Déficit público e taxa de inflação: testes de raiz unitária e causalidade para o Brasil *

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1 Défici público e axa de inflação: eses de raiz uniária e causalidade para o Brasil * RESUMO Divanildo Triches # Igor Alexandre C. de Morais ## Ese rabalho faz uma breve revisão dos aspecos e da consolidação da resrição orçamenária pública e do Banco Cenral, além dos conceios mais resrios de défici público, iso é, a necessidade de financiameno do seor público, conceio primário e nominal. Eses úlimos são usados para esar a causalidade com a axa de inflação IGP-DI), no período de agoso de 1994 a março de Inicialmene são feios eses de raiz uniária e, poseriormene, de causalidade no senido de Granger. Os resulados enconrados revelam que o défici público nominal e primário causaram inflação durane o período pós Plano Real, não sendo verdade o conrário. Esse fao ende a ser consisene com as principais concepções eóricas do défici público. Palavras-chave: défici público, inflação, ese de raiz uniária, ese de causalidade. ABSTRACT This paper makes a brief revision of he conceps abou public budge consrain in general and resric aspecs, such as nominal and primary public defici. Some ess like he causaliy es, proposed by Granger are used o capure he relaion beween inflaion, measured by IGP-DI General indexes of Prices) and hese conceps. Uni roo ess are also applied o he series sudied in his paper. The period of ineres ranges from augus, 1994 afer he implemenaion of he Real plan, o march, 1999 afer he change of he exchange rae regime. The resuls show ha boh nominal and primary public defici caused inflaion in he Real era, alhough he reverse is no rue. Key Words: nominal and primary public defici, Inflaion, Uni Roo Tess, Causaliy ess JEL Classificaion: C3, E31, E62, H62 1. Inrodução A ala da inflação vivenciada pela maioria dos países da América Laina, em paricular pelo Brasil ao longo dos anos 80 e pare dos anos 90, pode ser aribuída aos grandes e persisenes déficis orçamenários moneizados pelo banco cenral e pelo aumeno do endividameno público. Desse modo, aé a primeira meade da década de 90, os índices de preços apresenavam variação mensal elevada. O ajuse fiscal, por conseqüência, do governo, * Os auores agradecem a dois parecerisas anônimos pela conribuição e comenários valiosos. Como é usual, quaisquer imprecisões remanescenes são de ineira responsabilidade dos auores. Esse exo foi publicado na Revisa de Economia Políica do Deparameno de Economia FEA-FIPE/USP, v. 07, n. 02, p , # Douor em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e professor da Universidade de Caxias do Sul - e.mail: driches@ucs.br ## Douor em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - e.mail: igor@poa.fiergs.org.br

2 2 nas rês esferas, era basicamene feio por meio da depreciação dos valores reais das despesas públicas, em conraparida da indexação das receias, como discue Goldfajn 1998). A esabilidade da economia brasileira viria a parir da implemenação do Plano Real, em que axa de câmbio em relação ao dólar nore-americano sofreu uma considerável apreciação. Com o sucesso no conrole da axa de inflação, o governo promoveu, paralelamene, a desindexação dos conraos que regiam as relações dos mercados. Eses faores, em conjuno, influenciaram foremene na composição do défici público, que aneriormene era ofuscado pelas alas variações dos níveis de preços. Apesar da esabilidade da inflação conseguida com o Plano Real, há consenso, na lieraura e nos meios acadêmicos, de que a persisência das baixas axas inflacionárias depende fundamenalmene do conrole e, sobreudo, da redução do défici público. O objeivo dese rabalho é fazer uma breve discussão sobre alguns conceios exisenes de medida do défici público sem, no enano, enrar no mério das dificuldades meodológicas, como aponado por Alves 1998), Blejer e Cheasy 1999) e Ramalho 1986 e 1998). O ese de causalidade no senido de Granger 1969) é uilizado para verificar a exisência da relação causal enre as diversas definições de défici público e a inflação, no período compreendido de 1994 a Ese esudo esá esruurado como segue. Na seção dois são abordados os aspecos eóricos e empíricos das medidas de défici público. A meodologia que raa da formulação economérica do ese de causalidade é abordada na seção 3. No iem seguine, discuem-se os resulados empíricos. Por fim, a seção cinco conclui o rabalho. 2. Abordagem eórica e empírica do défici público O défici orçamenário pode ser basicamene financiado de rês formas: omando empresado do seor privado, reduzindo as reservas exernas e emiindo moeda. Oura solução para o desequilíbrio crônico nas conas do governo, como discuido por Sachs & Larrain 2000), poderia se dar por meio de escolha de políicas que combinassem a redução de gasos e aumeno de imposos. No enano, esse ipo de políica é de difícil de implemenação porque exige apoio da maioria do legislaivo. A dificuldade aumena nos países em que os governos são formados por coalizão que sofre fore pressão dos grupos de ineresse organizados.

