Chamada de Casos - Regulamento
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- Ângela Klettenberg Ferrão
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1 Chamada de Casos - Regulamento Dada a importância crescente do conhecimento para o desenvolvimento econômico, a competitividade e sustentabilidade dos negócios, a efetividade da gestão pública e o desenvolvimento de pessoas, a Comissão do Programa do KM Brasil 2018 convida sua organização a submeter casos de iniciativas e programas de gestão do conhecimento organizacional. Os casos devem ilustrar como a gestão do conhecimento pode ser praticada de forma relevante, gerando resultados e impacto no negócio e/ou propósito das organizações ao abordar questões como, por exemplo: Aumentar a eficiência operacional e reduzir desperdícios com a disseminação de boas práticas, uso efetivo de lições aprendidas, solução colaborativa de problemas, acesso a expertise interna, entre outros métodos. Preservar o conhecimento da organização no desligamento de funcionários, facilitar a transferência de know-how de especialistas ou acelerar o aprendizado de funcionários recém-contratados.
2 Facilitar o acesso a conhecimento externo por meio de práticas como benchmarking, parcerias estratégicas, inteligência competitiva e tecnológica, crowdsourcing e cocriação, entre outras. Gerar inovação e retomar o crescimento por meio de um entendimento profundo do setor, mercado e/ou cliente, domínio de tecnologias e soluções, ou desenvolvimento de novos produtos e serviços. Alinhar a gestão do conhecimento com o negócio e a estratégia da organização por meio de estratégias de conhecimento consistentes e governança adequada das iniciativas de conhecimento. 1. Submissão do caso: O caso deve ser encaminhado em forma de apresentação em arquivo Microsoft PowerPoint versão 2010 ou posterior para o <kmbr-casos@sbgc.org.br> Informações da Organização: Organização: Nome da organização Tipo de organização e setor: Público: administração direta ou indireta, paraestatais, legislativo, judiciário, etc. Privado: agronegócio, alimentos e bebidas, automotivo, bens de consumo, construção, energia, financeiro, mineração, transportes, tecnologia, saneamento, varejo, etc. Terceiro setor: associações, fundações, organizações sociais, etc. Porte da organização: informar se pequeno (até 99 funcionários), médio (entre 100 e 499) ou grande (500 ou mais). 2
3 Associada à SBGC: informar se é ou não associada à SBGC Informações do responsável pelo caso Nome: do responsável pelo caso e pela apresentação Contatos: e telefone do responsável pelo caso Área/departamento: RH, processos, qualidade, TI, engenharia, etc. Cargo/função: posição ocupada na organização Informações do Caso Titulo: nome ou título do caso Tipo de caso: informar se o caso é uma iniciativa (projeto específico) ou um programa de GC (conjunto de várias iniciativas) Originalidade do caso: informar se já foi apresentado, onde e quando. Descrição da organização: descreva brevemente a organização Finalidade da GC: descreva para que a GC foi usada, que tipo de problemas ou desafios ela buscou resolver, e quais os problemas/desafios de conhecimento da organização (p. ex., retenção, disseminação, aquisição, criação de conhecimento, etc.). Descreva como os conhecimentos relevantes foram identificados e quais os tipos de conhecimentos envolvidos (p. ex., explícitos ou tácitos, conceituais ou práticos, individuais ou coletivos, etc.). Iniciativas de GC: descreva as práticas, métodos, ferramentas e tecnologias aplicadas no caso (p. ex., comunidades de prática, lições aprendidas, mentoria, retrospectivas, narrativas, portais e repositórios, etc.) 3
4 Resultados: indique os resultados planejados e descreva os resultados alcançados (p. ex., melhoria na operação, qualidade no atendimento, ideias e inovação, etc.). Lições Aprendidas: comente de que forma a experiência vivenciada contribui para o aprendizado sobre gestão do conhecimento em outras áreas ou organizações, problemas que surgiram no caminho e como foram enfrentados, ou o que poderia ser feito de diferente para que o resultado fosse melhor. Aderência ao Modelo SBGC de Referência em GC (Anexo I): identifique no seu caso pontos de alinhamento com o Modelo SBGC de Referência em GC. Este item não é eliminatório. 2. Avaliação dos casos: Os casos serão avaliados pela Comissão do Programa do KM Brasil º Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento, formada por especialistas em gestão na economia do conhecimento e coordenada pelo Diretor Presidente da SBGC. As informações serão tratadas com confidencialidade durante todo o processo. Critérios de Avaliação Alinhamento com o tema Gestão do Conhecimento. Os casos não alinhados com serão eliminados. Qualidade do conteúdo exposto e submetido. Resultado e impacto em relação ao desafio descrito, valor gerado e percebido pela organização. 4
