O Apoio do BNDES ao Setor de PCHs. Campinas, 30 de Outubro de 2013.

Documentos relacionados
O Apoio do BNDES ao Setor de Energias Renováveis. 05 de maio

Apoio do BNDES à Infraestrutura. Lisboa 31 de maio de 2012

Apoio do BNDES à Infraestrutura. Rio de Janeiro Maio de 2012

Foto: PCH São Joaquim Ana Raquel Paiva Martins 24/04/2008

Financiamento do BNDES às Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Foto: PCH Cotiporã

BNDES e o apoio a Hidrelétricas

Apoio do BNDES ao Setor de Energias Renováveis


Indicadores do BNDES. Jun/ ,3 309,0. Ativos Totais 220,5 230,3. Carteira de Financiamentos 25,3. Patrimônio Líquido 24,7. Lucro Líquido 5,3 0,7

Apoio do BNDES a projetos de Energia Elétrica

Garantias em Project Finance Visão do Financiador. Rubens Takashi de Melo Tsubone

BNDES: Apresentação ABIMAQ - GAMESA

Desafios para o financiamento de projetos de hidrovias e portos

As PCHs no contexto energético futuro no Brasil

ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010

Apoio do BNDES à Infraestrutura. Comissão de Obras Públicas, Privatização e Concessões da CBIC Brasília 17 de março de 2016

Perspectivas para o Setor Elétrico em 2014

Energia Alternativa - Uma Opção Viável para Equilíbrio da Oferta de Energia. Ricardo Pigatto Presidente São Paulo, 12 de setembro de 2007

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES. 2º Seminário Internacional Cana & Energia. Ribeirão Preto, agosto de 2002

X Seminário Nacional Metroferroviário: PPP no financiamento da Mobilidade Urbana. Março/2014

Atuação do BNDES no Financiamento à Cogeração. e às s Fontes Alternativas de Energia. Alternativas de Energia. Raquel Batissaco Duarte

Apresentação 7º Congresso de Fundos de Investimento

Apoio do BNDES a Concessões e PPPs em Infraestrutura. Rio de Janeiro Abril de 2012

Luciano Coutinho Presidente

O BNDES e o Setor Elétrico Jun / 2014

Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa BNDES

Eixo de integração Centro-Oeste - Logística ABDE

Apoio do BNDES à Infraestrutura. Rio de Janeiro Março de 2013

Transferência da UHE Estreito para a Tractebel Energia

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO

Renova Energia São Paulo, 18 de novembro de 2011

Galvão Energia Evolução das Fontes de Energia Renováveis no Brasil. V Conferência Anual da RELOP

Apresentação de Resultados 1T15

Março de BNDES e a Energia Elétrica. Apresentação para ABRAPCH

Política Financeira do Grupo CCR

Apoio do BNDES ao Setor Ferroviário

Novos Investimentos em Geração de Energia e o Mercado Livre Roberto Wainstok Diretor de Compra e Venda de Energia CPFL Energia

Energia Alternativa: uma opção viável para equilíbrio da oferta e demanda Ricardo Pigatto Presidente - APMPE

12 portos marítimos (+8 terminais privados de uso misto) km de rodovias. 18 aeroportos (9 internacionais)

Programa de Incentivos aos Leilões de Energia e à Geração Distribuída do Governo de Pernambuco João Bosco de Almeida

Diversificação da Matriz Elétrica Nacional. João Mello A&C Energia

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Outubro 2009

Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa

Energia Eólica Maio / 2015

Alternativas para Financiamento em Projetos de Energia Elétrica VIEX 13/09/ 2017

LIGHT ENERGIA S.A. 1º TRIMESTRE DE 2014

O Programa de Investimentos em Logística: Um Projeto Estratégico do Estado Brasileiro

LIGHT ENERGIA S.A. 1º TRIMESTRE DE 2013

II SEMINÁRIO NACIONAL PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS E MICROGERAÇÃO

BB Votorantim Energia Sustentável I, II e III*

Apresentação de Resultados 3T14

Aspectos Regulatórios e de Mercado. Março de 2010

FÓRUM ABRAGEF A Importância da Geração Flexível no Setor Elétrico Brasileiro GERAÇÃO DE RESERVA. Guilherme Velho 14 / Março / 2007

Novas Políticas Operacionais BNDES. Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2006

PCHs: Aspectos Regulatórios e Comerciais. Marcos Cabral

Apoio do BNDES ao Setor de Energia Solar Agosto 2016

Comercialização de Energia Elétrica no Brasil III Seminário: Mercados de Eletricidade e Gás Natural Investimento, Risco e Regulação

O Novo Ciclo do Mercado Livre de Energia Elétrica

Perspectivas da Energia Solar e o Apoio do BNDES ao Setor

Financiamento da Infraestrutura Nacional Banco de do Transportes

Financiamento em Project Finance Fabio Kono

Financing evaluations of sustainable electricity projects Avaliações de financiamento de projetos sustentáveis de eletricidade Maria Helena de

