ACEF/1314/07362 Relatório final da CAE



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Transcrição:

ACEF/1314/07362 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Trás-Os-Montes E Alto Douro A.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras: A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.): Escola De Ciências Da Vida E Do Ambiente (UTAD) A.3. Ciclo de estudos: Enologia A.4. Grau: Mestre A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Industrias Alimentares A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 541 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 2 anos A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 20 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. As condições de acesso e ingresso são adequadas e cumprem os requisitos legais. São as seguintes: Podem candidatar-se ao 2º ciclo em Enologia detentores do grau de Licenciado ou Bacharel, Licenciados em Enologia, Agronomia, Ciência Alimentar, Biologia, Bioquímica, Química, Microbiologia, ou de formações afins e os detentores de um currículo escolar, cientifico ou profissional, que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização do curso deste mestrado. pág. 1 de 12

A.11.2.1. Designação É adequada A.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. É adequada, no entanto levanta-se a dúvida à CAE da adequação da designação deste ciclo de estudos não contemplar também, de uma forma evidente, a Viticultura. Sendo este aspecto de particular importância para uma formação mais coerente, e embora compreendendo a importância da marca - ENOLOGIA, somos de opinião que esta situação deverá ser reflectida. A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudos Satisfaz as condições legais A.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. Satisfaz as condições legais, no entanto a CAE entende que este ciclo de estudos não está adaptado para diferentes formações anteriores dos formandos. É entendimento da CAE que o plano curricular merece uma revisão profunda construindo-o de forma a torná-lo mais consentâneo com os conhecimentos de base dos formandos e com as habilitações que se pretende conferir. A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudos Foi indicado e tem o perfil adequado A.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. Os três docentes indicados no guião como responsáveis pela coordenação do ciclo de estudos são doutorados na área da Microbiologia, Química Alimentar e das Ciências Agrárias - Ramo de Ciência Alimentar, Têm perfil académico adequado e encontram-se em regime de tempo integral. Pergunta A.12 A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. A.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço. A.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação em serviço dos estudantes. A.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores). Não A.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. É entendimento da CAE que a forma como é conduzido todo o processo de realização da dissertação/estágio/projecto é demasiado informal podendo não garantir a segurança e a qualidade desejada. A.12.6. Pontos Fortes. A.12.7. Recomendações de melhoria. A importância da dissertação/estágio/projecto na formação dos estudantes é amplamente reconhecida, contudo recomendamos que a informalidade como é conduzido o processo não garante a sua plena segurança e qualidade. Para além da necessidade da existência de um regulamento, registamos a necessidade de serem estabelecidos acordos de parcerias e protocolos de colaboração que permitam assegurar a qualidade e a segurança de todas as actividades desenvolvidas pelos estudantes durante a sua formação. 1. Objectivos gerais do ciclo de estudos 1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara. pág. 2 de 12

1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição. 1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivos definidos. 1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Os objectivos do curso estão definidos com uma classificação na área científica predominante das Tecnologias Alimentares (CNAEF 541- Industrias Alimentares) e são coerentes com a missão e a estratégia da instituição. São do conhecimento generalizado dos docentes e dos estudantes pela sua participação e intervenção em órgãos da instituição. O ciclo de estudos tem um Director que emana do CP da unidade orgânica a que pertence o curso e uma Com. de Curso onde têm assento o Vice-director e um vogal (opcional) e dois representantes dos alunos constituindo-se como um órgão consultivo da direcção. A distribuição do serviço docente é proposta pelo director do departamento âncora do curso (Dep. de Biologia e Ambiente) após audição do director. A homologação é feita pelo Presidente da unidade orgânica após aprovação pelo CC. A revisão e atualização de conteúdos programáticos é proposta pelo docente de cada unidade curricular à direção.o Diretor de curso conduz ao Conselho Científico a proposta. 1.5. Pontos Fortes. 1.6. Recomendações de melhoria. 2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade 2.1. Organização Interna 2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclo de estudos. 2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade. 2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O plano de estudos referente à criação e reestruturação deste curso obriga ao parecer dos departamentos que sejam parte interveniente, do CP e aprovação em CC da Unidade Orgânica. Compete ainda ao Cons. Académico pronunciar-se sobre a criação, transformação, suspensão e extinção de cursos. O curso tem um Director que emana do CP da unidade orgânica a que pertence o curso e uma Comissão de Curso onde têm assento o Vice-director e um vogal (opcional) e dois representantes dos alunos constituindo-se como um órgão consultivo da direcção de curso. A distribuição do serviço docente é proposta pelo director do departamento âncora do curso (Dep. de Biologia e Ambiente) após audição do director do curso. A sua homologação é feita pelo Presidente da unidade orgânica após aprovação pelo Conselho Científico desta. A revisão e atualização de conteúdos programáticos é proposta pelo docente de cada unidade curricular à direção de curso. O Diretor de curso conduz ao Conselho Científico a proposta. 2.1.4. Pontos Fortes. 2.1.5. Recomendações de melhoria. pág. 3 de 12

