3ª APRESENTAÇÃO DE DADOS SOBRE A ECONOMIA BRASILEIRA: POLÍTICA MONETÁRIA E FISCAL

Documentos relacionados
3ª APRESENTAÇÃO DE DADOS SOBRE

Monitor da Taxa Básica de Juro e dos Juros Pagos pelo Setor Público

meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03 0,53 4,19 6,

meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03 0,53 4,19 6,

Índices de Preços. Em 12

Índices de Preços. Em 12

Índices de Preços. Em 12

Índices de Preços. Período

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

Junho/2015. Apresentação ECO034 - Macro

Panorama da Economia Brasileira

Indicadores Econômicos. Índices de Preços. Período

INDICADORES ECONÔMICOS

INDICADORES ECONÔMICOS

INDICADORES ECONÔMICOS

Universidade Federal do Piauí UFPI Campus Universitário Ministro Petrônio Portella Centro de Ciências Humanas e Letras CCHL Departamento de Ciências

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

Desafios da Política Fiscal

Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos

Análise de Conjuntura

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

Análise de Conjuntura Outubro/2011

Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira

Perspectivas para de dezembro de 2006 DEPECON/FIESP

2017: a vida depois dos ajustes

NOTA DE CRÉDITO DE OUTUBRO

Econ. Lucas Aronne Schifino ASSESSORIA ECONÔMICA. Setembro de 2015

Spread bancário no Brasil: Tendências de longo prazo, evolução recente e questões metodológicas

PIB DO BRASIL (VARIAÇÃO ANUAL) FONTE: IBGE ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO

FGV/EESP 28 de setembro de Ajuste fiscal. Contribuições para o debate sobre as saídas para a crise. Felipe Salto

Desafios da Política Fiscal

Letras Financeiras. Relatório Anual do Banco Central do Brasil Agosto de 2012

Economia Brasileira. Caio Prates 13 MAIO 2008

Análise de Conjuntura

NOTA DE CRÉDITO DE MARÇO

Análise de Conjuntura

Abril / NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG

Operações no Mercado Primário Emissões e Resgates da DPF e DPMFi

Março/2012. NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG

Grupo de Conjuntura Econômica. Painel de Conjuntura. 1 trimestre -2011

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE

Análise de Conjuntura Maio/2011

Análise de Conjuntura Novembro/2012

Falta de competitividade da indústria: a barreira ao crescimento

Série 34 E 35 Relatório de Acompanhamento do CRI 31-jan-14

Análise de Conjuntura Agosto/2011

Análise de Conjuntura

Luís Abel da Silva Filho

INDICADORES CONTAS PÚBLICAS

Instrumentos de Política Macroeconômica

INDICADORES CONTAS PÚBLICAS

Conjuntura Macroeconômica Brasileira. Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas

NOTA DE CRÉDITO DE SETEMBRO

Apresentação Semanal. De 25 a 29 de Junho de Tatiana Pinheiro (11)

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12

GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA

RECUPERAÇÃO ECONÔMICA E O DESAFIO FISCAL PLOA DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO

A RECONSTRUÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA

Macroeconomia Fernando Honorato Barbosa. Economista-Chefe Diretor DEPEC

Market Share Indicadores Mar/09 Mar/10 Mar/11 Mar/12 Mar/13 Ativo Total Patrimônio Líquido Depósitos Totais Nº de Agências

Análise de Conjuntura Novembro/2011

BALANÇA COMERCIAL US$ MILHÕES FONTE: BACEN ELABORAÇÃO E ESTIMATIVA: BRADESCO

INDICADORES CONTAS PÚBLICAS

BALANÇA COMERCIAL US$ MILHÕES FONTE: BACEN ELABORAÇÃO E ESTIMATIVA: BRADESCO 60,000 50,000 47,284 47,842 44,703 46,457 40,032 37,841 40,000 33,641

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 20 a 24 de Agosto de Lucas Augusto (11)

MUNICÍPIO DE REBOUÇAS

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 02 a 06 de Abril de Mirella Pricoli Amaro Hirakawa

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES

BALANÇA COMERCIAL (US$ milhões)

Rentabilidade com Preservação de Capital. José Márcio Camargo. Opus Gestão de Recursos Admirável Mundo Novo. Abril 2011.

