TÍTULO: COMPARAÇÃO ENTRE AS CLASSIFICAÇÕES DOS TIPOS DE PÉ ANALIZADOS ATRAVÉS DO PODOSCÓPIO E DA PLANTIGRAFIA EM PACIENTES COM ARTROSE DE JOELHO

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Transcrição:

TÍTULO: COMPARAÇÃO ENTRE AS CLASSIFICAÇÕES DOS TIPOS DE PÉ ANALIZADOS ATRAVÉS DO PODOSCÓPIO E DA PLANTIGRAFIA EM PACIENTES COM ARTROSE DE JOELHO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Fisioterapia INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS - UNILAGO AUTOR(ES): CAROLINE CASTRO OLIVERO MARTINEZ, IVANICE PEREIRA ORIENTADOR(ES): MAIRA REGINA DE SOUZA

Comparação entre as classificações dos tipos de pé analizados através do podoscópio e da plantigrafia em pacientes com artrose de joelho RESUMO INTRODUÇÃO: O pé humano constitui a base de apoio, propulsão para a marcha,e deve possuir a capacidade de se adaptar às diferentes superfícies de apoio com que estabelece contato e adotar uma conformação que mantenha a sua integridade, impedindo-o que entre em colapso sob a ação acrescida do peso corporal. Sabe-se que cerca de 80% da população geral têm alterações nos pés e estas podem estar relacionadas as afecções ascendentes. OBJETIVOS:O objetivo deste trabalho foi investigar qual o tipo de pé e pisada predominante em pacientes com diagnostico clinico de artrose de joelho há mais de 5 anos. MÉTODOLOGIA: Foram avaliados pacientes com o uso do podoscópio e um plantigrafo. RESULTADOS: Foram avaliados os pés de 30 pacientes com artrose de joelho. Foram encontrados todos os tipos de arco plantar: pé cavo, normal e plano e tipos de pisadas: pronada, neutra e supinada. Pode -se observar como alta a concordância entre as duas técnicas de avaliação para classificação de pé quando correlacionados. Porém não houve correlação quanto ao tipo de pé predominantes em pacientes com artrose de joelho. CONCLUSÃO: Conclui-se que nesta população avaliada existe predominância do pé tipo egípcio, com arco plantar normal e a posição neutra na pisada e joelho normal sem que relacione com deformidades do joelho. Palavras chaves: Pés; Plantigrafia; Podoscopio; Artrose de joelho;

1. INTRODUÇÃO O joelho, assim como qualquer outra articulação do corpo, está propenso à má formação, lesões e processos reumatológicos. Suas funções são suportar o peso corporal e dar mobilidade. (SILVA, 2007). A osteoartrite, doença articular degenerativa, artrose ou osteoartrose, como ainda é conhecida no nosso meio, é a doença reumática mais prevalente entre indivíduos com mais de 65 anos de idade. (Coimbra et al, 2004). É uma afecção dolorosa das articulações que ocorre por insuficiência da cartilagem, ocasionada por um desequilíbrio entre a formação e a destruição dos seus principais elementos, associada a uma variedade de condições como: sobrecarga mecânica, alterações bioquímicas da cartilagem e membrana sinovial e fatores genéticos. (Coimbra et al, 2004). A OA no joelho é denominada gonartrose, que nos estágios avançados pode desencadear deformidades como geno varo, geno valgo acompanhados ou não de geno flexo e raramente geno recurvato. (SILVA, 2007). A obesidade é um dos principais elementos diretamente ligados à gênese da OA do joelho. O aumento do índice de massa corporal (IMC) está também associado a progressão da doença, grau de incapacidade, evolução para artroplastia e resultados clínicos ruins após a cirurgia. (Fabrício et al, 2016). A funcionalidade biomecânica da articulação do joelho é governada pela complexa interação entre os seus componentes: a patela, a porção distal do fémur e porção proximal da tíbia, os ligamentos cruzados, os ligamentos colaterais, cápsula sinovial, as cartilagens articulares e meniscos, e os músculos. Devido a uma complexa interação entre os seus componentes, qualquer dano nesses, pode levar a um desequilíbrio biomecânico natural do joelho e promover a deterioração de todo o sistema articular. As lesões ligamentares são muito vulgares em adultos, destacandose as lesões no ligamento cruzado anterior, que ocorrem fundamentalmente em atividades desportivas e acidentes.. (Helder, T.C.M, 2009). O pé humano constitui a base de apoio e propulsão para a marcha, sendo considerado um amortecedor dinâmico capaz de suportar, sem lesões, as cargas fisiológicas nele impostas. Esta capacidade se deve ao arranjo anatômico dos ossos, ligamentos e músculos, e dinamicamente, a adequada cinemática das diferentes

