PROPOSTA DE MODELOS DE GOVERNANÇA APLICÁVEIS À TI - TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO



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PROPOSTA DE MODELOS DE GOVERNANÇA APLICÁVEIS À TI - TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO Altino José Mentzingen de Moraes (UNIP) altino.moraes@gmail.com Ivanir Costa (UNIP) icosta11@terra.com.br Mauro de Mesquita Spínola (UNIP) mauro.spinola@poli.usp.br Edilson Ferneda (UNIP) eferneda@pos.ucb.br Rildo Ribeiro dos Santos (UNIP) rildors@uol.com.br As empresas brasileiras têm buscado uma maior eficácia na governança da TI - Tecnologia da Informação e, para isso, utilizam modelos publicados na literatura em geral e desenvolvidos em países europeus ou da América do Norte. Uma questão seempre presente é a aplicabilidade desses modelos, com ou sem adaptações, em empresas brasileiras. Este trabalho apresenta e discute uma pesquisa realizada no Brasil com o objetivo de desenvolver modelos de Governança da TI aplicáveis às empresas brasileiras. Os modelos propostos foram inicialmente apresentados em uma dissertação de mestrado dentro de um dos focos que foram naquela estudados para compor seu tema principal. A pesquisa de campo, desenvolvida naquela dissertação, fez uso de um questionário baseado na estrutura de Governança da TI apresentada pelos pesquisadores Peter Weill e Jeanne Ross do Sloan School of Management ligado à Harvard University do MIT - Massachusetts Institute of Technology. Foi aplicada em grandes corporações de São Paulo, visando identificar a aderência do modelo à realidade observada junto aos executivos responsáveis pela condução da governança da TI naquelas corporações. A proposta dos modelos foi construída conforme a apuração dos depoimentos colhidos no campo por meio de entrevistas presenciais para a aplicação de questionários. Identificou-se então que existiam práticas que se enquadravam ao padrão apresentado, mesmo que parcialmente, e outras que em nada se aplicavam. Em relação a essas últimas, foram identificadas as adaptações necessárias com base em padrões vivenciados no mundo real pelos gestores práticos das áreas de Governança da TI que participaram da pesquisa. Dessa forma, foi gerada uma nova proposta direcionada para a gestão da Governança da TI que contempla modelos de governança com seus organogramas funcionais e descrição

de atribuições dos titulares de cada setor (além de incluir a definição de seus perfis, suas funções e responsabilidades). A pesquisa demonstrou, baseada nos fatos levantados, que as empresas estão investindo em áreas direcionadas precisamente para se responsabilizar pela Governança da TI em suas organizações, as quais, objetivam garantir o cumprimento das metas corporativas dimensionadas para essa estrutura organizacional pelo planejamento estratégico. Palavras-chaves: Governança da TI; Modelos de Estruturas Organizacionais; Gestão da TI, Gestão de SI; Frameworks de Governança da TI. 2

Section 1.01 1. Introdução ao assunto As empresas brasileiras têm buscado uma maior eficácia na governança da TI - Tecnologia da Informação e, para isso, utilizam modelos publicados na literatura em geral e desenvolvidos em países europeus ou da América do Norte. Uma questão sempre presente é a aplicabilidade desses modelos, com ou sem adaptações, em empresas brasileiras. Este trabalho apresenta e discute uma pesquisa realizada no Brasil com o objetivo de desenvolver modelos de Governança da TI aplicáveis às empresas brasileiras. Os modelos propostos foram inicialmente apresentados em uma dissertação de mestrado dentro de um dos focos que foram naquela estudados para compor seu tema principal. Os referidos modelos foram construídos conforme a apuração dos depoimentos colhidos no campo por meio de entrevistas presenciais para a aplicação de questionários. No curso da pesquisa, identificou-se que existiam práticas que se enquadravam a um padrão apresentado, mesmo que parcialmente, e outras que em nada se aplicavam. Em relação a essas últimas, foram identificadas as adaptações necessárias com base em padrões vivenciados no mundo real pelos gestores práticos das áreas de Governança da TI que participaram da pesquisa. Dessa forma, foi gerada uma nova proposta direcionada para a gestão da Governança da TI que contempla modelos de governança com seus organogramas funcionais e descrição de atribuições dos titulares de cada setor (além de incluir a definição de seus perfis, suas funções e responsabilidades). 2. Abordagem do tema O levantamento sobre os modelos de governança aplicáveis à área da TI realizada na dissertação de mestrado em análise, iniciou-se com a avaliação da Figura 1. Nessa figura, o desenho do posicionamento dessa modalidade de governança em relação às outras formas de Gestão de TI, abre o processo de discussão sobre propostas de como a Governança da TI seria alocada dentro desse contexto. Nessa mesma figura já era apresentado, conforme seu autor Peterson (2003, apud GREMBERGEN, 2004), o conceito de que a Governança da TI teria uma visão mais alinhada ao direcionamento estratégico do que ao plano da produção operacional. 3

