COMENTÁRIOS AUDITOR DE TRIBUTOS ISS GOIÂNIA

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1 FINANÇAS PÚBLICAS PROFESSOR FLÁVIO SOUSA PROVA GRUPO I QUESTÃO 26 Podem ser considerados exemplos de medidas de política fiscal para conter a inflação de demanda: (A) a redução dos gastos do governo e a redução dos impostos. (B) a elevação dos impostos e a queda da taxa de juros básica. (C) a elevação dos impostos e o estímulo às importações. (D) o estímulo às importações e a redução dos impostos. Política Fiscal é a manipulação dos tributos e dos gastos do governo para regular a atividade econômica. Ela é usada para neutralizar as tendências à depressão e à inflação. A ) Política Fiscal expansiva : é usada quando há uma insuficiência de demanda agregada em relação à produção de pleno - emprego. Isto acarretaria o chamado "hiato deflacionário", onde estoques excessivos se formariam, levando empresas a reduzir a produção e seus quadros de funcionários, aumentando o desemprego. As medidas nesse caso seriam: Aumento dos gastos públicos; Diminuição da carga tributária, estimulando despesas de consumo e investimentos; Estímulos às exportações, elevando a demanda externa dos produtos; Tarifas e barreiras às importações, beneficiando a produção nacional. NO CASO DA QUESTÃO DA PROVA: B ) Política Fiscal restritiva: é usada quando a demanda agregada supera a capacidade produtiva da economia, no chamado "hiato inflacionário", onde os estoques desaparecem e os preços sobem. As medidas seriam: Diminuição dos gastos públicos; Elevação da carga tributária sobre os bens de consumo, desencorajando esses gastos; Elevação das importações, por meio da redução de tarifas e barreiras. PORTANTO GABARITO CORRETO LETRA C QUESTÃO 27

2 O Relatório de Gestão Fiscal é um dos instrumentos de Transparência da Gestão Fiscal. Especificamente, tal relatório objetiva o controle, o monitoramento e a publicidade do cumprimento, por parte dos entes federativos, dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A periodicidade desse instrumento é: (A) quadrimestral. (B) semestral. (C) anual. (D) semestral. Trata-se de relatório, a ser emitido pelos titulares de cada Poder e órgão, ao final de cada quadrimestre. Será publicado, até trinta dias após, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. O RGF deverá ser assinado, conforme o caso, pelas seguintes autoridades: 1. Chefe do Poder Executivo; 2. Presidente e demais membros da Mesa Diretora, ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo; 3. Presidente do Tribunal de Contas e demais membros do Conselho de Administração, ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário; 4. Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados. MUITO IMPORTANTE: Além dessas autoridades, o RGF deverá, também, ser assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, assim como por outras, desde que definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão. ATENÇÃO: O RGF dos Poderes Judiciário, Legislativo e respectivos órgãos, assim como do Ministério Público, conterá comparativo apenas relativo a despesa total com pessoal. IMPORTANTE: O relatório resumido da Execução Orçamentária (RREO) e o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) serão elaborados de forma padronizada, segundo modelos que poderão ser atualizados pelo Conselho de Gestão Fiscal. MUITO IMPORTANTE: O descumprimento dos prazos de publicação dos Relatórios Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e Relatório de Gestão Fiscal (RGF) sujeita o ente à vedação de receber transferências voluntárias e contratar operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. PORTANTO GABARITO CORRETO LETRA A QUESTÃO 30 A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece, em regime nacional, parâmetros a serem seguidos relativos ao gasto público de cada ente federativo brasileiro. Para os efeitos desta lei, entendese como ente da Federação: (A) a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município. (B) o Distrito Federal, cada Estado e cada Município. (C) a União, cada Estado e cada Município. (D) a União, o Distrito Federal e cada Município. Essa foi moleza;

3 A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II, do Título VI, da Constituição Federal (Art. 1º da LRF). A LRF aplica-se a todos os entes da Federação (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) e, no âmbito de cada um deles, suas regras devem ser observadas por todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e órgãos constitucionais (Ministério Público e Tribunal de Contas, exceto as chamadas empresas estatais nãodependentes, PORTANTO GABARITO CORRETO LETRA A QUESTÃO 31 De acordo com a política de Gestão Financeira e Orçamentária pública, o orçamento público é um instrumento (A) único de eficiência na administração pública. (B) de opção do Estado na gestão pública. (C) restritivo do índice de Gestão Descentralizada (IGD). (D) estratégico de planejamento das ações do Estado. O orçamento público, assim como na função alocativa, é o principal instrumento para a viabilização das políticas públicas de distribuição de renda. Considerando que o problema distributivo tem por base tirar de uns para melhorar a situação de outros, o mecanismo fiscal mais eficaz é o que combina tributos progressivos sobre as classes de renda mais elevada com transferências para aquelas classes de renda mais baixa. O orçamento público é um importante instrumento da política de estabilização. No plano da despesa, o impacto das compras do governo sobre a demanda agregada é expressivo, assim como o poder de gastos dos funcionários públicos. No lado da receita, não só chama a atenção do volume, em termos absolutos, dos ingressos públicos, como também a variação na razão existente entre a receita orçamentária e a renda nacional, como consequência das mudanças existentes nos componentes de renda (lucro, transações comerciais etc.). PORTANTO GABARITO CORRETO LETRA D

