Lev Semenovitch Vygotsky VYGOTSKY. Vygotsky. Aprendizagem. Teoria. Vygotsky 30/04/2014
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- Ísis Carvalhal Teves
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1 Lev Semenovitch VYGOTSKY Paula Freire 2014 Bielo-Rússia. 17 de novembro de de junho de Bacharel em Direito (1918). Psicologia sóciohistórica. enfatizava o processo histórico-social e o papel da linguagem no desenvolvimento do indivíduo. Sua questão central e a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. O sujeito é interativo, pois adquire conhecimentos a partir de relações intra e interpessoais e de troca com o meio, a partir de um processo denominado mediação. Aprendizagem Influenciado pela teoria de Karl Marx. É uma teoria socialista do desenvolvimento e da aprendizagem. É pelo vínculo entre o sujeito e meio cultural em que se insere, que o sujeito se desenvolve e aprende. Principal obra: Pensamento e Linguagem. Teoria Além de uma interação com os sujeitos, é também uma interação com o meio cultural. Ou seja, APRENDEMOS COM A NOSSA CULTURA! Bases sociológicas. Referências do movimento socialista. Antagonista ao capitalismo. Espaço escolar: espaço de ensino da política, dos problemas sociais. As interações que favorecem o desenvolvimento incluem a ajuda ativa, a participação guiada ou a construção de pontes de um adulto ou alguém com mais experiência. A pessoa mais experiente pode orientar, servir de modelo, fazer perguntas, ensinar estratégias, para que a criança possa fazer aquilo que inicialmente não saberia fazer sozinho. 1
2 Um destaque importante nas ideias de é dado a linguagem, que é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, demonstrando que as crianças dispõem de palavras e símbolos, as crianças são capazes de construir conceitos muito mais rapidamente. Acreditava que o pensamento e a linguagem convergiam em conceitos úteis que ajudavam o pensamento. Observou que a linguagem era a principal via de transmissão da cultura e o veículo principal do pensamento e a auto-regulação voluntária. A teoria de favorece a interação social, onde os professores falam com as crianças e estas utilizam a linguagem para expressar aquilo que aprendem, se expressam oralmente e por escrito e nas classes onde sevalorizaodiálogo entre os membros do grupo. e a Educação Para a educação não se reduz a aquisição de um conjunto de informações, mas constitui uma das fontes do desenvolvimento, e a educação se define como o desenvolvimento artificial da criança. A existência da escola implica numa estruturação do tempo e do espaço e esta baseada num sistema de relações sociais (entre alunos e professores, entre alunos e alunos, entre o estabelecimento de ensino e o meio ambiente, etc.). Teoria socio-histórico-cultural do desenvolvimento Sócio : refere-se as relações sociais estabelecidas entre os seres humanos. Todas as construções sociais. Histórico : história da humanidade, da sociedade e também história individual do sujeito. É o vínculo entre essas histórias. Cultural : refere-se à cultura. A cultura é múltipla (cultura familiar, religiosa, escolar, etc.). Na sala de aula essas culturas interagem. Sócio-histórico-cultural Cultura Além dessas interações culturais, há também a relação pedagógica. Sala de aula: espaço de trocas de conhecimento. Relação dos seres humanos com seu ambiente físico e social: o meio social transmite conhecimento. Cada relação humana transmite conhecimento. Cultura como parte da natureza de cada pessoa. A cultura não é inata. É o meio que nos transmite os padrões culturais. Interferência dos signos culturais no processo de desenvolvimento. Para, o desenvolvimento se dá nas relações sociais. Logo, a maturação bio-psico-social se dá socialmente. 2
