembro 21.844.479 7,6941 2.839.124 2. VOLUME DE TRANSACÇÕES DO EXERCÍCIO TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS EM 2011 Durante o exercício de 2011, os montantes acumulados de transacções de valores mobiliários apresentaram o seguinte detalhe: Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2) Bolsa Fora de Bolsa (*) Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Obrigações Diversas - 9.508.603-10.258.754-20.037.357 (*) Inclui mercado primário SUBSCRIÇÕES E RESGATES Movimentos Valor Comissões Cobradas Subscrições 1.281.618 - Resgates 6.504.852-3. INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS O inventário da carteira de títulos do Fundo em 31.Dezembro.2011 apresentava o seguinte detalhe. DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS VALOR NOMINAL DIVISA VALOR DE AQUISIÇÃO COTAÇÃO MAIS VALIAS MENOS VALIAS JUROS CORRIDOS VALOR TOTAL 1. Valores Mobiliários Cotados 1.1. Mercados de Cotações Oficiais de Bolsa de

DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS VALOR NOMINAL DIVISA VALOR DE AQUISIÇÃO COTAÇÃO MAIS VALIAS MENOS VALIAS JUROS CORRIDOS VALOR TOTAL Valores Portuguesa 1.1.3. Obrigações Diversas 196.000 - (12.000) 2.203 186.203 MONTPI 3.25% 27/07/12. 200.000 EUR 196.000 92,0000 - (12.000) 2.203 186.203 1.3. Mercados de Cotações Oficiais de Estado Membro da U.E. 1.3.2. Outros Fundos Públicos Equiparados 250.000 - (12.300) 824 238.524 ICO Float 15/07/13 250.000 EUR 250.000 95,0800 - (12.300) 824 238.524 1.3.3. Obrigações Diversas 4.774.472-7.745 (133.293) 9.407 4.658.330 ACAFP Float 12/03/13 250.000 EUR 250.000 97,7340 - (5.665) 206 244.541 BACR Float 28/01/13 200.000 EUR 199.872 99,7750 - (322) 690 200.240 BCPPL Float 28/03/13 250.000 EUR 249.265 72,5000 - (68.015) 59 181.309 BPIPL Float 25/01/12 250.000 EUR 243.875 98,6180 2.670-884 247.429 DAIGR Float 17/12/12 250.000 EUR 250.000 99,8080 - (480) 108 249.628 DEXGRP Float 06/02/12 250.000 EUR 249.720 97,5840 - (5.760) 758 244.718 Diageo Fin Float 22/05/12 250.000 EUR 247.945 100,1200 2.355-379 250.679 DT Float 23/05/12 150.000 EUR 149.445 100,1450 773-248 150.465 ELESM Float 05/07/12 250.000 EUR 247.500 98,7500 - (625) 835 247.710 ENEL Float 20/06/14 250.000 EUR 247.730 90,3150 - (21.943) 108 225.895 HSBC Float 28/10/13 200.000 EUR 196.700 94,9950 - (6.710) 528 190.518 INTNED Float 28/03/13 100.000 EUR 99.900 98,6710 - (1.229) 17 98.688 LLOYDS Float 18/01/13 100.000 EUR 99.902 99,2030 - (699) 512 99.715 NAB Float 22/10/13 150.000 EUR 150.000 99,5500 - (675) 472 149.797 NGGLN Float 18/01/12 250.000 EUR 250.048 100,0330 35-802 250.884 PMIIM Float 24/09/12 150.000 EUR 149.912 95,1590 - (7.173) 35 142.773 REPSM Float 16/02/12 250.000 EUR 247.875 99,8170 1.668-437 249.979 SHBASS Float 14/01/13 150.000 EUR 149.777 99,6830 - (252) 519 150.044 St Gobain Float 11/04/2012 150.000 EUR 150.026 99,9890 - (42) 496 150.480 TITIM Float 06/12/12 250.000 EUR 244.483 96,0220 - (4.428) 289 240.344 TLIASS Float 07/03/13 150.000 EUR 150.210 100,1510 17-148 150.374 UBS Float 17/06/13 200.000 EUR 199.994 98,6570 - (2.680) 108 197.422 UCGIM Float 14/09/12 200.000 EUR 200.340 96,8720 - (6.596) 182 193.926 VW Float 10/04/12 150.000 EUR 149.955 100,1220 228-588 150.771 1.5. Mercado de Cotações Oficiais de Estado Não Membro da U.E. 1.5.3. Obrigações Diversas 100.459 - (600) 412 100.271 Credit Suisse Float 07/01/13 100.000 EUR 100.459 - (600) 412 100.271 2. Outros Valores 2.3. Outros Instrumentos de Dívida 2.3.2. Papel Comercial 1.396.116 - - 898 1.397.014

DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS VALOR NOMINAL DIVISA VALOR DE AQUISIÇÃO COTAÇÃO MAIS VALIAS MENOS VALIAS JUROS CORRIDOS VALOR TOTAL Rabobank - Papel Comercial 500.000 EUR 498.654 99,7307 - - 259 498.913 Nordea Bank - Papel Comercial 500.000 EUR 498.893 99,7786 - - 324 499.217 Lloyds - Papel Comercial 400.000 EUR 398.569 99,6423 - - 314 398.884 TOTAL 6.717.047-7.745 (158.193) 13.744 6.580.342 Durante o exercício de 2011, a liquidez do Fundo apresentou o seguinte movimento. Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final Depósitos à Ordem 117.057 111.293.942 (111.401.616) 9.383 Depósitos a Prazo e c/ Pré-aviso 7.037.000 86.924.000 (90.910.000) 3.051.000 4. CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA Os activos integrantes da carteira do Fundo foram valorizados com base nos critérios nas normas legais em vigor e no prospecto do Fundo, designadamente: Momento de referência da valorização O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Para a determinação do valor do Fundo, concorrem todas as subscrições e resgates do dia, bem como todas as operações realizadas nos mercados europeus e asiáticos, desde que as respectivas confirmações se verifiquem até ao momento de referência a seguir indicado. As operações realizadas nos mercados americanos apenas serão registadas no dia útil subsequente. O valor do fundo é apurado com referência às 17 horas. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP a) Contam para efeitos de valorização da unidade de participação, as operações sobre valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados transaccionadas para o Fundo e confirmadas até ao momento de referência. As subscrições e resgates recebidas em cada dia contam, para efeitos de valorização da unidade de participação, para esse mesmo dia. b) A valorização dos valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação conhecida no momento de referência; não havendo cotação do dia em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser utilizada, designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última cotação de fecho conhecida, desde que a mesma se tenha verificada nos 15 dias anteriores ao dia em que se esteja a proceder à valorização. c) Tratando-se de valores representativos de dívida admitidos à negociação num mercado regulamentado, caso os preços praticados em mercado não sejam considerados

representativos, podem ser consideradas para efeito de avaliação as ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade de obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, com base na informação difundida através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Entidade Gestora, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código de Valores Mobiliários. d) Quando a última cotação tenha ocorrido há mais de 15 dias, os valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados são considerados como não cotados para efeitos de valorização, aplicando-se o disposto na alínea seguinte. e) A valorização de valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados não admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base nos seguintes critérios: i. As ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade de obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, com base na informação difundida através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Entidade Gestora, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código de Valores Mobiliários. ii. Modelos teóricos de avaliação que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do activo ou instrumento derivado. A avaliação pode ser efectuada por entidade subcontratada. f) Os valores representativos de dívida de curto prazo, bem como os depósitos bancários, serão avaliados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação. g) A valorização dos activos denominados em divisas diferentes do euro terá ainda em conta o câmbio (fixing) divulgado diariamente pelo Banco de Portugal. h) A valorização das unidades de participação não admitidas à cotação será feita com base no valor divulgado pelas respectivas sociedades gestoras disponível no momento da valorização. 5. COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO Estas rubricas têm a seguinte composição: PROVEITOS Natureza Mais Valias Potenciais GANHOS DE CAPITAL Mais Valias Efectivas Soma GANHOS COM CARÁCTER DE JURO Juros Vencidos Juros Decorridos RENDIMENTO DE TÍTULOS OPERAÇÕES "À VISTA" Obrigações 7.745 452.563 460.308 111.088 16.133-127.221 Outros instr. De dívida - - - 2.039 1.123-3.162 Depósitos - - - 220.887 8.741-229.628 Soma CUSTOS PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES SUPORTADAS Natureza Menos Valias Potenciais Menos Valias Efectivas Soma Juros Vencidos e Comissões Juros decorridos OPERAÇÕES "À VISTA" Obrigações 158.193 358.266 516.459 - - - Outros instr. De dívida - - - - - - COMISSÕES De Gestão - - - 72.342-72.342 De Depósito - - - 18.086-18.086 Da Carteira de Títulos - - - 499-499 Taxa de Supervisão - - - 1.200-1.200 Soma

