1º Trimestre de 2012. Confiança, preocupações e intenções de gasto dos consumidores ao redor do mundo

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PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0%

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Transcrição:

1º Trimestre de 2012 Confiança, preocupações e intenções de gasto dos consumidores ao redor do mundo

NÍVEIS DE CONFIANÇA GERAIS SUBIRAM EM 8% DOS MERCADOS MENSURADOS AO REDOR DO MUNDO Confiança do consumidor ao redor do mundo sobe cinco pontos, chegando a 94 Mais da metade (57%) dos consumidores globais pesquisados declaram estar em recessão; uma queda em comparação aos 4% no 4º Trimestre de 2011 Gastos com dinheiro excedente e poupança aumentam em todas as regiões analisadas A economia continua sendo uma das principais preocupações para dos entrevistados ao redor do mundo 19% A confiança aumentou em 1 dos 27 mercados europeus Nos EUA, o índice de confiança do consumidor subiu 9 pontos, para 92 A confiança na China aumentou 2 pontos, atingindo 110 O índice de confiança do consumidor ao redor do mundo aumentou cinco pontos, atingindo 94 no 1º Trimestre de 2012, segundo as constatações sobre a confiança global do consumidor da Nielsen, líder global no fornecimento de informações e análises sobre o que o consumidor assiste e compra. Na onda mais recente da pesquisa, conduzida de 10 a 27 de fevereiro de 2012, a confiança geral subiu em 8% dos mercados globais mensurados, em comparação ao 4º Trimestre de 2011, quando a confiança havia aumentado em 21% dos mercados ao redor do mundo. A confiança no 1º Trimestre de 2012 aumentou em 38 dos 5 mercados, caiu em 1 e permaneceu inalterada em dois. 2

As condições melhoraram, mas ainda estão frágeis Os domicílios ao redor do mundo vivenciaram situações pessoais mais positivas em termos de empregos e finanças pessoais no último trimestre, especialmente nos EUA e na Ásia, o que se refletiu no aumento da confiança do consumidor e em gastos excedentes mais altos, disse Dr. Venkatesh Bala, economista Presidente de The Cambridge Group, uma divisão da Nielsen. Apesar de as condições econômicas globais estarem mais estáveis que durante a pior da crise de crédito europeia no ano passado, as condições econômicas básicas ainda estão frágeis e voláteis em muitas partes do mundo, o que pode afetar a confiança do consumidor e sua inclinação a gastos para o próximo trimestre. A Pesquisa Global sobre Confiança do Consumidor e Intenções de Gastos da Nielsen, estabelecida em 2005, acompanha a confiança do consumidor, principais preocupações e intenções de gastos entre mais de 28.000 consumidores com acesso à Internet em 5 países. Os níveis de confiança do consumidor acima e abaixo de uma de uma base de 100 indicam os graus de otimismo e pessimismo. Índice Global de Confiança do Consumidor da Nielsen 5 países, tendência trimestral Os níveis do índice acima e abaixo de 100 indicam graus de otimismo/pessimismo 1º Tri 2012 vs. 4º Tri 2011 Aumento Sem alteração 118 INDONÉSIA Queda -2 110 BRASIL 9 CINGAPURA -3 93 CANADÁ +9 89 VENEZUELA -4 UCRÂNIA 32 HUNGRIA -4 37 GRÉCIA 90 ALEMANHA -7 81 SUÉCIA 9 REPÚBLICA TCHECA 39 PORTUGAL 90 ISRAEL 45 CROÁCIA -4 45 ITÁLIA *Survey is based on respondents Index withlevels Internet above access. and below 100 indicate degr + 107 MALÁSIA -4 8 ÁUSTRIA 71 LETÔNIA 49 CORÉIA DO SUL 107 TAILÂNDIA + 95 DINAMARCA 91 ARGENTINA -3 53 ESPANHA Países na Faixa Mediana 100 a 90 Pontos 1 9 CHILE +9 92 ESTADOS UNIDOS 91 PAQUISTÃO 87 TURQUIA 8 HOLANDA + 72 ESTÔNIA -5 50 FRANÇA + 101 PERU 99 COLÔMBIA -8 95 AUSTRÁLIA 91 NOVA ZELÂNDIA 3 84 TAIWAN 70 LITUÂNIA 118 FILIPINAS 99 NORUEGA + ou- Muda para 4º Tri 2011 +5 94 MÉDIA GLOBAL 0 84 RÚSSIA -7 70 BÉLGICA 110 CHINA +5 97 EGITO -5 94 VIETNÃ + 119 ARÁBIA SAUDITA 0 105 Emirados Árabes Unidos 103 HONG KONG -1 80 MÉXICO Países na Faixa Superior 101 Pontos ou Mais 123 ÍNDIA Países na Faixa Inferior 89 a 30 Pontos -5 87 SUÍÇA -3 73 FINLÂNDIA + 77 REINO UNIDO 58 JAPÃO 0 ROMÊNIA 80 ÁFRICA DO SUL -8 4 POLÔNIA 4 IRLANDA /pessimism 3

