Tema: II, IE, IPI, IOF, CPMF

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1 Resumo 1. Art. 1503, CF - II, IE, IPI, IOF: impostos extrafiscais. a) Exceções ao princípio da legalidade; b) As alíquotas podem mudar por meio de decreto observados os limites da lei; c) As alíquotas não são criadas por decretos, apenas são modificadas por estes; d) Apresentam exceções ao princípio da anterioridade art. 150, 1º, CF 2. II e IOF não observam o princípio da anterioridade 2.2. O mesmo não ocorre com o IPI, pois após a EC 42/03, passa a observar o prazo de 90 dias de anterioridade; 3. IPI imposto sobre produtos industrializados : art. 153, IV c/c art.153, 3º do CF e art. 46 a 51, CTN. É regulado pelo Decreto nº 4544/ Características: a) Imposto seletivo art. 153, 3º, I.: terá sua alíquota de acordo com a essencialidade do produto; b) Não cumulatividade art. 153, 3º, II: compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; c) Não incidência art.153, 3º, III: não incidirá sobre os produtos industrializados destinados ao exterior; d) Terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei 153, 3º, IV O STF adota o princípio da não cumulatividade, art. 155, 2º, II, CF Art. 11, lei 9.779/99 para o IPI existe o direito a crédito. 4. Não cumulatividade do IPI e ICMS compensação entre débitos (saída) e créditos (entrada) IPI limitações a não cumulatividade. a) Segundo o STF o crédito está vinculado a incidência do tributo na operação anterior, (a entrada do bem não é tributada); b) O direito a crédito mesmo na hipótese de saída posterior não tributada, (entrada é tributada e saída não) ICMS limitações a não cumulatividade a) Crédito vinculado à tributação da operação anterior (entrada NT). b) Não há direito a manutenção do crédito se a saída for não tributada. (entrada tributada e saída não tributada para o ICMS). 5. Fatos geradores do IPI: art. 46, CTN 5.1. Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador: I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51; III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. - 1

2 Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo. a) A importação de bens ou desembaraço de bens: nesse caso há bis in idem, porque tem o mesmo fato pelo mesmo ente político (União), portanto não é inconstitucional, essa parte foi recepcionada pela CF/88. BC = valor do bem + custos (II + taxas + encargos da importação) b) Saída de produto industrializado: o fato gerador é a saída (base de cálculo = valor do bem arrematado); c) Arrematação em leilão incide o IPI no valor do bem arrematado. 6. II art. 153, I, CF fato gerador: entrada de mercadoria estrangeira no país. 7. IE art. 153, II, CF, arts. 23 e art. 55, CTN Fato gerador: é a exportação SISCOMEX registro de exportação. 8. IOF art. 150, VI, a, CF IOF reflete na CPMF, pois há uma relação de bis in idem com a CPMF e o IOF Incide por movimentações financeiras. Não incide nas movimentações realizadas pela Federação por exisitir a imunidade recíproca. 9. CPMF contribuição da União Histórico da CPMF: 1993 foi publicada uma EC 3/93 que criou o IPMF (Imposto provisósio sobre movimentação financeira). a) não observou a anterioridade; b) esse imposto não observa as imunidades do art. 150, VI, CF; ADI o STF reconhece a inconstitucionalidade da EC 3/93, porque são cláusulas pétreas (art.60, 4º, CF), Acabando com o IPMF adveio a EC 12/96 cria a CPMF no art. 74, ADCT. Trata de uma medida provisória, sendo assim, tem o prazo máximo de 24 meses, 24/01/97 a 24/01/99, ela vai observar o princípio da anterioridade nonagesimal, art. 195, 6º, CF. Em 14/01/ Lei 9.311/96 13 meses. Lei 9539/97 estendeu a CPMF por mais 11 meses. Em 24/01/99 terminou a vigência dessas leis, cessa a cobrança da CPMF. 18/03/1999- EC 21/99 que altera o art. 75, ADCT para dar mais um prazo de validade 36 meses com a observância na anterioridade nonagesimal. 17/06/99 Retomada da cobrança de CPMF por mais 36 meses. 17/06/02- EC 37/02 art. 84, ADCT não observância do princípio da anterioridade - prorroga-se a prazo até 31/12/04. O Congresso sustenta que como prorrogou-se antes do término do prazo não preciso observar o princípio da anterioridade. EC 42/03 publicado no dia 19/12/03 introduz o art. 90 ADCT até 31/12/ STF sustenta que o princípio da anterioridade não é exigida pela prorrogação - ADI relatora Ellen Gracie. - 2