Figura 1 - Governança da TI e Outras formas de Gestão da TI (PETERSON, 2003, apud GREMBERGEN, 2004) Na seqüência, a revisão de literatura executada levantou outras visões sobre essa questão que formaram o referencial teórico para atender a esse foco daquela dissertação. 3. Revisão da literatura A Figura 2 apresenta a tabela quanto às pesquisas que foram realizadas com o intuito de buscar referencial teórico para embasamento do foco daquela dissertação ligado às formas e interpretações sobre estruturas organizacionais aplicáveis à área de Governança da TI. Figura 2 - Tabela referente a pesquisa de revisão da literatura (MORAES, A. J. M., 2007) Dentro do material selecionado se destacaram os trabalhos dos pesquisadores do Sloan School of Management ligados à Harvard University do MIT - Massachusetts Institute of Technology. Aprofundando-se mais ainda nos trabalhos daqueles pesquisadores, foi encontrado um livro que tratava objetivamente desse assunto e se adequava plenamente à discussão dessa questão. Esse livro foi escrito pelos autores Peter Weill e Jeanne Ross (WEILL; ROSS, 2006) e, conforme a Figura 3, aqueles já alocavam a área da Governança da TI dentro de um escopo corporativo e participante de outros mecanismos de governança. 4

Figura 3 - Inter-relacionamento entre a Governança Corporativa e Governança da TI (WEILL; ROSS, 2006) Esse organograma foi utilizado como um padrão de referência para o questionamento dos entrevistados. Durante o andamento dessa pesquisa foram questionados se as suas atuais estruturas organizacionais de Governança da TI se enquadrarem ou não nesse modelo visando responder essa hipótese e objetivo específico daquela dissertação. A Figura 2 apresenta também o quantitativo de pesquisas realizadas para avaliar a existência de trabalhos correlatos o quê, pelo baixo índice, comprovou a validade e justificativa para a continuidade de desenvolvimento daquele estudo. 4. Metodologia utilizada na pesquisa Para a comparação quanto ao modelo de Governança da TI que foi abordado, foi objeto daquela pesquisa de campo um conjunto de grandes organizações localizadas na cidade de São Paulo e dentro da amostra de 10 até 15 destas empresas inseridas no ranking (classificação) das 500 melhores e maiores do Brasil distribuído pela Revista Exame (Editora Abril, 2007). A Figura 4 apresenta graficamente essa definição de escopo da pesquisa quanto ao público-alvo. 5