As boas novas consistentes se sobressaíram às más Na pesquisa da Nielsen, apesar de mais da metade (57%) dos consumidores ao redor do mundo terem indicado que estão em recessão, tal sentimento baixou em comparação aos 4% do último trimestre. Regionalmente, o número de entrevistados com acesso à Internet que acreditavam estar em recessão declinou na Ásia-Pacífico (44% em comparação a 53% no 4º Tri), na América do Norte (80% em comparação a 8% no 4º Tri) e na Europa (72% em comparação a 74% no 4º Tri), enquanto um número levemente maior de entrevistados com acesso à Internet na América Latina (48% em comparação a 47% no 4º Tri) e no Oriente Médio/África (75% em comparação a 74% no 4º Tri) acreditam estar em recessão. Mais da metade (55%) dos consumidores com acesso à Internet descreveram suas finanças pessoais para os próximos 12 meses como excelentes/boas, um aumento dos 52% no 4º Trimestre de 2011, enquanto um terço (33%) indicou ser uma boa época para comprar as coisas que desejam e precisam. As perspectivas locais de emprego melhoraram globalmente, subindo seis pontos percentuais no 1º Trimestre, porém menos da metade (48%) percebe as perspectivas para o próximo ano como favoráveis. As intenções de gastos excedentes e poupança aumentaram no 1º Trimestre em todas as regiões analisadas. Metade dos consumidores ao redor do mundo planeja investir seus recursos excedentes em poupança, um aumento dos 48% no 4º Trimestre de 2011. 34% pretendem comprar roupas novas, em comparação a 31% no trimestre anterior e 33% esperam gastar recursos excedentes em férias e viagens um aumento de sete pontos percentuais comparado ao 4º Trimestre de 2011. Os gastos planejados em tecnologia também aumentaram, com 28% dos consumidores com acesso à Internet ao redor do mundo pretendendo efetuar uma compra, comparado a 22% no trimestre anterior. O aumento da confiança levou a mais gastos excedentersa pelos consumidores ao redor do mundo no último trimestre, acrescentou Dr. Bala. As evidências da pesquisa sugerem que, apesar de os consumidores não estarem nem tão confiantes nem tão confortáveis com a economia quanto gostariam de estar, estão expressando uma demanda reprimida por gastar como faziam antes da recessão. Tal desejo de liberação psicológica por meio das diversas formas de consumo excedentes reportadas na pesquisa da Nielsen todas que servem para aliviar o stress é compreensível, após três anos de arrochos e incertezas constantes. Gastos excedentes e poupança aumentaram em todas as regiões Como utilizar recursos excedentes após cobrir as despesas essenciais 45 4 48 50 34 33 32 32 31 31 31 28 29 31 MÉDIA GLOBAL 32 29 2º Tri 2011 3º Tri 2011 4º Tri 2011 1º Tri 2012 28 28 28 27 2 23 22 2222 17 18 19 22 19 19 19 1 9 9 13 10 15 1 13 3 3 Caderneta de poupança Roupas novas Viagens / Entretenimento Produtos férias fora do lar com novas Quitar Investir dívidas / em ações / cartões de fundos crédito / empréstimos Melhorias Previdência Não sobram Não sabe / ao lar / privada recursos indeciso(a) decoração 4 2 2