3 3 O equilíbrio ineremporal do orçameno público é de fundamenal imporância para a credibilidade da execução de políicas macroeconômicas, ou, mais especificamene, das políicas fiscais e moneárias. A resrição orçamenária do seor público ou do Tesouro, seguindo Walsh 1998), pode ser definida por: G + T T T + i 1 B 1 = T + B B 1 ) RBC 2.1) Todas as variáveis esão expressas em ermos nominais. O lado esquerdo da equação 2.1 consise dos gasos do seor público em bens, serviços e ransferências G ), mais o T pagameno de juros sobre a dívida pública inerna e exerna, i ). O lado direio 1B 1 T represena as fones de recursos, provenienes da arrecadação fiscal ), novas emissões de T T íulos, B B ), mais as receias do Banco Cenral, RBC ). 1 Por ouro lado, a auoridade moneária, represenada pelo Banco Cenral, ambém em uma resrição orçamenária, sendo que esa deve exibir a idenidade enre os seus aivos e passivos, dada pela seguine relação: M M M B B ) + RBC = i B + H H ) 2.2) M M onde B B ) represena a quanidade de íulos do Tesouro em poder do Banco Cenral, 1 M i ) 1 1 são juros recebidos do Tesouro e, por fim, H H ) é a base moneária 1. B 1 Finalmene, a resrição orçamenária do seor governamenal consolidada, iso é, o orçameno público e o orçameno do Banco Cenral, assume a seguine forma 2 : G i B = T + B B ) + H H ) 2.3) As variáveis do lado direio da equação 2.3 mosram os recursos que o governo pode ober, quais sejam: os imposos T ) onde não esá incluída a receia inflacionária), emprésimos do seor privado via emissão de íulos B B ) e, ainda, a emissão de moeda H H ) Esa é consiuída pelo esoque de moeda manido pelo público não financeiro, mais as reservas bancárias. 2 Convencionou-se que B T M = B B.

4 4 É imporane aponar dois aspecos na análise ineremporal do orçameno do governo, quando exise uma longa seqüência de déficis públicos. O primeiro esá associado a opções alernaivas para financiar esse desequilíbrio fiscal e o segundo diz respeio aos cusos envolvidos com o processo de financiameno. Assim, quano mais empo o governo despender para equilibrar o orçameno, ano maior será a dificuldade de ajuse a poseriori, dado o aumeno com gasos de juros sobre a dívida pública, ou seja, i B ) em Por ouro lado, as economias com regime de axa de câmbio fixa em geral em desenvolvimeno - êm mais resrições para financiar os déficis orçamenários. Nesse caso, o esoque moeda é deerminado exclusivamene pela demanda por moeda, e se for consane, qualquer enaiva do governo de financiar via Banco Cenral gera simplesmene um aumeno da base moneária por meio de perda de reservas exernas. Em sínese, enquano as reservas esiverem disponíveis, a nação poderá eviar a inflação. A axa de câmbio permanece fixa no nível escolhido a um dado nível de preços exernos. Com a paridade de poder de compra, os preços inernos permanecem esáveis. Persisindo o défici fiscal, haverá o esgoameno das reservas exernas, que acabará levando mais pressão sobre a demanda por moeda inernacional. Isso ineviavelmene implicará o colapso do sisema de câmbio fixo ou crise de balanço de pagamenos. Nessa circunsância, a forma de financiar o défici seria emiindo moeda. Isso significa que num sisema de axa de câmbio fluuane o défici público causa inflação; porano, há um elo definido enre o amanho do défici e a axa de inflação, ou seja, cada défici gera uma cera axa de inflação. Em ouras palavras, os déficis orçamenários esão sendo financiados por meio de imposo inflacionário sobre os saldos moneários reais. As condições de omar empresado de residenes privados permiiriam ao País susenar o défici sem perdas de reserva ou aumeno do esoque de moeda, pelo menos no curo prazo. Enreano, esse ipo de financiameno implica aumeno da dívida pública que, no longo prazo, pode ser mais inflacionário do que o financiameno por emissão de moeda. Tal fao esá direamene associado à abordagem conhecida por desagradável ariméica monearisa. 3 O défici público é susenável se B = B + B ~ 0). Ver Bohn 1991) ou Issler & Lima 2000). 1 I

