CURRÍCULO MÍNIMO 2013 CURSO NORMAL - FORMAÇÃO DE PROFESSORES GEOGRAFIA

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Transcrição:

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Educação CURRÍCULO MÍNIMO 2013 CURSO NORMAL - FORMAÇÃO DE PROFESSORES GEOGRAFIA

Apresentação O Currículo Mínimo tem como objetivo estabelecer orientações institucionais aos profissionais do ensino sobre as competências mínimas que os alunos devem desenvolver a cada ano de escolaridade e em cada componente curricular, imprimindo-se, assim, uma consistente linha de trabalho, focada em qualidade, relevância e efetividade, nas escolas do Sistema Público Estadual do Rio de Janeiro. No início de 2012, Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro concluiu a elaboração dos Currículos Mínimos para o Ensino Regular. Todavia, a SEEDUC respeita as especificidades de cada modalidade de ensino. Por isso, elaborou-se um Currículo Mínimo específico para o Curso Normal em Nível Médio. Este documento servirá como referência, apresentando as habilidades e competências que devem constar como pano de fundo nos planos de aula e de curso desta modalidade de ensino. A elaboração deste documento foi conduzida por equipes disciplinares de professores da rede estadual que atuam nesta modalidade de ensino, coordenadas por professores doutores de diversas universidades públicas do Rio de Janeiro, a partir de um convênio com a Fundação CECIERJ. Nesse processo de elaboração, foram tomadas como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal (Resolução CNE/CEB n 2/99), os Parâmetros e Orientações Curriculares Nacionais e as matrizes das principais avaliações externas: SAEB e ENEM. Contamos também com a preciosa contribuição dos professores da rede que participaram das consultas virtuais e dos debates presenciais, fornecendo críticas e sugestões às propostas preliminares. As equipes disciplinares se esforçaram para elaborar uma proposta que cumprisse a dupla missão do Curso Normal em Nível Médio de, ao mesmo tempo, fornecer aos alunos (1) a primeira formação profissional para exercerem a função de professores da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental e (2) o ensino propedêutico que os prepare para prestar exames vestibulares de acesso às universidades públicas, a fim de darem continuidade à sua formação em nível superior. Portanto, este documento é um guia aos nossos professores ao longo dessa dupla jornada didática, levando em consideração a carga horária disponível para cada disciplina de Base Nacional Comum e Parte Diversificada. Dessa forma, em acordo com a Resolução CNE/CEB n 2/99, espera-se, até o fim do curso, assegurar aos alunos a constituição de valores, conhecimentos e competências gerais e específicas necessárias ao exercício da atividade docente, sob os princípios éticos, políticos e estéticos previstos à sua formação enquanto cidadão. Colocamo-nos à disposição, pelo endereço eletrônico curriculominimo@educacao.rj.gov.br, para esclarecimentos e sugestões, comentários e críticas, que serão bem-vindos e necessários à revisão reflexiva das nossas ações. Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro 2