3 9. CPMF e sigilo bancário LC 105/01 art. 6º - a autoridade administrativa pode possibilitar a quebra do sigilo bancário, independente de autorização judicial e o requisito é a existência de procedimento ou processo administrativo em curso Existência de cruzamento das informações de CPMF com Imposto de Renda lei 9311/96, art. 11, 3º; Lei /2001 a CPMF pode ser utilizada para apuração em outros tributos. 10. Contribuições de competência da União art. 149, CF Art. 149, CF a União pode criar 3 tipos de contribuições: a) Contribuições sociais; as contribuições podem ter a mesma base de cálculo dos impostos, aquela diferencia-se por ter destinação específica. Objetivo: intervir na ordem social. Criada por lei ordinária; b) Intervenção de domínio econômico é o instrumento de atuação na ordem econômica (CIDE S); c) De interesse de categorias profissionais 11. Contribuições sociais: Objetivo: específico financiar a seguridade social art. 195, CF (contribuições previdenciárias sujeitas a anterioridade nonagesimal) CPMF: se estendeu a esta a anterioridade nonagesimal Contribuição ao salário educação art. 212, 5º, CF. 12. Seguridade social art. 194, CF Contribuição da pessoa jurídica (art. 195, I, CF). a) Sobre folha de salário; b) Receita ou faturamento (PIS/COFINS). c) Lucro (CLS). 13. Contribuição do importador PIS/COFINS importação. 14. PIS e COFINS art. 195, CF: (PIS/ programa de integração social, LC 7/70) Histórico: PIS = Programa de Integração Social foi criada pela LC 7/70 incidia sobre o faturamento da pessoa jurídica. CF/88 recepcionou o PIS no art art. 195, I, CF ; União contribuição sobre o faturamento LC 07/70 COFINS contribuição para o financiamento das seguridade social - faturamento da pessoa jurídica. Faturamento da pessoa jurídica: significa incidir sobre as receitas decorrentes de venda de mercadoria e prestação de serviços. Faturamento: pode ser entendido por receita operacional foi publicada uma lei ordinária lei 9718 unificou a disciplina do PIS e COFINS, sendo assim, irão incidir sobre o faturamento, só que com o faturamento entendido como a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, essas contribuições irão incidir sobre todas as entradas, independente do que seja, incide sobre a totalidade da receita da empresa, sendo assim, amplia a base de calculo do PIS e da COFINS, art. 9718/98 art. 3º, 1º. mudou a base de cálculo da receita bruta sem a - 3

4 autorização da CF, apenas sobre o faturamento da pessoa jurídica. O legislador vendo o engano, criou a EC 20/98 muda o art. 195, I, para que haja a possibilidade de faturamento ou receita que é a redação mencionada acima. 15. Prazo prescricional - art. 168, I, CTN Prazo para restituir tributos recolhidos indevidamente LC 118 art. 3º e art. 4 - lei é meramente interpretativa STF : PIS/ COFINS, lei nº 9718/98, apenas sobre faturamento = receita operacional Restituição: prescrição do art. 168, I, CTN 5 anos mais extinção do CT. Lei 9718/98 Leis /02 e /03 BC = faturamento, entendido como receita BC= faturamento entendido como receita bruta bruta. STF: faturamento = receita operacional Aliquota PIS: 1,65% (objeto) Aliquota do COFINS: Aliquota do PIS: 0,65% BC = créditos X aliquota Aliquota da COFINS: 3% Obs: o Créditos são taxativos e descritos nas PIS/COFINS = BC X aliquota leis. t.c.c.m Pausen, Leandro, CTN Comentado. Bibliografia Julgados correlatos RE / RS - RIO GRANDE DO SUL Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO Relator(a) p/ Acórdão: Min. NELSON JOBIM Julgamento: 05/03/1998 Órgão Julgador: Tribunal Pleno DJ PP RTJ VOL PP EMENT VOL PP RECTE. : UNIÃO FEDERAL RECDO. : VONPAR REFRESCOS S.A., SUCESSORA DE PORTO ALEGRE REFRESCOS S.A. ADVDOS. : ANTÔNIO CARLOS GARCIA DE SOUZA E OUTROS - 4

