ESTUDO TRIBUTÁRIO SEGUNDO AS LEIS DO SIMPLES NACIONAL: UM COMPARATIVO ENTRE A LC N.º 123/2006 E LC N.º 155/2016

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1 ESTUDO TRIBUTÁRIO SEGUNDO AS LEIS DO SIMPLES NACIONAL: UM COMPARATIVO ENTRE A LC N.º 123/2006 E LC N.º 155/2016 Cristiellen Marcelino (AEDB), Jaqueline Landim (AEDB), Leidiane Rodrigues (AEDB), Leonardo Maximiano (AEDB) cris.marcelin@gmail.com, jaque.ribeiro.landim@gmail.com, leidysouzarodrigues@yahoo.com.br, leonardojudice@yahoo.com.br Resumo: O Regime Unificado de Arrecadação de Impostos e Contribuições Simples Nacional teve sua origem através da Lei Complementar n. º 123, de 14 de outubro de 2006, com objetivo de simplificar o processo das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, buscando a redução da burocracia e da carga tributária, incentivando essas empresas a se tornarem mais competitivas no mercado. Portanto, foi realizado um estudo tributário com base na LC n.º 123/2006 e suas atualizações subsequentes, com o propósito de comparar os novos métodos que estarão em vigência a partir de 1º de janeiro de 2018, sendo esta, a Lei Complementar n. º 155, aprovada em 27 de outubro de Para concretização do artigo e com base em seus objetivos, foi realizada uma pesquisa exploratória, de natureza aplicada, quanto aos procedimentos, utilizamos à metodologia experimental, empregando como variáveis a receita bruta anual de uma EPP do ramo de prestação de serviços, sendo esta enquadrada no Anexo III. Além disso, serão apresentadas as sistemáticas de cálculo do simples nacional de ambas as leis, mostrando se com a aplicação da alíquota efetiva sobre a receita bruta se o contribuinte pagará menos ou mais tributos. Os resultados demonstraram que EPP obteve uma redução da carga tributária, mas, contudo, não evidenciamos que a situação ocorrerá em todos os casos, pois cada empresa deve ser avaliada de maneira individual. Consequentemente sugerem-se estudos mais detalhados sobre a LC n.º 155/2016, tendo em vista que a Lei entrará em vigor e consigo acarretará bastantes questionamentos. Palavras-Chave: Empresa de Pequeno Porte, Legislação Tributária, Microempresa e Simples Nacional. 1. Introdução Parte dos países possui um tratamento tributário específico e diferenciado para as pequenas empresas, entretanto, esse tratamento é necessário principalmente pelo grande custo fixo dessas empresas, fazendo com que elas precisem de um tratamento diferenciado para se manterem no mercado que se encontra cada vez mais competitivo. A Constituição Federal de 1988 institui em seu artigo 179 que A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. Todavia, a Lei nº 9.841/99 regulamentou o assunto através da criação do estatuto da microempresa e da empresa de pequeno porte, que estabelecia um tratamento jurídico diferenciado e simplificado nos campos administrativo, tributário, previdenciário, trabalhista creditício e de desenvolvimento empresarial. 1