5 5 A equação 2.3 relaciona, de forma mais específica, rês conceios de medição das necessidades de financiameno do seor público NFSP): o conceio primário, o operacional e o nominal. O resulado primário associa as ações correnes do seor público com a sua rajeória de endividameno líquido, e é medido pela diferença enre as receias fiscais oais exceo ganhos de aplicações financeiras) e os gasos oais exceo as despesas com juros nominais). Nese senido, essa medida avalia a susenabilidade da políica fiscal, relacionando a dívida aual consolidada com a capacidade do governo de honrá-la no longo prazo. Formalmene, o défici primário pode ser expresso da seguine forma: 4 DP = G T 2.4) onde DP ) é o défici primário, G ) e T ) receias oais do governo respecivamene., como definidos previamene, são os gasos e O segundo conceio é o de défici operacional, que equivale ao défici primário mais a incorporação de juros reais pagos pelo seor governamenal sobre a dívida pública 5. Por fim, em-se o conceio de défici nominal, que é o mais abrangene das medidas consanes na cona de necessidade de financiameno do seor público. Esse conceio adiciona ao défici operacional os encargos derivados da correção moneária e cambial da dívida pública, e pode ser expresso por: DN = G + i 1 + cm 1 ) B 1 T 2.5) onde DN ) é o défici nominal no período, cm 1) i ) 1 é a axa nominal de juros. é a correção moneária e cambial, e Os esudos empíricos êm consaado, embora de forma não ão robusa, a presença de causalidade enre o défici público e a inflação. Nesse senido, Cardoso 1998) invesigou a 4 Rücker 1992) faz uma revisão eórica das abordagens alernaivas de déficis públicos e procura analisar a adequação dos diversos conceios para a realidade brasileira ao longo dos anos 80. * G = G + rb 5 Em 2.4, eríamos que, onde B é o oal da dívida no período e r é a axa de juro real.

6 6 relação da dívida inerna e exerna do seor público com o Produo Inerno Bruo brasileiro. A auora consaou que quando essa relação represenava apenas 4% do PIB em 1964, as axas de inflação eram manidas relaivamene baixas. Aproximadamene 20 anos mais arde, a relação dívida/pib, agravada pelas correções moneárias e cambiais e pela elevação da axa de juros real, cresceu para cerca de 50%. Paralelamene, as axas inflacionárias assumiram proporções sem precedenes na hisória da economia brasileira 6. De acordo com Goldfajn 1998), os gasos do governo e a axa de inflação para economia brasileira apresenam uma correlação posiiva, quando a variação do nível de preços era pequena, e correlação negaiva para os períodos hiperinflacionários. A conclusão do auor é que, para níveis baixos e médios de inflação, os gasos do governo criam pressões adicionais nos preços. Por ouro lado, quando a axa de inflação se orna muio ala, os choques na inflação endem a reduzir os gasos do governo. Isso provavelmene se devia ao fao de os salários e os pagamenos do seor público não serem perfeiamene indexados aos índices de preços. Com a finalidade de avaliar a endogeneidade da senhoriagem e a susenabilidade da dívida pública brasileira ao longo do empo, Issler & Lima 2000), usando dados das conas nacionais no período de 1947 e 1992, mosraram que o défici público somene seria susenável com a adição da senhoriagem na receia do governo 7. O esudo ambém obeve evidências de exogeneidade dos gasos do governo, com a presença de causalidade, no senido de Granger, enre gasos e imposos 8. A medida de défici ou da dívida publica como percenual do produo domésico pode ser visa como um indicador de susenabilidade de longo prazo da políica do governo. O orçameno do seor público, bem como qualquer ouro de agene econômico privado, enfrena o problema de resrição de recursos. Considerando um horizone ineremporal, o valor presene de odos os gasos auais e fuuros, desconados por um deerminado faor, deve ser menor ou igual ao valor presene do fluxo de receias arrecadadas ao longo do empo. 9 Em sínese, isso significa que se o crescimeno econômico for inferior a axa de juros real, ceeris 6 Ver ambém Giambiagi & Além 1999). 7 Os auores fizeram eses de raiz uniária e de co-inegração para a série do défici público como porcenual do PIB e concluíram que essa varáveis era I0), ou seja, esacionária para o período considerado. 8 Para uma análise da relação enre o défici público e a inflação nos anos 80, ver Pereira & Giambiagi 1990).