Economia e estabilidade de emprego continuam entre as maiores preocupações A preocupação dos consumidores com a economia permaneceu como uma das principais para um em cada cinco entrevistados ao redor do mundo (19%) comparada a 18% no 4º Trimestre de 2011. Estabilidade de emprego (15%), equilíbrio trabalho/vida (10%), saúde (8%) e aumento no preço dos alimentos (7%) foram as outras maiores preocupações mencionadas, que permaneceram inalteradas em comparação aos resultados do trimestre anterior. Ainda que a preocupação com estabilidade de emprego tenha se amenizado um pouco na América do Norte, caindo quatro pontos percentuais para 12% em comparação ao 4º Trimestre de 2011, a mesma preocupação subiu dois pontos na América Latina, chegando a 18%, e um ponto no Oriente Médio/África, agora com 21%. A ansiedade em relação à economia aumentou quatro pontos percentuais na Ásia-Pacífico, chegando a 22%, e três pontos na Europa, para 14%, em comparação ao trimestre anterior. Na Europa, a preocupação com o aumento do preço dos serviços públicos (eletricidade, gás, aquecimento etc.) subiu um ponto, para 10%, e na América do Norte, preocupações com o aumento no preço dos combustíveis e de alimentos aumentaram três e dois pontos, respectivamente. Preocupações com o equilíbrio trabalho/ vida e a estabilidade política aumentaram dois e um ponto(s), respectivamente, no Oriente Médio/África. Maiores Preocupações nos próximos meses Percentual de entrevistados preocupados evariação vs. 4º Tri 2011 ECONOMIA 18% AMÉRICA LATINA 15% ESTABILIDADE DE EMPREGO -1 11% ECONOMIA N/C EQUILÍBRIO TRABALHO -2 /VIDA 10% AUMENTO NO PREÇO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 9% SAÚDE N/C 9% 9% AUMENTO NO PREÇO -1 DOS ALIMENTOS 5% 22% ÁSIAPACÍFICO ECONOMIA 14% 15% ESTABILIDADE DE EMPREGO 13% EUROPA SAÚDE N/C ORIENTE AUMENTO NO PREÇO DOS ALIMENTOS N/C ESTABILIDADE DE EMPREGO 8% SAÚDE 11% EQUILÍBRIO TRABALHO -2 /VIDA 9% CRIME N/C MÉDIO/ÁFRICA 21% ESTABILIDADE DE EMPREGO 2% AMÉRICA DO NORTE 12% ECONOMIA N/C 13% ENDIVIDAMENTO -2 11% ESTABILIDADE POLÍTICA 12% ESTABILIDADE DE EMPREGO -4 7% EQUILÍBRIO TRABALHO /VIDA 8% AUMENTO NO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS % SUSTENTO DOS PAIS % AUMENTO NO PREÇO DOS ALIMENTOS ECONOMIA -1 5

A confiança geral do consumidor aumentou em todas as regiões A confiança geral do consumidor subiu em todas as regiões do mundo, com a América do Norte registrando o maior ganho regional, um aumento de oito pontos no índice, para 92. A ÁsiaPacífico registrou um índice de 103, um aumento quatro pontos, e a região Oriente Médio/África subiu dois pontos, chegando a 97. A confiança na Europa subiu um ponto, para 72, e a América Latina permaneceu inalterada, com um índice de 98 pontos. Segundo a pesquisa mais recente, os asiáticos são os mais otimistas em relação às perspectivas de emprego, os latino-americanos os mais confiantes em suas finanças pessoais e os norte-americanos os mais positivos com suas intenções imediatas de gastos. A confiança geral do consumidor aumentou em todas as regiões 2º Tri 2011 98 97 3º Tri 2011 99 4º Tri 2011 103 1º Tri 2012 91 ÁSIA PACÍFICO 81 79 84 97 98 98 71 74 71 72 EUROPA 9 95 97 AMÉRICA ORIENTE LATINA MÉDIO/ ÁFRICA 92 AMÉRICA DO NORTE 94 89 88 89 94 MÉDIA GLOBAL