articulações. Os movimentos dos pés são responsáveis pela absorção dos impactos, manutenção do equilíbrio e distribuição das forças. (VIANNA 2006). O pé e o tornozelo formam um complexo articular que atende a ambas as demandas, sendo algumas vezes móvel e outras vezes estável. ( Fuscaldi e Olney, 1997). Os arcos longitudinais são formados entre a terminação posterior do calcâneo e as cabeças dos metatarsos. Os seus comprimentos variam, sendo que o arco longitudinal do lado medial é maior do que o do lado lateral. Apesar das diferentes solicitações a que vão sendo submetidos, os arcos plantares conseguem se adaptar e manter a sua integridade. Existem alguns equipamentos que fornecem informações para classificar o tipo de pé. Dentre eles temos a plantigrafia e o podoscópio.( Borges et al,2013) A podoscopia é realizada por um instrumento composto de armação metálica com vidro e espelhos, denominado podoscópio. Para a realização do exame, o indivíduo fica na posição bípede sobre o vidro da armação metálica e as áreas plantares são refletidas no espelho, sendo possível analisar as áreas plantares submetidas ao peso corporal do indivíduo, o que torna a avaliação mais efetiva. (Borges,2013) OBJETIVOS O objetivo deste trabalho foi identificar e classificar os tipos de pés, tipos de pisada, o arco plantar e observar se existe alguma prevalência que correlacione ou justifique deformidades relacionadas ao joelho. METODOLOGIA Foram avaliados pacientes com diagnostico clinico de artrose de joelho, onde assinaram o TCLE concordando com os critérios da avaliação. Foram colhidas informações sobre o perfil sociodemografico, medidas antropométricas e algumas informações clinicas. Após esta avaliação foi utilizado o podoscópio, no qual o paciente posicionavase sobre a superfície de acrílico do aparelho, descalço, permanecia olhando para

frente, com os braços ao longo do corpo, em posição confortável, relaxados e com a boca entre aberta. Nesse momento foi fotografado, com uma máquina digital, o reflexo no espelho das impressões plantares. Depois as pacientes tiveram seus pés avaliados pelo plantigrafo, sendo solicitado que o indivíduo, descalço, relaxado, pisasse com os pés pintados feito carimbo em uma folha sulfite, deixando a marca ou impressão plantar na superfície da folha. Os resultados foram tabelados, com o auxílio do programa Microsoft EXCEL, e calculados as médias e desvio padrão dos pés. RESULTADOS Foram avaliados 30 pacientes com artrose de joelho, sendo 27 mulheres e 3 homens. A idade média foi de 61 anos ± 8,4. A altura média foi de 159,73 ± 7,06 e peso médio de 77,76667± 12,94. Predominantemente os pacientes não eram etilistas e nem tabagistas. E 50% (n= 15) praticam atividade física. Também observou-se que 30 % (n=8) dos pacientes avaliados já realizara algum tipo de cirurgia ortopédica como artroplastia de joelho ou quadril. Também obteve-se a informação que 20% dos pacientes não realizam nenhum tipo de tratamento médico especifico para as queixas no joelho. Sobre a avaliação física dos pés, foi realizada inspeção individual do pé direito e do pé esquerdo. Ainda foi feita a palpação na região de dorso do pé para verificar presença de edema. Os achados estão descritos na planilha 1

Tabela 1:Descrição de alterações encontradas nos pés durante a inspeção e palpação. LESÕES PÉ DIREITO PÉ ESQUEDO TROFISMO 0% 0% DEDOS 0% 0% CALCANHAR 0% 0% JOANETE 20%(n=5) 20% (n=5) LESOES 0% 0% EDEMA 14%(n=4) 22%(n=6) DESCOLORAÇÃO 0% 0% ERITEMA 0% 0% TRAUMA 13%(n=3) 5%(n=1) ALT UNHA 0% 14%(n=4) CICATRIZ 8%(n=2) 0% Os resultados da avaliação do tipo de pé, do arco plantar, da pisada e do joelho D e E, estão analisadas na tabela 2.