7 7 paribus, a relação dívida/pib se ornará crescene, inviabilizando o seu pagameno no fuuro 10. Nesse senido, o esudo de Baffes & Shah 1993), invesigando a causalidade enre imposos e gasos nas economias argenina, mexicana e brasileira, consaaram que, nas duas primeiras, os déficis eram esacionários e a causalidade fluía em ambas as direções, enquano na úlima os déficis fiscais não se mosraram esacionários. Por úlimo, Blejer e Cheasy 1999) salienam que a análise precisa dos conceios de défici/superávi primário e nominal ende a ser uma arefa basane complexa. A exisência de faores emporários, ais como as receias de privaizações, de concessões ou aé de imposos provisórios, podem esar maquiando os resulados fiscais do seor público. Esse fao ende a ofuscar a real possibilidade de solvência do governo no longo prazo, minando, porano, a sua credibilidade, além de não ser possível idenificar se a presença de um défici fiscal esá conribuindo para gerar mais inflação fuura. 3. Modelo economérico de causalidade A abordagem eórica mosra que ende a exisir uma relação enre défici público e axa de inflação, principalmene em economia em fase de desenvolvimeno. Tal fao esá foremene ligado à fala de financiameno adequado, seja por deficiência de mercado de capiais, limiações de recursos exernos ou por axas de crescimeno do produo inferiores à axa de juros real, ornando a dívida pública insusenável no longo prazo. Desse modo, procura-se verificar, nesse esudo, a exisência de uma relação de causalidade enre o défici público nas suas definições nominal e primário) e a axa de inflação. No final dos anos 60, Granger 1969) propôs um méodo que pode ser uilizado para verificar a relação causal enre as variáveis. Esses eses foram aplicados inicialmene na economia americana, com uma pequena reformulação dada por Sims 1972), e cujo objeivo era analisar a direção da causalidade enre a quanidade de moeda e o nível de renda nominal. Poseriormene, muios ouros rabalhos foram efeuados, uilizando esa meodologia, nas mais variadas economias, inclusive a brasileira Para maiores dealhes sobre esse ópico e a discussão da equivalência ricardiana, ver Barro 1976), Romer 1996), Sachs & Larrain 2000) e Walsh 1998). 10 Bohn 1991) analisou o comporameno dos déficis orçamenários do governo nore-americano numa perspeciva hisórica, i.e, 1792 a A principal conclusão foi de que cerca da meade a dois erços dos déficis foram relaivos à redução dos imposos e o resane devia-se ao aumeno dos gasos do governo. 11 Ver, por exemplo, Triches 1990 e 1991), Baffes e Shah 1994) e Divino 2000).

8 8 O modelo desenvolvido por Granger propõe definições esáveis de causalidade e realimenação enre as variáveis, as quais, por sua vez, devem ser esacionárias e esocásicas. Dadas duas variáveis X ) e Y ) e definindo A ) como um processo com média zero e variância uniforme, e P A / I) como um previsor óimo não viesado e de mínimos quadrados de A, resrio ao universo de informações I), o erro de previsão da série é dado por: ε A / I) = A P A / I ) 3.1) com variância 2 2 σ A / I ), iso é, σ ) é a variância condicionada. A causalidade ocorre de Y ) para X ), ou seja, Y ) causa X ) se σ 2 X / I) for menor do que σ 2 X / I ), iso é, Y ) causará X ) se a inclusão de Y ) no universo de Y informações I) melhorar a previsão de X ). Em ouras palavras, iso significa dizer que os valores passados de Y ) são úeis na predição de X ), ou vice-versa. Haverá realimenação enre X ) e Y ) se σ 2 X / I) for menor do que σ 2 X / I ) e σ 2 / I) menor do que σ 2 Y / I ), ou seja, se a inclusão das variáveis Y Y X Y ) e X ) no universo de informações I) ornar simulaneamene uma variância condicionada menor. Designando o universo de informações I) às séries X ) e Y ) como um processo esacionário e esocásico, o ese de causalidade de Granger é, enão, dado pelas seguines projeções lineares de x ), em X j ), e de y ), em Y j ) : X Y = = m m a j X j + b jy j + j= 1 j= 1 m m c j X j + d jy j + j= 1 j= 1 ε 3.2) η 3.3)