Uma divergência entre confiança/recuperação é observada em algumas regiões Os maiores ganhos trimestrais de confiança no último trimestre vieram de Taiwan, Chile, Estados Unidos, Venezuela, Malásia, Dinamarca, Estônia, Arábia Saudita, Reino Unido e Peru. Os maiores declínios trimestrais foram registrados na Austrália, Polônia, Suécia, Bélgica, França, Suíça, Vietnã, Ucrânia, Grécia e Itália. + Há uma divergência de confiança entre as regiões ao redor do mundo, assim como uma divergência de recuperação dentro de algumas regiões. A Zona do Euro, que tinha oito dos 10 mercados mais pessimistas no 1º Trimestre, voltou à recessão na medida em que a produção fabril contraiu e o desemprego atingiu a maior alta em 15 anos, enquanto nas Américas e na Ásia a atividade fabril, juntamente com o crescimento e recuperação doméstica, aceleraram. 13 TAIWAN 11 9 9 CHILE ESTADOS UNIDOS VENEZUELA REINO UNIDO ESTÔNIA MALÁSIA PERU DINAMARCA ARÁBIA SAUDITA Fonte: Pesquisa Global sobre Confiança do Consumidor e Intenções de Gastos da Nielsen, 1º Trimestre de 2012 - DECLÍNIOS GANHOS 10 principais países com os maiores ganhos/declínios vs. 4º Tri 2011 8 POLÔNIA 8 AUSTRÁLIA 7 BÉLGICA 7 5 SUÉCIA 5 5 4 SUÍÇA 4 GRÉCIA 4 ITÁLIA FRANÇA VIETNÃ UCRÂNIA 7

As maiores economias registraram crescimento Nos EUA, a confiança do consumidor subiu nove pontos, chegando a 92, o índice mais alto desde antes da recessão, enquanto na China a confiança do consumidor aumentou dois pontos e atingiu 110, seu nível mais alto desde que a Nielsen começou a mensurar o índice, em 2005. E após três trimestres de estagnação, o índice de confiança do consumidor na Alemanha subiu três pontos, para 90. O salto na confiança nos EUA não é uma total surpresa dados os respeitáveis aumentos de emprego no último trimestre, disse James Russo, Vice Presidente de Global Consumer Insights para a Nielsen. Entretanto, isso ainda não é uma maré cheia levantando todos os barcos, pois os EUA receberam um relatório de empregos abaixo das expectativas em março, seguido de uma alta nos novos números de desemprego em abril. Além disso, segundo a análise da Nielsen, os domicílios consumidores com renda anual acima de US$ 100.000 continuam a registrar aumentos nos gastos de consumo e idas ao PDV, enquanto quase 50% dos americanos nas faixas de renda mais baixas enfrentam dificuldades. A perspectiva no curto prazo para o consumidor americano será altamente afetada pelo comportamento do mercado de trabalho, especialmente para os consumidores das classes média e mais baixas. Os principais indicadores econômicos na China ainda estão em níveis razoáveis, apesar da condição econômica global estar complicada, explicou Yan Xuan, Presidente da Nielsen para a Grande China. O suporte firme do governo à pequena e média empresa por meio da expansão de crédito, uma mudança na política para criar consumo e demanda doméstica, e a continuidade da imposição de restrições destinadas a deflacionar a bolha imobiliária são fatores que contribuem para o otimismo dos consumidores chineses. Os consumidores alemães sentem-se confiantes com suas perspectivas pessoais para o momento, especialmente em relação a suas finanças pessoais e intenções de compras, disse Petra Kacnik, Diretora de Pesquisa de Consumo para a Alemanha, Áustria & Suíça. Além da economia, as maiores preocupações para os consumidores alemães são o aumento nos preços dos serviços públicos e de combustíveis. De fato, o desemprego na Alemanha está baixo e espera-se que reduza ainda mais. Como resultado, os consumidores alemães, pelo menos no curto prazo, planejam gastar seus recursos excedentes em roupas novas e em férias e investir em compras que elevem sua qualidade de vida, já que o impacto da Crise do Euro, à espreita, é uma grande preocupação. A confiança do consumidor sobe nos Estados Unidos, China e Alemanha China EUA Alemanha 110 100 90 +9 80 70 1º Tri 3º Tri 2005 1º Tri 3º Tri 200 1º Tri 1º Tri 3º Tri 3º Tri 2007 2008 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º TRI 2009 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º TRI 2010 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º TRI 2011 8

