Agropecuári Científic no Semiárido Centro de Súde e Tecnologi Rurl http://revists.ufcg.edu.r/cs/index.php/acsa/index ISSN: 188-6845 Tmnho de miniestcs pr produção de muds de Azdircht indic A. Juss Smr Pulo dos Sntos Fernndes¹, Eder Ferreir Arriel¹*, Dniele Aprecid Alvreng Arriel², Kyegl Betriz d Silv Mrtins¹, Edigléci Pereir de Almeid¹, Assíri Mri Ferreir d Noreg¹ RESUMO: Este trlho teve como ojetivo vlir influênci do tmnho ds miniestcs n produção de muds clonis de Azdircht indic A. Juss. O estudo foi relizdo no Viveiro Florestl do Centro de Súde e Tecnologi Rurl d Universidde Federl de Cmpin Grnde, Estdo d Prí, Nordeste do Brsil. Form coletds, de porções diferentes do cule, 162 miniestcs no minijrdim clonl com miniceps seminis de A. indic com dimensões de 5 cm, 8 cm e 11 cm. Novent dis pós o estquemento, s muds form vlids qunto à porcentgem de enrizmento, ltur, diâmetro, mss sec de riz (MSR), mss sec de prte ére (MSPA), mss sec totl, relção ltur/diâmetro, relção MSR/MSPA e Índice de Qulidde de Dickson (IQD). Os ddos form sumetidos às nálises de vriânci e s médis form comprds trvés do teste de Scott-Knott, o nível de significânci de 5%, exceto, pr relção MSR/MSPA e IQD que foi plicdo o teste de Kruskl-Wllis e porcentgem de enrizmento que foi plicdo o teste de Qui-Qudrdo (X 2 ). Os tmnhos de miniestcs pens não influenciou porcentgem de enrizmento. De um modo gerl, s miniestcs de 11 cm fornecerm muds com melhor qulidde. Plvrs-chve: miniestqui, propágulos vegettivos, semiárido, silvicultur clonl. Size of mini-cuttings for cuttings production of Azdircht indic A. Juss ABSTRACT: This study imed to evluted the influence of the size of mini-cuttings in the production of cuttings of Azdircht indic A. Juss. The experiment ws crried out t the Forest Nursery of the Helth nd Rurl Technology Center (CSTR) of the Federl University of Cmpin Grnde (UFCG), stte of Prí, northestern Brzil. One hundred sixty-two mini-cuttings with dimensions of 5, 8 nd 11 cm were collected from different sections of the stem in clonl mini-grden with seminl mini-stumps of A. indic. The shoot dry mss (SDM), root dry mss (RDM), totl dry mss, height/dimeter rtio, SDM/RDM rtio nd the Dickson Qulity Index (IQD) were evluted ninety dys fter the cuttings were stcked. The dt were sumitted to nlysis of vrince nd mens were compred through the Scott- Knott test, t significnce level of 5%, except for the MSR/MSPA nd IQD rtio tht ws nlyzed with the Kruskl- Wllis test, nd the percentge of rooting the Chi-Squre test (χ²) ws used. The size of mini-cuttings did not influence the rooting percentge. In generl, mini-cuttings of 11 cm generted seedlings with etter qulity. Keywords: mini-cuttings, vegettive propgules, semirid, clonl silviculture. INTRODUÇÃO Azdircht indic A. Juss, populrmente conhecid no Brsil como Nim, é um árvore d fmíli Melicee de origem siátic, que pode ser encontrd tmém no continente fricno e em lgums regiões do sucontinente indino (VILELA, 28). Os indivíduos de A. indic podem tingir de 15 2 m de ltur, com fuste semi-reto ou reto, os quis presentm fissurs e escms, com colorção mrrom-vermelhd e diâmetro vrindo entre 3 e 8 cm (MARTINEZ, 22). As sementes dest espécie presentm um restrição qunto su propgção seminl, pois é comum perd do seu poder germintivo em um curto período de tempo, cerc de dois meses pós serem coletds (SOARES