2.2. Garantia da Qualidade 2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. 2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos de garantia da qualidade. 2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos. 2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para o desempenho das suaus funções. 2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados e utilizados na definição de acções de melhoria. 2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado. 2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A promoção e realização da avaliação do desempenho pedagógico estabelece-se no âmbito das competências do Conselho Pedagógico da Escola e do Conselho Académico da UTAD. O Gabinete de Gestão da Qualidade da UTAD (GESQUA), é a unidade de apoio às atividades académicas, coordenado pela Pró-Reitoria para a Gestão da Qualidade, proporcionando aos alunos, questionários (sem grande sucesso) no sistema de informação de apoio ao ensino (SIDE), sobre as unidades curriculares e os docentes que as lecionam. Os resultados são fornecidos às Escolas e são utilizados para fazer uma avaliação do desempenho pedagógico. Cada Director de Curso tem acesso à informação para, em articulação com os docentes e os alunos, implementar estratégias de melhoria do desempenho. 2.2.8. Pontos Fortes. 2.2.9. Recomendações de melhoria. A CAE regista os esforços realizados no sentido de implementar o Sistema de Gestão da Qualidade e recomenda que se tenha particular atenção à necessidade de obter uma reposta mais representativa no que se refere aos inquéritos aos estudantes. 3. Recursos materiais e parcerias 3.1. Recursos materiais 3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos. 3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessários ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos. 3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Durante a visita não foi evidente a existência de instalações físicas (excepto nos laboratórios de microbiologia, análise sensorial, química e enologia) necessárias ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos, nomeadamente uma oficina tecnológica dedicada à temática do ciclo de estudos. De salientar a organização da biblioteca e as acções de formação que desenvolvem. Parece adequada a sua dimensão e ocupação de espaços. O conteúdo bibliográfico específico parece-nos pág. 4 de 12

bem organizado e actualizado. 3.1.4. Pontos Fortes. 3.1.5. Recomendações de melhoria. Assinalamos a possível melhoria que irá ocorrer com as novas instalações físicas adequadas à leccionação de algumas componentes deste ciclo de estudos. Recomendamos ainda que sejam desenvolvidos esforços para a criação de uma oficina tecnológica de enologia. 3.2. Parcerias 3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais. 3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da sua instituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais. 3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos. 3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente, incluindo o tecido empresarial e o sector público. 3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Muito embora se afirme existirem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional, tal não é ainda baseado em processos de parcerias e protocolos devidamente formalizados, assentando em relações pessoais dos docentes e processos informais de colaboração. 3.2.6. Pontos Fortes. 3.2.7. Recomendações de melhoria. Reforçar as iniciativas e as acções que os novos estatutos da instituição permitem para uma abertura ao exterior seja em termos regionais (Norte), seja a nível nacional com outras instituições de ensino superior e entidades públicas e ou privadas. A CAE recomenda e incentiva a consolidação de acções de cooperação no espaço transfronteiriço com Galiza e Castela-Leão. 4. Pessoal docente e não docente 4.1. Pessoal Docente 4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais. 4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica e experiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos. 4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos. 4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino, investigação e administrativas. 4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente. 4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a pág. 5 de 12