2 Contudo, o estatuto, não trazia aplicação prática no campo tributário, que era regido pela Lei do Simples Federal nº 9.317/96, com alterações posteriores. Em 14 de dezembro de 2006 foi publicada a Lei Complementar nº 123, que revogou as Leis 9.317/96 e nº 9.841/99, criando o regime especial unificado de Arrecadação de Tributos, o SIMPLES NACIONAL, conhecido na mídia como SUPER SIMPLES, entrando em vigor em no início do 2º semestre em 2007, trazendo consigo novos benefícios como a desburocratização, visto que nesse regime os tributos são recolhidos através de uma única guia de pagamento e a inclusão dos tributos estaduais e municipais, notadamente o ICMS e ISS que não era recolhido juntamente com os demais tributos no Simples Federal. A legislação tributária sempre está em constante atualização e mudanças, a partir de 2018 a legislação prevê a alteração em alguns aspectos na Lei nº 123/2006 e suas atualizações posteriores, através da Lei complementar de nº 155, de 27 de outubro de 2016, que entrará em vigor em 01 de janeiro. Diante dessas premissas, esta pesquisa tem como objetivo, realizar uma pesquisa experimental com base em uma empresa prestadora de serviços localizada no município de Resende no estado do Rio de janeiro, optante pelo regime do Simples Nacional, demonstrando um comparativo entre a legislação atual com a mudança trazida a partir de 2018 com e entrada da Lei nº 155/2016. Com base na temática da pesquisa, busca-se a resposta para o seguinte problema: Quais os impactos trazidos com a mudança da Lei nº 123/2006, através da Lei complementar nº 155/2016 para uma empresa de prestação de serviços? Para responder à questão de pesquisa, o estudo prevê comparar ambas as Leis através de Quadros e Tabelas, enfatizando a LC 155/16, além de calcular e confrontar os impactos com base no anexo III em que se enquadra a empresa. Contudo, a contribuição da pesquisa visa proporcionar a divulgação de ambas as Leis, dando ênfase a nova LC n.º 155/16 apresentando relevâncias para as empresas, discentes e profissionais atuantes na área fiscal e tributária, e aos demais interessados. 2. Fundamentação Teórica 2.1 Disposições Gerais Em 1984, foi instituída a primeira legislação no Brasil estabelecendo tratamento diferenciado às empresas com menor participação no mercado, com o nascimento da Lei nº o Estatuto da Microempresa, com o intuito de beneficiar e dar apoio nas áreas administrativas, tributária, previdenciária e trabalhista. Este acontecimento celebroucomo o mais importante texto legislativo sobre o tema, no período anterior à Constituição de 1988 (Silva, 2008). Depois, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu, em seu artigo 179, que a União, os Estados, o Distrito Federale os Municípios devem dispensar tratamento jurídico diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte, conforme: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. Entretanto, a Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, apresentou alterações na Lei nº 7.256/84, trazendo consigo o Simples Federal, onde constituía um tratamento diferenciado a 2

3 Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, através de recolhimento de impostos e contribuições. Segundo o CFC e o SEBRAE, (2002, p.13): A partir de 1997, com o advento da Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996, passou a vigorar o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições - SIMPLES, sendo definidas, a partir de então, as condições para que as Microempresas - ME e as Empresas de Pequeno Porte - EPP possam se enquadrar no Sistema, em função do limite de faturamento, objetivo social, natureza jurídica, composição societária e outros aspectos legais. Contudo, o estatuto, não apresentava aplicação prática no campo tributário, que era regido pela Lei nº 9.317/1996, com alterações posteriores, ocasionando no final do ano de 2006, a publicação da Lei Complementar nº 123/2006, que revogou a Lei nº e nº /99, entrando em vigor a partir de 1º de julho de 2007, trazendo consigo o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Impostos e Contribuições SIMPLES NACIONAL. A Lei Complementar nº 123/2006, foi instituída com o objetivo principal de estabelecer normas gerais relativas aotratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas depequeno porte, no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, sendo posteriormente alterada pela Lei Complementar nº 127/2007, pela Lei Complementar nº 128/2008, pela Lei Complementar nº 133/2009, pela Lei Complementar nº 139/2011 pela Lei nº Complementar 147/2014 e mais recente que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2018, a Lei Complementar nº 155 de 27 de outubro de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte Para fins tributários, e de acordo com a Lei Complementar nº 123/2006, podemos definir como Microempresa e Empresa de Pequeno porte: II A microempresa será a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário, devidamente registrados nos órgãos competentes, que aufira em cada ano calendário, a receita bruta igual ou inferior a R$ ,00. III - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ ,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). Atualizado pela Lei Complementar nº 155/2016. Desde 1º de julho de 2007, com a chegada da Lei, foram estabelecidos normas de tratamento diferenciado para Microempresas e Empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios especialmente no que se refere: I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias; II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias; III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão. Entretanto, esse tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte será gerido pelas instâncias a seguir especificadas: I - Comitê Gestor do Simples Nacional, vinculado ao Ministério da Fazenda, composto por 4 (quatro) representantes da Secretaria da Receita Federal do Brasil, 3

