Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica
|
|
- Leonardo di Azevedo Maranhão
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA AERÓBIA PARA ATLETAS DE TAEKWONDO 308 Jader Sant Ana 1,2, Rafaela Liberali 1, Francisco Navarro 1 RESUMO Objetivo: o propósito deste estudo foi determinar limiares, a partir do Teste Progressivo Específico para Praticantes de Taekwondo (TET) e propor rounds de treinamento específico, segundo identificação de limiares de treinamento. Método: Sete atletas de taekwondo (24,9 ± 4,0 e anos; 70,0 ± 9,0 kg; 174,6 ± 4,4 cm; 13,6 ± 3,0 %G) foram submetidos ao TET. Os sujeitos iniciaram o TET com a perna direita, com freqüência de seis chutes por estagio, alternando as pernas, com incremento de quatro chutes a cada estagio, os testados mantiveram-se sempre em step (posição de luta saltitando). A freqüência cardíaca ao final de cada estágio foi registrada através de um freqüencímetro (POLAR RS200). Foram identificados os PDFC Pontos de Deflexão da Freqüência Cardíaca pelo método Dmáx (Kara et al. 1996), a FC pico, a freqüência de chutes de ponto de deflexão da freqüência cardíaca (FCHpdfc) e o desempenho máximo de chutes. Resultados: O PDFC foi identificado em todos os participantes 91% da FCmax, com a FCmax em média, a 97% da máxima predita (220-idade) (n=7). Conclusão: A identificação dos limiares de transição metabólica PDFC e FCHpdfc permite a elaboração de rounds de treinamento com monitoramento da FC do atleta ou montagem de rounds com FCH (freqüência de chutes) para treinar o metabolismo aeróbio específico requisitada pelo Taekwondo. Palavras-chave: Taekwondo; Teste específico; Ponto de deflexão da frequência cardíaca; Frequência de chutes; Treinamento. ABSTRACT A Proposal to Work Training Aerobic Specific Resistance in Taekwondo Athletes Objective: The purpose of this study was to determine certain thresholds levels from the Test Specific for Progressive Taekwondo Practitioners (STT) and offer precise training rounds according to the identification of threshold training. Method: Seven taekwondo athletes (24.9 ± 4.0 years and, 70.0 ± 9.0 kg, ± 4.4 cm, 13.6 ± 3.0% G) were submitted to the STT. They began the STT with the right leg with a frequency of six kicks per session, switching legs and with an increase of four kicks on each stage and always remained in step position (bouncing in place). The heart rate was registered with a function generator (POLAR RS200) at the end of each period. There were identified the HRDP Points of the Heart Rate Deflection by Dmax (Kara et al. 1996), the peak HR, the frequency of kicks of the deflection point in heart rate (KFhrdp) and maximum performance kicks. Results: The HRDP was identified in all participants 91% HRmax, which had an average of 97% of the maximum expected (220-age) (n=7). Conclusion: The identification of the metabolic transition edges KFhrdp and HRDP allows to create training rounds with the athlete s HR monitoring or to build rounds with KF (frequency of kicks) to exercise the specific aerobic metabolism that is required for Taekwondo. Key Words: Taekwondo; Specific test; Deflection point in heart rat; Frequency of Kicks; Training. 1 - Programa de Pós Graduação Lato Sensu da Universidade Gama Filho em Fisiologia e Prescrição do Exercício 2 - Graduação em Bacharelado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina Endereço para Correspondência: Jader Sant Ana jader_sancorpore@hotmail.com
2 309 INTRODUÇÃO O taekwondo é um esporte olímpico, cada vez mais competitivo, atualmente é praticado em 189 países filiados a World Taekwondo Federation (WTF), caracteriza-se por solicitar elevada preparação física dos atletas, tendo suas particularidades intrínsecas, exigências físicas e bioenergéticas, são de extrema importância que as leve em consideração (Sant Ana e colaboradores, 2009). Em nível internacional o taekwondo requer altas demandas do sistema cardiovascular, com altas concentrações de lactato sanguíneo e aumento da percepção de esforço ao longo do combate, sugerindo que as sessões de treinamento, incluam exercícios que estimulem suficientemente ambos os metabolismo, aeróbio e anaeróbio (Bridge e colaboradores, 2009). O metabolismo aeróbio é requisitado no taekwondo com a capacidade aeróbia sendo vista como exigência fisiológicas deste esporte (Pieter e colaboradores, 1990; García Franco, 1997; Castañeda, 2001; Bouhlel e colaboradores, 2006, Bridge e colaboradores, 2009), porém devido as características desta modalidade, a competição de taekwondo, solicita do atleta uma resistência aeróbia específica (Alvarez Bedolla, 2003). O gesto motor mais utilizado nas competições de taekwondo são os chutes, com predomínio do chute Bandal Tchagui (Lee, 1983; Roh e Watkinson, 2002), além disto, os atletas sempre saltitam ao longo dos rounds de cada luta. No entanto os testes utilizados na avaliação aeróbia dos atletas de taekwondo, esteira (Markovic e claboradores, 2005), cicloergometros, Melhim, 2001; Zen-Pin e colaboradores, 2005 e o teste de vai-e-vém de 20m proposto por Leger e Lambert (Bouhlel e colaboradores, 2006; Butios e Tasika, 2007), dificultam a transferência das informações avaliadas para as sessões de treino, visto que o movimento de chutar utilizado no taekwondo não é contemplado nestas avaliações. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar e determinar índices aeróbios, a partir do Teste Progressivo Específico para Praticantes de Taekwondo (TET) em atletas de taekwondo do sexo masculino, com idade entre 18 a 30 anos, e que disputam o Campeonato Catarinense de Taekwondo, além disto, objetivou-se propor rounds de treinamento específico, segundo identificação das zonas de treinamento individual nestes atletas. MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa descritiva (Liberali, 2008). A população do estudo corresponde a n=140 atletas de Taekwondo, que disputam as etapas do Campeonato Catarinense de Taekwondo. Destes foram selecionados uma amostra de n=7 atletas, por atenderem os seguintes critérios de inclusão: faixas pretas, sexo masculino, terem assinado o formulário de consentimento livre e esclarecido. No que refere aos aspectos éticos, as avaliações não tinham nenhum dado que identificasse o indivíduo e que lhe causasse constrangimento ao responder. Além disso, foram incluídos no estudo os adultos que aceitaram participar voluntariamente, após obtenção de consentimento verbal dos participantes e autorização por escrito. Dessa forma, os princípios éticos contidos na Declaração de Helsinki e na Resolução nº 196 de 10 de Outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde foram respeitados em todo o processo de realização desta pesquisa. Para caracterização do grupo de atletas foram mensuradas as seguintes variáveis antropométricas: estatura, massa corporal com uma balança de 100 g de precisão (TOLEDO, Brasil) e espessura das dobras cutâneas com um plicômetro de 0,1 mm de resolução (CESCORF, Porto Alegre). O percentual de gordura foi calculado a partir da equação de Faulkner (1968), que considera as seguintes dobras cutâneas: supra-ilíaca, abdômen, tríceps e subescapular. Teste Progressivo Específico para Praticantes de Taekwondo TET O TET foi realizado em uma área de 2 x 2 m demarcada com tatame e nas dependências de uma academia localizada em São José, Santa Catarina, um saco de pancada de 1,00 X 0,90 m foi utilizado, com o atleta devendo realizar chute Bandal Tchagui em altura entre a cicatriz umbilical e os mamilos, sendo esta altura demarcada com colete de taekwondo (protetor de tórax) colocado entorno do saco de pancada e