et l., 26). Sendo Receido em 1/8/217; Aceito pr pulicção em 6/12/217 ¹Universidde Federl de Cmpin Grnde. ²Universidde Federl do Mto Grosso. *E-mil: erriel@gmil.com ssim, utilizção de outros métodos de propgção, como miniestqui, são de extrem importânci pr su propgção. A miniestqui é um técnic n qul s plnts mtrizes de origem seminis ou provenientes d estqui convencionl têm seus ápices decepdos, estimulndo emissão de rotções, s quis são coletds e enrizds originndo novos indivíduos (XAVIER et l., 213). As miniceps, como são denominds s plnts mtrizes nest técnic, presentm tmnho inferior qundo comprds s ceps d estqui convencionl e áre ocupd por um conjunto de miniceps é conhecido por minijrdim clonl (WENDLING; DUTRA, 21). O ojetivo de um minijrdim clonl é tur como fonte permnente de rotções, pr que prtir dels sej
285 relizd confecção ds miniestcs (XAVIER et l., 213). Pr produção ds muds provenientes de propágulos vegettivos, os tmnhos ds miniestcs vrim de cordo com espécie que se pretende propgr. Neste sentido, é essencil que se estude o tmnho ds estcs que propicie um melhor qulidde de muds d espécie desejd. Dinte disso, este trlho teve como ojetivo vlir influênci do tmnho ds miniestcs n porcentgem de enrizmento, ltur, diâmetro, mss sec de riz, mss sec de prte ére, mss sec totl, relção ltur/diâmetro e no Índice de Qulidde de Dickson de muds clonis de A. indic. MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi relizdo no Viveiro Florestl do Centro de Súde e Tecnologi Rurl (CSTR) d Universidde Federl de Cmpin Grnde, situdo no município de Ptos n mesorregião do sertão prino. De cordo com clssificção de Koppen (1996), est região present clim do tipo Bshsemiárido quente e seco, com tempertur médi nul de 28 C e umidde reltiv do r em torno de 55%. As rotções form coletds em um minijrdim clonl com miniceps seminis de A. indic com 14 dis pós semedur (DAS). As plnts mtrizes presentvm vigor hídrico e estvm livres de ptógenos e injúris. Form coletds de form letóri e de porções diferentes do cule (picl, intermediári e sl), miniestcs no minijrdim clonl com s dimensões de 5 cm, 8 cm e 11 cm. Em cd miniestc foi mntid um pr de folhs com redução folir de 5 %. Em seguid, s miniestcs form plntds em tuetes de polipropileno de 28 cm 3 com o sustrto vermiculit de grnulometri médi. Tods s estcs form plntds de form centrlizd e retilíne com um profundidde de inserção de 1/3 d se do propágulo. Os tuetes form condiciondos em cs de vegetção com 5 % de retenção d luminosidde por 9 dis e irrigção foi relizd de form controld (12 vezes o di com durção de dois minutos e intervlos de 6 minutos). Sessent dis pós o estquemento form plicdos 1, g em cd tuete com seguinte formulção: 8,% de nitrogênio (N) totl, 9,% de fósforo (P 2 O), 9,% de óxido de potássio (K 2 O), 3,% de cálcio (C), 2,% de enxofre (S), 1,% de Mgnésio (MG),,3% de Boro (B),,5% de Colto (Co),,2% de Core (Cu),,2% de Ferro (Fe),,5% de Molidênio (Mo) e,35% de Zinco (Zn). Novent dis pós o plntio, os propágulos form coletdos e vlidos em relção à ltur (cm), diâmetro (mm), porcentgem de enrizmento, mss sec de rízes (MSR, g), mss sec d prte ére (MSPA, g) mss sec totl (MST, g), relção mss sec de rízes e mss sec de prte ére (MSR/MSPA). Pr otenção dos vlores de mss sec de rízes e prte ére, s muds form retirds do tuete e s rízes lvds pr eliminção do sustrto. A prte ére