4 como representantes da União, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal e 2 (dois) dos Municípios, para tratar dos aspectos tributários; e II - Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, com a participação dos órgãos federais competentes e das entidades vinculadas ao setor, para tratar dos demais aspectos, ressalvado o disposto no inciso III do caput deste artigo; III - Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - CGSIM, vinculado à Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, composto por representantes da União, dos Estados e do Distrito Federal, dos Municípios e demais órgãos de apoio e de registro empresarial, na forma definida pelo Poder Executivo, para tratar do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas. (Parágrafo III, Redação pela Lei Complementar nº 147, de 2014). Segundo Oliveira, (2013, p.172), o comitê Gestor do Simples Nacional e o Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios serão presididos e coordenados por representantes da União. Os representantes dos Estados e Distrito Federal nestes comitês serão indicados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária Confaz e os dos Municípios serão indicados, um pela entidade representativa das Secretarias de Finanças das Capitais e outro pelas entidades de representação nacional dos Municípios brasileiros. Conclui-se então, que o Gestor do Simples Nacional regulamenta e fiscaliza as empresas que serão norteadas e administradas por representantes da União. As demais repartições como, Estado, Distrito Federal e os Municípios serão indicados conforme seus Conselhos e Secretariais responsáveis. 2.3 Regime Unificado de Arrecadação de Impostos e Contribuições Simples Nacional De acordo com a Lei Complementar nº 123/2006, o Simples Nacional, originou-se da substituição ao Simples Federal onde somente recolhia os tributos de competência do Estado, Distrito Federal e União. Segundo Pêgas (2014), pouco mais de 100 municípios participavam do Simples Federal, a maioria representada por cidades pequenas, que não teriam condições de fiscalizar e cobrar o ISS. Segundo a Receita Federal, o Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, entrando em vigência a partir de 1º de julho de Marins e Bertoldi (2007, p 66), conceituaram o Simples Nacional como: "O regime especial de tributação por estimação objetiva, constituindo em microssistema tributário, material, formal e processual, que unifica a fiscalização, o lançamento e a arrecadação de determinados impostos e contribuições de competência da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, aplicável opcionalmente às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, com o escopo de atribuir a estes contribuintes tratamento fiscal diferenciado e favorecido, em caráter parcialmente substitutivo ao regime geral e compulsório. Diferente do Simples Federal, o Simples Nacional à abrangência e participação de todos os entes confederados, União, Estados, Distrito Federal e Município. Segundo Pêgas (2014, p.761), as justificativas apresentadas pela Receita Federal do Brasil RFB para 4

5 instituição do Simples Nacional para Microempresas ME e Empresas de Pequeno Porte EPP são as seguintes: 1. Estas empresas possuem baixo potencial arrecadatório e, portanto, não devem ter um ônus excessivo nas atividades de controle exercidas pela administração; 2. A concessão de benefícios tributários diretos (redução da carga tributária) deve observar uma transição suave, de tal sorte a não criar descontinuidades acentuadas que introduzam à prática de planejamento fiscal; 3. O regime simplificado destina-se a buscar um ambiente mais competitivo entre grandes e pequenas empresas e não a conceder privilégios a determinado grupo. O ingresso no regime deve ser destinado exclusivamente aos setores econômicos que estão sujeitos à concorrência assimétrica em razão da dimensão da empresa. Atividades econômicas que, por natureza, encontram-se pulverizadas e, portanto, não sofrem concorrência desigual não devem ter acesso ao regime; 4. Dada a importância destas empresas (geração de empregos, inovação tecnológica, competição no mercado, etc.), o custo de cumprimento das obrigações tributárias para esse segmento deve ser minimizado, de modo q não comprometer sua sobrevivência; e 5. A relação entre o contribuinte e o Estado, sempre que possível, deve ser única, a despeito da existência de distintos níveis de governo e administração tributária dos envolvidos. Portanto, o Simples Nacional foi criado com o objetivo de simplificar, desburocratizar e ainda reduzir a carga tributária dos contribuintes, com intuito de criar maior competitividade no mercado para as microempresas e empresas de pequeno porte, de acordo com a atividade empresarial e receita bruta. 2.4 Tributos Alcançados pelo Simples O Simples Nacional, apresenta um grande diferencial dos demais regimes, por consistir no pagamento mensal dos tributos mediante o documento único de arrecadação DAS. Diferente do Simples Nacional, o Simples Federal não empregava em seu recolhimento os impostos estaduais e municipais, notadamente o ICMS e ISS. Segundo Pêgas (2014), muitos municípios possuíam legislação própria para recolhimento para as ME e EPP. Desde, 2007 os tributos permitidos pelo Simples Nacional são: a) Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ); b) Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL); c) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); d) Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); e) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); f) Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica; g) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal (ICMS); e h) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). 3 Método de Pesquisa Com base nos objetivos da pesquisa, esta pode ser classificada como exploratória de natureza aplicada, de acordo com Gil (2007), uma pesquisa exploratória tem por objetivo 5