Embora a instabilidade regional persista na Arábia Saudita, indicações de um enfraquecimento provisional, ainda que tímido, da crise do euro estão aliviando a preocupação imediata com a demanda global por A Índia, apesar de uma queda de oito pontos ano a ano, segue como petróleo, disse Arslan Ashraf, Gerente Geral da Nielsen Arábia Saudita. o mercado mais otimista do mundo pelo nono trimestre consecutivo, Apesar das incertezas, os aspectos demográficos favoráveis do Reino e uma economia robusta, fortalecida pelo generoso pacote de estímulo com um aumento de um ponto na confiança do consumidor no do governo, estão levando o consumidor a ter uma perspectiva positiva. trimestre, chegando a 123, seguida pela Arábia Saudita com um Com maiores investimentos no desenvolvimento de mão-de-obra índice de 119 pontos e a Indonésia e as Filipinas com 118 pontos. qualificada e um impulso renovado para aumentar os empregos para Índices de altos níveis também foram reportados no Brasil (110), os cidadãos do país, os sauditas estão se sentindo mais confiantes em Tailândia e Malásia (107 cada), Emirados Árabes Unidos (105), suas perspectivas de emprego. O sentimento geral ainda é fortalecido Hong Kong (103) e Peru (101). pela produção quase recordista de petróleo bruto saudita reportada no A Índia novamente ficou no topo do índice global, indicando um alto início deste ano e aumentos de preço substanciais. nível de confiança entre os consumidores, que estão otimistas, porém Na América Latina, os índices de confiança no Chile e na Venezuela cautelosos, explicou Justin Sargent, Gerente Geral da Nielsen Índia. registraram aumentos trimestrais de 11 e 9 pontos, respectivamente. Esse otimismo se reflete no aumento da confiança dos consumidores E o Brasil, apesar de um declínio trimestral de dois pontos no índice, indianos nas perspectivas de emprego, o que é um bom sinal para a agora a 110, registrou seu maior ganho de confiança ano sobre ano, economia. Entretanto, a estabilidade de emprego ainda é um motivo com um aumento de 15 pontos no índice. para preocupação e os consumidores ainda estão cautelosos quando se trata de gastar dinheiro. Semelhante aos trimestres anteriores No Brasil, a confiança do consumidor permanece a níveis altos, consecutivos, colocar dinheiro na poupança ainda é uma prioridade refletindo o otimismo da população, particularmente em comparação para os indianos. Por outro lado, a revolução e experimentação a outros vizinhos latino-americanos, comentou Eduardo Ragasol, digital pessoal pelos consumidores que agora estão se sentindo Gerente Geral da Nielsen Brasil. Os brasileiros estão confiantes na mimados com opções mais em conta está impulsionando o economia e têm uma percepção positiva de suas finanças. Entretanto, aumento das intenções de gastos em tecnologia. Juntamente com os consumidores agora estão mais preocupados em quitar dívidas e isso, uma crescente afinidade por roupas de marca e pelo varejo empréstimos adquiridos no passado recente. Os brasileiros provavelorganizado provavelmente atrairá uma proporção crescente dos mente reduzirão seus gastos nos meses à frente, à medida que o gastos excedentes, apesar da volatilidade econômica no curto consumo no Brasil está mudando e os consumidores estão mais prazo. cuidadosos com as compras uma tendência que é suportada pelos insights de varejo da Nielsen que mostram uma queda nas vendas em volume e um aumento nas vendas em valor. Otimismo alavancou as perspectivas na ÁsiaPacífico, Oriente Médio e América Latina 11 países com os mais altos índices de confiança do consumidor ÍNDIA 123 () ÍNDICE (variação vs. 4º Tri 2011) 119 (+) 118 () 118 () ARÁBIA SAUDITA INDONÉSIA FILIPINAS 110 () BRASIL 110 (-2) TAILÂNDIA 107 () MALÁSIA 107 (+) CHINA Ásia-Pacífico Oriente Médio 105 América Latina EMIRADOS ÁRABES UNIDOS HONG KONG PERU 103 () 101 (+) (N/C) Fonte: Pesquisa Global sobre Confiança do Consumidor e Intenções de Gastos da Nielsen, 1o Trimestre de 2012 9