3 FC Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 310 ajustado individualmente para cada atleta. Os sujeitos iniciaram o TET com a perna direita, com freqüência de seis chutes no primeiro estagio de 100 segundos, o testado executava chutes alternando as pernas e a execução do chute é determinada por um sinal sonoro, ocorrendo um incremento de quatro chutes e uma redução constante no tempo dos estágios seguintes. O atleta manteve o trabalho de step (saltitando em base de luta) durante todo o teste. Foram utilizados os seguintes critérios para a finalização do teste: a) o praticante não conseguiu acompanhar a freqüência de chutes (determinada por sinal sonoro); b) não alcançou a altura previamente estipulada; c) exaustão voluntária. A freqüência cardíaca foi registrada através de um freqüêncímetro (POLAR RS200). Os atletas foram instruídos a não fazerem nenhum outro tipo de esforço físico, em período de 24 horas que antecedessem a realização dos testes. Quadro 1 - Delineamento do Teste Progressivo Específico para Praticantes de Taekwondo (TET) Estágios Duração (s) Duração acumulada (s) FCH do estágio , , , , , , , , , , A primeira coluna apresenta cada estágio do teste; na segunda coluna a duração de cada estágio; na terceira coluna o tempo acumulado e ajustado; na quarta coluna FCH= freqüência de chutes correspondente a cada estágio do teste. Com isto, foram identificadas no TET a Freqüência Cardíaca máxima (FCmáx), Ponto de Deflexão da Freqüência Cardíaca (PDFC), Freqüência de Chute máxima (FCHmáx) e a Freqüência de Chute de ponto de deflexão da freqüência cardíaca (FCHpdfc). Identificação do Ponto de deflexão da Frequencia Cardiaca PDFC Foi identificado o Ponto de Deflexão da Freqüência Cardíaca (PDFC) pelo método Dmáx (Kara e colaboradores, 1996) foram ajustados os pontos da curva de freqüência cardíaca, versos a freqüência de chutes dos estágios do teste a uma função polinomial de terceira ordem, ligando-se os dois extremos da curva com uma reta. O ponto mais distante entre as duas linhas foi considerado como PDFC. Foram utilizados apenas valores iguais ou superiores a 140 bpm. A freqüência de chute do estágio do PDFC foi chamada de FCHpdfc. Figura 1 - Modelo de gráfico de identificação do Ponto de Deflexão da Freqüência Cardíaca (PDFC) pelo método Dmax (Kara e colaboradores. 1996) Gráfico do PDFC 6,0 10,0 14,0 18,0 22,0 26,0 30,0 33,0 FCH PDFC= Ponto de Deflexão da Freqüência Cardíaca; FC= Freqüência Cardíaca; FCH= Freqüência de Chute. Protocolo de Treinamento Após a identificação do PDFC e a respectiva FCHpdfc, quatro atletas iniciaram um período de 8 semanas de treinamento intervalado de resistência específico 3 vezes por semana (segunda, quarta e sábado pela manhã conforme quadro2). O treinamento consistiu na realização de rounds, onde durante 3 minutos o atleta realizou chutes na FCH do estágio acima da FCHpdfc identificada no TET, por 3 minutos de trabalho de step, saltitando, realizando trocas de base e fintas. Cada atleta realizou 4 rounds de 3 minutos chutando e 4 rounds de 3 minutos em step (4 3x3) fazendo um total de 24 minutos de trabalho aeróbio específico. Para realização do round de 3 minutos em FCH acima da FCHpdfc individual de cada Série2
4 311 atleta, foi gravado um CD de 3 minutos de duração na intensidade acima da FCHpdfc para cada atleta, então no momento em que o atleta ouvia o sinal sonoro, este realizava chute bandal tchagui em uma raquete de chutes para taekwondo. Além disto, os atletas complementaram seu treinamento com trabalhos de força pela manhã e treinos técnico e tático no período da noite, conforme quadro 2. Nas segundas e quartas feiras os atletas realizavam treinos para membros superiores com 3 séries de 8 a 10 repetições maximas segunda feira os atletas treinavam peitoral e tríceps com 3 exercícios para peito e dois para tríceps e na quarta feira costas ombro e bíceps com 2 exercício para cada grupo muscular. Nas terças e sextas feiras realizavam treinos para membros inferiores, com 3 séries de 12 a 15 repetições máximas com os seguinte exercícios sendo executados cadeira extensora, agachamento, leg press 90ª, mesa flexora, cadeira adutora e cadeira abdutora. Quadro 2 - Disposição das valências físicas de treinamento ao longo da semana Treino S T Q Q S S D Resistência Específica Força Tático/ Técnico M M M M (MM SS) M (MM II) M (MM SS) M (MMI I) N N N M= manhã; MMSS= membros superiores; MMII=membros inferiores; N= noite Procedimentos Estatísticos Foi empregada a análise descritiva (média e desvio-padrão) para apresentação dos resultados. Em seguida, foi realizado o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados, então foi aplicado o teste t de student para dados pareados, o grau de associação das variáveis analisadas (FC e FCH) foi estabelecido por meio da correlação linear de Pearson. Para as analises foi utilizado o programa estatístico SPSS versão 13.0 para Windows. Foi adotado um nível de significância de p<0,05. RESULTADOS Na tabela 1 estão apresentados os valores médios da caracterização dos atletas que fizeram parte do presente estudo. Tabela 1 - Valores antropométricos n=7 expressos em média ± DP Idade Peso Altura %G Média DP 24,9 70,0 174,6 13,6 4,0 9,0 4,4 3,0 A tabela 2 apresenta os valores médios obtidos no TET (n=7), com a FCmáx a 97% da máxima predita pela idade. O PDFC foi identificado em todos os atletas, ficando em 91% da FCmáx e a FCHpdfc a 54% (17 ± 2 chutes) da FCHmáx (31 ± 4 chutes). Tabela 2 - Variáveis fisiológicas identificadas no TET (média ± dp) n=7 Variáveis Média DP FCHpdfc 17 2 FCHpdfc em %FCHmax 54 3 PDFC em bpm PDFC em %Fcmax 91 3 FCHmax 31 4 FCmax em bpm Nº Total de chutes FCmáx. = Freqüência Cardíaca máxima; PDFC = Ponto de Deflexão da Freqüência Cardíaca; bpm = batimentos cardíaco por minutos; %FCmáx = percentual da Freqüência Cardíaca máxima; FCHpdfc = Freqüência de Chute correspondente ao ponto de deflexão da freqüência cardíaca; %FCHmax = percentual da freqüência de chutes maxima.