3 Cultura e signos Mediação social Signos culturais nos transmitem tudo o que o meio social quer nos dizer. Signos: linguagens, placas de trânsito, língua (LIBRAS), gestos, etc. Os signos devem ser adequados as idades dos alunos. Uma mesma palavra pode ter mais de um significado ou várias palavras podem significar a mesma coisa. Conceito central na teoria de. O professor medeia o conhecimento e o aprendiz. Os pais, irmãos mais velhos, outros colegas e amigos que já aprenderam o que a criança está por aprender também medeia. Pode haver mediadores em outros ambientes sociais da criança ou do aprendiz, como no clube, na igreja, na vizinhança, etc. Professor e Mediação social Relação professor aluno Ligação entre o sujeito que deseja aprender com o seu meio social e cultural. O professor é o principal responsável por ligar a criança (ou adulto) às suas vivências. O professor é o responsável pela a Compreensão do mundo e de sua história de vida, do seu papel na sociedade. O professor é o vínculo entre os conteúdos e os alunos. Deve ser uma relação que permita a igualdade. Um espaço de socialização, onde haja diálogo. O professor deve utilizar uma linguagem adequada ao universo dos alunos. Questão cultural entre professor/aluno. Etnocentrismo. Linguagem falada, corporal, vestuários, músicas, etc, devem ser tratadas sem preconceito. Professor como mediador O professor deve ser um articulador do saber. O desenvolvimento humano acontece a partir das relações sociais que o indivíduo estabelece no decorrer da vida. E dentro do processo de ensinoaprendizagem, também há interações que se dão nos diversos contextos sociais. A sala de aula é o lugar onde ocorre a sistematização do conhecimento e o professor é um articulação na construção do saber. Etapas de desenvolvimento da aprendizagem São zonas ou áreas de desenvolvimento. 1) Zona de desenvolvimento potencial 2) Zona de desenvolvimento real 3) Zona de desenvolvimento proximal A aprendizagem começa pelo potencial e vai até o real, passando pelo proximal. Metáfora da árvore e da semente. O meio pode influenciar a aprendizagem 3
4 Níveis ou Zonas ZDP No nível de desenvolvimento potencial, a criança não é capaz de desenvolver a atividade sozinha e precisa de um adulto ou outro mais capaz. Nível de desenvolvimento real: a criança é capaz de desenvolver a atividade sozinha. Nível ou zona de desenvolvimento proximal (ZDP): momento em que a criança não atingiu autonomia e precisa da intermediação. Distância entre a ZD Pot e a Real. É o momento do aprendizado. Momento em que passamos do não conhecimento ao conhecimento. Como saímos de um não conhecimento para o conhecimento? Por meio da mediação. Pode ser por meio de um texto, um vídeo, uma palestra, aula, etc. É o momento da experimentação, interação sociais. Brincar e aprender Brincadeiras Pela brincadeira internalizamos a nossa cultura, os signos, símbolos, a linguagem. Reconstrução do pensamento. Trazemos impedimentos de socialização. Trazemos Padrões culturais e limites de socialização. Brincadeiras: instrumentos avaliativos importantes para pontuar em que estágio de socialização o indivíduo está. Onde o professor / mediador deve atuar para propiciar a socialização. A brincadeira é instrumento de socialização e de mediação das relações sociais. O que o aluno faz hoje, com a ajuda de outro, ele fará sozinho amanhã. Críticas de Nas teorias S-R (behaviorismo), há o predomínio das relações diretas. criticava essa teoria. Defende que a relação do homem com o meio e uma relação mediada, ou seja, não respondemos, simplesmente, aos estímulos do meio, mas também os alteramos e usamos suas modificações como um instrumento do nosso comportamento. Perspectiva instrumental distingue dois tipos de mediadores: os instrumentos e os signos. Signos, no sentido de regular as ações sobre os objetos, e instrumentos para regular as ações sobre o psiquismo. O instrumento simboliza a atividade humana, bem como a possibilidade do homem de transformar a natureza, o que ao mesmo tempo implica que, ao transformar a natureza, o homem transforma a si mesmo. 4
5 Ênfase na função mediadora dos instrumentos e signos (escrita, sistema numérico, linguagem etc.), os quais são fornecidos pelas relações entre os homens. Aprendizagem e desenvolvimento, na perspectiva de, estão inter-relacionados. A aprendizagem antecede o desenvolvimento, ou melhor, o objetivo da aprendizagem e prever o desenvolvimento potencial, e interferir na zona de desenvolvimento proximal, promovendo o desenvolvimento do sujeito. O aprendizado humano, segundo, pressupõe uma natureza social específica e um processo pelo qual as crianças penetram na vida intelectual daquelas que as cercam. 5
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