BNDES e a Eficiência Energética

BNDES Financiamento à Indústria de Base Florestal Plantada. Outubro de 2014

EPE-21/02/2008. Bioeletricidade

ENERGIA RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Mercado de energia elétrica: condições atuais de atendimento à carga e tendências para Manoel Arlindo Zaroni Torres

Modelo de Negócio para um Novo Programa Nuclear. Otavio Mielnik. INAC International Nuclear Atlantic Conference

Perspectivas da Energia Solar e o Apoio do BNDES ao Setor

INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE FINANCIAMENTO DE PROJETOS DE BIOGÁS DE ATERROS SANITÁRIOS

Apoio do BNDES ao Setor Elétrico

EDP Energias do Brasil. Novembro de 2009

Workshop Andrade & Canellas 2010 Mercado de Energia Práticas e Expectativa. A Visão dos Geradores

V Conferência da RELOP - Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa

CAIXA: POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO EM CONCESSÕES DE INFRAESTRUTURA

Projetos Atuais e Futuros da CAIXA RS junto ao mercado Naval e Portuário. Porto Alegre, agosto de 2010.

Workshop sobre Apoio a Empresas de Base Tecnológica em SP Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico FAPESP

Apresentação CEI. Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica

Energia Solar. Márcio Trannin Brasília, 28 de maio de 2015

EDP Energias do Brasil. Novembro de 2009

BNDESPAR INGRESSA NO CAPITAL SOCIAL DA RENOVA ENERGIA

Agência de Fomento Paulista

ENERGIAS ALTERNATIVAS E TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO LIMPAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES

CONDIÇÕES DE MERCADO, REGULAÇÃO E OPERAÇÃO DE USINAS SOLARES

Junho de Modelos de Financiamento aos Projetos de Energia Renovável

XVIII SEPEF - Seminário de Planejamento Econômico-Financeiro do Setor Elétrico. Rio de Janeiro - RJ - Brasil

RELEASE DE RESULTADOS 3T14

Energia Competitiva para o Nordeste: Energia Limpa e Renovável

Impactos da MP nº 579

Necessidade de Adaptação dos Instrumentos de Financiamento de Energia Renovável ALBERTO C. TOMELIN UFRJ MIGUEL VAZQUEZ UFF MICHELLE HALLACK UFF

Viabilização de Investimentos no Setor Elétrico. ABiNEE TEC Nelson Siffert São Paulo 24 de abril de Foto: Usina Hidrelétrica Barra Grande

Renova Energia. Investimento da Light na Renova Energia

Papel da Energia Alternativa na Política Energética do Brasil

Perspectivas do Trem de Alta Velocidade

Fundada em março de 2009 com capital integralizado de R$ 1 bilhão

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: FINANCIAMENTO

Financiamento de projetos de

Apoio à Inovação. Luciana Capanema Gerente de Inovação

Transcrição:

O Apoio do BNDES ao Setor de PCHs Campinas, 30 de Outubro de 2013.

Evolução dos Desembolsos Hidrelétricas Térmicas Nuclear Energias Alternativas Distribuidoras Transmissoras Ferrovias Rodovias Portos, Terminais e Armazéns Navegação Transporte Dutoviário Aeroportos e Transp. Aéreo 2.710 4.875 3.747 3.366 7.116 8.638 16.017 15.280 18.743 24.538 R$ milhões 28.500 12.027 Realizado 1º Sem. 32.600 40.000 44.000 2003 2004 Variação Anual 2005 2006 2007 2008 2009 2010 + 80% - 23% - 10% + 111% + 21% + 85% - 5% + 23% 2011 + 31% 2012 2013 (Previsão) + 16% 2014 (Previsão) + 14% + 23% 2015 (Previsão) + 10% 2016 (Previsão)

Energia e Logística: Aprovações 2003 a 2013 (1º Sem.) Valores em R$ mil Segmento Capacidade Instalada Nº de Financiamento Investimento Projetos BNDES (R$ Mil) Previsto (R$ Mil) 1. Geração 46.243 MW 226 93.873.508 156.981.222 Hidrelétricas 33.001 MW 47 61.933.401 102.419.397 Eólicas 4.784 MW 38 11.080.464 18.345.647 Termelétricas 4.298 MW 11 6.005.064 12.529.038 PCH 2.321 MW 117 7.509.882 11.613.944 Nuclear 1.405 MW 1 6.146.256 10.488.029 Biomassa 434 MW 12 1.198.441 1.585.167 2. Transmissâo 24.673 Km 89 15.364.259 28.994.835 3. Distribuição - 79 16.832.263 31.118.876 4. Rodovias 5.064 Km 40 14.792.293 26.635.253 5. Ferrovias 2.237 Km, 15.212 Vagões e 277 Locomotivas 28 14.096.989 30.211.077 6. Portos 98.730.000 Toneladas/Ano 33 6.807.176 14.146.753 7. Aeroportos e Transporte Aéreo 57.300.000 Passageiros/Ano 11 3.630.718 8.060.049 8. Navegação 223 Embarcações* 31 2.496.449 3.071.277 9. Transporte Dutoviário 1.331 Km 1 1.902.700 8.690.000 10. Terminais e Armazéns 8.699.148 Toneladas/Ano 15 740.106 955.116 TOTAL 553 170.536.461 308.864.458

