Auto-avaliação da Licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira
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- Maria Júlia Carmona Benke
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1 Auto-avaliação da Licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira Relatório Resumo Junho de 2012
2 Índice 1. Objectivo Enquadramento Trabalho realizado Dados síntese da Licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira Caracterização Base Caracterização corpo docente Caracterização corpo discente Procura da Licenciatura Resumo dos principais pontos fortes, pontos fracos e proposta de acções de melhoria Objectivos gerais do ciclo de estudos Organização interna e mecanismos de qualidade Recursos materiais e parcerias Pessoal docente e não docente Estudantes e Ambientes de Ensino/Aprendizagem Processos Resultados Conclusão
3 1. Objectivo O processo de avaliação dos Ciclos de Estudo (CE) respeita e afecta toda a comunidade escolar. Com este resumo pretende-se, fundamentalmente, apresentar e informar sobre o relatório e processo de auto-avaliação da licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira. Simultaneamente, esperamos mobilizar e envolver a comunidade da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG) para a prossecução das propostas de melhoria da qualidade deste CE. 2. Enquadramento No quadro do sistema europeu de garantia da qualidade do ensino superior, a lei nº 38/2007, de 16 de Agosto, aprovou o regime jurídico da avaliação do ensino superior. A 5 de Novembro do mesmo ano, é instituída a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) pelo Decreto-lei nº 369/2007. Na missão da A3ES enquadra-se a avaliação e acreditação de todas as instituições de ensino superior e de todos os seus CE em funcionamento. Nesse sentido, também a ESEIG e a licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira são objecto de um processo de auto-avaliação ao qual se seguirá um processo de avaliação externa. 3. Trabalho realizado Através do Despacho ESEIG / PRE 019 /2012, de 15 de Fevereiro de 2012, foi criada a comissão de auto-avaliação (CAA) que realizou o relatório de auto-avaliação com o objectivo de preparar e submeter à A3ES. O relatório organiza a informação nos seguintes pontos: A. Caracterização do ciclo de estudos 1. Objectivos gerais do ciclo de estudos 2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade 3. Recursos materiais e parcerias 4. Pessoal docente e não docente 5. Estudantes e Ambientes de Ensino/Aprendizagem 6. Processos 7. Resultados 8. Análise SWOT do ciclo de estudos 9. A comissão de auto-avaliação gostaria de agradecer a disponibilidade e empenho de todos os que colaboraram e participaram na realização deste trabalho. 3
4 4. Dados síntese da Licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira 4.1 Caracterização Base Publicação em Diário da República, 2ª Série nº 33, de 15 de Fevereiro de 2008, Despacho 4139/2008 Grau: Licenciatura N.º Créditos: 180 ECTS Duração: 6 semestres /3 anos lectivos Regime: Diurno Área científica predominante: Hotelaria e Restauração 4.2 Caracterização corpo docente N.º docentes do CE N.º docentes a tempo integral (ETI) N.º docentes (ETI) com doutoramento N.º docentes (ETI) com mestrado N.º de docentes (ETI) inscritos em doutoramento ,8 2,8 4.3 Caracterização corpo discente Ano Curricular N.º de estudantes por ano curricular 1.º ano 71 2.º ano 50 3.º ano Procura da Licenciatura 2009/ / /12 N.º de vagas N.º candidatos 1.ª opção N.º colocados N.º colocados 1.ª opção Nota mínima de entrada 158,8 152,8 160,3 Nota média de entrada 161,4 156,3 159,9 4
5 5. Resumo dos principais pontos fortes, pontos fracos e proposta de acções de melhoria 5.1 Objectivos gerais do ciclo de estudos - O plano de estudos, as dinâmicas pedagógicas, as actividades desenvolvidas no curso e para a comunidade e os recursos Humanos e materiais dotam os estudantes com perfis de competências adaptáveis às diferentes áreas profissionais da hotelaria e das diferentes áreas científicas, assegurando o cumprimento da missão e dos objectivos. - Curso reconhecido pelo Turismo de Portugal IP permitindo o acesso à carteira profissional de Assistente de Direção de Hotel - Complementaridade do curso de Pós- Graduação em Direção Hoteleira. 1. Nem sempre a missão e os objectivos do curso são conhecidos por docentes e estudantes. 2. Restrições curriculares e constrangimentos temporais devido ao encurtamento do ciclo de estudos (Bolonha), provocando limitações ao nível de desenvolvimento de competências importantes. 1: Divulgar junto dos docentes e estudantes a missão e os objectivos do curso. 5.2 Organização interna e mecanismos de qualidade - Atualização anual dos conteúdos programáticos são objeto de análise do Coordenador de Curso e de aprovação pelo CP e CTC e divulgadas no site da ESEIG/Portal Académico. - Inquirição regular de docentes e discentes através de questionários. - Existência de delegado de curso e de ano curricular - Existência de coordenador, conselho e plenário do curso e coordenadores das UTC. 1: Concluir a implementação do sistema de qualidade. 2: Implementação do SIADAP ao pessoal docente. 1. Implementação dos processos de Garantia da Qualidade ainda numa fase inicial. A necessidade de proceder à contratação de novo funcionário para o Gabinete de Gestão da Qualidade, a decorrer, atrasou os trabalhos do Gabinete e do Conselho para a Qualidade e Avaliação. 2. O sistema formal de avaliação do desempenho docente (ADD) encontra-se em fase de regulamentação, não podendo ser implementado a curto prazo. 5