três anos. 4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclo de estudos. 4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, quer internacionais. 4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Existe um corpo docente próprio, qualificado na área do ciclo de estudos e adequado em número, constituído maioritariamente por doutores. O corpo docente próprio é academicamente qualificado e cumpre os requisitos exigidos pela legislação. Assinalamos que dos 17 docentes do ciclo de estudos a tempo integral 16 têm o grau de doutor o que corresponde a uma percentagem de 97,1 %, e 1 é Mestre. Considerando a formação e o trabalho científico produzido pelos docentes considera esta comissão que o corpo docente especializado cumpre os requisitos exigidos. Todos os docentes têm ligação à Instituição há mais de três anos não se levantando questões quanto aos aspectos do corpo docente próprio nem quanto à adequação em número. Não foi patente a afectação de carga horária dedicada a actividades administrativas. 4.1.10. Pontos Fortes. A qualidade do corpo docente e o empenho colocado nas suas actividades 4.1.11. Recomendações de melhoria. Com o objectivo de potenciar a actividade docente e científica a comissão recomenda uma análise atenta à distribuição da carga lectiva e provavelmente do trabalho administrativo. 4.2. Pessoal Não Docente 4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à leccionação do ciclo de estudos. 4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos. 4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente. 4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou de formação contínua. 4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Face ao conjunto das actividades desenvolvidas em especial a nível laboratorial parece-nos haver carência de pessoal que permita assegurar um apoio mais eficaz. O pessoal não docente manifestou a necessidade de ser facultada maior formação específica e mais frequente no exterior da instituição, em especial o afecto às actividades laboratoriais. Referem a necessidade de uma maior disponibilidade de consumíveis. Foi referido também que haveria necessidade da melhoria da eficiência da plataforma SIDE, tanto ao nível velocidade como de funcionalidade na UTAD. 4.2.6. Pontos Fortes. A qualidade e a motivação do pessoal não docente. 4.2.7. Recomendações de melhoria. A CAE entende que não reforçar o apoio com técnicos nos laboratórios constitui um risco para o seu funcionamento, com consequências para a formação prática dos estudantes. Recomenda-se ainda que a UTAD deve providenciar uma maior disponibilidade de consumíveis dentro dos limites possíveis e de melhorar a eficiência da plataforma SIDE, tanto ao nível da velocidade como da pág. 6 de 12

funcionalidade. 5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem 5.1. Caracterização dos estudantes 5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seu género, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situação profissional dos pais). 5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dos últimos 3 anos. 5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A caracterização dos estudantes inscritos no ciclo de estudos indica que 81,3% são do género masculino, 31,3% têm idade de 20-23 anos, 37,5% entre 24-27 anos e 31,3% mais de 28 sendo maioritariamente provenientes da região norte (66,7%) e centro (20%). Atualmente frequentam o ciclo de estudos 23 alunos, 17 no 1º ano e 6 no 2º ano. Em nenhuma das edições do curso se verificou o preenchimento da totalidade das vagas, (cerca de 50%), muito embora não esteja em causa a manutenção do ciclo de estudos. 5.1.4. Pontos Fortes. 5.1.5. Recomendações de melhoria. Desenvolver acções que promovam uma maior procura por este ciclo de estudos, nomeadamente a nível regional. 5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem 5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes. 5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica. 5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego. 5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processo de ensino/aprendizagem. 5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes. 5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Existem iniciativas de carácter inclusivo, envolvendo a Direcção do Curso e o Gabinete de apoio Pedagógico, que visam dar o melhor apoio aos novos estudantes. Nota-se contudo dificuldades na resposta aos inquéritos aos estudantes o que dificulta a leitura dos índices de satisfação dos estudantes. A UTAD dispõe de um gabinete, Gabinete de Apoio à Inserção na Vida Ativa (GAIVA), órgão que funciona como elo de ligação e comunicação entre a universidade, diplomados e entidades empregadoras, visando promover a inserção/reinserção do diplomado no mercado de trabalho. Foi instalada a incubadora da UTAD e uma rede interna de empreendedorismo com ligações a organizações regionais. Há um Gabinete de Relações Internacionais e Mobilidade (GRIM), que assegura a prossecução das atividades de internacionalização no campo da cooperação e da pág. 7 de 12

mobilidade académica, em estreita colaboração as Escolas, os Departamentos e as Direcções de Curso. 5.2.7. Pontos Fortes. 5.2.8. Recomendações de melhoria. Desenvolver esforços para aumentar os níveis de resposta dos inquéritos aos estudantes. 6. Processos 6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos 6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do grau de cumprimento. 6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha. 6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e de métodos de trabalho. 6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica. 6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. 6.1.6. Pontos Fortes. O facto de a maioria dos temas de dissertações serem definidos para que seja possível integrar os alunos nas áreas de investigação dos docentes orientadores, alicerçados em Centros de Investigação com classificação de Excelência e Muito bom, procurando que os resultados sejam publicados para a comunidade técnica e científica. 6.1.7. Recomendações de melhoria. 6.2. Organização das Unidades Curriculares 6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que os estudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular. 6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular. 6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular. 6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos. 6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes. 6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Este ciclo de estudos pretende formar profissionais na área da enologia criando competências técnicas adequadas à intervenção nesta área. Tendo em conta que este ciclo de estudos não está adaptado para as diferentes formações dos formandos, é entendimento da CAE que o plano pág. 8 de 12