5 312 Na tabela 3 estão apresentado os valores das variáveis pré e pós período de oito semanas de treinamento. Tabela 3 - Variáveis fisiológicas identificadas no TET pré e pós oito semanas de treinamento (média ± dp) n=4 Pré Pós Média DP Média DP FCHpdfc FCHpdfc em % FCHmax PDFC PDFC em % FCmax FCHmax ** 3 FCmax Nº total de chutes * 35 Na tabela 4 são apresentados os valores individuais de PDFC e FCHpdfc de cada atleta que foi submetido ao TET. Tabela 4 - Variáveis fisiológicas de cada atleta identificadas segundo o TET Nº PDFC FCmax FCHpdfc FCHmax Atleta Total (bpm) (bpm) (ch/e) (ch/e) chutes DISCUSSÃO A principal contribuição do presente estudo é que a identificação do PDFC e da FCHpdfc a partir do TET em atletas de taekwondo, permite determinar zonas de treinamento e montar rounds de treinamento com intuito de treinar o metabolismo aeróbia requerido por este esporte. Na maioria das vezes a identificação das variáveis relacionadas à aptidão aeróbia é obtida em condições laboratoriais oferecendo maior controle do experimento. Isto requer alto custo, pessoal especializado e ainda despende muito tempo na avaliação do atleta. Além disto, a avaliação realizada em muitas das vezes não reproduz a especificidade motora requerida ao atleta na pratica de sua modalidade (Álvares e Alvares, 2003). A utilização de avaliações específicas da aptidão aeróbia tem sido observada geralmente em modalidades coletivas intermitentes (Carminatti, 2006). No taekwondo percebe-se que os testes mais aplicados são, esteira, ciclo ergômetro e o teste de Léger e Lambért - Shutle Test - (Bouhlel e colaboradores, 2006; Butios, Tasika, 2007; Markovic e colaboradores, 2005; Melhim, e colaboradores, 2001; Zen-Pin e colaboradores, 2005). Isto dificulta a transferência das informações avaliadas para as sessões de treinamento, devido ao fato de o gesto de chutar, exigência motora da modalidade, não ser contemplada, por não se utilizar testes específicos como o TET na avaliação de atletas de taekwondo. Neste estudo utilizando o TET, identificou-se a FCHmax como um indicativo de potência aeróbia dos atletas, assim como, o PDFC e a FCHpdfc, como marcadores de capacidade aeróbia nestes atletas. O PDFC e a FCHpdfc permitem o controle e a elaboração de rounds de treinamento em intensidades especificas, seja monitorando a freqüência cardíaca dos atletas ou por meio da FCH determinada por sinal sonoro. No taekwondo tem sido relatada alta concentração de lactato durante as competições (Alvares Bedolla, 2003; Castañeda, 2001; Bouhel e colaboradores, 2006). Em altos níveis o lactato é um limitador da performance, por isto é importante identificar limiares de treinamento e determinar zonas de treinamento específico em atletas de taekwondo, a fim de gerar adaptações orgânicas que melhore índices fisiológicos de performance dos atletas, retarde a fadiga dos mesmos, bem como, aumente a capacidade dos praticantes de taekwondo à tolerância as
6 313 altas concentrações de lactato durante a competição. O método Dmáx a partir do PDFC tem sido utilizado para estimativa do segundo limiar de lactato (Lan), com a medida de intensidade correspondente ao PDFC sendo associada ao Lan, no ciclismo a potência e em corredores a velocidade de corrida, além da freqüência cardíaca correspondente. Estes valores vêm sendo utilizados na avaliação, controle da intensidade e efeito do treinamento (Costa e colaboradores, 2007; Piovezana, De Oliveira, 2005). Os valores apresentados na tabela 2, PDFC a 91% da FCmax encontrados no presente estudo, estão de acordo com os valores encontrados em estudo realizado com 11 atletas, onde o PDFC foi identificado à 92% da FCmax (Sant' Ana, 2007) e em 12 atletas, com PDFC à 94% da FCmax (Sant' Ana e colaboradores, 2009). Os valores de FCHpdfc (53% da FCmax) apresentados nesta pesquisa também corroboram com os valores de percentual relativos da FCHmax encontrado em estudos anteriores (Sant' Ana, 2007; Sant' Ana e colaboradores, 2009). Os valores de FC para o PDFC a partir do TET, conforme identificado na presente pesquisa e em estudos anteriores correspondem aos valores encontrados na literatura em outras modalidades, ficando entre 88% a 94% da FCmax (Bodner e Rhodes, 2000). Além disso, a FCHpdfc identificada segundo o TET não apresenta diferença significativa e r = 0,845 para Freqüência de Chute de Limiar anaeróbio (FCHLan) ao aplicar um teste de carga constante e adotando concentração fixa de 4,0mmol.l-1 (Sant Ana e colaboradores, 2009). Portanto o PDFC e a FCHpdfc segundo o método Dmax., identificada através do TET pode servir para determinar zonas de transições metabólicas e auxiliar no controle e prescrição de intensidades específicas para o treinamento aeróbio de atletas deste esporte. As competições de taekwondo se caracterizam por movimentos repetidos e de elevada potência muscular. Características estas, comuns aos esportes intermitentes que possuem períodos de esforço de alta intensidade intercalados com períodos de pausa, seja ela ativa ou passiva (Balsom e colaboradores, 1992a). Nestes modos de exercícios o desempenho não é afetado apenas no final da atividade, mas também após atividades intensas de curta duração durante o decorrer da atividade (Pereira e Souza Junior, 2007). Em função disto, os atletas deste esporte apresentam aumento exponencial nas concentrações de lactato durante as lutas. Segundo Hargreaves e colaboradores, 1998) elevados níveis de lactato contribuem para redução da performance em exercícios repetidos em alta intensidade, pois o aumento de H+ teria efeito inibitório nas enzimas fosfofrutoquiinase e na fosforilase, prejudicando a atividade da via glicolítica. Assim como, o fato de que após condição de trabalho intenso, a recuperação da produção de potência segue um curso temporal similar a ressíntese de fosfocreatina (CrP) e que a disponibilidade de CrP é o maior fator de desenvolvimento da fadiga em exercício intermitente (Glaister e colaboradores, 2005). O metabolismo aeróbio em exercício intermitente pode contribuir durante a realização do esforço e durante a pausa. A maior contribuição deste sistema ocorre durante os períodos de pausas, onde o metabolismo aeróbio é responsável pelo restabelecimento (retorno) aos níveis de préexercício. Imediatamente depois da realização de um exercício de alta intensidade é necessário recuperar os estoques de creatina fosfato (CrP) e promover o equilíbrio ácidobásico (Siegler e Robergs, 2005). A recuperação dos estoques de CrP são dados via metabolismo aeróbio (Rossel e colaboradores, 2000), o processo é dado pelo mecanismo das lançadeiras de creatina. Então, é possível especular que os mecanismos descritos anteriormente podem prejudicar o desempenho do atleta de taekwondo, se o mesmo não apresentar uma elevada capacidade e potencia aeróbia. Indivíduos que apresentam valores elevados de LAn se caracterizam por apresentar uma maior densidade capilar, volume mitocondrial, maior número de enzimas oxidativas e transportadores de lactato (MCTs) (Gharbi e colaboradores, 2008). Através da mensuração do desempenho, uma maior capacidade de realizar trabalho anaeróbio intermitente em judocas brasileiros com melhor aptidão aeróbia foi constatada quando comparados