6 5.3 Recursos materiais e parcerias - Qualidade das instalações e infra estrutura pedagógica existente (Restaurante de Aplicação, Cozinha de Show Cooking, Laboratório de Alojamentos, informático e pedagógico). - Sala de aulas com recursos adequados. - Existência de Software na área da gestão hoteleira resultante das parcerias com a NewHotel (software de alojamento) e a SAGE (software de gestão da restauração). Parcerias com: - Empresas hoteleiras de qualidade, nacionais e internacionais, decorrentes dos protocolos de estágio. - Universidade de Katyavala Bwila, (Sumbe, Angola), CESAE, o Turismo de Portugal IP e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. - Fornecedores de matérias-primas para o Restaurante de Aplicação e Laboratório de Alojamento. - Associação da Hotelaria de Portugal. - Ciência Viva de Vila do Conde 1. Número ainda limitado de parcerias com outras instituições de ensino superior e associações nacionais e internacionais da área do turismo, hotelaria e restauração. 2. Ausência de laboratórios específicos para certas áreas importantes do curso, nomeadamente as Línguas, sala de provas, bar e de armazenamento. 3. Reduzido número de estudantes e docentes em programas de mobilidade. 1: Fazer protocolos de colaboração com outras instituições de ensino superior na área do turismo, hotelaria e restauração. 2: Criar um laboratório específico para as línguas, sala de provas, bar e de armazenamento. 3: Promover a mobilidade dos estudantes e docentes. 5.4 Pessoal docente e não docente - Corpo docente jovem, responsável, com experiência profissional relevante e empenhado. - Bom clima social - Corpo docente estável nos últimos 5 anos. - Elevada disponibilidade dos docentes para colaborar com o curso. 1. Falta de pessoal docente doutorado e especialista, nas áreas do turismo, hotelaria e restauração, mas já em formação avançada. 2. Reduzida actividade de investigação e número de publicações em revistas científicas nacionais e internacionais nas áreas do turismo, hotelaria e restauração. 3. Grande diversidade de tarefas exigidas com sobrecarga do trabalho (pedagógico, científico e 6
7 de gestão) do corpo docente. 1: Apoiar os atuais docentes com redução de carga horária lectiva para terminarem os seus programas doutorais. 2: Incentivar os docentes a desenvolverem mais investigação científica e a participar em projectos de investigação. 3: Propor a redução da carga de trabalho do corpo docente. 5.5 Estudantes e Ambientes de Ensino/Aprendizagem - O GRI promove a mobilidade através de vários programas europeus. - Realização de vários seminários e palestras. - Corpo docente jovem e qualificado que imprime dinamismo, inovação e iniciativa nas actividades da escola e mantêm relações de trabalho próximas com o corpo discente. - As instalações da ESEIG. - Articulação entre estudantes e docentes na elaboração do calendário de exames. 1. Reajuste pontual da carga de trabalho de alguma UC de acordo com os ECTS alocados. 1: Reajustar a carga de trabalho de algumas UC de acordo com os ECTS alocados. 5.6 Processos - Trabalho interdisciplinar permite pôr em prática a matéria leccionada. - Desenvolvimento de competências comportamentais e linguísticas. - Estudantes podem optar por uma segunda língua estrangeira. - Capacidade de inserção dos alunos no mercado de trabalho por via de estágios curriculares, extracurriculares e pelos contactos da coordenação e dos docentes. 1: Convidar e envolver os estudantes em projectos de Investigação. 2: Propor mais opções de línguas num próximo plano curricular. 1. Insuficiente integração dos estudantes em actividades de investigação científica. 2. Poucas opções de UC de línguas, face às necessidades do mercado. 7
8 5.7 Resultados - Curso com muita procura e com a nota média de entrada mais elevada dos cursos de Gestão Hoteleira. - Taxas elevadas de sucesso escolar na generalidade das UC e no curso em geral. - Metodologias de ensino aprendizagem permitem o desenvolvimento de conhecimentos e competências técnicas, de comunicação e comportamentais. - A qualidade das Infra-estruturas pedagógicas e técnicas. - As experiências de estágio constituem um forte potencial de empregabilidade. - Realização de actividades, eventos, seminários e workshops. 1. Elevado trabalho logístico devido às características específicas do curso. 2. Inexistência de mecanismos de precedência das UC. 3. Produção científica dos docentes do ciclo de estudos aquém do desejável. - Crescente visibilidade do curso junto de instituições nacionais e internacionais dos setores do turismo, da hotelaria e da restauração. 1: Distribuir a carga de trabalho e/ou redução da carga lectiva do coordenador do curso. 2: Implementar regime de precedências. 3: Incentivar os docentes a desenvolverem mais investigação científica. 6. Conclusão A realização do relatório de auto-avaliação, cujo resumo dos aspectos mais relevantes aqui se apresentou, constitui apenas o primeiro passo de todo este processo. Posteriormente realizar-se-á a visita de uma comissão de avaliação externa, nomeada pela A3ES, cuja data não é ainda conhecida. A preparação desta visita revela-se de extrema importância uma vez que esta comissão de avaliação externa irá reunir e ouvir todos os interlocutores: docentes, pessoal não docente, diplomados, estudantes e entidades externas. Por essa razão, e para que a mesma tenha sucesso, estamos certos de que poderemos contar com a colaboração empenhada de toda a comunidade da ESEIG. Luís Correia Vila do Conde, Junho de
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