Figura 4 - Universo de aplicação dessa pesquisa (MORAES, A. J. M., 2007) A Figura 5, destaca a tabela referente à distribuição final das empresas-participantes após o processo de convite e aceitação. Essa tabela está sub-totalizada pelos setores de atividades das empresas (bancos, serviços ou indústria) e por sua natureza jurídica (pública ou privada). Figura 5 - Tabelas de distribuição das empresas-participantes da pesquisa (MORAES, A. J. M., 2007) Os questionários que foram utilizados na pesquisa de campo para a captação e levantamento de dados nas entrevistas presenciais e posterior planilhamento e validação das informações, foram construídos por meio de técnicas avançadas de cruzamento de perguntas do tipo abertas e fechadas (GÜNTHER, H, 2003, TCU, 1998). O uso dessas técnicas, objetivou garantir uma maior integridade dessa matéria prima que foi manuseada para a confecção dos resultados finais da referida pesquisa. 5. Resultados apurados Conforme relatado anteriormente, pouco enquadramento foi encontrado quando foram comparadas as estruturas administrativas encontradas na prática - para atender à área da Governança da TI - e o modelo de Weill & Ross (2006) apresentado na Figura 3. A coleta de informações realizada foi com referência à análise sobre a atual aplicação desse modelo e 6

posteriores questionamentos sobre possíveis sugestões de adequação, que possibilitassem a sua aplicação no mundo real da organização. Com a constatação, na maioria dos casos da não-aplicabilidade, a pesquisa passou a colher depoimentos no campo (durante a realização das entrevistas presenciais e com a aplicação de questionários) que subsidiaram o desenho das novas propostas de estruturas de organograma. Esse processo visava suprir a coleta desses dados e responder a esse foco constante do tema geral daquela dissertação de mestrado e um dos seus objetivos específicos. Ao término desse passo, as seguintes informações puderam ser levantadas quanto às sugestões colhidas e foram construídas as novas propostas de organogramas funcionais e detalhamento de funções para a área da Governança da TI: Tipo de organograma de Governança da TI com baixa,média e alta delegação de atuação sob à estrutura corporativa; Descrição das áreas da Governança da TI, de Avaliação de Resultados e Suporte de Frameworks quanto às atividades e atribuições dessa área e às responsabilidades e perfil dos seus titulares. As informações coletadas, via depoimentos para esse assunto, possibilitaram a montagem de modelos de organogramas, referentes as estruturas organizacionais das áreas da Governança da TI, já existentes ou propostos como ideais pelos seus titulares. Avaliando-se o modelo de Weill & Ross (2006), constante da Figura 3, os entrevistados tentaram adequar a realidade da sua organização ao pretendido por aqueles autores. Como lógica na condução desse processo não foi questionado se os modelos já existiam efetivamente implantados mas, se o fossem, como esses seriam dentro da melhor expectativa dos seus gestores. Se já existentes, mesmo em um formato diferente, o questionamento era então sobre quais seriam eventuais modificações a fazer com a intenção que esses modelos pudessem adquirir maior autonomia decisória e atingir maior agilidade operacional. Esses modelos, estão apresentados nas Figuras 6, 7 e 8 do Anexo A na forma de gráficos no formato de organograma funcional. Quanto à notação nesses, a linha continua define relacionamento diretamente hierárquico e a linha tracejada relacionamento funcional. Com referência à notação existente de setas de duplo fluxo, essas determinam estreita e constante interação entre os setores envolvidos. Também quanto às mesmas figuras (6, 7 e 8), sobre os modelos de estrutura organizacional da área de Governança da TI, as 3 dividem o âmbito de atuação da delegação de alçada em 4 níveis, quais sejam, Gestão Decisória, Gestão Estratégica, Gestão Empresarial e Gestão Tecnológica (TI). Comparando-as detalhadamente, as 3 figuras diferem na sua essência dentro do exposto a seguir: Figura 6 - Organograma de Governança da TI de Baixa Delegação de Atuação: a) Descreve, graficamente, a Governança da TI sob a coordenação da Governança Corporativa respondendo para essa suas atividades; b) A relação da Governança da TI com a Diretoria da TI (ou de Tecnologia) é realizada na forma de interação funcional (via linha tracejada) mas não de relacionamento formal hierárquico (linha contínua); 7