curricular merece uma revisão profunda construindo-o de forma a torná-lo mais consentâneo com os conhecimentos de base dos formandos e com as habilitações que se pretende conferir, e colocando mais ênfase na vertente tecnológica. Torna-se também particularmente evidente a necessidade de enriquecer nesta formação a componente de Viticultura mesmo ao nível da designação do ciclo. 6.2.7. Pontos Fortes. 6.2.8. Recomendações de melhoria. Envidar esforços para uma revisão profunda do plano curricular, construindo-o de forma a torná-lo mais consentâneo com os conhecimentos de base dos formandos e com as habilitações que se pretende conferir, reforçando a componente tecnológica e a formação em gestão e garantia da qualidade e economia das empresas, a componente de formação de higiene e segurança no trabalho e ambiente e os aspectos referentes à legislação, abordando ainda a análise sensorial e aprofundando contacto com a realidade prática. A componente de formação em Viticultura deverá ser evidenciada mesmo ao nível da designação do ciclo. 6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem 6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagem das unidades curriculares. 6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS. 6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidade curricular. 6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas. 6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Ainda não existe uma metodologia para a aferição do número de horas reais de trabalho dos alunos estimadas para cada UC. Conforme é referido existe alguma dificuldade em conciliar os programas de UC s de unidades orgânicas diferentes, especialmente quando leccionadas em conjunto com outros cursos. Muito embora a amostra não tenha sido muito representativa na reunião com os estudantes, foi realçada a necessidade de um exercício de práticas mais intenso, a carência na formação mais aprofundada em viticultura, e a necessidade de formação aprofundada em análise sensorial. 6.3.6. Pontos Fortes. 6.3.7. Recomendações de melhoria. Na futura reformulação curricular a CAE entende que as preocupações manifestadas pelos estudantes devem ser atendidas 7. Resultados 7.1. Resultados Académicos 7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável. Não 7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidades curriculares. pág. 9 de 12

7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acções de melhoria no mesmo. 7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados. 7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O número de estudantes que concluíram a sua formação é muito reduzido. Apenas 5 estudantes concluíram a sua formação e apenas um no período normal de duração do ciclo de estudos, embora não se verifique qualquer diferença ao nível do sucesso escolar entre as áreas científicas do curso. 7.1.6. Pontos Fortes. 7.1.7. Recomendações de melhoria. Devem ser devidamente analisados e avaliados os factores que conduzem ao elevado insucesso académico, tomando iniciativas que visem ultrapassar esta situação. 7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística 7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos onde os docentes desenvolvam a sua actividade. 7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos. 7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos. 7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto no desenvolvimento económico. 7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais. 7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usados para a sua melhoria. 7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. 7.2.8. Pontos Fortes. A existência na Instituição de três Centros de Investigação muito bem classificados (Excelente e Muito Bom) e a influência que as actividades de investigação têm tido no desenvolvimento da região. 7.2.9. Recomendações de melhoria. Continuar a desenvolver esforços para aprofundar e enriquecer a actividade científica, promovendo a participação de maior número de docentes. 7.3. Outros Resultados 7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada. 7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a acção cultural, desportiva e artística. pág. 10 de 12