e s rízes form seprds com o uxílio de um tesour de pod, condicionds em scos de ppel devidmente identificdos e depositds em estuf com ventilção forçd de r com tempertur de 65,5 ºC por proximdmente 72 h (peso d mss estilizd). Posteriormente, o mteril foi retirdo d estuf e mss otid em um lnç semi-nlític com precisão de,1g. A qulidde ds muds foi vlid pelos prâmetros Relção Altur e Diâmetro (RAD) e o Índice de Qulidde de Dickson (IQD). Pr o cálculo de RAD foi utilizd seguinte equção: N qul, A= ltur d miniestc (cm) D= diâmetro do cule (mm) O IQD foi clculdo pel fórmul de Dickson (GOMES et l., 22). Em que: MST= Mss sec totl (g). RAD= Rzão ltur (cm) / diâmetro (mm) RMSPAR= Rzão d mss sec d prte ére (g)/ mss sec de rízes (g). O experimento foi instldo em Delinemento Inteirmente Csulizdo (DIC) com três trtmentos (tmnhos de estcs de 5 cm, 8 cm e 11 cm), 54 repetições e prcels de plnt únic totlizndo 162 prcels. Os ddos form sumetidos às nálises de vriânci, no progrm Esttístico ASSISTAT (SILVA; AZEVEDO, 216) e s médis form comprds trvés do teste de Scott-Knott, o nível de significânci de 5%. As vriáveis porcentgem de enrizmento, MSR/MSPA e IQD não tenderm os requisitos de homogeneidde de vriânci e/ou normlidde, mesmo qundo trnsformds, sendo necessário plicção de testes não prmétricos, o nível de significânci de 5%. Pr porcentgem de
286 enrizmento foi plicdo o teste Qui-Qudrdo (X 2 ) no pcote esttístico ACTION versão 2.5 (ESTATCAMP, 216) e pr s outrs dus vriáveis o teste de Kruskl-Wllis, no Progrm Esttístico ASSISTAT (SILVA; AZEVEDO, 216). RESULTADOS E DISCUSSÃO Porcentgem de enrizmento O enrizmento ds muds não foi fetdo pelos diferentes tmnhos de miniestcs utilizdos, pois s médis dos trtmentos (miniestcs de 5 cm, 8 cm e 11 cm) não diferirm esttisticmente entre si (P >,5) (Figur 1A). A médi gerl de enrizmento foi de 88,3%. A utilizção de mteril em fse juvenil proveniente do minijrdim clonl pode ter fvorecido o potencil de enrizmento presentdo pel espécie de form que o enrizmento não foi influencido pelo tmnho d miniestc. Alguns estudos demonstrm que cpcidde de enrizmento em função do tmnho ds miniestcs vri de cordo com espécie em estudo, principlmente qundo se trt de miniestcs de origem seminl. Lim et l. (26) vlirm três tmnhos de propágulos de Mlpighi emrgint (ceroleir) (1 cm, 15 cm e 2 cm) coletdos em diferentes prtes do rmo. O mior percentul de enrizmento (83,3%) foi consttdo em estcs com 15 cm e retirds d região picl, seguido ds estcs com 1 cm retirds d região medin (63,3%). Já Pontes Filho et l. (214) vlirm dois tmnhos de estcs de Hylocereus undtus (piti): pequen (5 14 cm) e grnde (17 26 cm. Estes utores oservrm que est espécie presentou 1 % de enrizmento pr todos os trtmentos vlidos, mostrndo que pr est espécie o tmnho d estc não influenci porcentgem de enrizmento. Myer et l. (22) estudrm influênci de qutro diferentes tmnhos (12, 15, 18 e 25 cm) de estcs heráces no processo de enrizmento de dois clones de Prunus mume Sie & Zucc (umezeiro). Os resultdos demonstrrm que tmnho ds estcs não presentrm diferençs significtivs n porcentgem de enrizmento, ms, em vlores solutos, os percentuis miores form otidos ns estcs com 25 e 18 cm. Altur e diâmetro do colo ds muds produzids por miniestqui Atrvés d nálise de vriânci verificou-se diferenç significtiv pr ltur ds muds de A. indic produzids pel técnic de