c) A Governança da TI não possui nenhum relacionamento, quer seja por meio de relacionamento formal hierárquico (linha contínua) quer seja via interação funcional (via linha tracejada), com quaisquer outros setores corporativos; d) Nesse modelo, também a Governança da TI não possui nenhum setor ligado a sua área especificamente (por linha hierárquica) visando atendê-la em tarefas direcionadas as suas responsabilidades; e) Em comparação aos outros 2 modelos, é o menos complexo e seria o primeiro nível de entrada dos conceitos e processos da Governança da TI na organização (assim como outras governanças ). Figura 7 - Organograma de Governança da TI de Média Delegação de Atuação: a) Descreve, graficamente, a Governança da TI não mais sob a coordenação da Governança Corporativa mas sim relacionada com essa área pela estreita integração (representada pelas 3 linhas tracejadas de interação funcional); b) A relação da Governança da TI com a Diretoria da TI (ou de Tecnologia) é realizada por meio de relacionamento formal hierárquico (linha contínua); c) A Governança da TI passa a possuir relacionamento, por meio de interação funcional (via linha tracejada), com outros setores corporativos visando possibilitar agilidade ao seu trabalho; d) Ainda nesse modelo, também a Governança da TI não possui nenhum setor ligado a sua área especificamente (por linha hierárquica) visando atendê-la em tarefas direcionadas as suas responsabilidades; e) Em comparação aos outros 2 modelos, é o modelo de média complexidade e seria uma evolução do modelo apresentado na Figura 6 após a solidificação dos conceitos e processos da Governança da TI na organização e de ter adquirido sua respeitabilidade perante as outras áreas corporativas (na posição de clientes-diretos de seus serviços visando atender as suas necessidades de informação e processamento). Figura 8 - Organograma de Governança da TI de Alta Delegação de Atuação: a) Descreve, graficamente, a Governança da TI na mesma posição do modelo da Figura 7, ou seja, não mais sob a coordenação da Governança Corporativa mas sim ainda relacionada com essa área pela estreita integração (representada pelas 3 linhas tracejadas de interação funcional); b) A relação da Governança da TI com a Diretoria da TI (ou de Tecnologia) também se mantém a mesma (em referência a Figura 7) e é realizada ainda por meio de relacionamento formal hierárquico (linha contínua); c) A Governança da TI continua ainda a possuir relacionamento, por meio de interação funcional (via linha tracejada), com outros setores corporativos visando possibilitar agilidade ao seu trabalho, mas agora com mais força de delegação de alçada e via a inclusão de 2 setores (diretamente ligadas a essa área por meio de linha hierárquica) visando atendê-la em tarefas direcionadas as suas responsabilidades; d) Em comparação aos outros 2 modelos, é o modelo de alta complexidade e seria um estado ideal pretendido pelos titulares da área da Governança da TI visando uma extrema independência de recursos técnicos e total agilidade nas suas funções, com o objetivo de atingir maior efetividade, eficiência e eficácia. Como dito anteriormente, foi também resultado daquela pesquisa a criação dos setores dessas 8