4 QUESTÃO 33 Entre as funções do setor público, está a função alocativa. Tal função visa à intervenção governamental sobre (A) a redistribuição da renda, na medida em que transfere recursos de segmentos mais ricos para os menos favorecidos. (B) a estabilidade de preços, na medida em que utiliza de políticas fiscais e monetárias. (C) o sistema de preços, admitindo que este não consegue se autorregular. (D) o sistema de mercado, admitindo que este não oferece adequadamente bens e serviços. Utilizando os instrumentos de intervenção econômica de que dispõe o Estado, o Governo desenvolve as seguintes funções com objetivos específicos, porém inter-relacionados e, em muitos casos, conflitantes, demandando dessa forma coordenação macroeconômica. São as seguintes as funções e respectivos propósitos da intervenção econômica do Governo na economia: - função alocativa coordenar o ajuste na alocação de recursos; - função distributiva ordenar a situação de equilíbrio da distribuição da riqueza e da renda; e - função estabilizadora garantir estabilidade ao processo econômico. Richard Musgrave propôs uma classificação das funções econômicas do Estado, que se tornaram clássicas no gênero. Denominadas as funções fiscais, o autor as considera também como as próprias funções do orçamento, principal instrumento de ação estatal na economia. São três as funções: a) promover ajustamentos na alocação de recursos (função alocativa); b) promover ajustamentos na distribuição de renda (função distributiva); e c) manter a estabilidade econômica (função estabilizadora). A atividade estatal na alocação de recursos justifica-se naqueles casos em que não houver a necessária eficiência por parte do mecanismo de ação privada. Musgrave & Musgrave chamam a atenção para duas situações bem exemplificativas: os investimentos na infraestrutura econômica e a provisão de bens públicos e bens meritórios. PORTANTO GABARITO CORRETO LETRA D

5 QUESTÃO 37 O imposto em que a alíquota diminui à proporção que os valores sobre os quais incide são maiores pode ser considerado um imposto (A) seletivo. (B) proporcional. (C) regressivo. (D) progressivo. Do ponto de vista da distribuição da carga tributária em relação a renda, podemos classificar os tributos, conforme a seguir: a) Regressivo ocorre quando o aumento na contribuição é menos proporcional ao aumento ocorrido na renda (R). Dessa forma, a relação (I/R) entre o imposto a pagar e a renda decresce em função do aumento no nível de renda, gerando uma distribuição regressiva da carga tributária. b) Proporcional ocorre quando o aumento na contribuição é proporcional ao aumento ocorrido na renda. Dessa forma, a relação entre o imposto a pagar e a renda permanecerá constante para qualquer nível de renda, gerando uma distribuição proporcional da carga tributária. c) Progressivo Ocorre quando o aumento na contribuição é mais que proporcional ao aumento ocorrido na renda. Dessa forma, a relação entre o imposto a pagar e a renda aumenta em função do aumento no nível de renda, gerando uma distribuição progressiva da carga tributária. PORTANTO GABARITO CORRETO LETRA C

6 QUESTÃO 39 A imposição de tributos de maneira tal que não altere o comportamento privado com respeito às decisões de consumo e produção respeita o princípio teórico da tributação (A) da equidade. (B) da neutralidade. (C) da capacidade de contribuição. (D) do benefício. COMENTÁRIO: Carga Fiscal Progressiva Uma carga fiscal é considerada progressiva quando o resultado, após a cobrança dos tributos, gera uma melhor distribuição de renda na sociedade. Quanto maior a carga tributária, menor será o tamanho da renda dos contribuintes disponível para consumo ou poupança. Carga Fiscal Regressiva Uma carga fiscal regressiva é aquela que, após a tributação, provoca uma maior concentração de renda na sociedade. Carga Fiscal Neutra - Uma carga fiscal neutra ou proporcional não altera a distribuição de renda da sociedade. Obedece ao princípio da neutralidade (não causa interferência na decisão dos agentes econômicos) Carga Fiscal Ótima - A Carga Fiscal é chamada de ótima quando o sistema tributário é equitativo e neutro, isto é, obedece aos princípios da neutralidade (não causa interferência na decisão dos agentes econômicos) e da equidade (equidade horizontal e vertical), o que, na prática, é quase impossível, visto que, para atender ao Princípio da Neutralidade, a tributação deve ter um valor uniforme por indivíduo, enquanto, para atender ao Princípio da Equidade, devem ser respeitados os princípios da capacidade contributiva e do benefício, tributação diferentes para os vários níveis de renda da população. PORTANTO GABARITO CORRETO LETRA B

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8 Professor Mauro Moreira Flávio Sousa é graduado em ECONOMIA pela Universidade Católica de Brasília, graduação em MATEMÁTICA pela União Educacional de Brasília, MESTRE em CIÊNCIA POLÍTICA pelo Centro Universitário Unieuro e especialização em DIREITO PÚBLICO pela Universidade Católica de Brasília; MBA em ECONOMIA BRASILEIRA PARA NEGÓCIOS pela USP. Atuando principalmente nos seguintes temas: administração financeira e orçamentária, auditoria, finanças públicas, economia, contabilidade, matemática, direito administrativo, políticas públicas. Coordenador e docente de graduações e coordenador de pós graduação em gestão pública. Servidor Público. Autor de material didático para concursos pelo Gran Cursos. GRAN CURSOS ONLINE

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