ANIMAÇÃO TURÍSTICA DE APOIO AO TERMALISMO



Documentos relacionados
OldCare. OldCarePartner. VISEU BRAGANÇA PORTO AVEIRO LISBOA V. DO CASTELO LEIRIA. Apoio Domiciliário 24 H. Pós-alta Hospitalar

Marketing Territorial: uma aposta regional?

Recursos Humanos e Qualidade

01 de Novembro de Construção

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A.

Apresentação. Estamos no Mercado desde 1997 e criamos e produzimos conteúdos a partir dos interesses e desejos dos nossos clientes, a palavra-chave é

Software PHC com MapPoint

Urbana. Urbana. Nuno Vitorino 19 Outubro Nov Nuno Vitorino

1. Eixo(s) em que se insere Eixo 3 Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME

conciliação e igualdade

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados;

Consultoria Estratégica

Condições do Franchising

RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS

B U S I N E S S I M P R O V E M E N T

Objetivo do curso: Formar profissionais qualificados na gestão comercial, possibilitando assim o crscimento individual e corporativo.

Bashen Agro Consultoria e sistemas de gestão AgroPecuária

BOLSA DO EMPREENDEDORISMO Sara Medina IDI (Inovação, Investigação e Desenvolvimento) - Algumas reflexões

O desemprego como oportunidade Fundo Bem Comum

COMO ELABORAR UM PLANO DE NEGÓCIOS DE SUCESSO

Que Liderança hoje? A Transformação acontece aqui e agora o que permanecerá? Mentoring, Tutoring, Coaching A Inteligência Emocional

TRABALHO FINAL EMPRESA:

Capitulo 3. Organização, facturação e rede de contactos da empresa

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA

O ciclo de estratégia, planeamento, orçamento e controlo

PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 255/IX RECOMENDA AO GOVERNO A TOMADA DE MEDIDAS COM VISTA AO DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE LIVRE EM PORTUGAL

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Controlo da Qualidade Aula 05

in ter curso COMPRAS INTERNACIONAIS NEEDLES NEEDLES NEEDLES NEEDLES fast delivery good price

Índice. Quem somos Comunicação Parcerias e eventos Contactos... 6

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

Gabinete de Apoio à Gestão da AHP Associação de Hotéis de Portugal

ACREDITAMOS QUE O FUTURO É ALGO QUE CRIAMOS E NÃO ALGO QUE NOS ACONTECE.

A Análise DAFO. Toward a Theory of Library Administration Alan R. Samuels & Charles R. McClure.

Negociação e Gestão de Carreira Ray Human Capital

MAIS PRÓXIMO DA COMUNIDADE

Qualidade no Terceiro Sector A Importância da Certificação. 06 de Março de 2010 Hotel Fátima. Orador: Local e Data:

XXXVII Congresso Nacional APAVT - Turismo: Prioridade Nacional Viseu, 01 a 04 de Dezembro de Diogo Gaspar Ferreira

Certificação das Entidades de Acção Social. Soluções e Desafios. rita.porto@apcer.pt Lisboa, 11 de Dezembro. Orador:

GESTÃO DA INFORMAÇÃO Teresinha Fernandes 10º CICLO DE SEMINÁRIOS TRANSPORTE RODOVIÁRIO ALARGAR OS HORIZONTES

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

Enquadramento Turismo Rural

Commercial & Marketing. Estudos de Remuneração 2012

Apresentação. Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares. Oliveira de Azeméis Novembro 2007

ESEIGlobal Simulador Empresarial 3ª Edição /2006 NEGÓCIOS. Ana Pestana SEGMENTO DE MERCADO CAPACIDADE FINANCEIRA.

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

APRESENTAÇÃO DO PROJECTO

Seminário de apresentação da Rede Gestus

Case Study. EDP Renováveis - Roménia

PROJECTO CRIAR EMPRESA

AS MAIS RECENTES SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS, AGORA ACESSÍVEIS A TODAS AS EMPRESAS

A EMPRESA. A DRIVE Consultoria e Investimento, S.A. (DRIVE CI) dedica-se à prestação de serviços de gestão, em especial em

Fórum Crédito e Educação Financeira 25 de Janeiro de António de Sousa

Projectar o Algarve no Futuro

MODELO EUROPEU DE QUALIDADE NOS SERVIÇOS SOCIAIS EQUASS ASSURANCE. Qualidade nos Serviços Sociais

As Comunidades de Prática (CoPs) ao Serviço da Organização

Inovação e Criação de Novos Negócios

Tinteiros Express. Imprima com Qualidade a Baixo Custo

Plano de Negócios. Passo a passo sobre como iniciar um Plano de Negócios para sua empresa. Modelo de Planejamento prévio

Sistema de Incentivos

PHC Factoring CS. A solução para a gestão dos contratos de Factoring, respectivas cessões, adiantamentos e recibos das entidades aderentes.