novas estruturas organizacionais propostas além da descrição dos cargos e perfis profissionais ligados à essas. Isso foi conseguido pelo exercício de contribuição de proposições, visto que como será descrito na seqüência do texto desse trabalho, nenhuma empresa tinha ainda sua estrutura com todos os requisitos listados (embora pretendessem ainda evoluir para essa em futuro próximo). Desse modo, essas informações, possibilitaram a geração dos Anexos B, C e D que apresentam a descrição do cargos e setores para área da Governança da TI. Alguns desses setores, podiam até já existir atualmente em algumas das empresas pesquisadas mas, mesmo naquelas que já os tinham implantados, esses não continham todas as características levantadas e, assim sendo, foram feitas também por aquelas empresas proposições quanto à forma ideal que esses poderiam trabalhar para a maior eficácia de toda a área. Nas empresas que não os tinham, foi coletada a idéia de seus titulares de como esses poderiam estar estruturados visando sua máxima produtividade. Quanto às descrições das áreas, apresentada no Anexo B referente à Governança da TI e apresentadas nos Anexos C e D como setores que integrariam a estrutura organizacional do modelo apresentado na Figura 8, as sugestões e adequações para essas áreas foram coletadas pelo preenchimento de um tipo de formulário comumente utilizado para esse propósito. As definições de atividades, conforme o formato do formulário, foram divididas em 2 grupos de atividades: as atividades gerais (para todas as áreas) e as atividades específicas (para cada 1 das 3 áreas). No Anexo B, há menção à metodologia BSC - IT Balanced Scorecard (KAPLAN;NORTON, 1997) e no Anexo D aos frameworks ITIL (Office of Government Commerce, 2006), CobiT (IT Governance Institute, 2006) e Six-Sigma (MOTOROLA University, 2006) que possuem essas referências para acesso e pesquisa. Conforme as avaliações, as empresas que tinham uma estrutura de Governança da TI forte se enquadraram no modelo apresentado na Figura 8 e na descrição de área do Anexo B mas, mesmo essas, ainda não possuíam outros setores disponíveis (conforme os Anexos C e D) na sua estrutura organizacional para executar aquelas tarefas especificamente. Contudo, contribuíram ajudando a definir o que esses setores poderiam produzir na assistência direta à área da Governança da TI. Sua explicação para esse fato, ou seja, a não existência ainda de setores tão profissionalizados para atender a área de Governança da TI e a essa ligados também tão formalmente por linha hierárquica, seria a política de gerenciamento de projeto. Considerando as respostas dessas empresas, com a adesão e implantação do framework PMBoK (Project Management Institute, 2005), que conforme as análises feitas naquela dissertação todas já possuíam instalado, os relacionamentos matriciais (por funções) recomendados nessa teoria, na prática, reduziram a necessidade de criação de muitos novos setores em seus organogramas. Em grande parte, as empresas com estrutura de Governança da TI vigente, se enquadraram no formato da Figura 6 e as que pretendiam iniciar a formalização dessa área ainda pensavam nela com o formato do modelo da Figura 7 (e seu maior acoplamento à Governança Corporativa do que à Diretoria da TI). Essas últimas acreditam que esse seja mesmo um primeiro estágio para a implementação da Governança da TI até que essa possa evoluir para uma maior responsabilidade perante o planejamento e controle independente de seus processos. Independente de alguns entrevistados hoje já não estarem atuando mais como colaboradores 9