OUTROS CUSTOS Revisão de Contas - - - 10.179-10.179 9. IMPOSTOS SUPORTADOS PELO FUNDO Em 31.Dezembro.2011, os impostos suportados pelo Fundo apresentam a seguinte composição: Imposto Sobre Rendimento Imposto Sobre Juros Vencidos Imposto Sobre Juros Não Vencidos Outros Total Imposto S/Rendimento Obrigações 2.031 22.534 3.287-27.852 Outros instr. De dívida - 438 225-663 Depósitos - 47.491 1.879-49.370 TOTAL 2.031 70.463 5.391-77.885 11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL O fundo apresentava em 31.Dezembro.2011 activos e passivos expressos em Euros ou em moedas com paridade fixa irrevogável face ao Euro, exclusivamente. 12. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO O Fundo não efectuou quaisquer operações de cobertura de taxa de juro durante o exercício, apresentando a seguinte exposição a activos de taxa de juro fixa em 31.Dezembro.2011. Montante Extra-Patrimoniais (B) Saldo Maturidades Em Carteira (A+B) (A) FRA Swaps (IRS) Futuros Opções De 0 a 1 ano 1.583.217 - - - - 1.583.217 De 1 a 3 anos - - - - - - De 3 a 5 anos - - - - - - 15. CUSTOS IMPUTADOS AO FUNDO Durante o exercício de 2011, os custos imputados ao Fundo apresentavam os seguintes valores: Custos Imputados Valor % VLGF (*) Comissão de Gestão (Fixa) 72.342 0,60% Comissão de Depósito 18.086 0,15% Custos de Transacção 499 0,01% Taxa de Supervisão 1.200 0,01% Custos de Auditoria 10.179 0,08% TOTAL 102.305 0,85% TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 101.806 0,84% (*) % sobre a média do VLGF de 2011

RELATÓRIO DE AUDITORIA Introdução 1. Nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do nº 1 do artigo 43º e do nº 2 do artigo 67º do Decreto-Lei 252/03, de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto RAIZ TESOURARIA (Fundo de Tesouraria), gerido pela entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 9.647.587 euros e um total de capital do fundo de 9.606.215 euros, incluindo um resultado líquido de 123.669 euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e nos correspondentes Anexos. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. : a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa; b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário; d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados. 3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua

preparação; - a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo; - a verificação da adequada avaliação dos valores do fundo (em especial no que se refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado); - a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos; - a verificação da realização das operações sobre valores cotados, mas realizadas fora de mercado, nos termos e condições previstos na lei e respectiva regulamentação; - a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e resgate das unidades de participação do fundo; - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e - a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. 5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto RAIZ TESOURARIA, gerido pela entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., em 31 de Dezembro de 2011, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. 8. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício. Porto, 15 de Março de 2012 Carlos Teixeira, Noé Gomes & Associado, SROC, Lda. (inscrita na CMVM sob o n.º 4681) Representada por Noé Gonçalves Gomes (ROC n.º 498)