5 EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IPI. ISENÇÃO INCIDENTE SOBRE INSUMOS. DIREITO DE CRÉDITO. PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE. OFENSA NÃO CARACTERIZADA. Não ocorre ofensa à CF (art. 153, 3º, II) quando o contribuinte do IPI credita-se do valor do tributo incidente sobre insumos adquiridos sob o regime de isenção. Recurso não conhecido. RE / PR - PARANÁ Relator(a): Min. NELSON JOBIM Julgamento: 18/12/2002 Órgão Julgador: Tribunal Pleno DJ PP EMENT VOL PP RECTE. : UNIÃO ADVDO. : PFN - ARTUR ALVES DA MOTTA RECDA. : NUTRIARA ALIMENTOS LTDA ADVDOS. : EDUARDO A. L. FERRÃO E OUTRO ADVDO.(A/S) : FERNANDA GUIMARÃES HERNANDEZ CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IPI. CREDITAMENTO. INSUMOS ISENTOS, SUJEITOS À ALÍQUOTA ZERO. Se o contribuinte do IPI pode creditar o valor dos insumos adquiridos sob o regime de isenção, inexiste razão para deixar de reconhecer-lhe o mesmo direito na aquisição de insumos favorecidos pela alíquota zero, pois nada extrema, na prática, as referidas figuras desonerativas, notadamente quando se trata de aplicar o princípio da não-cumulatividade. A isenção e a alíquota zero em um dos elos da cadeia produtiva desapareceriam quando da operação subseqüente, se não admitido o crédito. Recurso não conhecido. RE / CE - CEARÁ Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO Julgamento: 25/11/1998 Órgão Julgador: Tribunal Pleno DJ PP RTJ VOL PP EMENT VOL PP RECTE. : UNIÃO FEDERAL RECDO. : DESTILARIA BAÍA FORMOSA S/A ADVDOS. : LAIZA MONTEIRO VALENÇA E OUTROS EMENTA: - CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMPORTAÇÃO: ALÍQUOTAS: MAJORAÇÃO POR ATO DO EXECUTIVO. MOTIVAÇÃO. ATO. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO: FATO GERADOR. C.F., art. 150, III, a e art. 153, 1º. I. - Imposto de importação: alteração das alíquotas, por ato do Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei: C.F., art. 153, 1º. A lei de condições e de limites é lei ordinária, dado que a lei complementar somente será exigida se a Constituição, expressamente, assim - 5

6 determinar. No ponto, a Constituição excepcionou a regra inscrita no art. 146, II. II. - A motivação do decreto que alterou as alíquotas encontra-se no procedimento administrativo de sua formação, mesmo porque os motivos do decreto não vêm nele próprio. III. - Fato gerador do imposto de importação: a entrada do produto estrangeiro no território nacional (CTN, art. 19). Compatibilidade do art. 23 do D.L. 37/66 com o art. 19 do CTN. Súmula 4 do antigo T.F.R.. IV. - O que a Constituição exige, no art. 150, III, a, é que a lei que institua ou que majore tributos seja anterior ao fato gerador. No caso, o decreto que alterou as alíquotas é anterior ao fato gerador do imposto de importação. V. - R.E. conhecido e provido. RE / PE - PERNAMBUCO Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO Julgamento: 21/03/2000 Órgão Julgador: Primeira Turma DJ PP EMENT VOL PP RECTE. : UNIÃO FEDERAL RECDA. : USINA PUMATY S/A ADVDOS. : EDGAR MOURY FERNANDES NETO E OUTROS EMENTA: TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO. AÇÚCAR. OPERAÇÕES QUE JÁ HAVIAM SIDO REGISTRADAS NO SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR - SISCOMEX QUANDO FORAM EDITADAS AS RESOLUÇÕES NºS /94 E 2.136/94, DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL. Equivalendo os registros informatizados das operações de exportação no SISCOMEX, para todos os efeitos legais, à guia de exportação (art. 6º, 1º, do Decreto nº 660/92), é fora de dúvida que, no caso, as operações que, por essa forma, já se achavam registradas quando do advento das resoluções sob enfoque, não poderiam ser atingidas pelas novas regras nelas veiculadas, sob pena de ofensa ao princípio do direito adquirido. Recurso não conhecido. RE / DF - DISTRITO FEDERAL Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO Julgamento: 11/06/1996 Órgão Julgador: Segunda Turma DJ PP EMENT VOL PP RECTE. : UNIÃO FEDERAL ADVDO. : PFN - DENIO SILVA THE CARDOSO RECDOS.: MUNICÍPIO DE CAXIAS MA E OUTROS ADVDOS.: SAVIO DE FARIA CARAM ZUQUIM E OUTROS EMENTA: - CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IOF. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO E SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS A TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS. Lei 8.088, de IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. MUNICÍPIO.C.F., art. 150, VI, "a". I. - IOF: não incidência sobre os - 6

