Os desafios do desenvolvimento brasileiro e a Política Industrial
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- Danilo Rubens Damásio de Andrade
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1 4o. Congresso Internacional de Inovação FIERGS Política Industrial em Mercados Emergentes Porto Alegre, 17 de novembro de 2011 Os desafios do desenvolvimento brasileiro e a Política Industrial João Carlos Ferraz Vice-Presidente 1
2 Crise financeira com mudança estrutural Durante períodos de intensa mudança ocorrem desencontros entre velhos e novos ativos e competências.velhos ativos são queimados e isto ocorre durante crises financeiras-enquanto novos ativos ainda estão em experimentação. Durante mudanças o perfil das normas que serão dominantes ainda está fermentando. Prevalece a incerteza. Aí terão vantagens aqueles dispostos ao inesperado, com atitudes de experimentar o novo, relativamente àqueles travados em velhas práticas. 2
3 Tendências prováveis e algumas incertezas críticas Crise de longa duração, economia mundial em várias velocidades Novos e velhos países protagonistas.multipolaridade negociada ou conflituosa? Emerging middle classes. Incorporação de muuuitosaos mercados. O que querem? Pressão sobre recursos vs mitigação de emissões Acirramento da concorrência: feroz disputa pela geração, apropriação e distribuição de riquezas Forte ritmo do progresso técnicoe crescentes investimentos por empresas e paises em inovação 3 3
4 Curto prazo: emergentes afetados pela crise Longo prazo: trajetória firme de crescimento 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Variação real do PIB (média móvel m 4 anos)* Economias Avançadas adas x Economias Emergentes Emergentes Avançadas Fonte: FMI/WEO set/2011. *A partir de 2011, projeções Projeção 4
5 O curto prazo. Persistea deterioração do cenário externo Incertezas nas economias avançadas levam àdesaceleração do crescimento mundial. A projeçãopara o crescimento das economias avançadas, em 2012, caiu de 2,5% (jan/11) para 1,9% (set/11) Zona do Euro: risco soberano e impactos no sistema bancário EUA: Decisões importantes a reboque do momento político Emergentes: nenhuma indicação de crise mas de desaceleração influenciada pelo cenário externo China: Desaleração moderada Brasil: Cenário mundial acentuou a desaquecimento programado 5
6 As implicações destecenário externo para o Brasil Commodities: Termos de troca devem continuarpositivos porémem patamarde preços menor. Cenário melhor para as commodities agrícolas frente às minerais Fluxos de capitais de longo prazo: Investimento direto deve continuar pela atratividade brasileira. Possível retração dos investimentos em carteira, em 2012, pela necessidade européia de fortalecer seu sistema financeiro Fluxosde capitais de curto prazo: exceto no caso de crise, linhas de crédito tendema se manter, talvez com custos mais elevados A concorrência será mais acirrada, em todos os mercados 6
7 O Brasil aproveita períodos de termos de troca favoráveis 7
8 O cenário brasileiro. Desaceleração no curto prazo reflete incertezas do mercado internacional Decomposiçãodavariaçãodo consumoaparentede bens de capital (Variação% mês contra mesmo mês do ano anterior) Atitude de cautela tem reduzido o ritmo dos investimentos. 8
9 Longo prazo: trajetória firme do investimento Perspectiva dos investimentos(versão preliminar) (R$ bilhões de 2010) Crescimento Crescimento Realizado Perspectivas Setores Total anual % #DIV/0! % a.a. Indústria ,6 7,8 Infraestrutura ,7 7,3 Total ,1 7,6 Fonte: BNDES O investimento em inovação é essencial - Efeito microeconômico: fortalece a competitividade - Efeitomacroeconômico:aumenta eficiência de cada unidade de investimento 9
10 Investirmais em inovação énecessário. O esforço ainda é muito limitado Investimento Público e Privado em P&D(% PIB) Rússia (2007) Brasil (2008) Espanha (2006) Reino Unido (2006) Canadá (2007) China (2006) Alemanha (2006) EUA (2007) Coréia (2006) Japão (2006) 0,33 0,35 0,60 0,52 0,51 0,57 0,57 0,55 0,62 0,70 0,70 0,74 0,74 0,80 0,90 0,98 1,73 1,78 Governo Setor empresarial 2,43 Fonte: MCT. Elaboração BNDES Países avançados: mais de 70% dos dispêndios realizados por empresas. Brasil: de 38,3 mil empresas inovadoras, apenas 3,23 mil inovam para o mercado nacional e 267 inovam para o mercado mundial. 2,62 10
11 Sinal de mudança: Mobilização Empresarial pela Inovação MODELO MEI 11
12 O lado público: políticas de desenvolvimento tornando-se políticas permanentes Políticas de Desenvolvimento Educação - PDE Saúde C&T & Inovação Infraestrutura PAC Minha Casa, Minha Vida Plano Brasil Maior Políticas estruturantes que expandem e fortalecem capacitações na economia brasileira 12
13 Plano Brasil Maior: agregar valor com inovação Desenvolvimen to Sustentável Inovar e investir para ampliar a competitividade, sustentar o crescimento e melhorar a qualidade de vida Ampliação de Mercados Diversificar as as exportações e promover a internacionalização das empresas brasileiras Elevar participação nacional nos mercados de tecnologias, bens e serviços para energias 10. Ampliar acesso a bens e serviços para população Adensamento Produtivo e Tecnológico das Cadeias de Valor Elevar % dos setores intensivos em conhecimento no PIB Ampliar valor agregado nacional Fortalecer as as micro, pequenas e médias empresas Produzir de forma mais limpa Criação e Fortalecimento de Competências Críticas Ampliar o investimento fixo Elevar dispêndio empresarial em P&D Aumentar qualificação de RH 13 13
14 Inovação: como prioridade do BNDES, mobilização de todos os instrumentos 14
15 Síntese: Uma trajetória de desenvolvimento puxado pela demanda e induzido por políticas Mercado externo Construir liderança e comando de redes de inovação, produção e distribuição em setores competitivos Brasil pode oferecer segurança alimentar, energética e ambiental Mercado interno Consumo de massa: preencher aspirações e poupar para o futuro Infraestruturas. Uma fronteira ainda muito inexplorada Focos das políticas públicas: p estabilidade, inclusão, investimento com inovação 15
16 Condição necessária e essencial Investimentos em inovação para: - garantir a sustentabilidade do desenvolvimento - aumentar a capacidade de resistência da economia a choques de concorrência e ao ambiente externo de baixo crescimento O protagonismo éda empresa, do instituto de pesquisa, de cada um de nósn 16
17 4o. Congresso Internacional de Inovação FIERGS Política Industrial em Mercados Emergentes Porto Alegre, 17 de novembro de 2011 Os desafios do desenvolvimento brasileiro e a Política Industrial João Carlos Ferraz Vice-Presidente
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