6 proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. A grande maioria dessas pesquisas envolve: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a compreensão. Portanto, com base na natureza, a pesquisa objetiva gerara conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. (Gerhardt e Silveira, 2009). Quanto aos procedimentos utilizados da pesquisa, foi utilizado o método experimental, que para Gil (2007), consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. Já segundo Fonseca (2002, p.38): A pesquisa experimental seleciona grupos de assuntos coincidentes, submete-os a tratamentos diferentes, verificando as variáveis estranhas e checando se as diferenças observadas nas respostas são estatisticamente significantes, [...] Os efeitos observados são relacionados com as variações nos estímulos, pois o propósito da pesquisa experimental é aprender as relações de causa e efeito ao eliminar explicações conflitantes das descobertas realizadas. Portanto, a pesquisa utilizou três variáveis tomando como base a receita bruta de uma empresa prestadora de serviços, para avaliar se o novo cálculo para alíquota efetiva que será utilizada a partir de 1º de janeiro de 2018, trará vantagens positivas ou negativas para empresas optantes pelo regime do Simples Nacional. 4 Análise dos Resultados Os resultados foram organizados em duas categorias: a comparação da legislação atual que regulamenta o simples nacional, com as alterações previstas para 2018 e o confronto de ambas legislações identificando o impacto da carga tributária nas micro e pequenas empresas. De acordo com o estudo realizado pelos autores, através de uma prestadora de serviços contábeis, tendo sua atividade empresarialenquadrada no anexo III,foi realizado uma leitura minuciosa das principais mudanças, para compreensão das diferenças que serão ocasionadaspela legislação do simples nacional. Para melhor entendimento, foi realizado uma levantamento de dados através do Quadro 1, comparando a LC nº 123/06, e suas atualizações subsequentes, com a nova LC n.º155/16, que estará vigente a partir de 1º de janeiro de Comparação da Legislação do Simples Nacional Quadro 1: Comparação entre a LC n.º123/06 e LC n.º 155/16 NOVOS LIMITES DE RECEITA BRUTA PARA ME E EPP LC n. º 123/2006, Art. 3 º, II. LC n. º 155/2016, Art. 3 º, II. II - no caso da empresa de pequeno porte aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ ,00 (três milhões e seiscentos mil reais). O limite máximo de receita bruta anual para as empresas de pequeno porte participante do regime especial de tributação do Simples Nacional sobe de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões, NOVOS LIMITES DE RECEITA BRUTA PARA O MEI LC n. º 123/2006, Art. 18-A. 1º e 2 LC n. º 155/2016, Art. 18-A. 1º e 2. 1º Para os efeitos desta Lei Complementar, O novo limite de enquadramento do 6

7 considera-se MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei no , de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ ,00 (sessenta mil reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo. microempreendedor individual passa de R$ ,00 (sessenta mil reais) para R$ ,00 (oitenta e um mil reais) por ano, o que resulta em uma média mensal de R$ 6.750,00 (seis mil, setecentos e cinquenta reais). NOVAS ALÍQUOTAS LC n.º 147/2014, Art. 18 LC n.º 155/2016, Art. 18 O valor devido mensalmente pela Art. 18. microempresa ou empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, será determinado mediante aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a VI desta Lei Complementar sobre a base de cálculo de que trata o 3o deste artigo, observado o disposto no 15 do art. 3o. 1 o Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração. O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I a V desta Lei Complementar, sobre a base de cálculo de que trata o 3o deste artigo, observado o disposto no 15 do art. 3 o. NOVAS TABELAS LC n.º 147/2014, Art. 18 LC n.º 155/2016, Art.18, 13. O valor devido mensalmente pela Art. 18. microempresa ou empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, será determinado mediante aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a VI desta Lei Complementar [...] As tabelas do Simples Nacional são agora resumidas em cinco (Anexo I, II, III, IV, V), sendo três para serviços, um para comercioe outro para indústria. Também a quantidade de faixas de faturamento caiu de 20 para seis. INCLUSÃO DE NOVAS ATIVIDADES LC n.º 123/2006, Art. 17, X. LC n.º 155/2016, Art. 17 O presente artigo tratasse das vedações ao ingresso no Simples Nacional. b) bebidas a seguir descritas: 1 - alcoólicas; c) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas por atacado por: micro pequenas cervejarias; micro e pequenas vinícolas; produtores de licores; micro e pequenas destilarias. Pequenas empresas que atuam na indústria de bebidas alcoólicas, como cervejarias, destilarias, vinícolas e produtores de licores poderão optar pelo Simples Nacional, exceto aquelas que produzem ou vendem no atacado. INVESTIDOR ANJO LC n.º 123/2006 e Subsequentes LC n.º 155/2016. Art. 61-D. A nova legislação cria a figura do investidor-anjo em incentivo às atividades de inovação e o investimento produtivo. Ele poderá aportar capital em micro e pequenas empresas para participar dos lucros obtidos, em contrato com duração de sete anos. Não Existia. Podem se tornar investidor-anjo pessoas físicas e jurídicas, além de fundos de investimento, não tendo direito a voto ou gerência e não respondendo por dívidas da empresa. Ele ainda terá preferência decompra em uma possível futura venda da empresa. Fonte: Dados da pesquisa. Conforme indicado no Quadro 1, o Simples Nacional trará consigo diversas alterações beneficiando as micro e pequenas empresas, como inclusão de atividades que eram impedidas anteriormente, o microempreendedor individual (MEI) poderá ter um faturamento anual de até R$ ,00, além da novidade do investidor anjo que não existia na legislação anterior. 7