9 9 = s onde E ε ε ) E η η ) = 0 para s e E ε η ) = 0 para odo e s, com m podendo assumir s valores infinios. Empregando o méodo de mínimos quadrados ordinários OLS) para esimar as equações 3.2) e 3.3), pode ser viso que: Y ) causa X ), ou X = F Y ) se os b j em seu conjuno forem diferene de zero. Por ouro lado, X ) causa Y ) ou Y = F X ) se os c j ambém forem diferenes de zero no seu conjuno. Por fim, Y ) causa X ) e X ) causa Y ), iso é, haverá uma causalidade que flui bidirecionalmene, ou uma realimenação enre as variáveis, quando os b j ou c j em seu conjuno forem diferenes de zero. s A parir da meodologia de Granger 1969), Sims 1972) desenvolveu o seu próprio méodo para esar a causalidade enre as variáveis, que foram popularizadas na lieraura econômica como o ese de causalidade ou Tese de Causalidade de Sims. 12 No presene rabalho, várias razões fizeram com que fosse escolhido o ese direo de causalidade inicialmene desenvolvido por Granger. Os esudos empíricos êm demonsrado que a meodologia adoada por Sims chega a conclusões basane polêmicas, pois o ese é exremamene sensível ano à presença de correlação serial, bem como à mudança dos procedimenos usados para ornar as séries esaísicas livres de auocorrelação residual, ou seja, ruídos brancos Análise dos resulados empíricos Os eses de causalidade são feios omando como base o comporameno das séries dos dois conceios de défici público definidos na seção 2, ou seja, défici primário e défici nominal e a axa de inflação medida pelo IGP-DI) 14. As varáveis são caracerizadas por processos esacionários esocásicos. As informações esaísicas das variáveis êm periodicidade mensal e cobrem o período de Janeiro 1991 a março de O Gráfico 4.1 mosra o comporameno do défici público nominal e primário. Percebe-se claramene a possibilidade de uma quebra esruural, 12 Sims 1972) foi um dos primeiros a usar o ese de causalidade para esudar o comporameno das variáveis moeda meios de pagamenos e base moneária) e renda Produo Nacional Bruo) nos EUA, no período de 1947 a Ele conclui que a moeda é exógena em relação à renda, o que é amplamene suporado pela eoria moneária radicional. 13 Uma sínese dos rabalhos empíricos para economia brasileira pode ser visa em Triches 1990 e 1991).

10 10 ou seja, uma mudança de regime na economia brasileira em Mais precisamene, esa quebra ocorre enre os meses de maio e seembro de 1994, que coincide com o período de implemenação do Plano Real, e que ambém é coerene com os resulados apresenados por Issler & Lima 2000). A quebra esruural orna-se mais níida a parir da observação do comporameno da axa de inflação, mosrada no Gráfico 4.2. Gráfico 4.1: Défici público nominal e primário - Janeiro 1991-Março Nominal primário jan/91 mai/91 se/91 jan/92 mai/92 se/92 jan/93 mai/93 se/93 jan/94 mai/94 se/94 jan/95 mai/95 se/95 jan/96 mai/96 se/96 jan/97 mai/97 se/97 jan/98 mai/98 se/98 jan/ Fone: Banco Cenral do Brasil Noa: Os valores posiivos das séries significam défici e negaivos superávis. Levando em cona o período como um odo, noa-se uma fore evidência de que a axa de inflação não se caraceriza como esacionária, ao passo que as definições de défici primário e nominal endem apresenar al propriedade. Os problemas em considerar o período com a mudança esruural são vários. Primeiro, a roca de regime ende a implicar mudança das expecaivas por pare dos agenes econômicos. Segundo, a presença de raiz uniária de uma das variáveis e a esacionariedade nas demais impossibilia esar a causalidade enre elas. 14 A necessidade de financiameno do seor público conceio operacional foi excluída por apresenar problemas relacionados ao raameno esaísico da série.

