O modelo atual e suas alternativas: Uma agenda de trabalho. Janeiro/2011

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1 O DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO: O modelo atual e suas alternativas: Uma agenda de trabalho Janeiro/2011

2 O modelo atual (1994/2010) MAIS QUE UM MODELO DE DESENVOLVIMENTO É UM MODELO DE ESTABILIZAÇÃO ECONÔMICA BASEADO ESSENCIALMENTE EM: 1 Abertura comercial e financeira 2 Câmbio flutuante 3 Metas de inflação 4 Superávit primário 2

3 O modelo atual (1994/2010) NESTE ASPECTO ELE JÁ CUMPRIU O SEU PAPEL Assegurando 1. Contas macroeconômicas razoavelmente ajustadas 2. Modesto crescimento do PIB 3. Relativa distribuição de renda e maior inclusão social 4. Redução da vulnerabilidade externa 5. Inflação dentro da meta 3 DEEE Departamento de Economia e Estatística

4 O modelo atual (1994/2010) O PRESSUPOSTO ERA QUE O DESENVOLVIMENTO SERIA CONSEQUÊNCIA. NÃO OCORRENDO O GOVERNO LANÇOU MÃO, ESPECIALMENTE NOS ÚLTIMOS ANOS, DE POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO: Instrumentos 1. PDP Política de Desenvolvimento Produtivo 2. PAC Programa de Aceleração do Crescimento 3. PRÉ-SAL Investimentos da Petrobras em O&G 4. PSI Programa de Sustentação do Investimento -BNDES 4

5 O modelo atual (1994/2010) ENTRETANTO AS TAXAS DE INVESTIMENTO AINDA ESTÃO LONGE DO DESEJÁVEL Média últimos 10 anos (98-07) BR 16,9 AL 18,7 Mundo 23,7 2010* ,0 16,9 18,7 17,4 16,4 15,9 16,1 15,3 16,4 17,0 16,8 RIC 34% Fonte: IBGE (Contas Nacionais). 1 Elaborados a partir de dados do IMD. * projeção 5 DEEE Departamento de Economia e Estatística

6 O modelo atual (1994/2010) SEU ESGOTAMENTO É VISÍVEL Quando observamos 1. Taxa de juros elevada competindo com o retorno da atividade produtiva 2. Câmbio apreciado que reduz exportações e subsidia importações 3. Baixo nível dos investimentos produtivos 4. Custo Brasil crescente que reduz a competitividade brasileira 5. Aceleração do processo de desindustrialização principalmente nos setores de maior valor agregado 6. Aumento do risco, a médio prazo, de crise na balança de pagamentos 6 DEEE Departamento de Economia e Estatística

7 O modelo atual (1994/2010) As limitações deste modelo ficam ainda mais claras quando se compara o crescimento do PIB do Brasil com outros países nas últimas décadas 60,00 Participação em % 50,00 40,00 30,00 20,00 PIB (PPP) do Brasil, EUA e CHINA versus PIB do G7 Brasil China Estados Unidos 10,00 0, Brasil 6,62 6,62 6,45 6,69 6,86 6,99 6,95 6,96 6,79 6,61 6,65 6,67 6,77 6,73 6,91 6,96 7,03 7,19 7,34 China 11,52 12,45 13,92 15,68 17,20 18,63 19,96 21,14 22,22 23,19 24,28 26,02 28,06 30,33 32,44 35,03 37,92 41,42 44,71 Estados Unidos 43,7243,1943,7144,3244,7144,7745,2245,7946,5247,1347,1847,0447,2447,5847,9148,2948,4148,3348,35 Fonte: FMI. Elaboração: DEEE/ABIMAQ 7