miniestqui (Figur 1B), de form que s miniestcs que form plntds com 11 cm presentrm mior médi de ltur. No entnto, slient-se que em vlores solutos, s muds que presentrm mior incremento médio em ltur form s do trtmento que utilizou s miniestcs com 5 cm, s quis otiverm um incremento de 7,9 cm (158%). Nos demis trtmentos, o incremento foi de 7, cm (87%) e 6,7 (61%) pr s miniestcs com 8 e 11 cm respectivmente (Figur 1C). A prtir dos resultdos otidos no incremento médio em ltur é possível inferir que se s miniestcs tivessem pssdo por um tempo mior de vlição, provvelmente, os propágulos com 5 e 8 cm poderim superr queles com 11 cm, um vez que, em porcentgem, s miniestcs que form plntds com 5 cm tiverm um incremento superior os demis trtmentos. O crescimento pouco expressivo presentdo pelo trtmento que utilizou miniestcs com 11 cm, segundo Benin et l. (213), pode ser explicdo pelo fto dos propágulos deste trtmento presentrem um mior gru de lignificção dos tecidos qundo comprdo os demis trtmentos. O diâmetro médio presentou um comportmento semelhnte o oservdo pr ltur, tendo desempenho superior pr estcs de 11 cm (Figur 1D), diferindo esttisticmente dos demis trtmentos. Lim (216), utilizndo miniestcs de A. indic com comprimento de 8 cm consttou um diâmetro médio do colo de 3,28 mm, superior o encontrdo qui pr s miniestcs com este mesmo comprimento, porém, os 15 dis pós o estquemento. Silv et l. (27) esclrece que elevdos vlores d relção Altur/Diâmetro (RAD) resultm em indivíduos menos resistentes soreviverem no cmpo com às condições que são imposts pelos ftores mientis. No entnto, o vlor considerdo idel pr este prâmetro deve estr n fix entre 5 e 8 (NAVROSKI et l., 216). Deste modo, os três trtmentos utilizdos nest pesquis presentm resultdos stisftórios pr este prâmetro (Figur 1E). Mss Sec de Riz (MSR), Mss Sec d Prte Aére (MSPA) e Mss Sec Totl (MST) Dentre os trtmentos vlidos, o que presentou mior produção de MSR foi o ds muds produzids de miniestcs com 11 cm. Este prâmetro presentou diferençs significtivs (P <,5), evidencindo ssim que o tmnho ds miniestcs influenciou diretmente produção de MSR (Figur 1F).
MSR/MSPA (g) IQD (grms) RAD Incremento em ltur (cm) Diâmetro do colo (mm) % de enrizmento Altur (cm) 287 (A) 1 8 (B) 2 16 6 12 4 8 2 4 Tmnho de miniestcs Tmnho de miniestcs (C) 1 8 6 4 2 (D) 3, 2,5 2, 1,5 1, Tmnho de miniestcs,5, Tmnho de miniestcs (E) 7 6 5 4 3 2 1 Tmnho de miniestcs (F) 2, 1,5 1,,5, c MSR MSPA MST (G),4,3 (H),4,3,2,1,2,1, Tmnho de miniestcs, Tmnho de miniestcs Figur 1: Desenvolvimento de muds de Azdirct indic produzids prtir de miniestcs de diferentes tmnhos, 9 dis pós o estquemento. A: Porcentgem de enrizmento; B: Altur ds muds; C: Incremento em ltur; D: Diâmetro do colo; E: Relção Altur/Diâmetro (RAD); F: Mss sec de Riz (MSR), Mss sec de prte ére (MSPA) e Mss sec totl (MST); G: Relção entre mss sec de riz e mss sec de prte ére (MSR/MSPA); H: Índice de Qulidde de Dickson (IQD). Figur 1A: médis seguids de mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Qui-Qudrdo, o nível de significânci de 5% (P >,5). Figurs 1B, 1C, 1D, 1E e 1F: médis seguids de mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, o nível de significânci de 5% (P >,5). Figurs 1G e 1H: médis seguids de mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Kruskl-Wllis, o nível de significânci de 5% (P >,5).
