Figura 74: No Inkscape é muito simples obter um conjunto base de objetos para compôr o rótulo



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Transcrição:

94 5.3.4 Rótulos Rótulos podem ser classificados como etiquetas que são transferidas para os mais diversos tipos de produtos, como garrafas, latas, frascos, dentre uma infinidade de aplicações diferentes. 5.3.4.1 Ilustração base Um caso real nos foi passado, da necessidade da criação de um rótulo para um tipo de pão artesanal, o Pão da Clau. Decidiu-se por criar a ilustração base no Inkscape. Figura 74: No Inkscape é muito simples obter um conjunto base de objetos para compôr o rótulo Devida a sua facilidade de manipulação de objetos vetoriais e em aplicar alguns efeitos simples em textos, o Inkscape consegue resolver facilmente a questão de se obter uma ilustração simples e limpa. Agora precisamos compor outros elementos, como a tabela de ingredientes, data de validade e, principalmente, os elementos de controle como marcas de registro e barras de escala de cor, já que os formatos de rótulos não seguem padrões específicos de tamanho, pode-se obter maior liberdade deixando dentro do próprio formato tais tipos de elementos.

95 5.3.4.2 Compondo a diagramação O Scribus é o responsável por posicionar os outros elementos da composição, já que nele existe a possibilidade de se criar uma cor específica, que é reproduzida em todas as cores quando são separadas, a chamada Cor de Registro, que é usada para esse tipo de elemento. Figura 75: Unindo a ilustração com os textos e os objetos de controle no Scribus. A cor de registro é exportada dentro de todas as separações de cor que forem feitas do arquivo, fazendo com que essa opção seja muito útil caso haja a necessidade de se criar elementos de controle como marcas de registo ou marcas de corte e dobra. Como curiosidade, os elementos de controle usados pelo EasyPose foram criados no Scribus e exportados em PDF.

96 Figura 76: A cor de registro sendo aplicada a um... registro. Outra característica interessante sobre o uso das cores do Scribus é que se pode obter uma gama enorme de variações de tonalidade usando apenas cores básicas, sem a necessidade de se criar um Magenta 50%. Caso precisemos usar essa cor, basta selecionar a cor Magenta e aplicar o valor de 50 em sua intensidade. Outra forma de se obter variações é aplicando menores valores de opacidade, porém objetos assim não passam no pré-flight para perfis de saída PDF/X-3 ou Postscript, já que usam funções de transparência, o que pode causar problemas de compatibilidade em alguns equipamentos. Figura 77: O controle de intensidade de cada cor faz com que uma mesma cor possa ter infinitas variações sem a necessidade de uma cor específica ser criada.

97 Com o projeto pronto, basta fechar o PDF dentro do formato e das opções desejadas. 5.3.4.3 Uma prova de fogo Resolvemos então, enviar o PDF resultante para um Bureau de fotolitos, e tentar obter o filme através de uma imagesetter. Para não causar conflitos como questionamentos sobre a tecnologia usada para a geração do arquivo, tendo em vista o receio da indústria gráfica em adotar tecnologias diferentes das usuais, nada foi dito com relação a como ou onde o arquivo foi criado. Como resultado, obtivemos o filme positivo, corretamente separado, respeitando a lineatura e angulação configurados dentro do PDF pelo Scribus. A cargo de testes de reprodutibilidade, foram obtidos através do filme original, filmes negativos e matrizes de flexografia, que é o sistema de impressão mais adequado para a impressão de rótulos desse tipo de produto. Figura 78: O Fotolito produzido por um Bureau. A constatação física da validade do uso do Software Livre na Editoração Eletrônica.

98 Figura 79: Clichês de flexografia obtidos através dos filmes originais. Obter um fotolito correto através de uma Imagesetter fora de condições laboratoriais é um forte indício de que, seguindo a correta elaboração de um arquivo em PDF, é possível se obter uma forma de impressão usando apenas soluções livres e derrubar muitos mitos cabais que ainda assombram os escritórios de pré-impressão.