FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES Residência Multipofissional em Saúde Coletiva. Hylany Bezerra de Almeida RECIFE 2014

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1 1 FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES Residência Multipofissional em Saúde Coletiva Hylany Bezerra de Almeida MORTALIDADE MASCULINA: TENDÊNCIAS E PERFIL DEMOGRÁFICO E EPIDEMIOLÓGICO. PERNAMBUCO, 1997 A 2011 RECIFE 2014

2 2 HYLANY BEZERRA DE ALMEIDA MORTALIDADE MASCULINA: TENDÊNCIAS E PERFIL DEMOGRÁFICO E EPIDEMIOLÓGICO. PERNAMBUCO, 1997 A 2011 Monografia apresentada ao Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz para obtenção do título de especialista em Saúde Coletiva. Orientadora: Drª. Giselle Campozana Gouveia RECIFE 2014

3 3 Catalogação na fonte: Biblioteca do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães A447m Almeida, Hylany Bezerra de. Mortalidade masculina: tendências e perfil demográfico e epidemiológico. Pernambuco, 1997 a 2011/ Hylany Bezerra de Almeida. Recife: [s.n.], p.: il. Monografia (Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva) - Departamento de Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz. Orientadora: Giselle Campozana Gouveia. 1. Saúde do homem. 2. Mortalidade. 3. Perfil de Saúde. 4. Estatísticas de Saúde. I. Gouveia, Giselle Campozana. II. Título. CDU 614

4 4 HYLANY BEZERRA DE ALMEIDA MORTALIDADE MASCULINA: TENDÊNCIAS E PERFIL DEMOGRÁFICO E EPIDEMIOLÓGICO. PERNAMBUCO, 1997 A Monografia apresentada ao Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz para obtenção do título de especialista em Saúde Coletiva. Aprovado em: / / BANCA EXAMINADORA Me. Fernando José Moreira de Oliveira Júnior GIS/DGP/SES-PE Drª. Giselle Campozana Gouveia NESC/CPqAM/FIOCRUZ

5 À minha mãe Helena, por ser quem ela é. 5

6 6 AGRADECIMENTOS Ao centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, especialmente ao Departamento de Saúde Coletiva, por proporcionar um Programa de Residência tão completo. À professora Giselle Campozana, pela exigência, atenção e carinho dispensados. Ao professor e residente Domício Sá, por sua dedicação a esse Programa e a Fernando Moreira, por me despertar para o tema dessa pesquisa, pelos ensinamentos em serviço e disponibilidade. Exemplos a seguir. Aos preceptores de estágio e amigos encontrados na recente caminhada profissional, pela compreensão e ensinamentos da vida real. Tenho sorte por tê-los encontrado. Aos colegas da Residência que tanto contribuíram para meu crescimento profissional e às amigas encontradas, que tornaram o caminho mais bonito. À minha família, que sempre foi o meu porto seguro e me mantém o equilíbrio nos vôos. A Deus, por permitir que tudo fosse tão gratificante e me oferecer o melhor que a vida poderia me dar.