5 Maturidade: a implantação do caso, sua disseminação e uso pela organização, a periodicidade de revisão e planos de melhoria e se já gerou resultados econômicos, inovação, crescimento e vantagem competitiva. Aprendizado em GC: contribuição para o aprendizado no campo da gestão do conhecimento e sua capacidade de transferência, mesmo que com adaptações a outras organizações. 3. Datas Importantes Prazo para submissão PRORROGADA: até 15/07/18 Divulgação de casos selecionados (no site do evento): 13/08/18 MODELO DE REFERÊNCIA SBGC 5
6 Fernando Fukunaga 1 André Saito 2 RESUMO Este trabalho apresenta de forma resumida a metodologia de construção do modelo de referência em gestão do conhecimento. Apresenta em detalhes as dimensões e elementos do modelo de referência em gestão do conhecimento. Palavra-chave: modelo de referência em gestão do conhecimento, modelo de gestão, gestão baseada em conhecimento, estratégia 1. INTRODUÇÃO 1 Doutorando em Administração pela PUC-SP. Mestre em Administração pela PUC-SP. Designer de Fluxos de Conversação. Especialista em Conhecimento e Inovação. Especialista em Gestão de Negócios e Gestão de Pessoas. Professor do SENAC-SP no curso de especialização em Gestão de Pessoas. Membro da Diretoria Executiva da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento no biênio Doutor em Ciências do Conhecimento JAIST. Mestre em Administração pela FGV-SP. Especialista em gestão do conhecimento e inovação. Consultor e educador a mais de 10 anos. Membro da Diretoria Executiva da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento no biênio
7 Foi constado por um grupo de praticantes de gestão do conhecimento que os modelos existentes de referência em gestão do conhecimento não atendiam as necessidades das organizações brasileiras, este grupo de pessoas em busca de uma solução mudaram para sempre a perspectiva da gestão do conhecimento no Brasil, se reuniram, conectaram novas pessoas e organizações e construíram uma comunidade de práticas para construir um modelo que emergisse da prática e não dos livros. Os idealizadores do movimento definiram a metodologia de coleta informações em oito categorias: (1) conceito qual o conceito de adotado ou criado pela organização sobre gestão do conhecimento; (2) estratégia qual o direcionamento estratégico; (3) modelo de GC qual o modelo de GC implantado pela organização; (4) estrutura qual a estrutura disponível para GC; (5) Governança como era processo de decisão e autonomia dos responsáveis de pela GC; (6) Práticas quais as principais práticas implantadas; (7) Tecnologia quais as tecnologias de suporte a GC e como eram usadas; e (8) Resultados quais os resultados esperados e atingidos e métodos de mensuração. Os membros da comunidade de práticas se reuniam regularmente uma vez por mês, sendo que cada organização sediava um dos encontros. Em cada encontro duas ou três organizações apresentavam seus programas corporativos de gestão do conhecimento, os membros presentes discutiam cada uma das oitos categorias listadas acima e verificavam oportunidades de transferência de conhecimento e de implantação de práticas em suas organizações. Baseado nas oito categorias os dados e informações foram registradas, organizadas e analisadas gerando um primeiro relatório e um esboço da primeira versão do modelo de gestão do conhecimento. O documento foi compartilhado com os membros que proferiram comentários e ajustes. Finalmente foi realizado um novo encontro com os membros para o fechamento do documento e dos elementos do modelo. 2. MODELO DE REFERÊNCIA SBGC 7
8 O Modelo SBGC de Referência em Gestão do Conhecimento foi desenvolvido com a colaboração de 20 organizações integrantes da Comunidade de Práticas de Maturidade em Gestão do Conhecimento, mantida pela SBGC, seus Associados, Mantenedores e organizações parceiras. O Modelo de Referência é um resultado de um estudo realizado com a participação voluntária das organizações no qual se levantou, a existência de uma Estratégia de Conhecimento, o Conceito, o Modelo de Gestão do Conhecimento adotado pelas organizações participantes, suas competências e a estrutura da equipe responsável, o nível da tomada de decisão, a tecnologia e o sistema global de gestão empregado, o mapeamento das principais práticas com impacto na gestão do conhecimento e os resultados alcançados. A Figura 1 explicita as dimensões do Modelo. Figura 2.1 Modelo SBGC de Referência em Gestão do Conhecimento Conforme demonstrado na Figura 2.1, o Modelo possui três dimensões: (1) Negócio; (2) Gestão do Conhecimento; (3) Ambiente Facilitador. E duas premissas: (1) Gestão do Conhecimento deve apoiar o negócio; (2) Gestão do Conhecimento exige ambiente facilitador. Na dimensão dos negócios estão alocados os desafios do negócio e seus conhecimentos críticos. Já na dimensão da gestão do conhecimento, os cuidados devem ser tomados com os processos de conhecimento e o conjunto de práticas de gestão do conhecimento. Por fim, na dimensão do ambiente facilitador, traz a relação com a cultura o modelo de gestão da organização e as tecnologias e infraestrutura disponíveis. 8
