Profa. Dra. Maria Inês Fini
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- Luciano Azenha Brás
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1 Profa. Dra. Maria Inês Fini 1
2 Um dos maiores desafios a serem enfrentados pelas escolas de educação básica na última década é o estabelecimento de uma política para a educação básica formal no Brasil para atender crianças e jovens brasileiros em seus direitos fundamentais de educação de qualidade. 2
3 Duas questões fundamentais são: 1. As discussões devem ou não balizar-se pela existência de um currículo mínimo, padrão? 2. Quem define esse currículo? O MEC? Os sistemas estaduais e municipais responsáveis? As instituições corporativas? As ONGs? As universidades? Cada escola e nela o conjunto de seus professores? 3
4 Em qualquer situação, torna-se necessária: 1. Uma conceituação sólida das características cognitivas, físicas, sociais e afetivas do desenvolvimento das crianças e jovens que indique as possibilidades reais de aprendizagem em cada uma das fases da vida. 4
5 Dimensão Cognitiva Certamente planejar o currículo pressupõe selecionar áreas, disciplinas e conteúdos. Selecionar segundo critérios: significado, validade, interesse, adequação, exeqüibilidade, ajustamento à capacidade dos alunos. Trata-se de um percurso a ser realizado para se atingir determinadas metas préestabelecidas. 5
6 Competências Cognitivas São modalidades estruturais da inteligência, ou melhor, o conjunto de ações e operações mentais que o sujeito utiliza para estabelecer relações com e entre os objetos, situações, fenômenos e pessoas que deseja conhecer. 6
7 Características comportamentais dos alunos: disciplina/responsabilidade, sociabilidade, estabilidade emocional, cooperação, abertura a novas experiências(entre outros) 1 Prova aplicada no Brasil a alunos da rede pública carioca numa parceria entre Instituto Ayrton Senna (IAS) e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) responsável pelo PISA. 7
8 2. Uma conceituação clara das expectativas de aprendizagem em cada ano de escolaridade e sua vinculação com os conteúdos das Ciências, da Arte e da Filosofia. 8
9 3. Uma conceituação sólida sobre metodologias ativas, testadas e próprias para cada componente curricular, em cada fase da escolarização. 9
10 4. Um compromisso com a modernização das ações, valendose de recursos já consagrados pelas tecnologias da informação e comunicação. 10
11 5. Um conceito mais abrangente de aprendizagem que envolve os seguintes pressupostos básicos: Informação não é Conhecimento Memória não é Inteligência Tecnologia não é Pedagogia. 11
12 O Contexto da Vida Moderna: demanda outros desafios para a escola Novas Configurações de Espaço e Tempo. Não Diferenciação entre espaço e tempo Menos tempo para deslocamentos Não diferenciação entre o dia e a noite Eliminação do espaço pelo tempo 12
13 Redes interativas de comunicação Hipermídia Sistema aberto e dinâmico Acessível a qualquer hora em qualquer lugar Desterritorização 13
14 Oceano de informações. Sistema aberto e Heterogêneo. Distância: Quantidade de bits e bytes Tempo: Velocidade e quantidade de dados 14
15 Educação ao alcance de todos: Espaço aberto e contínuo. Tempo flexível, não linear. Organização a partir de objetivos ou projetos. 15
16 Aprendizagem Personalizada e cooperativa; Aprender a aprender é desenvolver estruturas de inteligência e com elas transformar informação em conhecimento e saber usálas, com autonomia, em contextos adequados de pensamento e ação. 16
17 Habilidades requeridas: Estudar individualmente com autonomia; Autodisciplina; Gerenciar o tempo; Dominar o uso de TIC; Comprometer-se com a própria aprendizagem. 17
18 6. Um consequente ajuste nas matrizes de referência dos sistemas nacionais de avaliação (SAEB/Prova Brasil, incluindo o novo ENEM, para estarem a serviço dessas novas bases curriculares); 18
19 6. Uma rediscussão do pacto federativo de atribuições de responsabilidades de oferta e monitoramento nas diferentes esferas de governo, tendo por base a Constituição/88 e a LDB/96 incluindo o financiamento público da educação; 19
20 Manter e aprimorar o SAEB/Prova Brasil a partir da base comum nacional; Apoiar estudos e pesquisas sobre os resultados das avaliações; Oferecer assistência técnica a estados e municípios no uso dos resultados das avaliações; Financiar sistemas locais de avaliação formativa; Dar suporte a programas de valorização e qualificação docente. 20
21 Trabalhar em parceria com o governo federal na criação da Base Curricular Nacional ; Adotar e ampliar padrões curriculares apropriados ao seu contexto; Implantar sistema de avaliação do progresso dos estudantes; construir banco de itens em parceria com o governo federal; criar sistema de auditagem. Implementar programa de formação com ênfase no currículo e avaliação. 21
22 Aplicar os padrões curriculares e avaliar sua implementação Adaptar seu currículo aos guias curriculares do estado e dar suporte permanente ao aprendizado. Desenhar, selecionar e incorporar avaliações formativas do progresso dos alunos para subsidiar o trabalho dos professores; Comprometer-se com o sucesso dos alunos e com a formação permanente dos professores. 22
23 OS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DIZEM QUE A ESCOLA FAZ DIFERENÇA QUANDO TEM: Base curricular claramente definida Avaliação articulada ao currículo Metodologias inovadoras e adequadas Laboratórios e bibliotecas bem equipados e tecnologias para apoio às aprendizagens remotas Gestão por resultados de desempenho. Professores bem preparados com política de valorização por mérito. Participação da família.
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