em empresas do ramo financeiro, mas baseando-se em suas experiências anteriores nesse mercado, foi comentário geral destes que nesse ramo, pela sua extrema dependência aos recursos da TI, o modelo apresentado na Figura 8 já deve estar sendo aplicado ou, senão, prestes a ser implementado. Também no decorrer de outras entrevistas em empresas do nicho de negócio de serviços de TI, ficou claro que essas empresas aplicam o modelo da Figura 7, o qual, embora sem ainda a inclusão dos 2 setores descritos nos Anexos C e D, tem a Governança da TI com ligação hierárquica e direta com a Diretoria da TI (ou de Tecnologia). Como explicação dos próprios entrevistados, isso de deve ao fato da TI ser a atividade-fim (core-business) de suas organizações logo, sendo a gestão da TI e seus resultados atrelados, de vital importância para o retorno do investimento nessa área para o negócio. Segundo aqueles mesmos respondentes ouvidos, das organizações de serviços de TI sem a complexidade apresentada no modelo da Figura 8 e sem uma estrutura organizacional correspondente, no mínimo, à da Figura 7, o sucesso da Governança da TI poderia estar comprometido em suas empresas. Todavia, foi confirmado que aqueles também buscavam a implementação do modelo da Figura 8 objetivando maior operacionalidade. Informaram também, quase todos os entrevistados sobre esse foco da referida dissertação de mestrado, que fizeram uso - ou ainda estavam fazendo - das técnicas de BPM - Business Process Management (SILVER, 2006) para a execução do mapeamento de processos visando auxiliar o trabalho da área de Governança da TI. A escolha dessa metodologia e técnicas se deveu, muitas das vezes, a indução da própria área de Governança Corporativa que já as havia utilizado anteriormente nesse mesmo trabalho e lhes forneceu suporte quanto ao uso das ferramentas disponíveis para facilitar sua implementação. Foi concordância geral que os nomes das novas áreas propostas poderiam variar (tais como, setor, coordenação, supervisão, gerência e outros) dependendo do ramo de atividade ou cultura de cada organização. A pesquisa demonstrou, baseada nos fatos levantados, que as empresas estão investindo em áreas direcionadas precisamente para se responsabilizar pela Governança da TI na organização. Em perguntas circunstanciais, também foi percebido que essas áreas criadas para gerir a Governança da TI nas corporações têm forte ligação com a Governança Corporativa e seguem seus moldes de trabalho, com as discussões colocadas em comitês decisórios (Board of Directors) sobre o planejamento estratégico da TI. Os dados levantados, que estavam previstos e planilhados nos questionários para tipificar o entrevistado, apontaram para uma alta média entre os entrevistados quanto ao tempo de trabalho dedicado às suas empresas. Este dado faz supor que as organizações investiram, nessa nova posição de gestor da Governança da TI, em técnicos que tivessem grande visão da missão da corporação e conhecessem, por conseguinte também, os processos e procedimentos de forma segura. Como outro dado, foi constatado que esses gestores da área de Governança da TI - muitas das vezes - para responder às questões referentes a um dos outros focos do tema geral da dissertação de mestrado que fundamentou esse trabalho referente ao levantamento sobre os frameworks, guias e metodologias para suporte a essa gestão, precisaram recorrer aos responsáveis pela gestão da TI no ambiente mais operacional. Esses argumentaram que assim o precisavam fazer para tê-los mais acurados mas, pode-se concluir por essa realidade, que a 10

Governança da TI está mais próxima da Governança Corporativa (entenda-se, áreas de planejamento estratégico) do que aos setores operacionais da TI. Os responsáveis pela gestão da Governança da TI percebem a utilização de frameworks, guias e metodologias notadamente os voltados para a administração de ambiente de produção, como ferramentas úteis que podem fornecer-lhes resultados para abalizar seu planejamento e contam com esses mas, não participam efetivamente de suas implementações. Esse foi um forte indicativo do perfil formado por esses gestores que estão altamente profissionalizados e especializados no foco gestão e considerando os frameworks, guias e metodologias como recursos adicionais que possam supri-los de informações que serão utilizadas prontamente no seu processo de trabalho no seu dia-a-dia. Contudo, a exceção nesse caso seria o framework CobiT. Pelas suas características de ser um modelo de processos bem abrangentes que pode ser utilizado como concentrador de outros Frameworks de Gestão da TI, pois pode utilizar os indicadores de resultados destes outros frameworks como fonte de sua alimentação, esse modelo começa a ser bem aceito pela Governança da TI como ferramenta principal e é estudado, assimilado e mantido sem problemas por essa área. Essas características de "enquadramento" do CobiT nas necessidades de controle da Governança da TI e a sua ligação com processos de planejamento da Governança Corporativa, além da sua modularidade, é considerado por grande parte dos respondentes como facilitador da sua implementação. 6. Trabalhos futuros Seriam quanto às atividades das linhas de processos (linhas continua e tracejada) e a definição das ações passo-a-passo (etapas), os entregáveis (deliverables) e fluxo entrada/saída (tempo). Referências Editora Abril. Melhores e Maiores - As 500 maiores empresas do Brasil. São Paulo: Revista Exame, 2007. GREMBERGEN, W. V. Strategies for Information Technology Governance. Hershey, PA: Idea Group Publishing, 406 p., 2004. GÜNTHER, H. Como elaborar um questionário. Série Planejamento de Pesquisas em Ciências Sociais, n.1, UNB, Laboratório de Psicologia Ambiental, Brasília: DF, 2003. IT Governance Institute. CobiT - Control Objectives for Information and Related Technology. Rolling Meadows USA: Board Briefing on IT Governance, 4 rd Edition, 2006. KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A Estratégia em ação: BSC-Balanced Scorecard. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1997. MORAES, A. J. M. Cenário sobre Governança de Tecnologia da Informação em grandes organizações no Brasil. Tese de Dissertação, Mestrado em Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação, UCB - Universidade Católica de Brasília, Programa de Pós-Graduação Strictu-Sensu, Brasília, 2007. MOTOROLA University. Six-Sigma - An Introduction to Process Improvement Teams. 2006, disponível em: http://www.motorola.com/motorolauniversity.jsp/, acessado em: 30/01/07. Office of Government Commerce. ITIL - Information Technology Infrastructure Library. 2006, disponível em http://www.ogc.gov.uk/, acessado em: 20/03/06. Project Management Institute. PMBok - A Guide to Project Management Body of Knowledge. 2005, disponível em: http://www.pmi.org/, acessado em: 07/09/06. 11

