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Transcrição:

FEITO PGT/CCR/ICP/Nº 9967/2010 CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO Origem: PRT 1ª Região Interessado(s) 1: José Pereira da Fonseca Filho Interessado(s) 2: SINDIPETRO-RJ - Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Próprias e Contratadas na Indústria e no Transporte de Petróleo, Gás, Matérias-Primas, Derivados, Petroquímica e Afins, Energias de Biomassas e Outras Renováveis e Combustíveis Alternativos no Estado do Rio de Janeiro Interessado(s) 3: Ministério Público do Trabalho Assunto: Outros temas 08.39. Procuradora oficiante: Heloise Ingersoll Sá SINDICATO. Evidencia-se dos autos tenaz inconformismo do denunciante contra posturas de seu sindicato que não atenderam aos seus particulares e individualizados desideratos. Pelo conhecimento e não provimento do recurso administrativo e pela homologação da promoção arquivatória RELATÓRIO Trata-se de procedimento instaurado por força de representação formalizada por José Pereira da Fonseca Filho em face do SINDIPETRO-RJ - Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Próprias e Contratadas na Indústria e no Transporte de Petróleo, Gás, Matérias- 1

Primas, Derivados, Petroquímica e Afins, Energias de Biomassas e Outras Renováveis e Combustíveis Alternativos no Estado do Rio de Janeiro, dando conta de que o entidade de classe representada se recusou a aforar ação judicial com o escopo de anular a eleição da CIPA, por irregularidades, sob o fundamento de que não seria bom politicamente. O ilustre Órgão ministerial oficiante promoveu o arquivamento do presente expediente sob os seguintes fundamentos (fls. 98/99), verbis: Iniciando-se as investigações, determinou a expedição de notificação ao sindicato para que se manifestasse sobre o teor da denúncia. Em resposta, informou o sindicato, em síntese, que o denunciante integrou as CIPAS da referida unidade nos períodos de 2008/2009 e 2009/2010 o que restou comprovado por documentos anexados -, fato este que, segundo o entendimento da entidade, afastaria a possibilidade de um novo mandato (art. 164, 3º, CLT), muito embora tenha renunciado ao último mandato de forma espontânea. Ademais, o denunciante também já teria sofrido diversas punições por parte da empresa, em virtude de sua conduta, sendo que a opção por uma nova candidatura seria uma estratégia para perpetuar sua estabilidade provisória. Ressaltou, ainda, que vício apto a ensejar a anulação judicial, s.m.j. seria algum artifício engendrado pelo empregador para obstar o livre acesso de todos os empregados às eleições da CIPA, o que não restou caracterizado in casu. Do exposto, conclui-se inexistir quaisquer irregularidades praticadas pelo sindicato, sendo desnecessário o prosseguimento das investigações. 2

As partes foram devidamente intimadas da promoção de arquivamento às fls. 98/99 (fls. 100 e 107 e 101 e 108), sendo que apenas dele (arquivamento) recorreu o ora representante, Sr. José Pereira da Fonseca Filho (fls.102/105), merecendo destaque os seguintes trechos, ad litteram: Sendo cipista, terminado o mandato, teria 1 ano de estabilidade após o final deste. Assim poderia me candidatar novamente em menos de 1 ano, pois as candidaturas são antes do final do mandato, e desta forma conservar a estabilidade como cipista. O que não é o caso. As punições, posteriores ao pedido de anulação não tem assim qualquer influencia na questão, não sendo assim uma estratégia para perpetuar a estabilidade. Se fosse esta ideia, a de garantir o emprego devido a punições, seria ainda mais inexplicável o sindicato não entrar com a ação, caso esta seja pertinente. Sendo direito e agindo dentro da lei, nada haveria de irregular em manter-prorrogar um estabilidade. O jurídico neste caso depõe contra si mesmo e comprova com estas colocações que não entrou com a ação por outros motivos que não o cumprimento do estatuto. Como coloquei na reclamação inicial, houve recusa por omissão em entrar com ação por motivos políticos, para não criar algum tipo de estresse com a empresa e os já eleitos, em detrimento dos direitos do reclamante. Se procede o art. 164 paragrafo 4º da CLT e o denunciante está enquadrado neste caso, o indeferimento da candidatura seria uma irregularidade na eleição da CIPA, e caberia ao jurídico do sindicato pedir a anulação em face desta irregularidade, e não colocar conotações políticas às Cipas e defender eleitos irregularmente por razões políticas. O sindicato deveria neste caso mostrar as ocasiões onde de fato defendeu Cipas e cipistas. Se isto era uma estratégia (valida) para proteger o empregado, o que não era, mais um motivo para o jurídico 3

