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CÓPIA. Coordenação-Geral de Tributação. Relatório. Solução de Consulta Interna nº 16 - Cosit Data 30 de julho de 2014 Origem.

Transcrição:

FEITO PGT/CCR/PP/Nº 5435/2011 CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO Origem: PRT 12ª Região Joaçaba/SC Interessado(s) 1: SINPROESC Sindicato dos Professores no Estado de Santa Catarina Interessado(s) 2: Colégio de Aplicação Escola Adventista de Caçador Colégio Pequeno Aprendiz Escola Primeiros Passos Colégio Bom Jesus Escola ABC do Crescer UNC - Universidade do Contestado (Campus Caçador) Interessado(s) 3: Ministério Público do Trabalho Assuntos: Outros temas 08.23. Procurador oficiante: Guilherme Kirtschig O RECURSO ADMINISTRATIVO apresenta-se hábil e tempestivo, mas não traz argumentos que infirmem o indeferimento de abertura de IC, ora em exame. Pelo conhecimento e não provimento do recurso sub examine e, em função revisional, pela manutenção da decisão de indeferimento ora hostilizada. RELATÓRIO Trata-se de procedimento administrativo instaurado em razão de representação firmada pelo SINPROESC Sindicato dos Professores no Estado de Santa Catarina em face das 1

instituições de ensino Colégio de Aplicação, Escola Adventista de Caçador, Colégio Pequeno Aprendiz, Escola Primeiros Passos e Colégio Bom Jesus, Escola ABC do Crescer, UNC Universidade do Contestado (Campus Caçador), onde noticia o descumprimento do disposto no parágrafo 2º, do artigo 139, da Consolidação das Leis do Trabalho. O ilustre Órgão ministerial indeferiu a representação em tela, sob os seguintes fundamentos (fls. 06/08), verbis: O parágrafo 2º do artigo 139 determina a comunicação ao órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego, com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim das férias coletivas, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida. Supondo-se, abstratamente, apenas para a finalidade do presente exame, que a denúncia seja verdadeira; é certo que a infração ao dispositivo legal mencionado na representação constitui infração administrativa, atingindo o aparato estatal de fiscalização, monitoramento e execução de políticas públicas relacionadas à esfera do situação do trabalho no país, e não os direitos coletivos de titularidade do trabalhadores. Assim, inclusive, já foi decidido pelo C. TST, no RR 02473/90.4 (publicado no DJU de 17.2.1995, pág. 2966). Por essa razão, entendo que a atuação estatal para correção da suposta irregularidade apontada não deva transbordar da esfera de atuação do aparato de auditagem e fiscalização da Administração Pública, a cargo, no âmbito das 2

relações de trabalho, dos auditores-fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, em cujo âmbito o ilícito apontado poderá ser punido e regularizado. Sem dúvida, o interesse público restará melhor atendido se o Parquet voltar-se, com mais ênfase, para suas prioridades institucionais, entre elas o combate à discriminação, ao trabalho infantil, ao trabalho escravo/degradante, à adequação do meio ambiente do trabalho, dentre outras. (...) Deste modo, entendo que não há espaço, no caso em exame, para atuação do Ministério Público do Trabalho, sobrepondo sua atuação em relação ao MTE. Intimado da decisão de indeferimento às fls. 06/08, o sindicato denunciante apresentou recurso às fls. 11/13, onde rechaça os argumentos arquivatórios ministeriais, repisando os fatos articulados em sua peça de ingresso e insistindo na atuação ministerial, pois, em sua ótica, há atribuição do Ministério Público do Trabalho para atuar no presente caso. Devidamente intimadas para oferecimento de contrarazões (fls. 15 a 22), as partes representadas quedaram-se inertes, conforme se infere do despacho à fl. 27. os autos a esta Relatora. Por distribuição deste feito na CCR/MPT, vieram É o relatório. 3

VOTO - FUNDAMENTAÇÃO Apresenta-se hábil e tempestivo, o recurso de fls. 11/13, apresentado pelo SINPROESC Sindicato dos Professores no Estado de Santa Catarina, conforme fls. 09v e 11, o qual não traz argumentos que infirmem o quanto externado na decisão de indeferimento às fls. 06/08. Quanto ao fato denunciado, tem-se que o ente sindical, ora recorrente, está também autorizado a defender judicialmente sua pretensão deduzida na peça de ingresso, cabendo a ele a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas (art. 8º, III, da CF). Portanto, o sindicato profissional respectivo detém os meios e/ou instrumentos processuais para a devida correção da irregularidade denunciada, dispensando-se, assim, a intervenção do Ministério Público do Trabalho. Ademais, a justificativa contida na decisão às fls. 06/08 é suficiente a ensejar o encerramento do presente feito, verbis: 4