Na Itália, as mudanças no governo e as consequentes reformas ainda não estão gerando efeitos positivos nas expectativas dos consumidores e 2% dos italianos ainda estão preocupados com a A confiança aumentou em 1 dos 27 mercados europeus à medida estabilidade de emprego, explicou Roberto Pedretti, Gerente Geral que a recuperação e o salto da economia entre as da Nielsen Itália. Além disso, a renda líquida foi ainda mais nações endividadas do sul da Europa e os mercados em fortalecimento na Europa central e do norte. Além do aumento trimestral de penalizada por impostos locais adicionais, encolhendo o poder de três pontos registrado na Alemanha, agora com 90, a Dinamarca (95) compra das famílias italianas. Apesar de ações do governo terem e o Reino Unido (77) registraram ganhos trimestrais de confiança de enfocado na dívida pública e a confiança dos investidores globais serem sinais positivos para um caminho de recuperação, a iniciativa seis pontos cada. ainda não está recebendo apoio de uma clara ação política. A Hungria, apesar de um aumento trimestral de dois pontos, continuou sendo o país mais pessimista, com um índice de 32 pontos, O poder aquisitivo na França está ainda mais enfraquecido no início de 2012 em relação ao que estava no ano passado, com o aumento seguida pela Grécia, onde a confiança caiu a uma baixa histórica de tanto de novos impostos quanto de impostos existentes, disse 37 pontos, e Portugal, com 39. As nações do sul da Europa, Itália, França e Espanha, caíram a baixos níveis de confiança na medida em Laurent Zeller, Gerente Geral da Nielsen França. Apesar dos preços dos alimentos estarem em um ritmo estabilizado, ainda que as perspectivas de emprego deterioraram e as finanças pessoais estão subindo, e com o alto preço do petróleo, as idas a e intenções de gasto permaneceram limitadas para o próximo ano. hipermercados, supermercados e lojas de descontos estão sendo Declínios trimestrais agudos também foram registrados na Polônia afetadas, registrando uma queda ano a ano nas vendas em volume (-8) e na Bélgica (-7). de -1,5% em janeiro. Na Grécia, a confiança do consumidor atingiu uma baixa histórica, uma vez que que os consumidores gregos permaneceram pessimistas A Espanha está registrando as taxas de desemprego mais altas já vistas e espera-se que aumentem durante o ano, criando incerteza em relação ao futuro da economia do país, comentou Vicky entre a população espanhola, disse Jose-Luis Garcia Fuentes, Grigoriadou, Diretora de Atendimento a Clientes da Nielsen Grécia. Gerente Geral da Nielsen Espanha. Apesar do aumento de impos A crise fiscal na Grécia estava à espreita há algum tempo, mas não houve sinais de recuperação. Os consumidores continuam duvidando tos e da redução da receita disponível, as tendências atuais dos produtos de consumo não apresentam declínios, já que estes que a Grécia conseguirá escapar da recessão no curto prazo e as expectativas de crescimento econômico parecem ter desaparecido. produtos suprem necessidades básicas. A diferença na recuperação aumentou na Europa Europa dividida O norte melhora; o sul ainda sofre NORTE DA EUROPA ÍNDICE (variação vs. 4º Tri 2011) 99 () NORUEGA 95 (+) DINAMARCA 8 () HOLANDA 81 (-7) SUÉCIA 77 (+) REINO UNIDO 73 (-3) FINLÂNDIA 72 (+) ESTÔNIA 71 () LETÔNIA 70 () LITUÂNIA 70 (-7) BÉLGICA 4 () IRLANDA 37 (-3) GRÉCIA 39 () PORTUGAL 45 (-4) ITÁLIA 45 () CROÁCIA 53 (-2) ESPANHA 0 () ROMÊNIA 10 SUL DA EUROPA

