Economia e Gestão do Setor Público Profa Rachel
Política fiscal Contexto macroeconômico: É uma forma de o Estado intervir de maneira ampla no cenário socioeconômico
Política fiscal Estado: Muitas vezes precisa intervir para harmonizar o mercado.
Política fiscal Política fiscal Compreende: Os mecanismos cujos intentos são arrecadatórios para custear os gastos públicos com seu aparato administrativo.
Política fiscal Política fiscal Nem sempre atinge o fim de sua implementação, pois muito se perde do montante arrecadado,
Política fiscal Política fiscal Objetiva: Reduzir índices inflacionários, valorizar a renda e incentivar o consumo.
Política fiscal Política fiscal Intenção: Minimizar os impactos sobre a coletividade, visto que a eficiência de uma estrutura político-econômica está satisfatoriedade social e na estabilidade do mercado.
Política fiscal Política fiscal Considerada eficiente: Quando os esforços são direcionados no sentido de melhorar a distribuição de renda, melhorar os níveis de vida
Política fiscal Política fiscal Presente em todas as ações inerentes ao fisco no recebimento de tributos que que possam orquestrar os serviços e políticas públicas implementadas
Política fiscal Política fiscal Para combater o déficit público, uma política fiscal pode optar pela redução das despesas e/ou aumento de receitas pela majoração de impostos
Recursos Públicos Servem para complementar a oferta de bens e serviços produzidos pelas empresas privadas e famílias, além do setor externo por meio das importações.
Racionalidade da política pública Função alocativa: Cuida da produção e da provisão de bens e serviços públicos;
Racionalidade da política pública Função distributiva : Tem o papel de distribuir a renda de forma mais eqüitativa
Racionalidade da política pública Função estabilizadora: Busca reduzir as flutuações no nível de produto (PIB), emprego e renda
Racionalidade da política pública Funções Possuem relação direta com a regulação da Economia. Sendo esta um dos papeis do Estado.
Racionalidade da política pública Situação de crise econômica Caracterizada : Como baixa demanda agregada.
Racionalidade da política pública Situação de crise econômica Caracterizada : Situação de recessão econômica acompanhada baixa produção, desemprego e elevação da pobreza, a política fiscal como ser utilizada por meio da elevação dos gastos do governo em consumo e em investimentos.
Racionalidade da política pública Como o Estado produz e oferta bens e serviços, necessita de receitas públicas que podem ser por meio da arrecadação ou tributação
Sistema Tributário Brasileiro Complexo orgânico Formação: Tributos de um país ou região Normas que regem os tributos Princípios
Os tributos no Brasil Princípio: Estruturalidade orgânica do tributo Fato gerador: Determina a espécie tributária
Os tributos no Brasil Para entender: Precisamos conhecer a distribuição de renda Destaque: Funcional Pessoal Regional Público e privado Federal
Os tributos no Brasil Categorias de impostos Tributação sobre o comércio exterior Tributação sobre patrimônio e renda Tributação sobre a produção e a circulação Impostos únicos Receitas extraorçamentárias
Os tributos no Brasil Princípios do sistema tributário. Princípio do benefício em que a contribuição deve ser igual ao benefício gerado pelo consumo do bem público
Os tributos no Brasil Princípios do sistema tributário. Princípio da capacidade de pagamento como regra geral para toda sociedade
Os tributos no Brasil Princípios do sistema tributário. Princípio da neutralidade que procura não afetar a eficiência nas decisões de alocação de recursos devido a tributação em cada classe e setor econômico.
Os tributos no Brasil Princípios do sistema tributário. Princípio de simplicidade que procura facilitar a operacionalização da cobrança de tributos.
Carga tributária Colocada como percentual do Produto Interno Bruto como forma de saber quanto que o governo fica do total produzido no período de um ano da renda de todos os agentes econômicos (empresas e famílias).
Carga tributária Além de haver vários impostos, há o mecanismo de arrecadação, isto é, a fonte de tributação de um Estado, ou seja, a base onde recaem os impostos como a produção, o consumo e a renda.
Carga tributária Tributação via impostos em cascata Impostos cumulativos por cada fase de produção de bens e serviços.
Carga tributária Tributação via valor adicionado Impostos que não incidem nas várias etapas produtivas de forma acumulada, mas sim, e somente, no valor adicionado, e segue o conceito de neutralidade e não afeta a competitividade de uma indústria.
