E1819 V6 Reabilitação do Sistema de Abastecimento de Água de Luena REHABILITATION OF LUENA WATER SUPPLY SYSTEM PGA PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL (PGA) ENVIRONMENTAL MANAGEMENT PLAN (EMP) Adjudicante: Financial and Contract Management Unit (FCMU) Direcção Nacional de Água (DNA) Ministério da Energia e Águas (MINEA) Adjudicatário: KALIPRE Revisão 0 JANEIRO DE 2014 Detentor Director de Obra
ÍNDICE 1 Introdução... 3 2 Missão, Visão e Política da Qualidade, Ambiente e Segurança... 4 3 Definições... 5 4 Caracterização da Empreitada... 6 5 Identificação de Aspectos e Avaliação de Impactes Ambientais (IAAIA)... 7 6 Formação e Sensibilização Ambiental... 8 7 Comunicação... 9 8 Controlo dos Documentos... 11 9 Procedimentos Operacionais... 12 10 Prevenção e Resposta a Emergências... 13 11 Monitorização Ambiental... 14 12 Quadro Legal... 15 13 Não Conformidades... 16 14 Auditorias... 17 15 Revisão Pela Gestão... 18 16 ANEXOS... 19 16.1 ANEXO I... 20 16.2 ANEXO II... 21 16.3 ANEXO III... 22 16.4 ANEXO IV... 23 16.5 ANEXO V... 24 16.6 ANEXO VI... 25 16.7 ANEXO VII... 26 16.8 ANEXO VIII... 27 16.9 ANEXO IX... 28 16.10 ANEXO X... 29 16.11 ANEXO XI... 30 Rev.: 00 2/30
1 INTRODUÇÃO O presente documento refere-se ao Plano de Gestão Ambiental estabelecido para o acompanhamento da execução da empreitada Reabilitação do Sistema de Abastecimento de Água de Luena. A qualidade, ambiente e segurança, encontram-se intimamente ligadas no âmbito da gestão da obra, pelo que ao longo do presente documento serão mencionadas e apresentadas como indissociáveis na maioria dos processos dinâmicos. A elaboração do Plano de Gestão Ambiental teve também como base os requisitos solicitados no ponto A11 ENVIRONMENTAL MANAGEMENT do Caderno de Encargos a concurso. Rev.: 00 3/30
2 MISSÃO, VISÃO E POLÍTICA DA QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA Missão Gerir com mestria e inovação privilegiando parcerias estratégicas e novos mercados alicerçados numa cultura de excelência e sustentabilidade. Visão Ser referência de conhecimento e solidez na área de engenharia e construção. Política da Qualidade, Ambiente e Segurança A Política da Qualidade e Ambiente, definida e formalmente aprovada pela Administração, reflecte a visão global do que a Qualidade e o Ambiente significam, bem como as orientações gerais de forma a que todos os colaboradores estejam conscientes da importância de se ir ao encontro dos requisitos do cliente e dos requisitos legais e normativos. A política é revista sempre que esta não reflicta as orientações e intenções gerais relativamente à Qualidade e Ambiente. Assim para além da envolvente Ambiental, a Qualidade é assumida como um estado de espírito por todos os elementos, ou seja, o envolvimento e a colaboração para os mesmos fins é assimilado por todos como essencial para se atingir os objectivos propostos pela Administração. O Sistema implementado na empresa, tem como objectivos gerais: Melhoria dos serviços, com vista a satisfação transversal de toda a cadeia de valor e ao aumento da competitividade (diversificação de oferta e mercados) de uma forma sustentada; Desenvolver a actividade garantindo o cumprimento da Legislação e dos Requisitos da Qualidade e Ambiente; Prevenir a poluição e proteger o meio ambiente dirigindo os seus esforços para a procura de uma maior sustentabilidade ambiental; Promover a motivação e participação de todos os colaboradores da empresa, incentivando a capacidade de iniciativa a todos os níveis de competência, encorajando o trabalho em equipa e apostando na formação; Fomentar o princípio da melhoria contínua na redução dos custos relativos à não qualidade, tempos de fabrico e prazos de entrega. Rev.: 00 4/30
3 DEFINIÇÕES Aspecto Ambiental elemento das actividades, produtos ou serviços de uma organização que possa interagir com o ambiente. Impacte Ambiental qualquer alteração no ambiente, adversa ou benéfica, resultante, total ou parcialmente, das actividades, produtos ou serviços de uma organização, isto é, dos seus aspectos ambientais. A relação entre aspectos e impactes ambientais é uma relação de causa e efeito. A um aspecto ambiental pode estar associado mais do que um impacte no ambiente. Aspecto Ambiental Significativo Aspecto ambiental que tem, ou pode ter, impacte(s) ambiental(ais) significativo(s). Impacte Ambiental Significativo Impacte ambiental que, na avaliação da significância, resultou como significativo. Aspecto Ambiental Directo aspecto ambiental decorrente directamente das actividades da organização e sob o qual esta tem controlo directo. Aspecto Ambiental Indirecto aspecto ambiental decorrente das actividades de terceiros (fornecedores e/ou prestadores de serviços). Isto é, os aspectos ambientais que a organização apenas pode influenciar. Rev.: 00 5/30