BALANÇA COMERCIAL US$ MILHÕES

Análise de Conjuntura Março / 2013

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO

Perspectivas econômicas

Brasil: Ventos mais favoráveis

Taxa Básica Real de Juro: Evolução e Perspectivas. Nelson Barbosa 14o Fórum de Economia da FGV 12 de setembro de 2017

Seminário GVcev Tendências e Expectativas para o Varejo de 2010

Cenário Econômico 2018

Março. Relatório Mensal Dívida Pública Federal

Política Monetária CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA. Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados!

PIB DO BRASIL (VARIAÇÃO ANUAL) FONTE: IBGE ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO

Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras

Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras. Boletim Anual

CONJUNTURA ECONÔMICA. Por Luís Paulo Rosenberg. Junho/ 2013

Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras. Boletim Mensal. Setembro de 2016

CRÉDITO E JUROS SETEMBRO DE 2002

Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras

Brasil: cenário econômico

Cenários Econômicos que Pautam as Decisões de Investimento Individuais Victoria Coates Werneck 12 de setembro de 2018

N O T A como preliminares

Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras

Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras

Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras

Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras

Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) Colocar a economia no rumo do crescimento

Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras

Prestação de Contas - LRF Banco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações

Transcrição:

3ª APRESENTAÇÃO DE DADOS SOBRE A ECONOMIA BRASILEIRA: POLÍTICA MONETÁRIA E FISCAL Eduardo Rawet

FONTE DOS DADOS IPEADATA http://www.ipeadata.gov.br/ SGS Banco Central https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localiz arseries.do?method=preparartelalocalizarseries Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional (Min. Fazenda/STN) http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/series-historicas http://www.orcamentofederal.gov.br

Dados Monetários

mar/99 nov/99 jul/00 mar/01 nov/01 jul/02 mar/03 nov/03 jul/04 mar/05 nov/05 jul/06 mar/07 nov/07 jul/08 mar/09 nov/09 jul/10 mar/11 nov/11 jul/12 mar/13 nov/13 jul/14 mar/15 nov/15 2. POLÍTICA MONETÁRIA: METAS DE INFLAÇÃO Instrumento de política monetária: Selic Copom estabelece meta Mesa de operações de mercado aberto do BACEN a persegue 45 40 35 30 25 20 15 10 5 Taxa de juros - Selic acumulada no mês anualizada base - % a.a. Taxa de juros - Meta Selic definida pelo Copom - % a.a. (média mensal da meta diária)

2. POLÍTICA MONETÁRIA: METAS DE INFLAÇÃO 50 SELIC NOMINAL X SELIC REAL 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Selic Nominal Selic Real

TAXAS DE JUROS REAIS NO MUNDO País Taxa de Juros Real (em %) Brasil 6,7 Russia 2,7 China 2,6 Indonésia 2,3 Filipinas 1,3 Taiwan 0,6 Índia 0,6 Colômbia 0,5 Polônia 0,5 Africa do Sul 0,3 Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/brasil-continua-com-maior-taxa-dejuros-reais-do-mundo-18512294

mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 4. TAXA DE JUROS COM RECURSOS LIVRES: PF VS. PJ 60 50 40 30 20 10 0 Taxa média de juros das operações de crédito - Pessoas jurídicas - Total - a.a Taxa média de juros das operações de crédito - Pessoas físicas - Total - % a.a Taxa média de juros das operações de crédito com recursos livres - Total - % a.a

mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 4. TAXAS DE JUROS - PESSOAS FÍSICAS: CATEGORIAS 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Taxa média de juros das operações de crédito com recursos livres - Total - % a.a. Taxa média de juros das operações de crédito com recursos livres - Pessoas físicas - Crédito pessoal não consignado - % a.a. Taxa média de juros das operações de crédito com recursos livres - Pessoas físicas - Crédito pessoal consignado total - % a.a. Taxa média de juros das operações de crédito com recursos livres - Pessoas físicas - Aquisição de veículos - % a.a. Taxa média de juros das operações de crédito com recursos livres - Pessoas físicas - Cartão de crédito total - % a.a.

mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 5. INADIMPLÊNCIA 6 5 4 3 2 1 0 Inadimplência da carteira de crédito - Total - % Inadimplência da carteira de crédito - Pessoas jurídicas - Total - % Inadimplência da carteira de crédito - Pessoas físicas - Total - %