Carga tributária Representação: Soma de todos os impostos Cobrança nas diferentes esferas públicas Incidência: Renda nacional PIB
Distribuição por nível de governo Brasil Descentralização de recursos Descentralização de poder Foco: Sistema tributário complexo Repartição de receita Execução de gastos
Distribuição por nível de governo Objetivo: Acomodação Multiplicidade de demandas Razões da descentralização: Economia Cultura Política Institucionalidade Geografia
Problemas e desafios Taxação: Nível alto Ônus para o país Cobrança: Não retorno social Não se justificam
Problemas e desafios Eficiência social: Deve justificar o percentual cobrado pelos tributos Verificação da eficiência: Taxação sobre a produção, circulação e renda Poucos impostos regressivos Competitividade
Problemas e desafios Produtos brasileiros: São caros Alta incidência de impostos Reforma tributária: Deve buscar melhorar os serviços prestados
Sistema federativo Federação: Estado composto Diversas unidades autônomas Governo próprio Estado federal: Considerado soberano Personalidade internacional
Federação Estados federados: Diferente de federal Reconhecidos internacionalmente apenas quando o Estado federal autoriza Federalismo: Sistema político Reunião de estados que formam o Estado federal
Federação Estados federais Brasil Alemanha Austrália Canadá Emirados Árabes Índia Estados Unidos Suíça México
Estrutura federalista Sistema financeiro-tributário: Essencial no pacto-federativo Instrumento de política econômica Federalismo fiscal: Repartição da economia do setor público Esferas federadas: Partes do federalismo
O poder e a política Brasil: República federativa presidencialista Poder executivo: Exercido pelo presidente Presidente: Chefe de estado Chefe de governo
Descentralização União: Afetada por dificuldades financeiras Encontra obstáculos Esfera subnacional: Descentralização é heterogênea Influência das desigualdades
Descentralização Efeitos: Geram tensões Arranjo federativo Democratização No Brasil: Favorece a democracia Vários centros de poder Competição
Seguridade Social Previdência Social Conjunto: Políticas sociais Finalidade: Amparo ao cidadão Abrangência: Família Doença Velhice Desemprego
Democracia Accountability: Termo ligado à gestão pública moderna Relacionado à responsabilidade social Políticos: Gestão através da contabilidade social Prestação de contas
Teoria da Escolha Pública Corrupção: Falha de governo Dimensões desastrosas Transforma relações impessoais em pessoais Escolha pública: Faz uma análise normativa Aperfeiçoamento de resultados: Possíveis com mudanças nas regras
Teoria da Escolha Pública Essa teoria pretende ser uma resposta aos motivos que teriam levado amplo ao crescimento das despesas públicas, e, consequentemente do déficit público.
Teoria da Escolha Pública Dinâmica dos gastos públicos: Está vinculada aos conflitos de interesses entre os agentes envolvidos nas definições dos gastos públicos, eleitores, políticos, burocratas, lobistas, etc. Ou, na maneira pela qual esse conflito se reflete nas escolhas eleitorais.
Teoria da Escolha Pública Dinâmica dos gastos públicos: Está vinculada aos conflitos de interesses entre os agentes envolvidos nas definições dos gastos públicos, eleitores, políticos, burocratas, lobistas, etc. Ou, na maneira pela qual esse conflito se reflete nas escolhas eleitorais.
Teoria da Escolha Pública Na definição das escolhas sobre os bens públicos, os agentes interagem em um mercado público, que é mais complexo do que o estritamente econômico.