11 11 Dese modo, as séries esaísicas são dividas em dois subperíodos. Isso permie que sejam efeuados os eses de causalidade, de raiz uniária e a formulação de uma equação final. Oura caracerísica imporane a ressalar no Gráfico 4.1 diz respeio ao pico apresenado pela série Necessidade de Financiameno do Seor Público Conceio Nominal no início de Tal fao pode ser aribuído à mudança ocorrida no regime cambial, quando passou de um sisema com axa de câmbio adminisrada enre margens de fluuações para um regime de axa de câmbio fluuane. Essa aleração provocou uma fore desvalorização da moeda nacional vis-à-vis as principais moedas inernacionais. A conseqüência imediaa foi refleida pela elevação momenânea do défici nominal, que capa correção da dívida pública brasileira arelada à axa de câmbio. Gráfico 4.2: IGP-DI - Janeiro Março 1999 IGP-DI 49,00 44,00 39,00 34,00 29,00 24,00 19,00 14,00 9,00 4,00-1,00 jan/91 mai/91 se/91 jan/92 mai/92 se/92 jan/93 mai/93 se/93 jan/94 mai/94 se/94 jan/95 mai/95 se/95 jan/96 mai/96 se/96 jan/97 mai/97 se/97 jan/98 mai/98 se/98 jan/99 Fone: Fundação Geúlio Vargas. Os resulados do ese de raiz uniária das séries, no período de janeiro 1991 a março 1999, esão apresenados na Tabela 4.1. Como era de cera forma esperado, a inflação em raiz uniária. Todavia, a primeira diferença dessa série esaísica se caraceriza por revelar um comporameno esacionário. Quano às demais variáveis, i.e., défici primário e défici nominal, o ese confirma a exisência de esacionariedade. Procedeu-se em seguida a eliminação do período que incorpora a mudança de regime. Assim, novo ese foi feio para as rês séries com dados de agoso de 1994 a março de 1999,

12 12 como mosra a Tabela 4.2. O resulado revela que a ordem de inegração é igual zero, ou seja, odas passaram a ser esacionárias. Porano, ornou-se desnecessário esimar um mecanismo de correção e erro ou irar primeira diferença das séries. As informações de longo e curo prazo poderiam ser obidas, nesse caso, por meio da formulação de um modelo com defasagens. Na realidade, o mecanismo de correção e erro uilizado no ese de causalidade proposo por Engel e Granger 1987) equivale a um veor de coinegração defasado em um período. Ese, por sua vez, é derivado de uma combinação linear enre duas ou mais séries esacionárias 15. Tabela 4.1: Tese de raiz uniária para os conceios de défici público e axa de inflação no período de janeiro 1991 a março 1999 Variável Dickey-Fulle DF) Dickey-Fuller aumenado ADF) I.) S/Cons C/Cons C. e Tend S/Cons C/Cons C. e Tend Défici primário ** ** * ) ** ) * ) ** I0) Défici nominal ** ** ** ) * ) * ) * I0) Inflação ) ) I1) Inflação ** ** ** ) ** ) ** ) ** I0) Noa: I.) refere-se à ordem de inegração da série. Os valores são a esaísica para DF e ADF. Enre parêneses enconra-se o número de defasagem uilizado e significa a primeira diferença. * Significância a 5%. ** Significância a 1% Após de er sido idenificada a esacionariedade das séries, foi realizado o ese para verificar a direção da causalidade enre as variáveis, axa de inflação e os dois conceios de défici público. Anes, porém, deerminou-se número apropriado de defasagem de cada variável. Para isso, foi analisado auocorrelação das séries, que é verificada por meio da esaísica F. Observou-se que as séries inflação e défici nominal apresenam auocorrelação aé a quara defasagem. Isso significa que não é possível rejeiar a hipóese de que os quaro coeficienes da equação, em conjuno, sejam iguais zero. Já o défici primário não é auocorrelacionado. Os eses de causalidade realizados, porano, consideram quaro defasagens para cada variável. As informações derivadas desse raameno economérico podem ser observadas aravés da Tabela Maiores dealhes sobre esse ema podem ser visos em Ericsson 1983) e Johansen & Juselius 1990).