entrar com a ação. A conduta do jurídico neste caso faz parecer que esta para defender a empresa, dizendo que esta agiu corretamente, e não empregados e sindicalizados. O pedido de ação por via administrativa foi enviado por email ao Sindipetro-RJ, além de pedido de parecer sobre a validade de concorrer a nova eleição. Não so o Sindipetro-RJ não fez o parecer pedido, contrariando o estatuto do próprio Sindipetro, como fez pareceres por email incompletos, bem como contráqrios a validade da ação, pois não verificou a CLT, basenado-se apenas na NR-5. A explicação dada foi que não fariam outro parecer melhor porque a ação já tria sido negada pela diretoria do Sindicato (a ata da reunião foi pedida e até hoje não entregue). Posteriormente um dos diretores (André Bucaresky) enviou email dizendo que não caberia prejudicar os interesses dos cipistas eleitos em favor de uma pessoa que não participou de várias reuniões, mostrando com isto desinteresse pela ultima gestão da CIPA, o que não ocorreu. Assim o sindicato, não cumprindo o estatuto, não fez parecer solicitado, não fez ação, nem fez o pedido de anulação por via administrativa ao M.T.E. (...) Já em tramitação perante esta CCR/MPT, o presente feito foi convertido em diligência, conforme despacho às fls. 112/113, lançado por esta Relatora, objetivando o seguinte: PRELIMINARMENTE, nota-se a falta de intimação do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo no Estado do Rio de Janeiro, ora denunciado, para, querendo, apresentar contra-razões ao recurso interposto às fls. 102/105, o que vulnera a disposição do artigo 10-A, caput, da Resolução CSMPT nº 69/2007. Assim CONVERTO a presente análise recursal em DILIGÊNCIA, determinando o retorno do presente feito à origem para a devida colmatação. 4

Diligência cumprida às fls. 115 e 117. Conforme se infere da certidão à fl. 118, o sindicato denunciado deixou de apresentar as contra-razões ao recurso manejado pela parte denunciante. certidão à fl. 120. Autos reencaminhados a esta Relatora, conforme É o relatório. VOTO - FUNDAMENTAÇÃO Apresenta-se hábil e tempestivo o Recurso Administrativo ora em análise (fls. 107/102). Não prospera o apelo, porquanto o denunciante, ora recorrente, está a pretender, desde o oferecimento da denúncia, é que seu sindicato de classe intente ações e/ou providências que tanto o ordenamento pátrio, quanto os respectivos estatutos da entidade de classista não prevêem cominatoriamente. Evidencia-se dos autos tenaz inconformismo do denunciante contra posturas de seu sindicato que não atenderam aos seus particulares e individualizados desideratos. 5

Outrossim, as solicitações que o ora recorrente alega ter dirigido ao sindicato denunciado não se encontram demonstradas nestes autos, razão pela qual também improcede a denúncia, e, por conseguinte, o recurso sub examine, os quais sem a referida prova tornam-se inócuos e vazios. Cabe manter-se, por homologação, o arquivamento proposto pela digna Procuradora oficiante. CONCLUSÃO Posto isso, VOTO pela IMPROCEDÊNCIA da DENÚNCIA e do RECURSO ora examinados, mantendo o ARQUIVAMENTO de fls. 98/99. Cientifiquem-se os interessados e a Chefia da Procuradoria Regional do Trabalho de origem. Brasília, 28 de fevereiro de 2011. VERA REGINA DELLA POZZA REIS Subprocuradora Geral do Trabalho Membro da CCR - RELATORA 6