SILVER, B. BPMS - BPM Suite Report Series Overview: Understanding and Evaluating BPMS - BPM Suite. 2006, disponível em: http://www.bpminstitute.org/, acessado em: 15/05/07. TCU. Técnicas de entrevista para auditorias. Tribunal de Contas da União, Secretaria de Auditoria e Inspeções, Brasília: DF, 42 p.,1998. WEILL, P.; ROSS, J. W. Governança de TI, Tecnologia da Informação. M.Books do Brasil Editora Ltda, 2006. 12

Anexo A - Modelos de Estrutura Organizacional da área de Governança da TI Figura 6 - Organograma de Governança da TI de Baixa Delegação de Atuação (MORAES, A. J. M., 2007) Figura 7 - Organograma de Governança da TI de Média Delegação de Atuação (MORAES, A. J. M., 2007) 13

Figura 8 - Organograma de Governança da TI de Alta Delegação de Atuação (MORAES, A. J. M., 2007) 14

Anexo B - Descrição de Área (Governança da TI) DESCRIÇÃO DE ÁREA Nome da Área : Governança da TI. Área de Subordinação Superior : Presidência (CEO) + Diretoria Colegiada (Board of Directors) Área de Subordinação Inferior : N/A. Ligação Funcional : Governança Corporativa. Posição no Organograma Definição de Atividade Atividades Gerais: Programar a carga de trabalho de sua área visando a maior eficácia na condução de suas atividades; Cumprir as metas de qualidade e desempenho definidas para a sua área; Administrar suas atividades dentro da conformidade com a ética operacional exigida pela empresa; Manter o bom relacionamento com outras áreas afins a sua atividade; Trabalhar de forma integrada com as outras áreas relacionadas a sua atividade; Suprir as áreas inter-relacionadas com a sua atividade de prontas informações quando solicitadas; Reportar, continuamente e dentro das definições de sua área, a posição de suas atividades; Treinar constantemente, dentro das metas estabelecidas pela organização, seus técnicos nos temas afins as suas tarefas. Atividades Específicas: Representar a área de Governança da TI perante a organização e também externamente perante os fornecedores; Coordenar as ações relativas a atender ao planejamento estratégico ligado aos resultados esperados para os serviços da TI; Discutir com as outras áreas suas necessidades quanto aos prestados pela TI; Propor metas e indicadores para a mensuração do desempenho dos serviços da TI; Executar as políticas de controle estabelecidas para a TI; Preparar demonstrativos de desempenho do setor da TI; Gerenciar os custos orçamentários do setor da TI o mantendo dentro dos valores pré-estabelecidos. Perfil do Titular Habilidades Gerais: Formação acadêmica ligada à área; Facilidade de comunicação; Conversação em Inglês. Habilidades Específicas: Conhecimento de TI; Experiência nos processos da organização; Facilidade de trabalhar com apresentações estatísticas; Vivência em planejamento estratégico (aplicação do IT Cascade BSC - Balanced Scorecard); 15