7 314 com judocas de menor aptidão, este melhor desempenho foi associado a maior utilização do metabolismo aeróbio nas séries subseqüentes nos judocas com maior aptidão aeróbia (Franchini e colaboradores. 1999). Isto é importante também em atletas de taekwondo, uma vez que os mesmos realizam combates com 3 rounds de 2 minutos de duração, por 1 minuto de intervalo e chegam a fazer entre 4 e 5 lutas em uma mesma competição, muitas vezes com intervalos menores de dez minutos entre uma luta e outra. Sendo assim, é fundamental a realização de avaliações e controle da aptidão aeróbia de atletas de taekwondo, com intuito de melhorar a resistência aeróbia específica solicitada. Nesse estudo também apresentamos na tabela 3 os resultados pré e pós período de treinamento intervalado de oito semanas, realizando rounds de 3 minutos chutando em estagio acima da FCHpdfc, por 3 minutos de trabalho de step, perfazendo um total de 24 minutos de treino aeróbio específico. Os valores de PDFC e FCmax não apresentaram diferença significativa pré e pós treino com correlação r= -0,751 e r= 0,979 respectivamente a FCHpdfc também não apresentou diferença significativo (p= 0,066) porém uma forte tendência para tal, o que pode ser um indicador de melhora da capacidade aeróbia nestes atletas. A FCHmax e Nº total de chutes apresentaram diferença significativa do pré para pós treinamento p<0,01 com r= 0,844 e p<0,05 com r= 0,612 respectivamente demonstrando uma melhora na potência aeróbia. Por fim na tabela 4 do presente estudo estão apresentadas as freqüências cardíacas de PDFC e a FCHpdfc de cada atleta que fez parte da presente pesquisa, tais valores podem servir como marcadores de transição fisiológica nestes atletas e na determinação e controle da intensidade de treinamento de resistência específica requerida pelo atleta de taekwondo. É possível montar e monitorar rounds de treinamento, a fim de gerar adaptações específicas, tanto com controle da freqüência cardíaca dos atletas, como por meio da elaboração de rounds que utilizam a FCHpdfc a partir de sinal sonoro conforme apresentado neste estudo. CONCLUSÃO É possível propor treinamento de resistência aeróbia específica para atletas de Taekwondo com maior controle da intensidade do exercício e objetivando a melhora de exigência fisiológica requisitada por este esporte. A identificação de zonas de transição metabólicas, PDFC e FCHpdfc, a partir do Teste Progressivo Específico para Praticantes de Taekwondo (TET), permite que técnicos e preparadores físicos de Taekwondo determinem zonas de treinamento para seus atletas, montando rounds, tanto utilizando FCH freqüência de chutes, como através do monitoramento da freqüência cardíaca. REFERENCIAS 1-Álvarez, J.C.B.; Álvarez, V.B. Relación entre él consumo de oxígeno y la capacidad para realizar ejercicio intermitente de alta intensidad em jugadores de fútbol sala. Revista de entrenamiento. Vol. 17. Núm. 2. p Alvarez Bedolla, A. Selección de los contenidos para el desarrollo óptimo de la preparación física en competidores de Taekwondo. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital, Buenos Aires. Vol Balsom, P.D.; Seger, J.Y.; Sjödin, B.; Ekblom, B. Maximal-intensity intermittent exercise: effect of recovery duration. Int J. Sports Med. Vol.13, Núm.7, p , 1992a. 4- Bodner, M.E.; Rhodes, E.C. A review of the concept of the heart rate deflection point. International Journal of Sports Science. Vol. 30, Núm.1, p.31-46, Bouhlel, E.; Jouini, A.; Gmada, N.; Nefzi, A.; Ben Abdallah, K.; Tabka, Z. Heart rate and blood lactate responses during Taekwondo training and competition. Science and Sports, Vol. 21, p , Bridge, C.A.; Jones, M.A.; Drust, B. Physiological responses and perceived exertion during international taekwondo competition. Int J Sports Physiol Perform Vol. 4. p , 2009.
8 Butios, S.; Tasika, N. Changes in heart rate and blood lactate concentration as intensity parameters during simulated Taekwondo competition. J Sports Med Phys Fitness, Vol.47, Núm.2, p , Carminatti, L.J. Validade de limiares anaeróbios derivados do teste incremental de corrida intermitente (tcar) como preditores do máximo steady- state de lactato em jogadores de futsal. Dissertação de Mestrado - Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos (CEFID) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Costa, V.P.; Karasiak, F.C.; Fronchetti, F.; Kroeff, M.S. Identificação do ponto de deflexão da freqüência cardíaca em mountain bikers. Revista Treinamento Desportivo, Vol.8, Núm.1, p.71-76, Léger, L.; Lambert, J. A maximal multistage 20 mshuttle run test to predict VO2max. Eur J Appl Physiol Occupl Physiol, Vol. 49. p.1-12, Liberali, R. Metodologia Científica Prática: um saber-fazer competente da saúde à educação. Florianópolis: (s.n.), Faulkner, J. A. Physiology of swimming and diving. In: FALLS, H. Exerc Physiol, Baltimore: Academic Press, Franchini, E.; Takito, M.Y.; Nakamura, F.Y.; Regazzini, M.; Matsushigue, K.A.; Kiss, M.A.P.D.M. Influência da aptidão aeróbia sobre o desempenho em uma tarefa anaeróbia láctica intermitente. Motriz, Vol.5, Núm.1, jun., Garcia Franco, R. Determinacíon de la resistencia especial em la selecíon nacional de Taekwondo cubano mediante los indicadores Ácido láctico, frecuencia cardiaca e incidencia técnica. Tesis de Maestría - Instituto Superior de Cultura Fisica (ISCF), La Habana, Gharbi, A.; Chamari, K.; Kallel, A.; Ahmaidi, S.; Tabka, Z.; Abdelkarim, Z. Lactate kinetics intermittent and continuous exercise training. J Sport Sci Méd, Vol. 7, p , Glaister, M.; Stone, M.H.; Stewart, A.M. Hugens, M.G.; Moir, G.L. The influence of recovery duration on multiple sprint cycling performance. Journal of Strength and Conditioning Research, Vol.19, Núm.4, p , Gómez Castañeda, P. Análisis del trabajo de la resistencia especial como aspecto importante para el rendimento competitivo em atletas de la selecíon nacional juvenil de Taekwondo. Tesis de Maestría Instituto Superior de Cultura Fisica (ISCF), La Habana, Hargreaves, M.; Mckenna, M.J.; Jenkins, D.G.; Warmington, S.A.; Li, J.L.; Snow, R.J.; Febbraio, M.A. Muscle metabolites and performance during high-intensity, intermittent exercise. J Appl Physiol, Vol. 84, p , Lee, S.K. Frequency analysis of the Taekwondo techniques used in a tournament. Journal of Taekwondo. Vol.46, p Markovic, G.; Misigoj-Durakovic, M.; Trninic, S. Fitness profile of elite Croatian female taekwondo athletes. Coll Antropol, Vol.29, Núm.1, p.93-9, Melhim, A. F. Aerobic and anaerobic power responses to the practice of Taekwondo. Br J Sports Med, Vol.35, Núm.2, p.31-5, Pereira, B.; Souza Junior, T.P. Metabolismo celular e exercício físico, aspectos bioquímicos e nutricionais. 2ª edição. São Paulo: Phorte, Piovezana, P.; De-Oliveira, F.R. Reprodutibilidade das variáveis derivadas das curvas da freqüência cardíaca em teste progressivo. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital, Buenos Aires, Ano 10, Núm.90, Pieter, W.; Taafe, D.; Heijmans, J. Heart rate response to Taekwondo forms, and technique combinations. Journal of Sports Medicine and Physical Fitness, Vol.30, p , 1990
9 Roh, J.O.; Watkinson, E.J. Video analysis of blows to the head and face at the 1999 World Taekwondo Championships. The Journal of Sports Medicine and Physical Fitness. Vol.42. Núm. 3. p , Rossel, M.; Bendahan, D.; Mattei, J.P.; Le Fur, Y.; Cozzone, P.L. 31P Magnetic resonance spectroscopy study of phosphocreatine recovery kinetics in 55 skeletal muscle: the issue of intersubject variability. Biochimica et Biophysica Acta Vol. 1457, p.18-26, Siegler, J.C.; Robergs, R.A. Metabolite accumulation & subsequent recovery from short-term, intense exercise to exhaustion: a review. Journal of Exercise Physiologyonline, Vol. 8, Núm.3, Sant Ana, J. Teste progressivo específico para praticantes de taekwondo. TCC Graduação Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física Fisioterapia e Desportos (CEFID), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Sant Ana, J.; Fernandes da Silva, J.; Gugliemo, L.G. A. Variáveis fisiológicas identificadas em teste progressivo específico para taekwondo. Motriz, Rio Claro, Vol.15. Núm.3 p , World Taekwondo Federation. The World Taekwondo Federation. Disponivel em:< Acessado em: 04 mar Zen-Pin, L.; Ryder, C.E. Estudio de los factores fisiológicos y del rendimiento em taekwondistas de peso welter. Grupo Sobre Entrenamiento, out Disponível em: < Articulo.asp?ida=530&tp=s>. Acesso em: 13/01/2010. Recebido 20/05/2011 Aceito 22/07/2011
A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte
A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos
Colunista da Revista W Run e colaborador das Revistas The Finisher e Revista O2
CURRÍCULO HELENO FORTES RIBEIRO CREF:004375-GMG Diretor Técnico e Idealizador da HF Treinamento Esportivo Pós-Graduado em Treinamento Esportivo (lato sensu) UGF 2006 Graduado em Educação Física (Bacharel
TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA
TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS AUTOR(ES):
Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura
Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Neste artigo vou mostrar o principal tipo de exercício para acelerar a queima de gordura sem se matar durante horas na academia. Vou mostrar e explicar
EFEITOS DE DIFERENTES INTERVALOS RECUPERATIVOS NO NÚMERO DE REPETIÇÕES NO EXERCICIO SUPINO RETO LIVRE Marcelo dos Santos Bitencourt
EFEITOS DE DIFERENTES INTERVALOS RECUPERATIVOS NO NÚMERO DE REPETIÇÕES NO EXERCICIO SUPINO RETO LIVRE Marcelo dos Santos Bitencourt Resumo O objetivo deste estudo foi analisar a realização de dois treinamentos
Palavras-chave: Controle Autonômico; Recuperação; Treinamento Esportivo; Esportes Coletivos.