288 Oliveir et l. (215) vlindo muds de Hndronthus impetiginosus (ipê-roxo) produzids prtir de miniestcs com 5 cm de tmnho, otiverm pr vriável MSR o vlor de 1,11 g, ms com um período de tempo de 11 dis pós o processo de estquemento. Já Ferreir et l. (212) trlhrm com produção de muds de Toon cilit (cedro ustrlino) com propágulos de 6 cm, consttrm um vlor médio pr MSR,34 g. As muds de A. indic presentrm mior índice de MSPA qundo produzids prtir de miniestc com 11 cm, enqunto os demis trtmentos presentrm índices menores pr este prâmetro. Assim, como MSR o tmnho ds miniestcs tmém influenciou produção de iomss sec proveniente d prte ére dest espécie. Câmr et l. (216) estudndo produção de iomss de miniestcs de Mlpighi emrgint (ceroleir) utilizndo extrto de tiriric, vliou o comportmento dest espécie em relção s miniestcs terem sus folhs inteirs ou reduzids à metde. As miniestcs utilizds pelos utores tinhm tmnho pdronizdo de 6 cm e os 75 dis pós o plntio oservou-se que s miniestcs que tiverm su áre folir reduzids otiverm melhor médi de produção de mss sec d prte ére (MSPA) com um vlor médio de,1 g. Ferreir et l. (212) consttrm que não houve diferenç significtiv pr o MSPA de muds de Toon cilit produzids com miniestcs com 6 cm e coletds de diferentes posições do rmo pós 11 dis d síd d cs de vegetção. A MST seguiu o mesmo comportmento ds vriáveis MSR e MSPA, tmém com mior incremento de mss sec ns muds produzids pelos propágulos com 11 cm. Em relção à MSR/MSPA oservou-se que o trtmento que utilizou miniestcs com 5 cm foi esttisticmente inferior os demis trtmentos (P <,5) (Figur 1G), evidencindo que os trtmentos com estcs miores presentrm mior cúmulo de iomss sec de riz. A relção MSR/MSPA é um dos prâmetros empregdos pr vlir estilidde ds muds e vlores reduzidos deste prâmetro podem influencir n cpcidde de estelecimento dos indivíduos no cmpo, podendo ocsionr o tommento dos mesmos, um vez que eles presentm um sistem rdiculr limitdo e prte ére protuernte (FERRAZ, ENGEL, 211). Silv (215) firm que rzão MSR/MSPA represent o gru de equilírio existente entre iomss que é produzid pelo sistem rdiculr e prte ére de um mud e que o resultdo dess relção deve ser complementdo pel nálise dos ddos de iomss. Verific-se, portnto que s muds originds dos propágulos miores (11 cm) lém de presentr um mior equilírio entre s reservs cumulds n riz e prte ére (Figur 1G) presentm tmém mior cúmulo de iomss de riz e totl. Silv (215) em pesquis relizd com s espécies Cnidoscolus quercifolius (fveleir) e Piptdeni stipulce (jurem rnc), oservou vlores em superiores unidde pr primeir (mior iomss n riz) e vlores inferiores unidde pr segund (mior iomss n prte ére) os 125 dis pós semedur. A utor slient que est estrtégi de rmzenmento mior n prte ére ou riz vri entre s espécies dependendo do miente que normlmente hitm cd um dels. Por exemplo, fveleir hit locis com ixo índice de pluviosidde e, o processo de seleção nturl selecionou os indivíduos mis resistentes ests condições, sendo o cumulo de águ e nutrientes em mior proporção n riz. Já o Nim (A. indic), pesr de ser originário de regiões árids, teve su introdução no semiárido de form mis rngente em áres urns com um mnejo que proporcion um mior disponiilidde de águ. Este processo, provvelmente, pode ter contriuído pr um seleção de mteriis mis sensíveis o déficit hídrico qundo comprdo os mteriis d região de origem. Dniel et l. (1997) firmm que relção MSR/MSPA deve ser,5. Os vlores encontrdos no presente estudo são inferiores,5 e inferiores os vlores encontrdos por Nunes (215) trlhndo com est mesm espécie (,95), porém com muds mis desenvolvids (15 dis pós semedur) e originds de propágulos miores (12 cm). Um ds possíveis cuss destes vlores ixos oservdos é o pouco tempo pr o desenvolvimento ds rízes, notdmente por se trtr de um sistem de desenvolvimento de rízes dventícis que é mis lento qundo comprdo o sistem seminl. Este resultdo sugere que vlição d MSR/MSPA pr este sistem de clongem por um período mior de desenvolvimento ds muds, como relizdo por Nunes (215) sej mis dequdo. Os resultdos encontrdos por Gomes et l. (22) pr espécie Euclyptus grndis tmém reforç o rgumento do tempo, pois, os vlores de MSR/MSPA os 9 dis pós o plntio encontrdos por estes utores form semelhntes os novent dis pós o plntio d presente pesquis. Índice de Qulidde de Dickson (IQD) As miniestcs de 11 cm proporcionrm os miores Índice de Qulidde de Dickson (IQD) (Figur 1H). Cldeir et l. (212) clssificm,2 como vlor mínimo pr IQD pr vlição d qulidde ds muds. A prtir do IQD otido neste
289 estudo é possível firmr que s muds produzids pels miniestcs com 11 cm são s únics que presentm qulidde segundo o IQD, pois pós serem vlidos os prâmetros morfológicos dos indivíduos, esses otiverm um índice superior,2. Os vlores do IQD tmém reforçm necessidde d vlição por um período mior pr um melhor vlição d qulidde ds muds, notdmente pr s muds originds ds miniestcs menores. Conforme já enftizdo nteriormente, os incrementos de ltur e diâmetro ds estcs menores form em ltos té os 9 dis, o que lev hipótese que os vlores de IQD podem superr s estcs de 11 cm, qundo vlids por o período mior. Por outro ldo, verific-se que os vlores de IQD otidos por Gomes et l. (22) pr espécie Euclyptus grndis, os 12 dis foi em ixo, inferior,5, mostrndo que há grnde vrição entre s espécies. Assim, pesr de sugestões sore vlores mínimos, oserv-se que este é muito vriável entre s espécies e situções experimentis diferentes, sugerindo o uso deste índice pr vlição dos trtmentos sem comprção com outrs situções. CONCLUSÕES De cordo com os resultdos otidos neste trlho, é possível firmr que os tmnhos de miniestcs (5 cm, 8 cm e 11 cm) pens não influenciou porcentgem de enrizmento e, que, de um modo gerl, os propágulos de 11 cm fornecerm muds com melhor qulidde. REFERÊNCIAS BENIN, C. C.; PERES, F. S. B.; GARCIA, F. A. O enrizmento de miniestcs picis, intermediáris e sis em clones de Euclyptus enthmii. Revist Florest, Curiti, PR, v. 43, n. 3, p. 421-428, 213. CALDEIRA, M. V. W.; GOMES, D. R.; GONÇALVES, E. O.; DELARMELINA, W. M.; SPERANDIO, H. V.; TRAZZI, P. A. Biossólido n composição de sustrto pr produção de muds de Tecton grndis. Revist Florest, Curiti, PR, v. 42, n. 1, p. 77-84, 212. CÂMARA, F. M. M.; CARVALHO, A. S.; MENDONÇA, V.; PAULINO, R. C.; DIOGENES, F. E. P. Sorevivênci, enrizmento e iomss de miniestcs de ceroleir utilizndo extrto de tiriric. Comunict Scientie, v. 7, p. 133-138, 216. DANIEL, O.; VITORINO, A. C. T.; ALOVISI, A. A.; MAZZOCHIN, L.; TOKURA, A. M.; PINHEIRO, E. R. P.; SOUZA, E. F. Aplicção de fosforo em muds de Acci mngium willd. Revist Árvore, Viços, MG, v.21, n.2, p.163-168, 1997. ESTATCAMP. Softwre Action. Disponível em <www.portlction.com.r>. Acesso: 2 dez. 216. FERRAZ, A. V.; ENGEL, V. L. Efeito do tmnho de tuetes n qulidde de muds de jtoá (Hymene courril L. vr. stilocrp (Hyne) Lee Et Lng.), ipêmrelo (Teui chrysotrich (Mrt. Ex DC.) Sndl.) e guruci (Prpiptdeni rigid (Benth.) Brenn). Revist Árvore, Viços, MG, v.35, n.3, p.413-423, 211. FERREIRA, D. A.; BARROSO, D. G.; SILVA, M. P. S.; SOUZA, J. S.; FREITAS, T. A. S.; CARNEIRO, J. G. A. Influênci d posição ds miniestcs n