Project Finance: estruturação Poder concedente Acionistas Órgãos ambientais Financiadores/ Debenturistas SPE Beneficiária Clientes/ usuários Seguradoras Consórcio EPC Contrato de O&M

Project Finance: características SPE Segregação dos fluxos de caixa, patrimônio e riscos do projeto. Fluxo de caixa Alavancagem Garantias do projeto Acionistas Construção Previsibilidade da receita. Suficiência para saldar os compromissos do projeto autossustentabilidade econômica da concessão. Dimensionamento das dívidas devem observar a capacidade de pagamento do projeto, projetada mediante um Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) que acomode variações no fluxo de caixa: EBTIDA/Serviço da Dívida 1,2. Constituição diferenciada de garantias durante a fase de implantação e operação. Receitas futuras, ativos e direitos emergentes do projeto devem ser vinculados/cedidos aos financiadores. Capital próprio dos acionistas compatível com o risco e retorno do projeto. Equity mínimo de 20% dos investimentos. Restrições a quaisquer retiradas de recursos da SPE que possam comprometer a execução do projeto. Contratos devem comprometer empreiteiros e/ou fornecedores com a conclusão do projeto dentro do orçamento, especificações técnicas, desempenho e cronograma predeterminado (EPC).

Evolução das Políticas Operacionais para Geração Evolução das Políticas Operacionais Fontes de Energia Prazo de Amortização (anos) Participação Máxima BNDES (%) Custo Financeiro Spread Básico (%) PO Vigente Leilões 2013 PO Vigente Leilões 2013 PO Vigente Leilões 2013 PO Vigente Leilões 2013 UHE < 1.000 MW 16 20 70 TJLP 0,9 PCHs 16 20 80 TJLP 0,9 Eólica 16 80 TJLP 0,9 Biomassa < 60 Bar 16 20 80 TJLP 0,9 Biomassa > 60 bar 16 20 90 TJLP 0,9 Carvão Leilão 14 16 50 60 Carvão sem Leilão 14 16 50 60 50% TJLP + 50% TJ-462 TJLP 1,8 0,9 80% TJLP + 20% Mercado 1,8 2,0 Gás Natural 14 16 70 TJLP 0,9 ICSD: Queda de 1,3 para 1,2 Sistema de Amortização: SAC com conversão para PRICE se houver emissão de debêntures de infraestrutura.

Reflexo na Competitividade das PCHs Condições financeiras utilizadas nas simulações Prazo de amortização 20 anos Sistema de amortização SAC PRICE Custo financeiro* TJLP + 2,18% ICSD mínimo 1,2 Debêntures** Com debêntures * Carência de juros e principal de 2 anos. Custo da emissão das debêntures IPCA + 8% a.a. e 14 anos de amortização. ** O custo financeiro considerados nas simulações representa a soma entre o spread básico (0,9% a.a.) e o spread de risco médio observado nos financiamentos a projetos de geração de energia. Conclusão: O somatório das mudanças propostas para os leilões de energia a serem realizados em 2013 (4 leilões) deverão contribuir para redução do preço da energia comercializada em cerca de 10% (modicidade tarifária), aumentando a alavancagem dos projetos em aprox. 13 pp.

Resultados das Simulações PCH Projeto Classe I Capacidade instalada Garantia física 20 MW 16 MWméd Fator de capacidade 80% Investimento total Valor do PPA 159,3 MM R$ 140 MWh Resultados Crédito BNDES Crédito debêntures 118,8 MM 9,0 MM Alavancagem 80,0% TIR Acionista 15,7% a.a.

Resultados das Simulações PCH Projeto Classe II Capacidade instalada Garantia física 14 MW 8 MWméd Fator de capacidade 57% Investimento total Valor do PPA 84 MM R$ 140 MWh Resultados Crédito BNDES Crédito debêntures 52,1 MM 11,8 MM Alavancagem 76,0% TIR Acionista 12,7% a.a.

Resultados das Simulações PCH Projeto Classe III Capacidade instalada Garantia física 13 MW 7 MWméd Fator de capacidade 55% Investimento total Valor do PPA 93MM R$ 140 MWh Resultados Crédito BNDES Crédito debêntures 52,9 MM 11,0 MM Alavancagem 70,14% TIR Acionista 8,7% a.a.

Nossos Desafios... Apoio às PCHs no ACL: Mix ACR & ACL Portfólio de projetos performados e em construção Retenção de dividendos acima do mínimo obrigatório Preço do CCVE atrelado ao preço da distribuidora local Renovação do CCVE com opção venda (put) da energia a critério do vendedor Leilões específicos por fonte Debêntures de infraestrutura (CVM 476)

Obrigado!