ROJECTO PEDAGÓGICO E DE ANIMAÇÃO

Território e Coesão Social

A APECATE - Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, constituída por escritura pública em 17 de Janeiro de

REQUISITOS MÍNIMOS DE INFORMAÇÕES E DADOS PARA OS ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÓMICA E FINANCEIRA (EVTEF) DOS PROJECTOS

Uma história de sucesso do Programa Marie Curie em Portugal

Dinâmicas de exportação e de internacionalização

O modelo de balanced scorecard

Centro de Mar em Portimão Apresentação do Estudo Preliminar

ASSISTIR AS PME NAS ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO

T RI R SMO Crédit i o t a o a Inve v sti t m ento t no Tu T ris i mo Proto t co c lo l Ba B n a cá c r á io 2 7 d e e Se S t e em

Marketing de Feiras e Eventos: Promoção para Visitantes, Expositores e Patrocinadores

PHC Factoring CS. A gestão dos contratos de Factoring

FERRAMENTAS DE ANÁLISE FINANCEIRA & COMO ESTRUTURAR UM PLANO DE NEGÓCIOS. Docente: António Gaspar e Rui Ferreira

Vale Projecto - Simplificado

Medida Solar Térmico 2009 Impulsionar a Eficiência Energética e a Economia Nacional

Câma m r a as a Mu M n u icipais

Base de Dados para Administrações de Condomínios

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade

Conceito. As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas

CURSO GESTÃO DA MOBILIDADE E DESLOCAÇÕES

INTELI Centro de Inovação (PT)

Lar, Centro Dia, SAD, Centro Convívio, Creche, Jardim Infância, ATL

Posicionamento Estratégico e Fundo de Apoio ao Empreendedorismo

PRODER Sub-Programa 3 Dinamização das Zonas Rurais ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO PARA O INTERIOR DO ALGARVE CENTRAL

CURSO LIDERANÇA E GESTÃO DE EQUIPAS

Passe Jovem no SVE KIT INFORMATIVO PARTE 2 PASSE JOVEM NO SVE. Programa Juventude em Acção

Transcrição:

PLANO DE NEGÓCIO ANIMAÇÃO TURÍSTICA DE APOIO AO TERMALISMO Fernando F. Martins Empreendorismo no Vale do Sousa AderSousa

Introdução A apresentação do nosso Plano desenvolve se em em duas partes distintas: I Análise da situação II. Plano de acção Cada uma das partes desdobrar se á em temas e sub temas.

I Análise da situação 1. Atractividade do sector do termalismo Hoje, cada vez mais, o aquista procura integrar o turismo de saúde com outras actividades de lazer, entrando em contacto com o meio e com os hábitos culturais onde a instância termal se insere. Neste sentido, o nosso projecto passeios guiados em torno de rotas temáticas faz sentido pelo facto de pretender dar resposta a uma necessidade dos aquistas isto é, a ocupação dos tempos livres, em horários pós tratamentos.

I Análise da situação 2. Visão A empresa procurará ter uma visão realista em que a responsabilidade é partilhada com os nossos colaboradores, fornecedores e clientes. Esta visão terá por base uma estrutura logística simples mas eficiente, sendo acompanhada através de formação contínua.

I Análise da situação 3. Missão Proporcionar aos aquistas espaços de fruição, de cultura e de lazer, com a garantia de qualidade, a preços vantajosos. A missão da empresa assentará numa filosofia do dar se, para que as pessoas acreditem no projecto, a fim melhor poderem testemunhar a experiência que tiveram.

I Análise da situação 3.1. Razão de ser da empresa Proporcionar aos aquistas e ao público sénior da região, passeios guiados, nas áreas da cultura e do lazer, com garantia de qualidade, a preços vantajosos.