Introdução GEOGRAFIA Estabelecer um Currículo Mínimo de Geografia para o Curso Normal em Nível Médio configura uma árdua tarefa: condensar todas as habilidades necessárias ao Ensino Regular na carga horária concisa do Curso Normal. Adotamos a seguinte opção metodológica: consideração do espaço geográfico como território usado tanto como resultado do processo histórico quanto como base material e social das novas ações humanas e princípios do conhecimento pertinente; o contexto; o global; o multidimensional e o complexo. Por conta disso, a formação escolar deve se voltar para uma perspectiva sociopolítica de cidadania e de valorização dos mecanismos de acesso ao bem comum por todas as camadas sociais, sem distinção de cor, religião, gênero etc. A Geografia é tratada na perspectiva de uma ciência social cujo olhar se estende desde os atores sociais até os fenômenos naturais, numa perspectiva espacial integrada e crítica. O ensino da Geografia cumpre importante papel no sentido de oportunizar o acesso a conhecimentos e instrumentais que permitam o desvendar de atores e de processos socioespaciais com implicações diretas e indiretas em suas vidas, assim como dos mecanismos de ação política e intervenção na formulação de políticas públicas que tenham como objetivo a melhoria das condições de vida do conjunto da sociedade. Elegemos como prioridades a apreensão dos temas presentes no Ensino Regular. Procuramos ordenálos de outra maneira, de modo que nenhum tema ficasse ausente, mas que alguns fossem realocados em conteúdos afins. Entendemos que, ao modificarmos essa ordem, evitaríamos nova recapitulação do assunto quando o tema se expusesse, adiante. Portanto, ao elencarmos conteúdos indispensáveis e os dividirmos em partes, devemos sempre contextualizar o porquê de estarmos trabalhando cada parte como um recurso pedagógico para alcançarmos a compreensão deste todo e nunca de uma parte isolada como se o todo fosse o resultado da soma das partes. Esta segmentação e este distanciamento da totalidade levam o aluno, muitas vezes, a não compreender por que ou para que estuda determinados assuntos, o que gera desinteresse. O apoio em realidades parciais, neste último caso, é um requisito para uma compreensão parcial da realidade. O resultado é a aceitação de um discurso único e inevitável a respeito da sociedade e do planeta, o que interessa aos grupos hegemônicos e à sua forma de impor o que estes grupos entendem por globalização. A aceitação deste discurso único é especialmente perigosa nas escolas, quando não estamos formando apenas professores mas, antes de tudo, cidadãos. É necessário proporcionar a estes alunos a importância de compreender a sociedade e o espaço como espaço de todos, onde se materializam todas as ações, embora algumas sejam mais visíveis do que outras. Concluindo, pensar o espaço de todos significa também adotar uma prática pedagógica coerente, que estimule aluno e professor a pensar, a criticar, a rejeitar discriminações, a reconhecer suas identidades, a comprometer-se, a tornar-se sujeito autônomo de seu conhecimento. O ensino da autonomia é uma condição essencial da educação hoje, principalmente diante da consciência da incompletude do que ensinamos. Devemos lembrar que o Currículo Mínimo de hoje não será o mesmo amanhã. O ensino nunca será completo. Portanto, professor e aluno devem estar voltados para a curiosidade, a busca, a pesquisa, sempre. Equipe de Geografia 3

currículo mínimo 2013 geografia Ensino Médio a a 1 e 2 série

Geografia a 1 SÉRIE - ENSINO MÉDIO 1 REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS E CARTOGRÁFICAS Compreender a importância das representações gráficas e cartográficas para o entendimento da dimensão espacial dos fenômenos sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais. Identificar os elementos que compõem mapas, anamorfoses, gráficos, tabelas e os resultantes das novas tecnologias de modo a caracterizar e interpretar o que está sendo espacializado. Utilizar as coordenadas geográficas e a escala na resolução prática de problemas de localização. Identificar cartograficamente o Estado do Rio de Janeiro, a partir do município em que se situa a escola. 2 DINÂMICA AMBIENTAL: TRANSFORMAÇÕES DO RELEVO E BACIAS HIDROGRÁFICAS Apreender o processo de formação da Terra, agentes e fenômenos que compõem sua dinâmica, reconhecendo as principais formas de relevo e suas diferentes formas de ocupação. Identificar as principais bacias hidrográficas do Brasil e do mundo e compreender as redes hidrográficas na manutenção dos biomas terrestres. Analisar os principais impactos ambientais (diretos e indiretos), nas águas superficiais e subterrâneas no que se refere às bacias hidrográficas, valorizando as formas de preservação e conservação, além de considerar a situação socioeconômica das populações ribeirinhas e nativas, com ênfase nas bacias hidrográficas do Paraíba do Sul e Guandu. 3 DINÂMICA CLIMÁTICA E BIOMAS Comparar e diferenciar clima e tempo. Reconhecer os principais tipos de clima existentes no Brasil e no mundo. Relacionar clima com a vegetação, identificando os principais biomas existentes no Brasil e no mundo. Observar as mudanças climáticas resultantes da interação homem-natureza e analisar suas possíveis causas e consequências socioambientais, nas mais diferentes escalas. 4 QUESTÃO AMBIENTAL Analisar diferentes formas de ocupação ao confrontar os interesses socioculturais, políticos, ambientais e econômicos existentes na paisagem. Discutir criticamente o modelo de civilização baseado na exaustão dos recursos naturais. Contextualizar as principais conferências internacionais para o ambiente, seus princípios e propósitos. Analisar os principais problemas ambientais em diferentes escalas. Analisar e discutir as implicações econômicas, políticas, sociais e ambientais das matrizes energéticas brasileiras. 5