13 13 Assim, o ese da esaísica F indica - b j na equação 3.2 e c j na equação 3.3, em conjuno - que a inflação é causada ano pelo défici nominal quano pelo défici público primário, enquano a hipóese da relação de causalidade correndo no senido conrário é rejeiada. Em ouras palavras, a causalidade flui unilaeralmene dos déficis conceio primário e nominal para a axa de inflação. O que ambém significa dizer que as variações dos conceios dos déficis públicos precedem, no empo, as variações da axa de inflação. Tabela 4.2: Tese de raiz uniária para os conceios de défici público e axa de inflação no período de agoso 1994 a março 1999 Dickey-Fuller DF) Dickey-Fuller aumenado ADF) I.) Variável S/Cons C/Cons C. e Tend S/Cons C/Cons C. e Tend Défici primário ** ** ** ) ** ) ** ) * I0) Défici Nominal ** ** ** ) ** ) ** ) ** I0) Inflação ** ** ** ) * ) * ) ** I0) Noa: I.) refere-se à ordem de inegração da série. Os valores são a esaísica para DF e ADF. Enre parêneses enconra-se o número de defasagem uilizado. * Significância a 5%. ** Significância a 1% Ese resulado ende a ser coerene com a abordagem eórica desenvolvida na seção 2, ou seja, que em os déficis orçamenários esariam sendo financiados por meio do imposo inflacionário e, porano, cada défici geraria uma parcela da axa de inflação ver Sachs & Larrain, 2000, p. 351). Para a economia brasileira, conudo, al conclusão parece esar muio mais direamene associada ao período anes do Plano real, em que se regisravam alas axas inflacionárias. Claramene, o que se observa o pós-real é a subsiuição da fone de financiameno do défici público da economia brasileira, passando do imposo inflacionário para o endividameno público com o cuso de uma elevadíssima axa de juros real. Vale salienar ainda que alos níveis de axa de juros real foram necessários para dar susenação a uma cera rigidez do regime cambial adoado no Plano Real aé o inicio de Como conseqüência disso, uma grande soma das reservas exernas foi ransformada em endividameno público. De forma quaniaiva, as reservas sofreram uma redução de quase 50% em apenas rês anos, passando cerca US$ 60,0 bilhões em 1996 para aproximadamene US$ 36,0 bilhões em Essa queda não foi maior porque o governo decidiu mudar o regime de axa de câmbio para flexível.

14 14 Tabela 4.3: Tese de causalidade enre défici público e axa de inflação no período de agoso 1994 a março Regressões Defas/Esaísica DP causa π π causa DP DN causa π π causa DN Cons ) ) ) ) D ) ) ) ) E ) ) ) ) P ) ) ) ) ) ) ) ) I e ) ) 2.691e ) ) N e ) ) 1.534e ) ) D e ) ) e ) ) P ) ) ) ) R SER DW F ) ) ) ) Noa: Os valores enre parênese referem-se à esaísica - prob. SER define o desvio padrão da regressão, DW, a esaísica Durbin-Wason e F refere-se à esaísica F, que esa os coeficienes da variável independene em conjuno. A variável DP represena o conceio de défici público primário, DN, o conceio de défici nominal e π é a axa de inflação medida pelo IGP-DI. Os números com sinal menos na primeira coluna mosram as defasagens das variáveis dependene e independene. Assim sendo, a ligação enre défici público e a axa de variação dos preços pós-real ende a esar associada à elevação da axa de juros real exigida pelo aumeno do prêmio de risco sobre o crescimeno do endividameno público. Esse fao compromee seriamene a credibilidade do governo brasileiro em honrar seus compromissos fuuros, a menos que recorra novamene ao imposo inflacionário. Ouro problema em relação à persisência do aumeno das despesas do governo acima da carga ribuária e, porano, na elevação da axa de juros real diz respeio à apropriação da poupança privada da economia por pare do governo. Esse fao acaba levando o efeio