I Análise da situação 3.2 Princípios básicos e valores da empresa Confiança e respeito para com os colaboradores, fornecedores, e clientes. Focalização: Nos resultados Na contribuição individual. Na flexibilidade Na capacidade de inovação.

I Análise da situação 3. 3. Negócio da empresa Os passeios guiados, designadamente, em torno da Rota do Românico, não valem por si só, mas por aquilo que eles podem potenciar, isto é, a promoção da cultura regional. Nesse sentido, os passeios guiados são o instrumento, pois o nosso negócio consiste em Vender Cultura.

I Análise da situação 3.4. Público alvo Classe média de jovens/adultos que procuram um local de repouso para recuperar a energia. Adultos e idosos interessados na qualidade de vida que vêm à procura dos tratamentos, do sossego, do ar livre. Idosos de Instituições da 3ª idade da região. Estrangeiros receptivos ao termalismo e à cultura portuguesa.

I Análise da situação 3.5. Futuras competências requeridas pela empresa liderança qualidade inovação qualidade de serviço ambiente laboral difusão da imagem integração social

II. Plano de acção 1. Objectivos Estratégicos 1.1.Objectivos não financeiros Atrair 30% dos aquistas até ao final do 1º ano de existência. Conseguir um índice de notariedade de 30% dos clientes, durante 1 ano. Certificar a empresa no final de 2 anos. Atingir o breakeven (ponto morto das vendas) no final de 2 anos.

II. Plano de acção 1.2. Objectivos financeiros Recorrer, tendo em conta o efeito alavanca financeira, sob as melhores condições, a 50% de capitais alheios, para o investimento inicial. Fazer, periodicamente, a avaliação do projecto, comparando as despesas de investimento e de exploração com os benefícios previstos (equipamentos; fundo de maneio, vendas; valor das amortizações, cash flow s líquidos...). Atingir o período de recuperação do investimento inicial, a partir do início do 3º ano.

II. Plano de acção 2. Planos operacionais 2.1. Análise SWOT 2.1.1. Pontos fortes Empresa assentará numa estrutura simples com poucos custos fixos. Enfoque, no aspecto comunicacional, com a autarquia e com os responsáveis pelas instâncias termais. 2.1.2. Pontos fracos Possuir a Instância, gerida pelo INATEL, animadores culturais próprios. Estar previsto equipar, com SPA, a instância termal, a reabilitar.

II. Plano de acção 2.2. Estratégias Focalização, por diferenciação, em relação a eventuais concorrentes, fazendo partenariado com o responsável / proprietário das duas instâncias termais, com a autarquia e com as pensões das imediações. Promoção do cross selling (venda de outros produtos: contratos com a restauração, bares, cafés, atelier s, espaços culturais, locais típicos, lojas de souvenir s...)

II. Plano de acção 2.3. Planos tácticos Estabelecer negociações com o responsável / proprietário das instâncias termais, com a Autarquia e com as pensões das imediações. Criação de protocolos com parceiros de outros projectos da Rota do Românico. Atrair o segmento tipo da Rota do Românico bem como o segmento sénior de outras instituições públicas e privadas da Região do Vale do Sousa. Alojar um Web site no final de 2 anos.

II. Plano de acção 2.4. Viabilização, implementação e controlo A viabilização do projecto exige, à prióri, a satisfação de um conjunto de necessidades (...) A implementação exigirá: Autorizações e licenças; Negociações com instituições financeiras; Aquisição do material circulante e equipamento; Contratação do colaborador;parcerias estratégicas com agentes económicos e turísticos da região. Em termos de controlo, será criado um manual de atendimento, com a filosofia da empresa; um regulamento com a descrição e análise de funções, timing s, desempenhos e desvios ao estabelecido.

Conclusão A forma como os indivíduos ocupam os tempos livres dependem, fundamentalmente, dos seus interesses, da sua cultura, mas também da possibilidade de praticar certas actividades no local que escolheram para permanecer temporariamente, como é o caso do Termalismo, mas cuja região desconhecem. É na dicotomia do permanecer/desconhecer que se abre o espaço para a criação de novas necessidades, as quais, sendo devidamente aproveitadas, são factores potenciadores de criação de riqueza.