RESUMO O futsal é um esporte intermitente com muitas substituições e pausas durante a partida, o que possibilita a recuperação de variáveis fisiológicas durante esses momentos, proporcionando ao jogador,
MÉTODOS DE TREINAMENTO INTERVALADOS 2 COMPONENTES DO MÉTODO DE TREINO INTERVALADO
MÉTODOS DE TREINAMENTO INTERVALADOS 1 INTRODUÇÃO O método de treino por intervalos caracteriza-se por exercícios onde o organismo é submetido a períodos curtos, regulares e repetidos de trabalho com períodos
Variáveis Fisiológicas Identificadas em Teste Progressivo Específico para Taekwondo
Motriz, Rio Claro, v.15 n.3 p.611-620, jul./set. 2009 Artigo Original Variáveis Fisiológicas Identificadas em Teste Progressivo Específico para Taekwondo Jader Sant Ana 1 Juliano Fernandes da Silva 2 Luiz
DESCRIÇÃO DA PERCEPÇÃO DE ESFORÇO FRENTE ÀS MODIFICAÇÕES DE REGRAS EM JOGOS-TREINO NO BASQUETEBOL.
Revista Hórus, volume 7, número 1 (Jan-Mar), 2013. 24 DESCRIÇÃO DA PERCEPÇÃO DE ESFORÇO FRENTE ÀS MODIFICAÇÕES DE REGRAS EM JOGOS-TREINO NO BASQUETEBOL. Murilo José de Oliveira Bueno¹ e Felipe Arruda Moura
Força e Resistência Muscular
Força e Resistência Muscular Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Objetivos do Treinamento com Pesos Aumento da massa muscular Força Potência Velocidade Resistência Muscular Localizada Equilibro Coordenação
Período de Preparação Período de Competição Período de Transição
PERIODIZAÇÃO Desde que a chamada "Ciência do Esporte" passou a sistematizar e metodizar o Treinamento Desportivo, a periodização passou a ser a única forma de se organizar todo o trabalho realizado durante
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica
89 AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE E POTÊNCIA AERÓBIA DE ATLETAS DE TAEKWONDO DO AMAZONAS EM TESTE ESPECÍFICO Francisco Fernandes dos Santos 1, Jader Sant' Ana 2 Reginaldo Souza de Carvalho 1, Euliene Catil da
Deseja Descobrir Como Ganhar Massa Muscular Agora?
ATENÇÃO! A informação contida neste material é fornecida somente para finalidades informativas e não é um substituto do aconselhamento por profissionais da área da saúde como médicos, professores de educação
MÉTODOS DE TREINAMENTO FRACIONADO
MÉTODOS DE TREINAMENTO FRACIONADO 1 INTRODUÇÃO O Treinamento Fracionado (TF) ocupa também um lugar relevante na metodologia do treinamento da resistência nas diferentes disciplinas esportivas. Começou
Alexandre Sérgio Silva Laboratório de Estudos do Treinamento Físico Aplicado ao Desempenho e Saúde (LETFADS) ass974@yahoo.com.br
Alexandre Sérgio Silva Laboratório de Estudos do Treinamento Físico Aplicado ao Desempenho e Saúde (LETFADS) ass974@yahoo.com.br Cognitiva, emocional, Motivacional, lolitiva Tarefas realizadas Tarefas
Prof. Leandro Carvalho CEMAFE Unifesp/EPM
Prof. Leandro Carvalho CEMAFE Unifesp/EPM FISIOLOGIA DO LACTATO LACTATO x EXERCÍCIO FÍSICO METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO DO LACTATO FISIOLOGIA DO LACTATO Metabolismo anaeróbio lático; Formação do lactato; Acúmulo
Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo
Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade II Controle e Prescrição do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Prescrição de Atividades Físicas Condições de saúde; Estado geral do aluno (cliente);
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO AERÓBIO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BE066 FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO AERÓBIO PROF. SERGIO GREGORIO DA SILVA, PHD AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (COLÉGIO
EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I
EXERCÍCIOS RESISTIDOS Parte I DESEMPENHO MUSCULAR Capacidade do músculo realizar trabalho. Elementos fundamentais: Força Potência muscular Resistência à fadiga FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO MUSCULAR
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO DE FISICULTURISTAS UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DIRETO E INDIRETO
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO DE FISICULTURISTAS UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DIRETO E INDIRETO MAXIMUM CONSUMPTION OF OXYGEN - A COMPARATIVE ANALYSIS BETWEEN DIRECT AND INDIRECT
Treino em Circuito. O que é?
Circuitando O que é? O trabalho em circuito foi idealizado por R.E.Morgan e G.T. Adamson em 1953, na Universidade de Leeds, na Inglaterra, como ofrma de manter os seus atletas em trabalho físico num espaço
Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida
Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira
Confederação Brasileira de Voleibol PREPARAÇÃO FÍSICA Prof. Rommel Milagres SAQUAREMA Dezembro 2013
Confederação Brasileira de Voleibol PREPARAÇÃO FÍSICA Prof. Rommel Milagres SAQUAREMA Dezembro 2013 CURRICULUM VITAE Chefe do Departamento e Preparação Física do Minas Tênis Clube desde 1978 Preparador
CIRCUITO TREINO * O fator especificador do circuito será a qualidade física visada e o desporto considerado.