7 ativos financeiros dos Municípios, tendo em vista a imunidade tributária destes (C.F., art. 150, VI, "a"). II. - R.E. não conhecido. RE / MG - MINAS GERAIS Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO Julgamento: 09/11/2005 Órgão Julgador: Tribunal Pleno DJ PP EMENT VOL PP RECTE.(S) : UNIMED BELO HORIZONTE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA ADV.(A/S) : CLÁUDIO HENRIQUE CALDEIRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - CLÁUDIA REGINA A. M. PEREIRA CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE - ARTIGO 3º, 1º, DA LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE O sistema jurídico brasileiro não contempla a figura da constitucionalidade superveniente. TRIBUTÁRIO - INSTITUTOS - EXPRESSÕES E VOCÁBULOS - SENTIDO. A norma pedagógica do artigo 110 do Código Tributário Nacional ressalta a impossibilidade de a lei tributária alterar a definição, o conteúdo e o alcance de consagrados institutos, conceitos e formas de direito privado utilizados expressa ou implicitamente. Sobrepõe-se ao aspecto formal o princípio da realidade, considerados os elementos tributários. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - PIS - RECEITA BRUTA - NOÇÃO - INCONSTITUCIONALIDADE DO 1º DO ARTIGO 3º DA LEI Nº 9.718/98. A jurisprudência do Supremo, ante a redação do artigo 195 da Carta Federal anterior à Emenda Constitucional nº 20/98, consolidou-se no sentido de tomar as expressões receita bruta e faturamento como sinônimas, jungindo-as à venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços. É inconstitucional o 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, no que ampliou o conceito de receita bruta para envolver a totalidade das receitas auferidas por pessoas jurídicas, independentemente da atividade por elas desenvolvida e da classificação contábil adotada. ADI-ED 2666 / DF - DISTRITO FEDERAL AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Relator(a): Min. ELLEN GRACIE Julgamento: 03/10/2002 Órgão Julgador: Tribunal Pleno DJ PP EMENT VOL PP REQTE. : PARTIDO SOCIAL LIBERAL - PSL ADVDO. : WLADIMIR SÉRGIO REALE REQDO. : CONGRESSO NACIONAL - 7

8 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CONTRIBUIÇÃO PROVISÓRIA SOBRE MOVIMENTAÇÃO OU TRANSMISSÃO DE VALORES E DE CRÉDITOS E DIREITOS DE NATUREZA FINANCEIRA-CPMF (ARTS. 84 E 85, ACRESCENTADOS AO ADCT PELO ART. 3º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 37, DE 12 DE JUNHO DE 2002). 1 - Impertinência da preliminar suscitada pelo Advogado-Geral da União, de que a matéria controvertida tem caráter interna corporis do Congresso Nacional, por dizer respeito à interpretação de normas regimentais, matéria imune à crítica judiciária. Questão que diz respeito ao processo legislativo previsto na Constituição Federal, em especial às regras atinentes ao trâmite de emenda constitucional (art. 60), tendo clara estatura constitucional. 2 - Proposta de emenda que, votada e aprovada na Câmara dos Deputados, sofreu alteração no Senado Federal, tendo sido promulgada sem que tivesse retornado à Casa iniciadora para nova votação quanto à parte objeto de modificação. Inexistência de ofensa ao art. 60, 2º da Constituição Federal no tocante à supressão, no Senado Federal, da expressão "observado o disposto no 6º do art. 195 da Constituição Federal", que constava do texto aprovado pela Câmara dos Deputados em 2 (dois) turnos de votação, tendo em vista que essa alteração não importou em mudança substancial do sentido do texto (Precedente: ADC nº 3, rel. Min. Nelson Jobim). Ocorrência de mera prorrogação da Lei nº 9.311/96, modificada pela Lei nº 9.539/97, não tendo aplicação ao caso o disposto no 6º do art. 195 da Constituição Federal. O princípio da anterioridade nonagesimal aplica-se somente aos casos de instituição ou modificação da contribuição social, e não ao caso de simples prorrogação da lei que a houver instituído ou modificado. 3 - Ausência de inconstitucionalidade material. O 4º, inciso IV do art. 60 da Constituição veda a deliberação quanto a proposta de emenda tendente a abolir os direitos e garantias individuais. Proibida, assim, estaria a deliberação de emenda que se destinasse a suprimir do texto constitucional o 6º do art. 195, ou que excluísse a aplicação desse preceito a uma hipótese em que, pela vontade do constituinte originário, devesse ele ser aplicado. A presente hipótese, no entanto, versa sobre a incidência ou não desse dispositivo, que se mantém incólume no corpo da Carta, a um caso concreto. Não houve, no texto promulgado da emenda em debate, qualquer negativa explícita ou implícita de aplicação do princípio contido no 6º do art. 195 da Constituição. 4 - Ação direta julgada improcedente. - 8

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