4 CARACTERIZAÇÃO DA EMPREITADA No ANEXO I do presente documento consta a caracterização, bem como organograma funcional da empreitada. No que diz respeito ao Plano de Estaleiro - memória descritiva e planta de estaleiro, identificam-se os locais onde se desenvolverão actividades relevantes para a minimização e controlo dos impactes ambientais: - Locais para triagem e armazenamento controlado e temporário de resíduos - Bacias de retenção de óleos, combustíveis e/ou produtos químico. A Planta de Estaleiro ficará a constituir também no anexo I. Na avaliação preliminar elaborada no projecto de execução, teve-se em conta vários condicionalismos, onde através de uma ferramenta designada AAP (Avaliação Ambiental Preliminar), nas fases de Levantamento da Situação Existente e Projecto Preliminar foram tidos em conta riscos ambientais e impactes na área de influência do projecto, inerentes às infra-estruturas existentes. Todas as medidas apresentadas encontram-se devidamente acauteladas no presente Plano de Gestão Ambiental, estando como medidas de mitigação mencionadas nos procedimentos operacionais e precavidas nas rotinas de inspecção periódicas, por forma a assegurar a sua correcta implementação e consequente monitorização. Rev.: 00 6/30
5 IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E AVALIAÇÃO DE IMPACTES AMBIENTAIS (IAAIA) O levantamento dos aspectos ambientais permite identificar quais os impactes ambientais que estão associados a cada uma das actividades a desenvolver na empreitada. Através deste levantamento é possível determinar quais os aspectos ambientais que se pode controlar e os que apenas pode influenciar. A Direcção de Obra, o Departamento de Qualidade e Ambiente e os elementos que este considerar necessários procedem à identificação dos aspectos ambientais, com base nas informações disponíveis relativamente aos trabalhos que se vão desenvolver no decurso da obra e, ainda, tendo em consideração dados acumulados pela empresa, resultantes da sua experiência na actividade ou de monitorizações ambientais que tenham sido realizadas. A Identificação de Aspectos e Avaliação de Impactes Ambientais (IAAIA) é efectuada pelo responsável ambiental, em cooperação com o Director de Obra, sendo consultados, sempre que possível, os demais intervenientes na empreitada. A metodologia utilizada para a elaboração da matriz de Identificação e Avaliação dos Aspectos Ambientais Significativos, bem como a matriz, encontram-se no Anexo III do presente documento. Rev.: 00 7/30
6 FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL Será ministrada formação e sensibilização ambiental a todos os intervenientes na Empreitada, colaboradores e colaboradores dos subcontratados, sendo assegurado que estes recebam, previamente à sua entrada em obra a formação adequada para o cumprimento das medidas previstas no PGA da Empreitada. A formação e sensibilização de todos os colaboradores em obra é da responsabilidade da Direcção de Obra, com o auxílio do Encarregado e do Apontador, em coordenação com o Departamento da Qualidade e Ambiente, através dos seus técnicos, que realizam acções de formação/sensibilização nesta área. No acolhimento de uma nova equipa (subcontratados) é ministrada uma acção de formação geral sobre a política de qualidade, ambiente e segurança e o cumprimento do PGA. Desta formação resulta um Registo de Formação Interna (Anexo VI). A organização da formação, de acordo com o Plano de Formação (Anexo V), tem por objectivo criar a competência e a consciencialização necessárias para assegurar que as diversas funções serão desempenhadas de forma eficiente e adequada, cumprindo os princípios estabelecidos na Política de Qualidade, Ambiente e Segurança. Em anexo encontra-se apresentado o Plano de formação para as diversas. Rev.: 00 8/30