8 No Quadro 1, enfatizamos a demonstração da base de cálculo, que sofreráalterações conforme a LC nº 155/2016 no Art. 3 o : II - no caso de empresa de pequeno porte aufira, em cada anocalendário, receita bruta superior a R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ ,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). Para complemento do inciso II, o artigo 13-A apresenta: Art. 13-A. Para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS no Simples Nacional, o limite máximo de que trata o inciso II do caput do art. 3o será de R$ ,00 (três milhões e seiscentos mil reais), observado o disposto nos 11, 13, 14 e 15 do mesmo artigo, nos 17 e 17-A do art. 18 e no 4o do art. 19. Conclui-se que, a Lei Complementar nº 155/2016 apresenta mudanças no quesito da receita bruta, para recolhimentos dos tributos, devendo observar o artigo 13-A, pois caso a receita bruta supere R$ ,00,a EPP poderá a partir de 2018, manter-se optante no regime do Simples Nacional, mas deverá recolher o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS e Imposto sobre Serviços ISS através do Lucro Presumido ou Lucro Real. Se a mesma situação ocorresse na vigência da Lei Complementar nº 147/2014, caso o valor da receita bruta do ano anterior ultrapassasse o limite der$ ,00, no ano seguinte, essa empresa deveria mudar sua forma de tributação para Lucro Presumido ou Real. (Pêgas, 2014). Nota-se que, com a alteração do artigo, pode-se considerar uma vantagem para as micro e pequenas empresas, pois somente nesses impostos a mesma terá que tributar de forma diferenciada. Em relação a mudança da alíquota, a partir de 2018, para calcular a receita terá que observar a alíquota real conforme a fórmula: R.B.T 12 X Aliq-PD RBT12 Onde: RBT12: Receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração; Aliq: Alíquota nominal constante dos Anexos I a V da Lei Complementar; PD: Parcela a deduzir constante dos Anexos I a V da Lei Complementar. Para aplicação da fórmula, se faz necessário ter em mãos a receita bruta acumulada dos últimos doze meses da micro ou pequena empresa, a alíquota nominal (fixa) e parcela a deduzir encontram-se nos anexos. Os anexos são um total de 5, sendo divididosem três para serviços, um para comercio e outro para indústria. 4.2 Cálculo Tributário segundo as Leis do Simples Nacional Nesta parte da pesquisa, iremos trabalhar com a variação da receita bruta para analisar se a nova lei trará consigo aumento da carga tributária, devido a aplicação da alíquota efetiva. Para tanto, foi estudado uma empresa de pequeno porte, do ramo de prestação de serviços, com o ISS devido ao próprio município, visto que a atividade empresarial se enquadra no anexo III. De acordo com a Lei Complementar 123/06, podendo ser visualizada na Tabela 1, abaixo: 8