Teoria da Escolha Pública Suposição: Que dois agentes interajam de modo a conciliar seus interesses
Teoria da Escolha Pública No caso das trocas políticas, a interação entre os agentes é estritamente coletiva e os papeis na sociedade que eles ocupam determinam sua atuação
Teoria da Escolha Pública Políticos precisam maximizar seus votos para permanecer sendo eleitos, e eleitores atuam para maximizar os resultados da suas preferencias em termos da atuação do estado
Teoria da Escolha Pública Resultado do processo Decidido nas eleições. Preferências de alguns eleitores podem ser descartadas.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses É tão mais complexo quanto mais múltiplas são as demandas e as alternativas de gastos públicos
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Regra da maioria: As escolhas públicas em uma sociedade democrática são feitas por meio de processos eleitorais com regras previamente acertadas entre seus membros
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Regra da maioria: Numa sociedade em que se espera que as decisões coletivas estejam harmonizadas de tal modo que todas as preferências estejam sendo maximizadas as decisões deveriam ser tomadas por consenso.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Regra da maioria: Uma sociedade poderia optar por tomar as decisões que dizem respeito aos bens públicos e seu financiamento sempre de modo consensual.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Teorema do Eleitor Mediano: Suponha que em uma sociedade esteja em votação uma determinada questão sobre segurança pública.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Teorema do Eleitor Mediano:. Nessa votação existem três eleitores que desejam algum grau mínimo de segurança pública, contudo cada um deles possui uma preferência diferente quanto ao tamanho da segurança pública.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Teorema do Eleitor Mediano:. A eleição se dará sobre a regra da maioria, com cada um dos eleitores votando segundo suas preferencias individuais, eles não fazem conluio.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Teorema do Eleitor Mediano:. Suponha também que mais segurança seja melhor do que menos, desde que isso não implique em ultrapassar o limite máximo de segurança desejado por cada eleitor.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Teorema do Eleitor Mediano:. Sejam os eleitores A 1, A 2 e A 3 distribuídos de modo que A 1 prefere menos segurança que A 2 e A 3, e, A 3 prefere mais segurança que A 2 e A 1. E, por fim, A 2 prefere mais segurança que A 1.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Teorema do Eleitor Mediano:. Se este for o caso, A 2 representará o nível médio de segurança, e a escolha da sociedade se dará em algum ponto próximo a esse nível.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Teorema do Eleitor Mediano:. Vejamos o caso, entre os três não há consenso possível, contudo, A 3 pode e A 2 podem entrar num acordo.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Teorema do Eleitor Mediano:. Isso porque como A 3 é o que deseja o maior nível de segurança ele se satisfará mais com o nível de segurança proposto por A 2 do que por A 1..
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Teorema do Eleitor Mediano:. Já no caso de A 1 o nível proposto tanto por A 2 quanto por A 3 estão acima do limite do aceitável
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Teorema do Eleitor Mediano:. Deste modo A 2 e A 3 votaram conjuntamente em um nível de segurança próximo à média, representada no exemplo por A 2.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Teorema do Eleitor Mediano:. Isso repercute nos candidatos a postos políticos, quanto mais próximos da média, mais votos eles possuem
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Formação de maiorias e poder de agenda: Definidos os pleitos eleitorais, mesmo que esses funcionem de modo a orientar os resultados em torno dos eleitores medianos, ainda temos o funcionamento da própria estrutura de representação.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Formação de maiorias e poder de agenda: Como os representantes se comportam no sentido de maximizar os seus ganhos eleitorais mantendo seus cargos, legisladores podem mudar de posição deixando de representar as posições pelas quais foram eleitos
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Formação de maiorias e poder de agenda: Em uma casa legislativa os representantes também devem procurar eleger pautas com condição de sucesso e isso pode gerar acordos, quebra de acordos, formação de maiorias que são desfeitas.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Formação de maiorias e poder de agenda:. Tudo dependerá da estratégia adotada por cada representante
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Formação de maiorias e poder de agenda: O ponto crucial é a obtenção de apoio a determinadas agendas que são indispensáveis para cada legislador.
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Formação de maiorias e poder de agenda: O ponto de equilíbrio irá se estabelecer quando as trocas de votos igualarem o custo de alterar posições com os benefícios de se aprovar uma opção mais intensamente preferida
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Rent Seeking ou carona: Aqui entram tanto os políticos que buscam permanecer no poder, burocratas que procuram manter o seu prestígio, sindicatos e empresários em busca de lucro
Teoria da Escolha Pública Harmonização dos interesses (conceitos utilizados) Rent Seeking ou carona: Cada participante desse jogo pode exercer pressão, poder de agenda ou manejar barganhas de modo a obter um resultado mais satisfatório sobre as despesas públicas.
Corrupção A corrupção é em uma definição mais simplificada uma distorção que configura uma busca de vantagem pessoal em relação a algo ou alguma questão coletiva ou de ordem pública
Corrupção Quando uma pessoa, empresa ou grupo, em virtude da posição de poder que ocupa (financeiro, de poder, formal ou informal), manipula um processo para beneficiar um ator privado, prejudicando direta ou indiretamente um grupo maior de pessoas
Obrigado!