7 COMUNICAÇÃO O fluxo de informação, quer interna quer externa, deve assegurar que os intervenientes a possam interpretar oportunamente e de uma forma clara e correcta. Com a comunicação interna pretende-se garantir a transmissão de informação entre os diferentes níveis da estrutura organizacional da obra, enquanto que a comunicação externa tem por objectivo partilhar os resultados dos procedimentos e acções com outras partes interessadas, entendendo-se parte interessada qualquer entidade interessada ou afectada pelo desempenho ambiental da obra. Os processos de comunicação constituem um sistema de circulação, gestão e registo, de forma a garantir a transmissão de informação relevante sobre o decorrer da obra a um nível interno e a um nível externo. A decisão sobre comunicação externa dos aspectos ambientais significativos é formalizada e registada neste procedimento. PARTES INTERESSADAS IDENTIFICADAS EM OBRA: Dono de Obra Administração Accionistas Comunidade OBRA Colaboradores Entidades Reguladora s Fornecedores O organograma funcional encontra-se no anexo I. O Relatório de Acompanhamento Ambiental será de apresentação mensal, do qual apresentará as evidências de monitorização de periodicidade mínima semanal. O relatório mensal será compilado no anexo VIII. Rev.: 00 9/30
Será comunicado à Fiscalização: a) Todas as eventuais reclamações da população afectada pela sua actividade, assim como as acções desenvolvidas para a sua resolução e/ou minimização. b) A ocorrência de acidentes/incidentes que conduzam a impactes no ambiente, assim como as acções desenvolvidas para a sua resolução e/ou minimização. c) Comunicar com as populações afectadas pelo projecto ou com outras entidades interessadas sempre que a DNA o solicitar. A apresentação do último Relatório de Acompanhamento Ambiental constituí a síntese dos trabalhos desenvolvidos, em matéria de ambiente, com evidências do cumprimento da implementação das medidas de minimização preconizadas no PGA, ao longo de toda a Empreitada. Rev.: 00 10/30
8 CONTROLO DOS DOCUMENTOS O Plano de Gestão Ambiental é organizado sob a forma de dossier, de modo a facilitar a sua actualização e consulta e permitir a inserção dos registos de carácter ambiental que serão produzidos ao longo do decorrer da empreitada. Todos os registos produzidos de carácter ambiental constam nos anexos do Plano de Gestão Ambiental da Empreitada, disponíveis para efeitos de consulta em auditoria, inspecção e/ou fiscalização por parte do dono de obra ou Fiscalização em seu nome ou por parte de Entidades Oficiais de Fiscalização. Sempre que haja necessidade de aprovação de novos documentos, estes serão submetidos para aprovação por parte da Fiscalização/Dono de Obra. Posteriormente, e sempre que haja actualizações importantes serão comunicadas a todos os intervenientes com o respectivo registo de comunicação. Será assegurado que as versões relevantes dos documentos aplicáveis estejam disponíveis nos locais de utilização legíveis e facilmente identificáveis. A documentação estará organizada em forma de dossier em estaleiro para consulta de qualquer colaborador/trabalhador afecto à empreitada, e em formato digital, sendo esta disponibilizada ao Director de Obra, Fiscalização e Dono de Obra. Rev.: 00 11/30
9 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS A definição das medidas de controlo operacional é ajustada em função das características da empreitada e respectivos aspectos ambientais, incluindo as práticas e as medidas necessárias à mitigação dos impactes ambientais. O presente documento encontra-se compilado no anexo 4. Rev.: 00 12/30
10 PREVENÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIAS Os responsáveis pelo sistema de gestão na vertente Segurança e Saúde no Trabalho do consórcio estabelecem os procedimentos para a prevenção e resposta a situações de emergência e a empresa disponibiliza todos os meios necessários para implementação desses procedimentos. No domínio ambiental pretende-se, numa primeira vertente, prevenir a ocorrência de situações que possam pôr em causa o ambiente da área envolvente e afecta à obra. Por outro lado, se efectivamente ocorrerem situações de emergência, devem ser minimizados os impactes ambientais recorrendo aos meios disponíveis para minorar os respectivos efeitos. Os modos de proceder para as principais situações de emergência são estabelecidos no Plano de Emergência da Obra, contemplando todos os riscos que possam originar emergências ambientais. Os derrames são uma fonte de potenciais impactes ambientais, os quais têm que ser identificados, de forma a preveni-los e/ou minimizá-los. Foram ainda indicados no anexo III _ Matriz IAAIA, as situações de emergência e os potenciais acidentes que poderão ter impactes no ambiente. No Plano de Segurança e Saúde apresenta-se medidas de actuação em caso de emergência. Rev.: 00 13/30