Poder de negociação. 16

Anexo C - Descrição de Área (Avaliação de Resultado) DESCRIÇÃO DE ÁREA Nome da Área : Avaliação de Resultados. Área de Subordinação Superior : Governança da TI. Área de Subordinação Inferior : N/A. Ligação Funcional : Administração de Recursos Financeiros. Posição no Organograma Definição de Atividade Atividades Gerais: Programar a carga de trabalho de sua área visando a maior eficácia na condução de suas atividades; Cumprir as metas de qualidade e desempenho definidas para a sua área; Administrar suas atividades dentro da conformidade com a ética operacional exigida pela empresa; Manter o bom relacionamento com outras áreas afins a sua atividade; Trabalhar de forma integrada com as outras áreas relacionadas a sua atividade; Suprir as áreas inter-relacionadas com a sua atividade de prontas informações quando solicitadas; Reportar, continuamente e dentro das definições de sua área, a posição de suas atividades; Treinar constantemente, dentro das metas estabelecidas pela organização, seus técnicos nos temas afins as suas tarefas. Atividades Específicas: Sugerir indicadores de resultado para medição da qualidade dos serviços da TI oferecidos ao outros setores corporativos; Coletar dados para análise do desempenho do setor de serviços da TI; Gerar relatórios circunstanciados sobre a situação dos resultados do setor da TI conforme prévio planejamento; Avaliar os indicadores para comparação com as metas dimensionadas; Classificar os dados levantados; Gerar documentação escrita descritiva sobre os dados levantados; Comunicar as distorções apuradas para aplicação de ações corretivas. Perfil do Titular Habilidades Gerais: Formação acadêmica ligada à área; Facilidade de comunicação; Conversação em Inglês. Habilidades Específicas: Conhecimento de TI; Experiência em sistemas ERP; 17

Forte aplicação de conceitos de auditoria, estatística e qualidade. 18

Anexo D - Descrição de Área (Suporte de Frameworks) DESCRIÇÃO DE ÁREA Nome da Área : Suporte de Frameworks. Área de Subordinação Superior : Governança da TI. Área de Subordinação Inferior : N/A. Ligação Funcional : Administração de Recursos TI. Posição no Organograma Definição de Atividade Atividades Gerais: Programar a carga de trabalho de sua área visando a maior eficácia na condução de suas atividades; Cumprir as metas de qualidade e desempenho definidas para a sua área; Administrar suas atividades dentro da conformidade com a ética operacional exigida pela empresa; Manter o bom relacionamento com outras áreas afins a sua atividade; Trabalhar de forma integrada com as outras áreas relacionadas a sua atividade; Suprir as áreas inter-relacionadas com a sua atividade de prontas informações quando solicitadas; Reportar, continuamente e dentro das definições de sua área, a posição de suas atividades; Treinar constantemente, dentro das metas estabelecidas pela organização, seus técnicos nos temas afins as suas tarefas. Atividades Específicas: Prospectar softwares (sistemas de informática) que possam auxiliar na captura de dados operacionais aplicáveis como indicadores de gestão de resultados. Homologar softwares e outros recursos para a utilização no ambiente de produção da TI voltados para suporte à gestão da Governança da TI; Monitorar dashboards (painéis de controle) com o objetivo de apontar distorções no planejamento prévio de resultados operacionais; Negociar, com fornecedores externos, novas facilidades em seus produtos que melhor atendam às necessidades de trabalho da área da Governança da TI; Escalonar, com a área de Gestão da TI, as atividades conjuntas para levantar dados úteis para a Governança da TI. Perfil do Titular Habilidades Gerais: Formação acadêmica ligada à área; Facilidade de comunicação; Conversação em Inglês. Habilidades Específicas: Conhecimento de TI; Certificações em frameworks para Governança da TI (ITIL, CobiT, Six-Sigma e outros); Poder de negociação. 19

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