8 ALTERNATIVAS: Estratégia nacional de desenvolvimento

9 Estratégia Nacional de Desenvolvimento A Estratégia Nacional de Desenvolvimento deve explicitar os objetivos principais e quantificar as metas aserem alcançados em determinado prazo. Nós queremos como metas mínimas: Objetivos Fonte IDH (2007) Banco Mundial 0,813 0,880 PIB per capita (PPP) FMI Índice de GINI (2008) IPEA 54,8 45,0 Escolaridade média (em anos) (2006) MTE 4,8 9,0 Qualidade comparada do ensino (IDEB) MEC 4,2 6,0 Taxa de desemprego aberto (30 dias) IBGE 7,2 5,0 Salário médio (R$) (2007) IBGE (PIA) Quem já está aqui? Cuba e México... Hungria, Argentina... Venezuela, Moçambique... 9 DEEE Departamento de Economia e Estatística

10 Estratégia Nacional de Desenvolvimento Éfundamental oengajamento de toda asociedade brasileira neste projeto que deverá se consolidar até obicentenário da República em Os indicadores econômicos a serem monitorados devem evoluir conforme: Indicadores monitorados Fonte PIB (US$ milhões PPP) FMI FBCF (% do PIB) BNDES 18,6 25,0 PIB Ind. De transformação (% do PIB) BNDES 17,0 25,0 Investimento em P&D&I (% do PIB) MCT 1,09 3,0 Resultado nominal do setor público (% do PIB) MF -3,3 0,0 10 DEEE Departamento de Economia e Estatística

11 Estratégia Nacional de Desenvolvimento As condições macroeconômicas anteriores são meios para alcançar os objetivos sociais e, portanto se subordinam aestes: Aquantificação destas metas, ao longo do período, permitirá o planejamento dos esforços necessários para sua implementação, tanto em recursos humanos como financeiros, definindo as prioridades dos próximos governos. É imprescindível a adoção de indicadores para monitorar oprocesso ede instrumentos para fazer as correções necessárias; Éclaro que esta Estratégia Nacional de Desenvolvimento implica na redefinição dos objetivos das políticas macroeconômica, industrial, de comércio exterior, educacional etc. que devem ser focadas na obtenção das metas previstas; 11 DEEE Departamento de Economia e Estatística

12 Estratégia Nacional de Desenvolvimento Estas políticas deverão levar em conta as mudanças geopolíticas etecnológicas, que estão ocorrendo evão se consolidar neste período de forma anão somente incluir obrasil no rol de países desenvolvidos, mas deixá-lo apto aser um ator nos futuros cenários tecnológicos esociais; Cabe àindústria, neste modelo de desenvolvimento, voltar aocupar seu espaço no PIB para cumprir opapel de garantir ao País sua inserção competitiva no comércio mundial, com produtos de maior valor agregado desenvolvendo e disseminando inovações no novo paradigma tecnológico da era pós-carbono, com geração de empregos de melhor qualidade edemandando serviços cada vez mais sofisticados. 12 DEEE Departamento de Economia e Estatística

13 Estratégia Nacional de Desenvolvimento O Brasil tem condições de ocupar a 5.ª posição na economia mundial (em PIB PPP) PIB 2008 US$ bilhões 1º EUA º Japão º China º Alemanha º França º Reino Unido º Itália º Rússia º Espanha PIB PPP (bilhões) Projeção da evolução do PIB PPP das maiores economias Não inclusos Estados Unidos e China, 1ª e 2ª posição no ranking, por não registrarem alterações nas suas posições 3ª India (6% a.a) 4ª Japão (1% a.a) 5ª Brasil (6% a.a) 6ª Russia (5% a.a) 7ª Alemanha (2% a.a) 8ª França (1,5% a.a) 9ª Reino Unido (1% a.a) 10º Brasil Fonte: FMI e ABIMAQ. 13

14 PDI -CompetitividadeSistêmica Fiscal Monetária Cambial Políticas Organização Jurídica Trabalhista Comercial Valores Educacional Infraestrutura 14

15 PDI CompetitividadeSistêmica 1. Redução da carga tributária para 30% do PIB (2022) 2. Desoneração completa da carga tributária na exportação enos investimentos 3. Financiamento dos investimentos produtivos ep&d&i acustos internacionais efacilidade de acesso 4. Câmbio administrado e em nível competitivo para a indústria de transformação 5. Segurança jurídica esimplificação das legislações trabalhista etributária 6. Investimentos na qualidade da educação básica, técnica e superior com adequação de curriculo 7. Eliminação da indexação ainda existente 8. Fortes investimentos em infra-estrutura elogística 9. Unificação do sistema de previdência pública eprivada 10. Eliminação do Custo Brasil 15