11 MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL Considerando os aspectos ambientais identificados em Obra, são estabelecidas as práticas de controlo operacional, incluindo as acções de monitorização necessárias para o acompanhamento dos aspectos ambientais e avaliação do desempenho ambiental, definidas no Programa de Controlo Operacional. É, no entanto, necessário verificar se todas as acções programadas estão a ser correctamente implementadas em obra e se são adequadas à realidade da empreitada. As verificações efectuadas dão lugar a registos que evidenciam as monitorizações. O plano de monitorização é o instrumento que assegura a realização de todas as acções de monitorização em função dos aspectos ambientais identificados e avaliação da conformidade com os requisitos legais e outros requisitos. O técnico responsável de Ambiente será o responsável pela mencionada monitorização com periodicidade mínima de 1 semana. Os registos serão arquivados no (Anexo VII). Rev.: 00 14/30
12 QUADRO LEGAL O Empreiteiro assegura o cumprimento de toda a legislação ambiental aplicável no âmbito da empreitada. A identificação de requisitos legais e outros requisitos é efectuada com base nas actividades da empreitada e aspectos ambientais associados. Este procedimento permite agilizar o cumprimento da legislação aplicável às actividades desenvolvidas no decorrer da empreitada, garantindo desta forma o cumprimento dos requisitos legais e outros que a empresa subscreva. No Anexo II é apresentada a listagem dos requisitos legais e outros potencialmente aplicáveis à obra: Identificação de Requisitos Legais e Outros Requisitos. Rev.: 00 15/30
13 NÃO CONFORMIDADES As verificações realizadas em Obra permitem identificar oportunidades de melhoria e detectar não conformidades, dando lugar às respectivas acções correctivas e preventivas, de modo a assegurar que não se repitam, contribuindo assim para a melhoria contínua do desempenho ambiental da obra. Caso sejam detectadas não conformidades, a equipa de obra deverá registar a ocorrência, em impresso próprio e existente para o efeito Anexo IX, incluindo a análise de causas, acções de correcção e necessárias acções correctivas, de modo a evitar a reincidência de situações semelhantes. O prazo máximo de resposta às Não Conformidades será de 48h. Rev.: 00 16/30
14 AUDITORIAS Serão realizadas auditorias específicas às obras que se designam de Auditorias Técnicas/Acompanhamentos, nas quais é avaliada a conformidade relativamente à gestão da obra. No final da auditoria a equipa auditora (um ou dois elementos) elabora o relatório de auditoria/acompanhamento, indicando as situações a melhorar e/ou a corrigir. O tratamento das constatações da auditoria, caso sejam levantadas não conformidades, é da responsabilidade da Direcção de Obra, que efectua a análise de causas e define as medidas a tomar para eliminação das causas e, consequentemente, corrigir as não conformidades. No Anexo X, encontra-se o plano de Auditorias Internas. Rev.: 00 17/30
15 REVISÃO PELA GESTÃO Nesta secção serão apresentadas as revisões periódicas, garantindo uma análise crítica ao mais alto nível, global e integrada, do desempenho, adequabilidade, eficácia e melhoria contínua. A revisão se efectuada, será apresentada nos documentos consequentes deste requisito no ANEXO XI. A frequência das revisões não será definida, sendo realizadas aquando da sua necessidade de forma a assegurar uma monitorização eficaz e o desencadeamento de acções apropriadas onde necessário, para corrigir quaisquer potenciais problemas. No entanto será pouco provável que essas revisões sejam superiores a um ano, ou inferiores a um mês. Os registos da revisão poderão contemplar: - resultados das autoridades internas e avaliações de conformidade com os requisitos legais; - comunicações de partes interessadas externas, incluindo reclamações; - desempenho ambiental da organização; - grau de cumprimento dos objectivos e metas; - estado das acções correctivas e preventivas; - acções de seguimento resultantes de anteriores revisões; - alterações de circunstâncias; - recomendações de melhoria. Assim, os registos de revisão deverão contemplar, inequivocamente, quais as decisões tomadas e eventuais acções desencadeadas. Rev.: 00 18/30
16 ANEXOS Rev.: 00 19/30
16.1 ANEXO I Caracterização Geral da Empreitada Rev.: 00 20/30
16.2 ANEXO II Lista de legislação ambiental base Rev.: 00 21/30
16.3 ANEXO III Matriz de IAAIA Rev.: 00 22/30
16.4 ANEXO IV Procedimento Operacional Rev.: 00 23/30
16.5 ANEXO V Modelo de Plano de Formação Rev.: 00 24/30
16.6 ANEXO VI Registo de Presenças Rev.: 00 25/30
16.7 ANEXO VII Medição Ambiental Rev.: 00 26/30
16.8 ANEXO VIII Pontos a referir no Relatório de Acompanhamento Rev.: 00 27/30
16.9 ANEXO IX Registo de Não Conformidade em Obra Rev.: 00 28/30
16.10 ANEXO X Auditorias Rev.: 00 29/30
16.11 ANEXO XI Revisão pela Gestão Rev.: 00 30/30