V CICLO DE PALESTRAS Inovações em Tecnologia na Educação: Processos e Produtos WebPensa: : Uma Ferramenta Para Apoio ao Desenvolvimento do Pensamento Crítico Scheila Wesley Martins Augusto César C Melo de Oliveira Leandro José Komosinski 1
Introdução Justificativas: Objetivos: Análise Geral: Desenvolver dos resultados um modelo dos estudantes do computacional Brasil nas Avaliações para apoiar Qualitativas o do desenvolvimento Ensino (Enem e Pisa); do pensamento crítico a partir Discussão da interconexão da reforma do entre: ensino e da retomada Pedagogia formação do Julgamento; humanística no ensino Teoria brasileiro; da Atividade, e; Recomendações Atividade de Crítica das Diretrizes do Conhecimento; Curriculares do Específico: MEC para Efetivar os cursos uma de implementação Computação; do modelo desenvolvido; 2
Software Educacional e Educação Tecnologia Computacional e a Educação Discussão da situação do cenário educacional e a Influência exercida pelos softwares educativos; Novos objetivos e modelos educacionais; Teorias Educacionais e de Aprendizagem Comportamentalismo; Interacionismo: Construtivismo (Piaget); Sócio-Interacionismo (Bruner, Vygotsky) ; Premissas psicológicas da Teoria da Atividade; Tecnologia e o Pensamento Crítico Modelos e problemas para uma educação reflexiva; Softwares para educação; 3
Problemas Para Efetivar o Ensino Reflexivo e o Pensamento Crítico Abuso das práticas de memorização; Desconstextualização ou abstração excessiva afastam os conteúdos da realidade do aluno; Falta de comprometimento docente com a formação do aluno enquanto cidadão; Falta de comprometimento do aluno com a sua formação acadêmica e cívica; Desvalorização da formação do docente; Banalização dos objetivos e das políticas de avaliação do aprendizado; 4
Teoria da Atividade Desenvolveu-se nos anos 1920, fundamentada na filosofia e psicologia Soviética. Estabelece um sistema conceitual no qual a unidade entre consciência e atividade estabelecem uma definição de mente humana [Kaptelinin e Nardi, 1997]: Consciência: Uma perfeita integração entre a totalidade das funções cognitivas; Atividade: A interação do indivíduo com a realidade a qual pertence; 5
Teoria da Atividade Induz o desenvolvimento de tecnologias educacionais que tendem para o estabelecimento de uma comunidade educacional (técnicos, professores, estudantes, administradores escolares e pais); O esforço conjunto e expectativas reais é que irão promover a modificação da educação. As ferramentas computacionais apoiadas nesse modelo tecnológico devem [Bellamy, 1996]: Potencializar a colaboração entre os elementos da comunidade educacional; Possibilitar a construção de artefatos de mediação, e; Estar baseadas em atividades autênticas dentro da realidade dos componentes da comunidade educacional; 6
Pedagogia do Julgamento Desenvolvida por Matthew Lipman, filósofo e educador americano contemporâneo. Propõe uma abordagem para o Pensar Pensar Crítico ; Defende a troca da educação do ensinar a aprender pela do ensinar a pensar, preservando o comportamento ativo, criativo e inquisitivo presente no educando; Sua prática efetiva tem implicações sociais e políticas; 7
Pedagogia do Julgamento Objetiva desenvolver as Habilidades de Pensamento, a partir do aprimorar da capacidade de Julgamento, de forma qualitativa e crescente, até atingir o nível máximo das habilidades, que chama de Pensamento Excelente; 8
Pedagogia do Julgamento Julgamento Pensar Crítico = Critérios Crítico = Algoritmos Pensamento de Ordem Superior Pensamento Complexo Criativo = Valores Criativo = Heurísticas Verdades e Significados; Consciente (suposições, Pensar Crítico e Criativo; implicações, razões, Habilidades Cognitivas; conclusões); Individual (métodos, Pensamento Metódico = Procedimento procedimentos, Pensamento perspectivas, ponto de vista); Pensamento Substantivo = Conteúdo Reconhece Excelente tendências, Pensamento Complexo preconceitos e auto-ilusões; 9