9 Antes de quaisquer implantações de aplicações em gestão do conhecimento, é necessário conhecer o Enfoque da GC, o conceito pode ser melhor elucidado na Figura 2.2. Figura 2.2 Enfoque da Gestão do Conhecimento Identifique no seu Caso, se a aplicação de gestão do conhecimento que implantou, tendo em vista a geração de valor e impacto, foi designada para organização inteira, para uma diretoria, uma unidade, uma gerência, etc. Identifique se aplicação de gestão do conhecimento compreende a operação de um negócio atual ou o desenvolvimento de um negócio futuro, produto, mercados, etc. Por fim identifique se sua aplicação gestão do conhecimento abrange uma área funcional, um processo específico ou um projeto. Isso, auxilia na delimitação do escopo da gestão do conhecimento e clarifica quais resultados deveriam ser atingidos e quais foram atingidos de fato. Após essa etapa, a próxima etapa visa identificar quais os conhecimentos críticos do negócio ou do propósito da organização, para estabelecer um padrão de compreensão orientação no uso dos seguintes critérios de criticidade: Relevância do Conhecimento (necessário para o resultado? gera diferenciação?); Disponibilidade do Conhecimento (amplamente disseminado? Fácil acesso interno? E externo?); Domínio do conhecimento (nível de proficiência/expertise? Fácil controlar/proteger?). 9
10 Figura 2.3 Modelo de Referência em GC: Elementos da Dimensão Negócio Conforme Figura 2.3, os conhecimentos críticos são elementos representados na dimensão Negócio do Modelo de Referência. Outro elemento é o fluxo de conhecimento, ou seja, quem produz conhecimento, quem detêm conhecimento, quem demanda conhecimento, quem é reconhecido como especialista naquele conhecimento e é demandado para ações de assistência, consultoria, treinamento, em fim qual o caminho do conhecimento critico Conhecimento. Figura 2.4 Modelo SBGC de Referência em GC: Dimensão da Gestão do Conhecimento 10
11 Na dimensão da gestão do conhecimento estão variáveis como os objetivos de gestão do conhecimento e a abordagem a ser aplicada. Na Figura 2.4, podemos observar tais variáveis e como elas interagem entre si. Na Figura 2.5, podemos observar melhor uma aplicação de objetivo da GC, que diz respeito às decisões tomadas na Estratégia de Conhecimento definida na Dimensão de Negócio, ou seja, cada conhecimento crítico demandará um objetivo ou mais, dependendo a intenção de gestão assumida, onde poderá compartilhar determinado conhecimento, criar novos conhecimentos, e assim por diante. Figura 2.5 Dimensão da Gestão do Conhecimento: Objetivos de GC Essa intenção impacta profundamente na abordagem adotada, codificação ou personalização, conforme Figura 2.6, em observância a este ponto, é natural que ocorra um equilíbrio dessas abordagens considerando a existência tanto do conhecimento explicito 11
12 quanto do conhecimento tácito na organização. Figura 2.6 Abordagens de Gestão do Conhecimento A terceira dimensão do Modelo SBGC de Referência em GC, que chamamos de Ambiente, abrange questões como a cultura da organização, o sistema de gestão, a tecnologia disponível. A Figura 2.7 ilustra a dimensão Ambiente. Figura 2.7 Modelo SBGC de Referência em GC: Dimensão do Ambiente. Esta dimensão é importante pois, ao desenvolvermos aplicações de gestão do conhecimento estamos lidando com as variáveis do ambiente, torná-la um ambiente facilitador da gestão do conhecimento pode ser um desafio caso tenha pouco conhecimento dessa dimensão na sua empresa. Decifrá-la pode ser um fator crítico de sucesso da estratégia de conhecimento. A Figura 2.8 demonstra um passo a passo da implantação da gestão do conhecimento baseado no modelo de referência da SBGC. 12
13 Figura 2.8 Passo a passo da implementação da GC. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho apresenta o modelo de gestão do conhecimento construído de forma colaborativa pela Comunidade de Práticas em Maturidade em Gestão do Conhecimento, organizada pela SBGC, seus associados e parceiros. O modelo é baseado nos programas corporativos de gestão do conhecimento de 20 grandes organizações dos diversos setores. O Modelo de Referência SBGC (MRSBGC) permite a organização alinhar os esforços de gestão do conhecimento ao negócio ou ao propósito da organização. Esclarece de forma simples os principais pontos de atenção na dimensão estratégica, tática e operacional nas organizações intensivas em conhecimento. Seu uso permite também facilitar a avaliação dos resultados dos esforços de gestão do conhecimento. REFERÊNCIAS CWA European Guide to good Practice in Knowledge Management - Part 1: Knowledge Management Framework. Disponível em: < />. Acesso em 22/02/2014. LANGEN, Manfred. Knowledge Management Maturity Model KMMM - Methodology for assessing and developing maturity in knowledge management. Disponível em: < Acesso em: xx/xx/xxxx. Organizational Project Management Maturity Model - OPM3. Disponível em: < Acesso em 26/03/2014. WENGER, Etienne. Comunities of Practice a brief instroduction. Disponível em < Acesso em: 20/01/2014. WENGER, Etienne. Comunities of Practice a brief instroduction. Disponível em < Acesso em: 20/01/
14 COPS-MGCi13 Relatório de conclusão das Atividades da Comunidade de Práticas em Maturidade em Gestão do Conhecimento,
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