CIRCUITO TREINO * O CT é um método polivalente adequado a realizar tanto a preparação cardiopulmonar como a neuromuscular. É, por isto, largamente empregado no treinamento desportivo pela economia de tempo
CORRELAÇÃO ENTRE A APTIDÃO CARDIORESPIRATÓRIA E O PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL DE ATLETAS AMADORES DE MOUNTAIN BIKE
CORRELAÇÃO ENTRE A APTIDÃO CARDIORESPIRATÓRIA E O PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL DE ATLETAS AMADORES DE MOUNTAIN BIKE Tiago de Oliveira Santos 1 ; Renato Aparecido de Souza 1 LAFIPE/Faculdade Educação
A PLANIFICAÇÃO DO TREINO DA FORÇA NOS DESPORTOS COLECTIVOS por Sebastião Mota
A PLANIFICAÇÃO DO TREINO DA FORÇA NOS DESPORTOS COLECTIVOS por Sebastião Mota INTRODUÇÃO Este documento foi elaborado segundo uma adaptação da obra de Gilles Cometti, que nos propõe uma matriz inovadora
António Graça Quantificação do Limiar anaeróbio Controlo Através da Lactatémia
António Graça Quantificação do Limiar anaeróbio Controlo Através da Lactatémia 1. Introdução Organizar e colocar em prática o planeamento do treino requer a sua confirmação através de meios de avaliação.
PLANEAMENTO DO TREINO: DA FORMAÇÃO AO ALTO RENDIMENTO
PLANEAMENTO DO TREINO: DA FORMAÇÃO AO ALTO RENDIMENTO António Vasconcelos Raposo Treinador de Mérito de Natação Pura Desportiva Formador da Solidariedade Olímpica Internacional Formador FINA Formador da
Palavras-chave: potência muscular, Judô, teste de Sterkowicz.
ARTIGO ORIGINAL MENSURAÇÃO DA POTÊNCIA MUSCULAR EM JUDOCAS JUVENIS ATRAVÉS DO TESTE DE STERKOWICZ André Maia dos Santos André Ricardo N. Nascimento Carolina Groszewicz Brito Kelly Cristina Serafim Pós
O TREINO DEPOIS DOS 50 ANOS
PEDRO MAIA FITNESS & CYCLING BIKE PERSONAL TRAINER O TREINO DEPOIS DOS 50 ANOS PLANEAMENTO OS PRINCÍPIOS DE TREINO Quando treinamos, temos como principal objetivo melhorar alguns dos aspetos das nossas
Sistema de Avaliação, Motivação e Prescrição de Treinamento
Sistema de Avaliação, Motivação e Prescrição de Treinamento Nome: WALMAR DE HOLANDA CORREA DE ANDRADE Matrícula: 004905 Sexo: Masculino Data Avaliação Funcional: Idade: 31 anos Professor: Email: EURIMAR
A Influência da instrução verbal e da demonstração no processo da aprendizagem da habilidade parada de mãos da ginástica artística.
A Influência da instrução verbal e da demonstração no processo da aprendizagem da habilidade parada de mãos da ginástica artística. Moreira, R. S. T. ¹ ² Silva, J.A. ¹. INTRODUÇÃO A aprendizagem motora
Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza
Treinamento de Força e Diabetes Ms. Sandro de Souza Taxa de prevalência de Diabetes Mellitus Período: 2009 Relevância Diagnóstico de DIABETES MELLITUS Diabetes Care. 2007;30:S4 41. Resistência a Insulina
1 Aluno Curso de Educação Física,UFPB 2 Professor Departamento de Educação Física, UFPB 3 Professor Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI
ATUALIZAÇÃO DE CARGAS EM TREINAMENTO DE HIPERTROFIA DE MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO Pablo Rebouças Marcelino 1 Filipe Antonio de Barros Sousa 1 Anielle Chaves de Araujo 1 Alexandre Sérgio Silva 2
Prof.. Claudio Pavanelli
Comparação de resultados de testes por posição em jogadores de futebol profisional Prof.. Claudio Pavanelli CEMAFE Universidade Federal de São Paulo - EPM Exigência Fisiológica no Futebol: Grau de intensidade
AVALIAÇÃO FÍSICA O QUE PODEMOS MEDIR? PRAZOS PARA REAVALIAÇÃO.
AVALIAÇÃO FÍSICA Antes de iniciarmos qualquer atividade física é necessário realizar uma avaliação Física. Somente através de uma avaliação podemos : - Identificar a nossa condição inicial (check-up) -
PALAVRAS CHAVES: Perfil antropométrico. Crianças. Ginástica Artística. INTRODUÇÃO
PERFIL ANTROPOMÉTRICO DAS CRIANÇAS DE 07 A 10 ANOS DE IDADE QUE FREQUENTAM O PROJETO, APRIMORAMENTO DAS AÇÕES MOTORAS ATRAVÉS DA GINÁSTICA ARTÍSTICA NO MEPROVI PEQUENINOS. França, Bruna S.* Silva, Janaina
VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.
VALÊNCIAS FÍSICAS RESISTÊNCIA AERÓBICA: Qualidade física que permite ao organismo executar uma atividade de baixa para média intensidade por um longo período de tempo. Depende basicamente do estado geral
Disciplina: Controle Motor e Fisiologia do Movimento. Flávia Porto RELEMBRANDO...
Disciplina: Controle Motor e Fisiologia do Movimento Flávia Porto RELEMBRANDO... A mais importante característica do treinamento é sua divisão em fases e sua contínua adequação e periodização dos estímulos.
INFLUENCIA DA FLEXIBILIDADE NO SALTO VERTICAL EM ATLETAS DE VOLEIBOL MASCULINO
ROGER MARCHESE INFLUENCIA DA FLEXIBILIDADE NO SALTO VERTICAL EM ATLETAS DE VOLEIBOL MASCULINO Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso em Especialização em Ciência do Treinamento Desportivo
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS CAMPUS MUZAMBINHO Bacharelado em Educação Física
0 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS CAMPUS MUZAMBINHO Bacharelado em Educação Física SULINO, R. M.; LAMOGLIA, L. J. A PRESCRIÇÃO DO TREINAMENTO AERÓBIO A PARTIR
Escola Evaristo Nogueira
Escola Evaristo Nogueira Grupo Disciplinar de Educação Física Ano Lectivo 2014 / 2015 Critérios de Avaliação Os critérios de avaliação constituem referenciais dos professores que lecionam as disciplinas
Treinamento Concorrente
Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Educação Física Fisioterapia e Terapia Ocupacional Especialização em Treinamento de Força e Musculação Treinamento Concorrente Aluno: Marcelo Vidigal Coscarelli
Estudo de caso das mudanças fisiológicas e de. de desempenho de judocas do sexo feminino em preparação
Estudo de caso das mudanças fisiológicas e de desempenho de judocas do sexo feminino em preparação para os Jogos Pan-Americanos A case study of physiological and performance changes in female judo players
10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias
10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE IDOSAS PARTICIPANTES DE GRUPOS DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA A TERCEIRA IDADE Liziane da Silva de Vargas;
PERIODIZAÇÃO APLICADA AO TREINAMENTO FUNCIONAL
PERIODIZAÇÃO APLICADA AO TREINAMENTO FUNCIONAL MÉTODO CONTÍNUO O exercício é executado sem pausa. A intensidade do exercício é, normalmente, submáxima O volume é de moderado para alto VARIAÇÕES METODOLÓGICAS
O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE
O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO
Universidade Estadual de Maringá CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
R E S O L U Ç Ã O Nº 031/2010-CI/CCS CERTIDÃO Certifico que a presente resolução foi afixada em local de costume, neste Centro, no dia 15/07/2010. Aprovar alterações curriculares no projeto pedagógico
Desenvolvimento da criança e o Desporto
Desenvolvimento da criança e o Desporto Desenvolvimento da criança e o Desporto DESPORTO ENSINO TREINO CRIANÇAS E JOVENS I - O QUÊ? II - QUANDO? III - COMO? Desenvolvimento da criança e o Desporto I Capacidades
Orientações para montagem
Orientações para montagem das aulas de condicionamento CONCEITO CORAÇÃO RELAXAMENTO ESTRUTURA Finalidade do treinamento disponibilização de mais energia química aos músculos em velocidades maiores reposição
A Proposta da IAAF 03. Campeonato para 13-15 anos de idade 03. Formato da Competição 04. Organização da Competição 05.