9 Tabela 1. Anexo III - Receitas de locação de bens móveis e de prestação de serviços não relacionados Receita Bruta em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS Até ,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% De ,01 a ,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79% De ,01 a ,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50% De ,01 a ,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84% De ,01 a ,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87% De ,01 a ,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23% De ,01 a ,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26% De ,01 a ,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31% De ,01 a ,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61% De ,01 a ,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65% De ,01 a ,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00% De ,01 a ,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00% De ,01 a ,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00% De ,01 a ,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00% De ,01 a ,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00% De ,01 a ,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00% De ,01 a ,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00% De ,01 a ,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00% De ,01 a ,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00% De ,01 a ,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00% Fonte: Lei Complementar n.º 123/2006 Considera-se que essa empresa iniciou suas atividades em janeiro de 2017, e optou pelo regime tributário simples nacional. Supondo que a empresa obteve no Exemplo 1, um faturamento mensal de R$ ,00 e, se continuar faturando pelo mesmo valor até dezembro do ano vigente, sua base de cálculo será de R$ ,00. Analisando a Tabela 1, verificou-se que, a alíquota aplicada será de 11,31%. Portanto: Exemplo 1: Receita mensal: R$ ,00 Receita acumulada (RBT12): R$ ,00 x 12 = R$ ,00 Tributos a pagar: R$ ,00 x 11,31% = R$ ,00 9

10 Para os Exemplos 2 e três, foram utilizados a mesma metodologia para execução dos cálculos do simples nacional, somente alteramos a variável que é a receita bruta anual, e encontramos segundo a Tabela 2, a alíquota referente à faixa de faturamento. Exemplo 2: Receita mensal: R$ ,00 Receita acumulada (RBT12): R$ ,00x12 = R$ ,00 Tributos a pagar: R$ ,00 x 11,31% = R$ ,80 Exemplo 3: Receita mensal: R$ ,00 Receita acumulada (RBT12): R$ ,00 x 12 = R$ ,00 Tributos a pagar: R$ ,00 x 11,40 = R$ ,00 Anexo segundo a LC nº 155/2016. Tabela 2. Anexo III - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de locação de bens móveis e de prestação de serviços não relacionados de acordo com a LC 155/2016 Faixas Receita bruta em 12 meses (em R$) Alíquota Valor a deduzir Percentual de Repartição dos Tributos IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS (*) 1ª Faixa Até ,00 6% - 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% 2ª De ,01 a 11,20% Faixa , ,00 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00% 3ª De ,01 a 13,50% Faixa , ,00 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50% 4ª De ,01 a 16,00% Faixa , ,00 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50% 5ª De ,01 21,00% 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% Faixa a , ,00 (*) 6ª De ,01 33,00% Faixa a , ,00 35,00% 15,00% 16,03% 3,47% 30,50% Fonte: Lei Complementar n. º 155/2016 Para fins comparativos, utilizamos a mesma receita bruta dos exemplos anteriores, efetuando os cálculos seguindo a alíquota efetiva (real), utilizando a fórmula e dados abaixo: Alíquota Efetiva = RBT 12 X Aliq-PD RBT12 Exemplo 1: Receita Mensal: R$ ,00 Receita Acumulada (RBT12): R$ ,00 Tributos a pagar: R$ ,00 x 10,23% = R$ ,00 10

11 Alíquota: R$ ,00X 13,50% - (17.640,00) = 10,23% ,00 Exemplo 2: Receita mensal: R$ ,00 Receita acumulada (RBT12): R$ ,00x12 = R$ ,00 Tributos a pagar: R$ ,00x 10,78% = ,40 Alíquota: R$ ,00 x 13,50% - (17.640,00) = 10,78% ,00 Exemplo 3: Receita mensal: R$ ,00 Receita acumulada (RBT12): R$ ,00x12 = R$ ,00 Tributos a pagar: R$ ,00 x 11,25% = ,00 Exemplos Alíquota: R$ ,00 x 16,00 % - (35.640,00) = 11,25% ,00 Faturamento Anual (em R$) Quadro 2. Resultado do Comparativo Tributário Alíquota LC n.º 123/06 LC n.º 155/16 Tributos a Pagar (em R$) Alíquota Tributos a Pagar (em R$) ,00 11,31% ,00 10,23% , ,00 11,31% ,80 10,78% , ,00 11,40% ,00 11,25% ,00 Total a Pagar: , ,40 Fonte: Dados da Pesquisa. Para melhor visualização e percepção do comparativo, foi criado o Quadro 2 onde demonstram as variáveis, alíquotas e o saldo a pagar de tributos de ambas as legislações. Portanto, ficou constatado que ouve uma redução tributária ainda que pequena, mas positiva para a empresa de pequeno porte nos três exemplos, de acordo com a aplicação da LC 155/2016. Porem observou-se que, quanto maior o valor do faturamento, menor foi à diferença apresentada na alíquota, levando a crer que quanto maior for o valor da receita bruta anual, maior poderá ser a alíquota efetiva, podendo causar um impacto negativo para uma empresa enquadrada no Anexo III. 5 Considerações Finais Tendo em vista os aspectos abordados, apesar do regime Simples Nacional ser geralmente apelidado de Super simples, o Simples é um sistema de tributação bastante complexo, devido ao fato de todos seus procedimentos estarem amparados em alguma legislação. Em resposta ao problema de pesquisa, a Lei Complementar n.º 155/2016, apresentou impactos positivos, através da alteração e inclusão de novos artigos, como a inclusão de novas atividades que anteriormente não eram permitidas para as Micro e Pequenas Empresas, o aumento significativo no faturamento do microempreendedor individual para R$ ,00, além do aumento no faturamento das empresas de pequeno 11