qulidde de muds de cedro ustrlino e no seu desempenho inicil no pós-plntio. Ciênci Florestl, Snt Mri, RS. v. 22, n. 4, p. 715-723, 212. GOMES, J. M.; COUTO, L.; LEITE, H. G.; XAVIER, A.; GARCIA, S. L. R. Prâmetros morfológicos n vlição d qulidde de muds de Euclyptus grndis. Revist Árvore, Viços, MG, v.26, n.6, p.655-664, 22. KOPPEN, W. Sistem Geográfico dos Clims. Nots e Comunicdo de Geogrfi Série B: Textos Didáticos n. 13. Ed. Universitári UFPE, Deprtmento de Ciêncis Geográfics. Trdução: CORRÊA, A.C.B. UFPE, 31 p. 1996. LIMA, F. S. Produção de miniestcs em miniceps de nim (Azdircht indic A. Juss) sumetids diferentes sistems de mnejo. 216. 37 f. Monogrfi (Grdução em Engenhri Florestl) - Universidde Federl de Cmpin Grnde, Prí. LIMA, R. L. S.; SIQUEIRA, D. L.; WEBER, O. B.; CAZZETA, J. O. Comprimento de estcs e prte do rmo n formção de muds de ceroleir. Revist Brsileir de Fruticultur, v.28, n.1, p. 83-86, 26. MARTINEZ, S.S. O Nim - Azdircht indic Nturez, Usos Múltiplos, Produção. Pulicdo pelo IAPAR - Londrin, 22, 142p. MAYER, N. A.; PEREIRA, F. M.; NACHTIGAL, J. C. Efeito do comprimento de estcs heráces de dois clones de umezeiro (Prunus mum Sie & Zucc.) no enrizmento dventício. Revist Brsileir de Fruticultur, v.24, n.2, p.5-54, 22. NAVROSKI M. C.; TONETT E. L.; MAZZO M. V.; FROGOTTO T.; PEREIRA M. O., GALVANI L. V. Procedênci e dução no crescimento inicil de muds de cedro. Pesquis florestl rsileir, v. 36, n. 85, p. 17-24, 216. NUNES, A. R. V. Clongem de nim indino (Azdircht indic) pelo processo de mcroestqui e miniestqui. 215. 45 f. Monogrfi (Grdução em Engenhri Florestl) - Universidde Federl de Cmpin Grnde, Prí.
29 OLIVEIRA, T.P.F.; BARROSO, D. G.; LAMÔNICA, K. R.; CARVALHO, V. S.; OLIVEIRA, M. A. Efeito do ácido indol-3-utírico (AIB) no enrizmento de miniestcs de ipê-roxo (Hndronthus heptphyllus Mttos). Ciênci Florestl, Snt Mri, RS, v. 25, n. 4, p. 143-151, 215. PONTES FILHO, F. S. T.; ALMEIDA, E. I. B.; BARROSO, M. M. A.; CAJAZEIRA, J. P.; CORRÊA, M.C. M. Comprimento de estcs e concentrções de ácido indolutírico (AIB) n propgção vegettiv de piti. Revist Ciênci Agronômic, Fortlez, CE, v. 45, n. 4, p. 788-793, 214. SILVA, F. A. S.; AZEVEDO, C. A. V. The Assistt Softwre Version 7.7 nd its use in the nlysis of experimentl dt. Afr. J. Agric. Res, v. 11, n. 39, p.3733-374, 216. SILVA, M. G. Uso de coprodutos d minerção de vermiculit n produção de muds de espécies róres d cting. 215. 36f. Monogrfi (Grdução em Engenhri Florestl) - Universidde Federl de Cmpin Grnde, Prí. SOARES, F. P.; PAIVA, R.; NOGUEIRA, R. C.; OLIVEIRA, L. M.; PAIVA, P. D. O.; SILVA, D. R. G. Cultivos e Usos do Nim (Azdircht indic A. Juss). Boletim Agropecuário Universidde Federl de Lvrs, Lvrs, MG, n. 68, p. 14, 26. VILELA, J. A. R. Efeito d utilizção de óleo de nim (Azdircht indic) por vi dérmic e d moxidectin por vi sucutâne n prevenção de infestções rtificiis por Dermtoi hominis (Linneus Jr., 1781) (Dipter: Cutereride) em ovinos. 28. 53f. Dissertção (Mestrdo em Ciêncis Veterináris). Instituto de Veterinári, Deprtmento de Prsitologi Veterinári, Universidde Federl Rurl do Rio de Jneiro, Seropédic, RJ, 28. WENDLING, I.; DUTRA, L. F. Produção de muds de euclipto. Emrp Florests, Colomo, cp. 2 p. 5-8, 21. XAVIER, A.; WENDLING, I.; SILVA, R. L. Silvicultur clonl: princípios e técnics. 2 ed. Viços, MG: Ed d UFV, 213. 279 p. SILVA, R. R.; FREITAS, G. A.; SIEBENEICHLER, S. C.; MATA, J. F.; CHAGAS, J. R. Desenvolvimento inicil de plântuls de Theorom grndiflorum (Willd. ex Spreng.) Schum. so influênci de somremento. Act Amzonic, v. 37, n. 3, p. 365-37, 27.