16 O PAPEL DA INDÚSTRIA DE BENS DE CAPITAL: Proposta para uma Política de Desenvolvimento Industrial - PDI

17 PDI -Objetivo Alcançar a 6.ª posição do ranking mundial de fabricantes de bens de capital em 2022 Faturamento PAÍSES Ranking R$ milhões Ranking R$ milhões China 4º º (8,0% a.a) Estados Unidos 1º º (2,5% a.a) Alemanha 3º º (2,0% a.a) Japão 2º º (1,0% a.a) Itália 5º º (1,5% a.a) Brasil 11º º (10% a.a) República da Coréia 8º º (4,0% a.a) França 6º º (1,5% a.a) Reino Unido 7º º (1,0% a.a) Canadá 9º º (2,5% a.a) Suécia 10º º (1,0% a.a) Fonte: VDMA e ABIMAQ. 17

18 PDI -Como chegar lá: A Meios 1 Crescimento do PIB Industrial 2 Competitividade sistêmica 3 Competitividade empresarial Público Alvo Setores Regiões Cadeias Produtivas B Políticas 1 Industrial 2 Qualidade 3 Tecnologia e Inovação 4 Competitividade 5 Mercado C Processos 1 Formulação e Implementação das Políticas 2 Acompanhamento Controle Benchmarking 18

19 PDI -Crescimentodo PIB Industrial ( ) 2022) Quem? Evolução do PIB 6% ao ano PIB industrial de transformação 17% para 25% do PIB Formação Bruta de Capital Fixo de 18,6% para 25% do PIB China, Índia... Indonésia, Austrália, Coréia... Aumento da participação de Bens de Capital nacional de <50% para 70% no consumo aparente Escolaridade média na indústria igual ou superior a 9 anos Capital fixo de US$ para US$ / Funcionário 19

20 CompetitividadeEmpresarial Comercialização Produto Financeiro INFORMAÇÃO PESSOAS GESTÃO / INOVAÇÃO Materiais Estrutura Fabricação Sociedade Meio ambiente 20

21 PDI Competitividadeempresarialempresarial 1. Incentivar amelhoria contínua da gestão edos processos produtivos 2. Apoiar financeiramente, a capitalização a reestruturação do setor e sua internacionalização 3. Implantar sistemas eficientes de combate ao dumping, àconcorrência desleal e ausos indevidos de ex-tarifário 4. Aumentar de forma progressiva a participação e o conteúdo nacional no fornecimento de bens de capital nas compras do Estado e/ou nas compras financiadas com recursos públicos 5. Usar os fortes investimentos no pré-sal para fortalecer aengenharia básica nacional eacadeia produtiva de bens de capital para O&G 6. Planejar a transformação do excedente de produção de O&G em produtos petroquímicos de 2ª e3ª geração para não reforçar atendência brasileira de se especializar em exportador de commodities 7. Rever aestrutura do imposto de importação para eliminar as distorções que levam ataxar mais os produtos finais do que os insumos básicos 21

22 PDI Competitividadeempresarialempresarial Utilizar benchmark internacional para monitorar o desempenho do setor e ajudar aefetuar correções de rumo ao longo do cronograma: Média anual (R$ a preços de 2007) Balanced Scorecard ABIMAQ 2022 Indústria total (2007) Indústria de transformação (2007) Indústria de máqs e equipamentos (2007) ABIMAQ 2022 Receita líquida per capita 229,5 221,8 258,9 450 Valor agregado per capita 83,4 81,7 100,2 180 Gastos de pessoal per capita 27,0 26,8 43,6 126 Escolaridade (em anos) 5,6 6,3 8,9 10,3 Investimento em P&D/Fat. 0,6 0,6 0,9 3,0 Fonte: IBGE PIA (2007), PINTEC e MTE. 22

23 OBRIGADO

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