15 15 deslocameno do seor produivo privado por meio da redução de invesimenos, o que implica menores níveis das aividades. Por úlimo, a análise dos resulados dos eses de causalidade poderia permiir a inferência sobre a definição das variáveis endógenas e exógenas ou a caracerísica da relação funcional enre elas. Em úlima insância, isso ornaria possível a consrução de um modelo que procurasse ambém explicar o comporameno da axa de inflação com base na evolução dos déficis públicos nominal e primário. 5. Conclusão Os eses de causalidade enre os conceios de défici público primário e nominal) e a axa de inflação foram realizados com objeivo de ober novas evidências sobre o papel do défici público em gerar inflação. Na lieraura eórica há um consenso relaivamene consolidado sobre esse fao. Já os esudos empíricos êm se concenrado, em grande pare, nos aspecos conceiuais e meodológicos da necessidade de financiameno do seor público e nas políicas de conrole de gasos governamenais. Os resulados dos eses de raiz uniária indicaram que as variáveis do défici público são caracerizadas por um processo esacionários durane o período selecionado, iso é, de janeiro de 1991 e março de Já a axa de inflação somene em a ordem de inegração igual a zero ou é esacionária no período pós-plano Real. No concerne à aplicação dos eses de causalidade para economia brasileira no período de agoso de 1994 a março de 1999, pode-se concluir a relação causal no senido de Granger corre dos conceios de défici público nominal e primário para a axa de inflação. Esse resulado ende a ser suporado pela eoria macroeconômica do seor governamenal. Conudo, para economia brasileira, o elo de ligação enre o défici público e a axa de variação dos preços, no período pós-real, parece esar associada à elevação da axa de juros real exigida pelo aumeno do prêmio de risco sobre o crescene endividameno público. Referências bibliográficas ALVES, S. R.. O desafio do défici público. Revisa de Economia Políica, São Paulo: Cenro de Economia Políica, v. 08, n. 02, p , abr/jun

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17 17 RAMALHO, V. R. O défici público em percenagem do PIB como indicador enganoso em políica de esabilização. Revisa Brasileira de Economia, Rio de Janeiro: Fundação Geúlio Vargas, v. 40, n. 2, p , abr/jun RAMALHO, V. R. O défici público ajusado da inflação e a alegação de consisência. Esudos Econômicos, São Paulo: IPE/USP, v.28, n.04, p , ou/dez ROMER, D. Advanced Macroeconomics. New York: McGraw-Hill Companies, p. RÜCKERT, I.W.J. Défici público brasileiro nos anos 80: adequação da uilização dos conceios f. Disseração Mesrado em Economia), Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Poro Alegre RS. SACHS, J. D.; LARRAIN, F.B. Macroeconomia, São Paulo: Makron Books do Brasil, p. TRICHES, D. Demanda por moeda no Brasil e a causalidade enre as Variáveis moneárias e a axa de inflação: 1972 a p. Disseração Mesrado em Economia) - Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Poro Alegre RS publicada pelo BNDES em 1992). TRICHES, D. Os agregados moneários, nível de renda nominal, axa de inflação: uma análise da causalidade no Brasil, 1972 a Análise Econômica, Poro Alegre RS: IEPE/UFRGS v. 09, n. 15, p; março1991. WALSH, Carl. E. Moneary heory and policy, Cambridge: The MIT Press, p.

18 18 Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Universidade de Caxias do Sul Nov/2003 Uma análise de economia políica e das aiudes dos grupos de ineresse no Mercosul. Divanildo Triches IPES/UCS Dez/ Análise dos impacos da Universidade de Caxias do Sul sobre as economias local e regional, decorrene dos gasos acadêmicos dos esudanes: 1990 a Divanildo Triches, Geraldo Fedrizzi, Wilson Luis Caldar IPES/UCS Jan/ Agropólo da Serra Gaúcha: uma alernaiva de desenvolvimeno regional a parir da inovação e difusão ecnológica. Divanildo Triches IPES/UCS Fev/2004 A análise dos regimes de axa de câmbio para o Mercosul baseada no bem-esar. Divanildo Triches IPES/UCS Mar/2004 Análise e a idenificação da cadeia produiva da uva e do vinho da Região da Serra Gaúcha Divanildo Triches, Renildes Forunao Siman, Wilson Luis Caldar - IPES/UCS 006 Abr/2004 Compeiividade sisêmica das micro, pequenas e médias empresas da cadeia produiva de auopeças da Região Nordese do Esado do Rio Grande do Sul e desenvolvimeno regional. Renao Pedro Mugnol -DEAD/UCS 007 Mai/2004 Análise comparaiva dos indicadores que medem a inflação na economia brasileira. Divanildo Triches, Aline Vanessa da Rosa Furlaneo DECE/IPES/UCS 008 Jun/2004 Aponamenos para o esudo da pecuária familiar na meade sul do Rio Grande do Sul. Adelar Fochezao, Divanildo Triches, Ronaldo Herrlein Jr., Valer José Sülp FACE/PUCRS 009 Jul/2004 A ciência econômica diane da problemáica ambienal. Jefferson Marçal da Rocha DECE/UCS 010 Ago/2004 Défici público e axa de inflação: eses de raiz uniária e causalidade para o Brasil Divanildo Triches - IPES/UCS Igor Alexandre C. de Moraes - FIERGS

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