Dados Fiscais

DEFINIÇÕES Identidade orçamentária (nominal) do governo: G + ib = T + B Déficit nominal = G + ib T Déficit operacional = G + rb T Déficit primário = G T Dívida pública = D = B B = G + ib T = D Dívida PIB = B py = b déf.primário PIB déf.nominal PIB = d = G T py = G T py + ib py = d + ib

ALGUNS CONCEITOS SOBRE DÍVIDA Origem: - Externa - Interna Natureza: - Perfil dos vencimentos - Estoque em posição de carteira - Indexador Abrangência: - Setor Público, Governo Central, Governo Federal e Governo Geral

nov/02 abr/03 set/03 fev/04 jul/04 dez/04 mai/05 out/05 mar/06 ago/06 jan/07 jun/07 nov/07 abr/08 set/08 fev/09 jul/09 dez/09 mai/10 out/10 mar/11 ago/11 jan/12 jun/12 nov/12 abr/13 set/13 fev/14 jul/14 dez/14 mai/15 out/15 mar/16 ago/16 jan/17 1.1 RESULTADO PRIMÁRIO VS. NOMINAL 10 5 0-5 -10 Resultado nominal - setor público consolidado (acumulado em 12 meses como % do PIB) Resultado primário - setor público consolidado (acumulado em 12 meses como % do PIB)

nov/02 fev/03 mai/03 ago/03 nov/03 fev/04 mai/04 ago/04 nov/04 fev/05 mai/05 ago/05 nov/05 fev/06 mai/06 ago/06 nov/06 fev/07 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 1.2 RESULTADO PRIMÁRIO VS. RESULTADO OPERACIONAL 5 3 1-1 -3-5 NFSP sem desvalorização cambial (% PIB) - Fluxo acumulado em 12 meses - Resultado primário - Total - Setor público consolidado - % NFSP sem desvalorização cambial (% PIB) - Fluxo acumulado em 12 meses - Resultado operacional - Total - Setor público consolidado - %

dez/01 jun/02 dez/02 jun/03 dez/03 jun/04 dez/04 jun/05 dez/05 jun/06 dez/06 jun/07 dez/07 jun/08 dez/08 jun/09 dez/09 jun/10 dez/10 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 jun/13 dez/13 jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 2. DÍVIDA BRUTA VS. LÍQUIDA 90 80 70 60 50 40 30 20 10 Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) Dívida bruta do governo geral (% PIB)

3. RECEITAS VS. DESPESAS GOVERNO CENTRAL ( PIB) 22 21 20 19 18 17 16 15 14 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Receita líquida total - Governo Central (% PIB) Despesa total - Governo Central (% PIB)

5. CARGA TRIBUTÁRIA POR BASE DE INCIDÊNCIA (COMO % DO PIB) 40 40 35 32,3 31,7 32,7 34 33,8 34,4 34,5 33,3 33,6 35,3 35,5 35 30 30 25 20 15 10 25 20 15 10 Outros Tributos sobre patrimônio e capital Tributos sobre a folha de pagamentos Tributos sobre a renda Tributos sobre produtos 5 5 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 0

6. DESPESAS DO GOVERNO 700.000,0 Despesas do Governo Central pela ótica do uso - valores correntes de 2015 600.000,0 500.000,0 400.000,0 300.000,0 200.000,0 100.000,0 0,0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 1. Transferências a Entes Subnacionais 2. Transferências de Renda às Famílias 3. Transferências ao Setor Privado 4. Consumo do Governo 5. Investimentos e Inversões Financeiras 6. Demais

6. GASTO POR AGREGADOS FUNCIONAIS - VALORES CORRENTES DE 2015 - SEM PREVIDENCIA E DEMAIS 120.000.000,0 100.000.000,0 80.000.000,0 60.000.000,0 40.000.000,0 20.000.000,0 0,0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 1. BENEFÍCIOS A SERVIDORES 2. SAÚDE 3. ASSISTÊNCIA SOCIAL 5. TRANSPORTES 6. HABITAÇÃO E URBANISMO 8. TRABALHO 9. ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO 10. AGRICULTURA 11. DEFESA E SEGURANÇA PÚBLICA 7. EDUCAÇÃO E CULTURA