Geografia a 2 SÉRIE - ENSINO MÉDIO 1 GLOBALIZAÇÃO, BLOCOS ECONÔMICOS E REDES Compreender o processo de desenvolvimento do capitalismo a partir da apresentação das suas etapas: capitalismo industrial, financeiro e informacional. Identificar e compreender o processo de globalização relacionando-o à expansão do capitalismo. Discutir a importância da ciência e das tecnologias no contexto da globalização. Compreender e analisar os fluxos e as redes em diferentes aspectos (legais e ilegais, econômico, informacional, cultural e populacional) e escalas que estão envolvidos no processo de globalização. Identificar as características do mundo contemporâneo e compreender os processos de fragmentação e exclusão em diferentes escalas. Contextualizar o papel do Brasil no mundo globalizado formação de blocos e parcerias. 2 PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO E SUA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Compreender o conceito de indústria e o processo histórico de industrialização mundial, abordando as revoluções industriais e tecnológicas. Compreender o papel dos tecnopolos em países centrais e periféricos no contexto de um mundo globalizado e tecnológico. Compreender o processo histórico de industrialização brasileiro. Compreender os processos de concentração e desconcentração da atividade industrial no mundo e no Brasil, analisando os fatores locacionais industriais tradicionais e as atuais demandas da 3ª revolução industrial no atual período da globalização. Identificar as implicações econômicas, sociais e ambientais causadas pelas indústrias no mundo, na América Latina e no Brasil. 6

3 URBANIZAÇÃO E POPULAÇÃO (BRASIL E MUNDO) Compreender o conceito e reconhecer o espaço urbano como meio e produto das relações sociais. Relacionar o processo de urbanização com o processo de industrialização. Analisar o processo de desenvolvimento desigual da urbanização brasileira, identificando processos de segregação espacial. Compreender as redes de cidades tradicionais e atuais. Compreender a transformação da metrópole e as recentes influências da Globalização na mudança do papel das cidades (das cidades industriais para as terciárias). Reconhecer o espaço urbano como o espaço do encontro das diferenças e do exercício da cidadania, valorizando as diferentes manifestações culturais urbanas. Identificar e analisar as etapas da transição demográfica e seus impactos na estrutura da população do Brasil e do Mundo. Identificar e compreender os princípios fundamentais das teorias demográficas, relacionando-as às questões atuais relativas ao crescimento populacional. Analisar o racismo e a xenofobia no contexto dos movimentos atuais das populações. Identificar os principais fluxos migratórios no Brasil, destacando os seus respectivos contextos e reconhecendo a diversidade étnica do povo brasileiro. Analisar os impactos ambientais urbanos no contexto da ocupação desordenada do espaço. 4 ESPAÇO AGRÁRIO (BRASIL E MUNDO) Analisar a questão agrária nas várias regiões do mundo discutindo: o destino da produção, as diferentes formas de produzir, as relações de trabalho e a estrutura fundiária. Analisar o processo de modernização e produção do campo vinculado às demandas transescalares e seus impactos sociopolíticoambientais. Discutir criticamente a questão da fome e do mercado mundial de alimentos, compreendendo o conceito de segurança alimentar e as políticas de protecionismo implantadas em diferentes países. Analisar o histórico da estrutura fundiária e da luta pela terra no Brasil, identificando os principais movimentos sociais que reivindicam a posse da terra no país. Identificar e analisar os impactos ambientais, sociais e econômicos dos transgênicos, orgânicos e convencionais. 7

GEOGRAFIA - ENSINO MÉDIO COORDENADOR: MARÍLIA LEITE CAFEZEIRO ( INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CAMPUS SÃO GONÇALO) PROFESSORES COLABORADORES: Daniel de Castro Dias ( Colégio Estadual Heitor Lira) Edileuza Dias de Queiroz ( Pesquisadora GEPEADS/UFRRJ) Elaine do Nascimento Nobre Porto ( CIEP 396) Josinete de Souza Vieira Duque Estrada ( Colégio Estadual Professor Fernando Antonio Raja Gabaglia) Paulo Henrique Araújo Barata (CIEP 223)