12 porte que passarão a terem o limite de R$ ,00, entre outras citadas no Quadro 2. Consequentemente com essas mudança poderá trazer novas pessoas jurídicas para o regime, além de influenciar as pessoas a terem o seu próprio negocio. Já com relação às novas tabelas e a nova característica empregada para encontrar a alíquota efetiva, com base nas variáveis utilizadas, a EPP não sofreu impacto negativo quanto a aumento de tributos com a LC 155/2016. Porém não podemos certificar que a redução tributária ocorrerá em todas as empresas enquadradas no anexo, pois a alíquota efetiva recebe variações de acordo com a receita bruta anual, cabendo ao profissional responsável realizar uma profunda análise das tabelas e regras, para que não sejam tomadas decisões erradas e ocasionar sérios problemas aos contribuintes. Contudo, concluímos que cada empresa deve ser analisada em caráter particular, tendo em perspectiva a melhor opção para a entidade. Conseguinte, sugerem-se estudos mais detalhados e aprofundados sobre a Lei Complementar nº 155/2016, tendo em vista que a Lei ainda entrará em vigor e trará consigo bastantes questionamentos e dúvidas das respectivas mudanças. 6 Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação. Citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, BRASIL. Lei n /84, de 27 de Novembro de Normas Integrantes do Estatuto da Microempresa. Disponível em: < Acesso em: 09 Set Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em:< Acesso em: 09 set Lei n , de 5 de dezembro de Regime Tributário das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Disponível em: < Acesso em: 09 set Lei Complementar n. 123, de 14 de outubro de Disponível em: < Acesso em: 09 set Lei Complementar n. 147, de 7 de agosto de Disponível em: < Acesso em: 09 set Lei Complementar n. 155, de 27 de outubro de Disponível em: < Acesso em: 09 set CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE CFC. SERVIÇO BRASILEIRO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS SEBRAE. Manual de Procedimentos Contábeis para Micro e Pequenas Empresas. 5ª Ed. Brasília, COSTA, J. (2010). Tributação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Dissertação (Mestrado) - Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da 12

13 Fundação Getúlio Vargas, Programa de Pós-Graduação em Gestão Empresarial, Rio de Janeiro. 98f. FONSECA, João José Saraiva da. Metodologia da Pesquisa. Fortaleza: UEC, Apostila. GERHARDT, Tatiana; SILVEIRA, Denise. Métodos de Pesquisa. Coordenado pela Universidade Aberta do Brasil UAB/UFRGS e pelo curso de Graduação Tecnológica Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/ UFRGS. Porto Alegre: Editora da UFRGS, GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, MARINS, J. & BERTOLDI, M. Simples Nacional: Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. São Paulo: Revista dos Tribunais, OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade Tributária. - 4 Ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, PÊGAS, Paulo Henrique. Manual da Contabilidade Tributária. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, PREFEITURA DE RESENDE. História da Cidade. Disponível em: < Acesso em: 10. Set RECEITA FEDERAL. Simples Nacional. Disponível em: < Acesso em: 09 set SOUZA, Rodrigo Leme Dias de. et al Contabilidade Tributária Simples Nacional Teórica Simplificação. Disponível em: <file:///c:/users/starter/downloads/225.pdf> Acesso em: 12 set

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