7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado são realistas. 7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos. 7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Conforme é reconhecido pela própria instituição deve-se apostar numa política de divulgação e "marketing" mais agressiva e presente permanentemente junto de públicos-alvo. A diversificação dos canais de comunicação deve levar mais longe e a mais "clientes" a UTAD, o curso de Enologia e toda a oferta de cursos e de serviços. 7.3.6. Pontos Fortes. O conjunto de actividades desenvolvidas pela instituição, seja através da prestação de serviços à comunidade ou em iniciativas variadas de âmbito científico e social. 7.3.7. Recomendações de melhoria. Desenvolver acções que apostem numa política de divulgação e marketing mais agressiva e presente permanentemente junto de públicos-alvo, nomeadamente nesta área de formação. 8. Observações 8.1. Observações: <sem resposta> 8.2. Observações (PDF, máx. 100kB): <sem resposta> 9. Comentários às propostas de acções de melhoria 9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos: Este ciclo de estudos visa oferecer formação avançada em Enologia desenvolvendo e consolidando competências profissionais no plano técnico e cientifico que permitam uma intervenção de excelência no âmbito da Enologia. 9.2. Alterações à estrutura curricular: É opinião da CAE que a estrutura curricular deste ciclo de estudos não está adaptada para as diferentes formações dos formandos, merecendo uma revisão profunda. Merece também reflexão a possibilidade de serem revistas as condições de ingresso. 9.3. Alterações ao plano de estudos: O plano curricular deve ser reavaliado construindo-o de forma a torná-lo mais consentâneo com os conhecimentos de base dos formandos e com as habilitações que se pretende conferir, reforçando a formação em gestão e garantia da qualidade e economia das empresas, a componente de formação de higiene e segurança no trabalho e ambiente e os aspectos referentes à legislação, abordando a análise sensorial e aprofundando contacto com a realidade prática. Também a componente de formação em Viticultura deverá ser evidenciada mesmo ao nível da designação do ciclo. 9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade: Foi referido que haveria necessidade da melhoria da eficiência da plataforma SIDE, tanto ao nível velocidade como de funcionalidade da UTAD e uma maior disponibilidade de consumíveis no apoio às práticas laboratoriais 9.5. Recursos materiais e parcerias: A entrada em funcionamento das novas instalações laboratoriais constituirá uma mais-valia potencial para a melhoria das condições de formação dos estudantes deste ciclo de estudos, para além da necessidade de serem desenvolvidos esforços para a criação de uma oficina tecnológica ligada a esta pág. 11 de 12

formação. Registamos a necessidade de serem estabelecidos acordos efectivos de parcerias e protocolos de colaboração que permitam assegurar a qualidade e segurança de todas as actividades desenvolvidas pelos estudantes durante a sua formação. 9.6. Pessoal docente e não docente: O corpo docente próprio é academicamente qualificado e cumpre os requisitos exigidos pela legislação, sendo na sua maioria doutores, e colaborando em projetos integrados em Centros de Investigação muito bem classificados, apresentando um número razoável de publicações ISI. O pessoal não docente é especializado e encontra-se motivado manifestando contudo a necessidade de ser facultada maior formação específica e mais frequente no exterior da instituição, em especial o pessoal afecto às actividades laboratoriais. Referimos a necessidade de uma maior disponibilidade de consumíveis. Face ao conjunto das actividades desenvolvidas em especial a nível laboratorial parece-nos haver carência de pessoal que permita assegurar um apoio mais eficaz às actividades lectivas. 9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem: Ainda que a amostra não tenha sido representativa a CAE verifica que os estudantes revelam grande motivação e satisfação relativamente à frequência do curso. As relações com o corpo docente são muito boas. Referem contudo a necessidade de um aprofundamento das práticas e estão conscientes da importância da análise sensorial e da viticultura para a sua formação. 9.8. Processos: Tornar efectiva a reestruturação da estrutura curricular. 9.9. Resultados: Verifica-se que o insucesso académico é grande, tendo apenas concluído o ciclo de estudos cinco estudantes. Devem então ser devidamente analisados e avaliados os factores que conduzem a este elevado insucesso académico, tomando iniciativas que visem ultrapassar esta situação. 10. Conclusões 10.1. Recomendação final. O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente 10.2. Período de acreditação condicional (se aplicável): 1 10.3. Condições (se aplicável): O plano curricular deve ser reavaliado reforçando a componente de formação tecnológica e a formação em gestão e garantia da qualidade e economia das empresas, a componente de formação de higiene e segurança no trabalho e ambiente e os aspectos referentes à legislação, abordando a análise sensorial, dando mais ênfase à viticultura, mesmo ao nível da designação do curso e aprofundando ainda o contacto com a realidade prática. 10.4. Fundamentação da recomendação: Evidenciando a marca Enologia a designação do ciclo de estudos mais adequada seria Enologia e Viticultura conforme foi notado pela CAE e pelos estudantes, graduados e empregadores. O plano curricular deve ser construído de forma a torná-lo mais consentâneo com os conhecimentos de base dos formandos e com as habilitações que se pretende conferir. Deve ainda ser ponderada a introdução dos temas atrás referidos visando de enriquecer a qualidade da formação. A CAE tomou conhecimento das apreciações e decisões apresentadas pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro na Pronúncia relativa ao Curso de Mestrado em Enologia. Face aos elementos apresentados a CAE entende nada ter a acrescentar, manifestando contudo a sua satisfação pela intenção da Instituição de assumir as sugestões apresentadas. pág. 12 de 12