Índice: A Proposta da IAAF 03 Campeonato para 3-5 anos de idade 03 Formato da Competição 04 Organização da Competição 05 Resultados 06 Arbitragem necessária para o Evento 07 Preparação do Equipamento Necessário
Os Benefícios do Taekwon-do na Infância e na Adolescência
Liga Desportiva de Taekwon-do do Estado de Minas Gerais - LDTEMG Mestre Ronaldo Avelino Xavier Os Benefícios do Taekwon-do na Infância e na Adolescência Belo Horizonte, 06 de Fevereiro de 2013. Mestre
MEDIDAS DA FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR
MEDIDAS DA FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR Revisando conceitos... Músculo-esquelética Força Resistência Flexibilidade Motora Agilidade Equilíbrio Potência Velocidade Revisando conceitos... Isométricas (estática)
UNIVERSIDADE GAMA FILHO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA E CINESIOLOGIA DA ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE PROF. DR.
UNIVERSIDADE GAMA FILHO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA E CINESIOLOGIA DA ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE PROF. DR. VILMAR BALDISSERA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO DISCIPLINA DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
QUANTIFICAÇÃO FISIOLÓGICA DA CARGA DE TRABALHO EM ESPORTES AQUÁTICOS: EFICÁCIA PARA A VITÓRIA ESPORTIVA *
QUANTIFICAÇÃO FISIOLÓGICA DA CARGA DE TRABALHO EM ESPORTES AQUÁTICOS: EFICÁCIA PARA A VITÓRIA ESPORTIVA * Estélio H. M. Dantas * INTRODUÇÃO Graças à democratização e à abertura que ocorreu na Rússia com
O Treino no BTT. COALA Clube Orientação Aventura Litoral Alentejano
COALA Clube Orientação Aventura Litoral Alentejano O Treino no BTT Para todos aqueles que se iniciam no BTT, e até no caso de alguns veteranos, existe a tendência natural para copiar esquemas e métodos
AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL
AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL NECESSIDADE DO MELHOR CONHECIMENTO EM ÁREAS COMO: CRESCIMENTO NORMAL, DESENVOLVIMENTO, EFEITOS DO EXERCÍCIO EM CRIANÇAS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS CAMPUS MUZAMBINHO Bacharelado em Educação Física
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS CAMPUS MUZAMBINHO Bacharelado em Educação Física Marcos Abibi Tavares da Cunha Petrous André Monteiro Cesário RESPOSTAS CARDIOVASCULARES
RESUMO PARA O CONGRESSO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 2011
RESUMO PARA O CONGRESSO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 2011 Modalidade: Mesa Redonda TÍTULO DA MESA: UTILIZAÇÃO DOS SUBTESTES RACIOCÍNIO MATRICIAL E CÓDIGOS DO BETA III EM DIVERSOS CONTEXTOS Coordenador da mesa:
Métodos Treino e. CEF Cardio - Resumo
Métodos Treino e Máquinas Cardiovasculares CEF Cardio - Resumo 3 Vias de ressíntese Energia (revisão) Conceito Resistência (fadiga) Níveis de Intensidade Metabólica Métodos de Treino Cardiovascular Máquinas
CAPITULO III METODOLOGIA
CAPITULO III METODOLOGIA A metodologia seguida neste trabalho é referente a um estudo descritivo e quantitativo. Isto porque a natureza do trabalho desenvolve-se na correlação e comparação entre as diferentes
3.2 Descrição e aplicação do instrumento de avaliação
Após uma revisão literária dos vários autores que se debruçaram sobre a temática do nosso estudo, passamos a apresentar os procedimentos metodológicos adoptados no presente estudo. Neste capítulo apresentamos
COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ATLETAS NO PRÉ TREINO DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ATLETAS NO PRÉ TREINO DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO RESUMO Mari Uyeda Larissa Fabiane da Silva Toledo Este trabalho apresenta como objetivo demonstrar o comportamento
SAÚDE. Apresentação do tema: Saúde. É um completo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou enfermidade.
Apresentação do tema: Saúde É um completo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou enfermidade. 1.Desenvolvimento das Capacidades Motoras - Resistência - Força - Velocidade
Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)
(CBCa) Palestra: Programação anual dos treinamentos na Canoagem Slalom. Os Ciclos de Treinamento Na Água Trabalho Intensidade Fisiológico Periodização de: Aeróbia Capacidade Continua Aeróbia Capacidade
Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício
Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento
TESTE DE RESISTÊNCIA DE FORÇA ISOMÉTRICA E DINÂMICA NA BARRA COM O JUDOGI
TESTE DE RESISTÊNCIA DE FORÇA ISOMÉTRICA E DINÂMICA NA BARRA COM O JUDOGI Emerson Franchini, Carlos Eduardo Bispo de Souza, Regina Urasaki, Rodrigo da Silva Fermino de Oliveira, Felipe Sauressig, Luciano
REPETIÇÕES MÁXIMAS COM 90% DA 1RM NOS EXERCÍCIOS SUPINO RETO E LEG PRESS APÓS AQUECIMENTO ESPECÍFICO E ALONGAMENTO ESTÁTICO
50 REPETIÇÕES MÁXIMAS COM 90% DA 1RM NOS EXERCÍCIOS SUPINO RETO E LEG PRESS APÓS AQUECIMENTO ESPECÍFICO E ALONGAMENTO ESTÁTICO MAXIMUM REPETITIONS WITH 90% OF 1MR IN BENCH PRESS AND LEG PRESS EXERCISES
Check-up Performance
A Saúde pelo Esporte é nosso lema maior. É o nosso ponto de partida e também nosso norteador. Dr. Felix Abuquerque Drummond Parceria REMOSUL O INSTITUTO O Instituto de Medicina do Esporte - IME é um centro
Mais em forma, mais veloz, mais forte, mais alongado: Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor
Mais em forma, mais veloz, mais forte, mais alongado: Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor O Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor contempla 3 fases que orientam progressivamente seus alunos
Avaliação da via aeróbia numa equipa de Futebol Júnior
UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO TREINO Avaliação da via aeróbia numa equipa de Futebol Júnior PEDRO MIGUEL MOREIRA DA SILVA Coimbra
TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
TREINAMENTO DE RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Como regra geral, um músculo aumenta de força quando treinado próximo da sua atual capacidade de gerar força. Existem métodos de exercícios que são
Métodos de treino da resistência
Métodos de treino da resistência Índice 1. Introdução... 2 2. Noções básicas sobre exercício e sistemas energéticos... 2 2.1. Capacidade e potência dos sistemas energéticos... 3 3. Métodos de Treino da
Efeitos da Inactividade e Readaptação Física do Desportista após uma lesão
Efeitos da Inactividade e Readaptação Física do Desportista após uma lesão por Mestre Francisco Batista Escola Superior de Educação de Almeida Garrett - Lic. Educação Física 1 Introdução Como sabemos uma
Palavras-chave: Aptidão Física. Saúde. Projeto Esporte Brasil.
APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA Á SAÚDE DE CRIANÇAS E JOVENS DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL EM APODI/RN Jorge Alexandre Maia de Oliveira Maria Lúcia Lira de Andrade Maikon Moisés de Oliveira
MÉTODO ADAPTATIVO. Nos métodos adaptativos, no entanto, juntamente com o exercício, associa-se um outro fator: a diminuição de oxigênio.
MÉTODO ADAPTATIVO Em todos os métodos anteriores buscava-se a adaptação do organismo (supercompensação) através de uma estimulação por meio do stress físico. Nos métodos adaptativos, no entanto, juntamente
Importância do planejamento de treinamento e das avaliações físicas
Importância do planejamento de treinamento e das avaliações físicas Definir a carga de treinamento é o primeiro passo para entender a complexidade do treinamento físico (Monteiro, Lopes, 2009). O entendimento
Comportamento Da Pressão Arterial De Jovens Normotensos Após Realização Dos Testes De 1rm E 10rm
Comportamento Da Pressão Arterial De Jovens Normotensos Após Realização Dos Testes De 1rm E 10rm Siomara F. M. de Araújo; Dyego F. Facundes; Erika M. Costa; Lauane L. Inês; Raphael Cunha. siomarafma@hotmail.com
BIKE PERSONAL TRAINER O TREINO DE CICLISMO DEPOIS DOS 50 ANOS
O TREINO DE CICLISMO DEPOIS DOS 50 ANOS Tendo em conta o que foi descrito no artigo anterior, vamos então pôr em prática os conceitos necessários para tornar reais as adaptações benéficas ao treino e sobretudo
CENTRO DE ALTO RENDIMENTO DO JAMOR
CENTRO DE ALTO RENDIMENTO DO JAMOR Documento orientador de integração de Praticantes Critérios de financiamento às Federações Desportivas 2014/2015 O Centro de Alto Rendimento do Jamor (CAR Jamor) é uma
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA Ano Lectivo 2015/2016
Programa da Unidade Curricular AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA Ano Lectivo 2015/2016 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Motricidade Humana 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade
OS EFEITOS DO TREINAMENTO FORÇA SOBRE A POTÊNCIA E A VELOCIDADE EM ATLETAS DE FUTSAL DA CATEGORIA ADULTO MASCULINO.
OS EFEITOS DO TREINAMENTO FORÇA SOBRE A POTÊNCIA E A VELOCIDADE EM ATLETAS DE FUTSAL DA CATEGORIA ADULTO MASCULINO. THE EFFECTS OF STRENGTH TRAINING ON THE POWER AND THE SPEED IN ATHLETES OF FUTSAL OF
2. METODOLOGIA DO TRABALHO DESENVOLVIDO NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE
TÍTULO: CURSO DE WORD E EXCEL NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE DE OURO PRETO AUTORES: Márcia Veloso de Menezes e-mail: marcia@em.ufop.br INSTITUIÇÃO: Universidade Federal de Ouro Preto ÁREA TEMÁTICA:
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL Gabriel Weiss Maciel Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil Henrique Cabral Faraco Universidade do Estado de Santa Catarina,
AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA
AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima UFPI/cynthiast_89@hotmail.com Gislany da Rocha Brito - UFPI/gislanyrochasj@hotmail.com
PLANOS DE CONTINGÊNCIAS
PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como
Portal da Educação Física Referência em Educação Física na Internet
Portal da Educação Física Referência em Educação Física na Internet MENSURAÇÃO DAS CAPACIDADES ENERGÉTICAS Existe um nível mínimo de energia necessária para manter as funções vitais do organismo no estado
XVII CLINIC Análise de Indicadores de Força Explosiva de Potência e de Resistência de Força Explosiva em Judocas Juniores vs.
XVII CLINIC Análise de Indicadores de Força Explosiva de Potência e de Resistência de Força Explosiva em Judocas Juniores vs. Judocas Seniores Coimbra, 6 de Outubro de 2012 Luís Monteiro INTRODUÇÃO OBJETIVOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL LISTA DE EXERCÍCIOS 3
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Disciplina: Estatística II LISTA DE EXERCÍCIOS 3 1. Testes de resistência à tensão foram feitas em duas estruturas
CICLO VIRTUOSO DA EDUCAÇÃO FÍSICA
CICLO VIRTUOSO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ATUAÇÃO DO PROFESSOR no Nível de Habilidade no Nível de Desempenho DIVERSIDADE DE CONTEÚDO Inserção no Grupo na Auto-estima CONCEITOS E INFORMAÇÕES Comportamentos e Atitudes
Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h)
Ementário: Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementa: Organização Celular. Funcionamento. Homeostasia. Diferenciação celular. Fisiologia
PROPOSTA DE AÇÕES PARA PROMOVER A QUALIDADE DE VIDA DOS TRABALHADORES DA SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE POÇOS DE CALDAS - MG
CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde Dos Trabalhadores da Saúde PROPOSTA DE AÇÕES PARA PROMOVER A QUALIDADE DE VIDA DOS TRABALHADORES DA SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE POÇOS
Manual de Atividades Complementares
CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Manual de Atividades Complementares Belo Horizonte 1 Prezado(a) aluno(a): Este é o Manual de Atividades Complementar
UFPB PRG X ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
6CCSDEFMT05 DIFERENÇAS NO COMPORTAMENTO GLICÊMICO EM RESPOSTA A EXERCÍCIO DE CORRIDA E DE MUSCULAÇÃO Suênia Karla Pacheco Porpino (1) ; Angelo Barbosa Agnoleti (2) ; Alexandre Sérgio Silva (3) Centro de
MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM. Belo Horizonte
MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM Belo Horizonte 2013 ÍNDICE 1 APRESENTAÇÃO... 3 2 FINALIDADE... 3 3 DEVERES DO COORDENADOR EM RELAÇÃO AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES... 4 4 DEVERES
Foram estabelecidos critérios de inclusão, exclusão e eliminação. Critérios de inclusão: todos os dançarinos com síndrome da dor femoropatelar.
Figura 11a - Posição inicial: 1ª posição paralela. Figura 11b - demi-plié: 1ª posição paralela. Figura 12a - Posição inicial: 2ª posição paralela. Figura 12b- Demi-plié: 2ª posição paralela. 35 Figura
VELOCIDADE CRÍTICA, CONCENTRAÇÃO DE LACTATO SANGÜÍNEO E DESEMPENHO NO REMO
14 Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano Mello & Franchini ISSN 1415-8426 Artigo original Fernando de Campos Mello 1 Emerson Franchini 1 VELOCIDADE CRÍTICA, CONCENTRAÇÃO DE LACTATO
FACULDADE DE MEDICINA DO ABC MANTIDA PELA FUNDAÇÃO DO ABC EXAMES REALIZADOS NOS ÁRBITROS DA DO ABC FMABC
RELATÓRIO DOS EXAMES REALIZADOS NOS ÁRBITROS DA FEDERAÇÃO PAULISTA DE FUTEBOL PELA FACULDADE DE MEDICINA DO ABC FMABC O Núcleo de Saúde no Esporte da Faculdade de Medicina do ABC FMABC, utilizando as suas