Abreviações dos Países África do Sul Alemanha Arábia Saudita Argentina Austrália Áustria Bélgica Brasil Canadá Chile China Cingapura Colômbia Coreia do Sul Croácia Dinamarca Egito Emirados Árabes Unidos Espanha Estados Unidos Estônia Filipinas Finlândia França Grécia Holanda Hong Kong Hungria Índia Indonésia Irlanda Israel Itália Japão Letônia Lituânia Malásia México Noruega Nova Zelândia Paquistão Peru Polônia Portugal Reino Unido República Tcheca ZA DE SA AR AU AT BE BR CA CL CN SG CO KO HR DK EG AE ES US EE PH FI FR GR NL HK HU IN ID IE IL IT JP LV LT MY MX NO NZ PK PE PL PT GB CZ Sobre a Pesquisa Global Online da Nielsen Sobre a Nielsen A Pesquisa Global sobre a Confiança e Intenções de Gasto do Consumidor da Nielsen foi conduzida de 10 a 27 de fevereiro de 2012 e entrevistou mais de 28.000 consumidores com acesso à Internet em 5 países na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte. A amostra possui quotas de faixas etárias e sexo para cada país com base nos internautas de cada país e é ponderada para ser representativa dos consumidores com acesso à Internet, tendo uma margem de erro máxima de ±0,%. Esta pesquisa da Nielsen se baseia apenas no comportamento de entrevistados com acesso à Internet. As taxas de penetração de Internet variam por país. A Nielsen utiliza um reporte padrão mínimo de 0% da penetração de Internet ou uma população de no mínimo 10 milhões de usuários de Internet para que o país seja incluído na pesquisa. A Pesquisa Global da Nielsen foi estabelecida em 2005. Nielsen Holdings N.V. (NYSE: NLSN) é uma empresa global de informações e mensuração com posições líderes em informações de mercado e de consumo, mensuração de audiência televisiva e de outros meios de comunicação, inteligência online, mensuração de plataformas móveis, feiras e setores relacionados. A Nielsen está presente em aproximadamente 100 países, com sedes em Nova York, EUA e Diemen, Holanda. Para maiores informações, por favor, acesse www.nielsen.com. Romênia Rússia Suécia Suíça Tailândia Taiwan Turquia Ucrânia Venezuela Vietnã RO RU SE CH TH TW TR UA VE VN Abreviações das Regiões: AP EU LA MEAP NA Ásia-Pacífico Europa América Latina Oriente Médio, África, Paquistão América do Norte Para maiores informações, por favor, acesse www.nielsen.com. Todos os direitos reservados. Nielsen e a logomarca Nielsen são marcas-fantasias ou marcas registradas de CZT/ACN Trademarks, L.L.C. Todos os outros nomes de 2012 The Nielsen Company. produtos e serviços são marcas-fantasias ou marcas registradascopyright de suas respectivas empresas. 12/4934 11