Tabela 2: Descrição da avaliação dos pés e joelhos TIPO DE PÉ (n=30) DIREITO ESQUERDO 66,6 % egípcio 66,6% (n=20) (n=20) romano 26,6% (n=8) 26,6% (n=8) grego 6,6% (n=2) 6,6% (n=2) alemão 0 0 seltico 0 0 ARCO PLANTAR normal 63,3% (n=19) 60% (n=18) chato 23,3% (n=7) 23,3% (n=7) cavo 13,3% (n=4) 16,6% (n=5) PISADA pronada 23,3% (n=7) 23,3% (n=7) neutra 53,3% (n=16) 53,3% (n=16) supinada 23,3% (n=7) 23,3% (n=7) JOELHO normal 70% (n=21) 63,3% (n=19) varum 26,6% (n=8) 33,3% (=10) valgum 3,33% (n=1) 3,33% (n=1) recurvatum 0 0 Os resultados descritos na tabela 2 mostram que o tipo de pé egípcio é predominante em 66% da população avaliada. o arco plantar normal e a posição neutra na pisada também predominantes justificam o joelho classificado como normal, o que desacorda com o eixo de alinhamento na patologia de artrose de joelho, que sabidamente causa um verismo e então tendenciosamente a pisada seria mais intensa na borda lateral do pé.

CONCLUSÃO Conclui-se que nesta população avaliada existe predominância do pé tipo egípcio, com arco plantar normal e a posição neutra na pisada e joelho normal sem que relacione com deformidades do joelho. REFERÊNCIAS Aline Cristina da Silva, Natalia Gomes da Silva, ANÁLISE DA DEFORMIDADE ARTICULAR DE JOELHO MAIS FREQÜENTE EM PACIENTES PORTADORES DE GONARTROSE ATRAVÉS DA MENSURAÇÃO DO ÂNGULO QUADRICIPITAL, LINS-SP 2007. Coimbra IB, et al, Osteoartrite (Artrose): Tratamento, Rev Bras Reumatol, v. 44 n. 6, p. 450-3, nov./dez., 2004. Wilson A.R, et al, Avaliação do uso do Hylano GF-20 no pós-operatório de artroscopia de joelho por artrose, texto recebido em :28/08/03 aprovado em 18/11/04. Helder, T.C.M, Estudo Biomecânico da Articulação do Joelho, Relatório da Tese de investigação, Julho de 2009. Gilberto L.C, Marta I, Lars A.N, GÊNESE DA DOR NA ARTROSE GENESIS OF PAIN IN ARTHROSIS, Rev Bras Ortop. 2011;46(1):14-7. VIANNA DL 1 E GREVE JMD 2, RELAÇÃO ENTRE A MOBILIDADE DO TORNOZELO E PÉ E A MAGNITUDE DA FORÇA VERTICAL DE REAÇÃO DO SOLO, Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 10, n. 3, p. 339-345, jul./set. 2006, Recebido: 09/11/2005 Aceito: 07/06/2005. Luci Fuscaldi Teixeira, Sandra Jean Olney, ANATOMIA FUNCIONAL E BIOMECÂNICA DAS ARTICULAÇÕES DO TORNOZELO, SUBTALAR E MÉDIO-TÁRSICA, Rev. Fisioter. Univ. São Paulo., v. 4, n. 2, p. 50-65, jul. / dez., 1997. Andreja Paley Picon, Silmara Spinardi Franchi,ANÁLISE ANTROPOMÉTRICA DOS PÉS DE PRATICANTES DE BALLET CLÁSSICO QUE UTILIZAM SAPATILHAS DE PONTA, REVISTA UNIARA, n.20, 2007.

Carolina Sofia Dias Tábuas, Análise da Pressão Plantar para fins de Diagnóstico, Dissertação de Mestrado, Mestrado em Engenharia Biomédica 2010-2012. André Serra Bley, et.al, Confiabilidade entre plantigrafia e da linha de Feiss na avaliação do arco longitudinal medial do pé, Recebido em 1º jan. 2011. Aprovado em 23 maio 2011. Juliana Leal Ribeiro Cantalino, Hércules Morais Mattos, ANÁLISE DAS IMPRESSÕES PLANTARES EMITIDAS POR DOIS EQUIPAMENTOS DISTINTOS, recebido 30 de jul. 2008. Aprovado 23 ago. 2009. Cláudia dos Santos Borges, Luciane Fernanda Rodrigues Martinho Fernandes, Dernival Bertoncello, CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES LOMBARES E MODIFICAÇÕES NO ARCO PLANTAR EM MULHERES COM DOR LOMBAR, Artigo recebido em 13/06/2012, aprovado em 03/01/2013. Acta Ortop Bras. 2013;21(3):135-8.