O parágrafo 2º do artigo 139 determina a comunicação ao órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego, com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim das férias coletivas, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida. Supondo-se, abstratamente, apenas para a finalidade do presente exame, que a denúncia seja verdadeira; é certo que a infração ao dispositivo legal mencionado na representação constitui infração administrativa, atingindo o aparato estatal de fiscalização, monitoramento e execução de políticas públicas relacionadas à esfera do situação do trabalho no país, e não os direitos coletivos de titularidade do trabalhadores. Assim, inclusive, já foi decidido pelo C. TST, no RR 02473/90.4 (publicado no DJU de 17.2.1995, pág. 2966). Por essa razão, entendo que a atuação estatal para correção da suposta irregularidade apontada não deva transbordar da esfera de atuação do aparato de auditagem e fiscalização da Administração Pública, a cargo, no âmbito das relações de trabalho, dos auditores-fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, em cujo âmbito o ilícito apontado poderá ser punido e regularizado. Sem dúvida, o interesse público restará melhor atendido se o Parquet voltar-se, com mais ênfase, para suas prioridades institucionais, entre elas o combate à discriminação, ao trabalho infantil, ao trabalho escravo/degradante, à adequação do meio ambiente do trabalho, dentre outras. (...) Deste modo, entendo que não há espaço, no caso em exame, para atuação do Ministério Público do Trabalho, sobrepondo sua atuação em relação ao MTE. é medida que se impõe. Assim, a manutenção da decisão ora combatida 5

De outra banda e com o intuito de impor regularidade ao presente feito, RECOMENDA-SE ao d. Órgão oficiante que diligencie e ordene junto à Secretaria da CODIN local que promova à regularização da Certidão de Distribuição e Conclusão, de fl. 05, para que nela conste o nome do Procurador a quem distribuído o presente feito, bem assim a assinatura, ora faltante, do servidor que a lançou nos autos. Também, há necessidade de observar-se o prazo regulamentar para a conclusão de autos ao Órgão oficiante, assim como o lançamento de subsequente manifestação do Procurador, e, ainda, em sequência, a intimação das partes. Nestes autos, constata-se, às fls. 11 a 22, que em data provavelmente inserta no período de 12 a 16.03.20110 ingressou aos autos o Recurso Administrativo aviado pelo Sindicato dos Professores no Estado de Santa Catarina, recebendo à fl. 11, despacho de juntada, em 16.03.2010. Sem termo de conclusão ao Procurador oficiante, constou ao feito (fl. 14) despacho de Manutenção do Indeferimento da Representação inaugural, somente em 29.07.2010. A respectiva ordem de intimação às partes foi cumprida, todavia, em 28 e 30.09.2010, conforme espelhos de fls. 15 a 22. Ademais, corrigível se mostra a peça de fl. 26, ou, quiçá, a de fl. 27, porquanto a primeira (certidão de redistribuição e termo de conclusão) é datada do dia 28.12.2010, e a segunda 6

(despacho da Procuradora oficiante, determinando encaminhamento dos autos à CCR) é lançada em 16.12.2010, portanto, em data anterior à certidão de redistribuição e ao termo de conclusão. Da data do referido despacho encaminhador (16.12.2010), até 06.04.2011, o feito não recebeu movimentação necessária, o que também reclama ordenamento junto aos setores de apoio administrativo da Unidade de origem. À fl. 28 reside certidão de redistribuição do feito à Exma. Procuradora Thaís Fidelis Alves Bruch, em data de 06.04.2011. Já à fl. 29 segue missiva (Ofício/MPT/PRT12/JOAÇABA/Nº 32416/2011, dirigido à Exma. Sra. Coordenadora da CCR/MPT), sem qualquer ato anterior de conclusão à d. Procuradora oficiante a quem por redistribuição, coube a condução do feito. Há, pois, inquestionavelmente, necessidade de instruírem-se os serviços de apoio a melhor ordenação do feito, o que poderá, também, ser dimensionado e saneado pelo Procurador a quem couber oficiar nos autos. CONCLUSÃO Posto isso, VOTO pelo CONHECIMENTO e NÃO PROVIMENTO do RECURSO ADMINISTRATIVO ora 7

examinado, e, em função revisional (artigo 99 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993), MANTENHO a decisão de indeferimento adunada às fls. 06/08 dos presentes autos, determinando o retorno do feito à Procuradoria do Trabalho no Município de Joaçaba (PRT 12ª Região) para as providências cabíveis a critério do d. Órgão oficiante. Cientifiquem-se os interessados, o douto Procurador oficiante e a Chefia da Procuradora Regional do Trabalho de origem. Brasília, 29 de junho de 2011 VERA REGINA DELLA POZZA REIS Subprocuradora Geral do Trabalho Membro da CCR - RELATORA 8