Pedagogia do Julgamento Desenvolver o pensamento crítico, seria a capacidade de emitir bons julgamentos a partir dos seguintes componentes: Critérios: Determina a relevância de argumentações utilizadas para dar suporte ao julgamento emitido; Julgamentos: Sofre a influência tanto de critérios quanto de valores; Comunidade de Investigação: Dinâmica de uma atividade investigativa; Pressupõe direção, orientação e colaboração entre participantes; 10
Modelo Computacional Equacionar o Problema da Tradução ; Identificar os elementos essenciais da Pedagogia do Julgamento como requisitos a serem modelados computacionalmente; Implementar os requisitos necessários a um ambiente computacional, levando em consideração a Teoria da Atividade; Usar a Crítica ao Conhecimento como atividade de aprendizagem do modelo, por sua afinidade com os objetivos da Pedagogia do Julgamento; 11
Problema da Tradução Influência a qualidade dos processos e dos produtos da Tecnologia Computacional Educativa em desenvolvimento; Distância entre os objetivos, expectativas e convicções dos profissionais de tecnologia e de educação; Solução Possível: estabelecer uma linguagem intermediária que harmonize, em patamares realísticos, essas expectativas; 12
Modelo Computacional Proposto Analisar a dinâmica da metodologia, e destacar quais conceitos deveriam ser modelados, uma vez que, em diversos aspectos eles interagem e se influenciam mutuamente; 13
Modelo Computacional Proposto Definiu-se um recorte no modelo conceitual da Pedagogia do Julgamento, elegendo um conjunto mínimo de conceitos, mas os essenciais, para permitir a emissão de um bom julgamento; 14
Modelo Computacional Proposto O modelo computacional obtido: aplicar as premissas da Teoria da Atividade conectando os elementos do recorte da Pedagogia do Julgamento aos aos elementos computacionais adicionais; 15
WebPensa Implementação do modelo desenvolvido para a atividade de aprendizagem Crítica do Conhecimento; O diálogo filosófico é a metodologia para o desenvolvimento do pensamento crítico; A priori, pode ser aplicado a qualquer conteúdo no qual a questão justifique sua resposta possa ser feita; As questões não devem estar associadas a demonstrações de provas matemáticas formais; 16
WebPensa: : Características Pedagógicos: Computacionais: Mediação A metodologia através aplicada do diálogo; deve estar em sintonia Possibilita com a interação a prática entre pedagógica indivíduos no do ambiente (Web); professor; implementa componentes de colaboração e cooperação; Os níveis de cooperação e colaboração Relações entre os componentes modelados no ambiente em forma de grafo; da vontade dos participantes; Aplicação do Padrão MVC e de tecnologias Java (JSP Não Model2) é uma comunidade de implementação virtual; [Rocha, 2004] [Seshadri, (MVC) Padrão MVC em Java (Model2) 1999]; entre indivíduos é totalmente dependente Padrão Model View Controller 17
WebPensa: : Interface 18
Conclusões O WebPensa é um implementação possível a partir do modelo desenvolvido; Domínio não trivial e comprometimento com as prerrogativas do modelo computacional; Não objetiva uma mudança comportamental, mas motiva a aquisição de uma nova metodologia de aprendizado; Reforça o comprometimento de docentes e discentes com o processo de aprendizagem; Tentativa de atualizar o desenvolvimento de software educacional; 19
Conclusões Trabalhos Futuros: Teste do ambiente em um cenário educacional real; Validar e qualificar o modelo computacional proposto para a Pedagogia do Julgamento; Verificar potenciais aplicações do WebPensa para o desenvolvimento de habilidades de discurso. Para essa finalidade, sugere-se a retórica; 20
Obrigada! Scheila W. Martins scheila@inf.ufsc.br Augusto C. M. de Oliveira acmo@inf.ufsc.br Leandro J. Komosinski leandro@inf.ufsc.br 21