7 7 ALMEIDA, Hylany Bezerra. Mortalidade masculina: Tendências e perfil demográfico e epidemiológico. Pernambuco, 1997 a Monografia (Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva) Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, RESUMO Nos últimos anos a situação de saúde masculina passou a ser vista como um problema de saúde pública, especialmente nos países em desenvolvimento. No Brasil, em 2009, foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem que veio integrar-se às demais já existentes norteando ações que visam o aumento da expectativa de vida e a mudança dos padrões de morbidade e mortalidade dessa população. Para tanto foram formuladas ações com o objetivo de operacionalizá-la e dentre estas a análise dos sistemas de informação em saúde. Esta pesquisa tem como objetivo analisar o perfil demográfico e epidemiológico e a tendência dos óbitos, no sexo masculino, no período de 1997 a 2011, no estado de Pernambuco sendo estas análises voltadas a subsidiar as políticas de saúde específicas para esta população de acordo com as características regionais e locais de adoecimento e mortalidade. Foi realizada uma análise descritiva e de tendência tendo-se como fonte de dados o Sistema de Informações de Mortalidade para as Regiões de Saúde e o estado de Pernambuco como um todo. As análises revelaram que a mortalidade masculina no estado apresentou uma redução ao longo dos quinze anos analisados e os maiores coeficientes de mortalidade masculina foram encontrados entre os idosos, de cor parda, com maiores percentuais entre os casados e óbitos ocorridos em hospitais. De um modo geral foram observadas tendências de redução da mortalidade infantil masculina em todo o estado, especialmente nas Regiões de Saúde de Recife, Limoeiro, Palmares, Caruaru e Garanhuns. Esta tendência foi acompanhada pelos homens entre 20 e 59 anos de idade, entre os idosos foram observados aumentos significativos dos óbitos. Os principais fatores que ocasionaram os óbitos masculinos no estado de Pernambuco foram as doenças do aparelho circulatório e as causas externas, com destaque para as agressões e os acidentes. Conclusão: Existe uma necessidade clara de investimentos no diagnóstico e no controle das doenças crônicas e especialmente nas causas evitáveis como as causas externas. Descritores: Saúde do homem; Mortalidade; Estatísticas de Saúde.

8 8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Número absoluto, frequência relativa, e Coeficiente de Mortalidade Masculina segundo Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Tabela 2 - Número absoluto, percentual e coeficientes de mortalidade masculinos segundo faixa etária e Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Tabela 3 - Número absoluto e relativo de óbitos masculinos segundo raça/cor e Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Tabela 4 - Número absoluto e relativo de óbitos masculinos segundo local de ocorrência do óbito e Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Tabela 5 - Número absoluto e relativo de óbitos masculinos segundo estado civil e Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Tabela 6 Número, percentual e coeficientes de mortalidade masculinos segundo principais causas e Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Tabela 7 - Número absoluto e relativo de óbitos masculinos segundo causas do óbito (Capítulo da CID 10) por faixa etária. Pernambuco, 1997 a Tabela 8 - Número absoluto e relativo de óbitos masculinos segundo 5 principais causas externas e Região de Saúde de Residência na faixa etária de 20 a 59 anos. Pernambuco, 1997 a Tabela 9 Tendência da mortalidade masculina segundo Regiões de Saúde. Pernambuco, 1997 a

9 9 Tabela 10 - Tendência da mortalidade masculina na faixa etária de menores de 1 ano segundo Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Tabela 11 - Tendência da mortalidade masculina na faixa etária de menores de 1 a 19 anos segundo Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Tabela 12 - Tendência da mortalidade masculina na faixa etária de 20 a 59 anos segundo Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Tabela 13 - Tendência da mortalidade masculina na faixa etária de 60 e mais anos segundo Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Tabela 14 - Tendência da mortalidade masculina segundo principais causas de óbito e Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a

10 10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS SUS Sistema Único de Saúde OMS Organização Mundial da Saúde OPAS Organização Panamericana de Saúde PE Pernambuco PAISM Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher PNAISH Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem RIPSA Rede Interagencial de Informações para a Saúde IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística CID Classificação Internacional das Doenças CMM Coeficiente de Mortalidade Masculina DAC Doenças do Aparelho Circulatório DAR Doenças do Aparelho Respiratório DAD Doenças d Aparelho Digestivo DATASUS Departamento de Informática do SUS DO Declaração de óbito MS Ministério da Saúde SES Secretaria Estadual de Saúde SIM Sistema de Informação sobre Mortalidade

11 11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos MATERIAIS E MÉTODOS Desenho do estudo Área de estudo População de estudo Critérios de inclusão Critérios de exclusão Período do estudo Variáveis do estudo Fontes de dados Plano de Análise CONSIDERAÇÕES ÉTICAS RESULTADOS DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS...38 REFERÊNCIAS

12 12 1 INTRODUÇÃO As diferenças nas condições de saúde dos indivíduos podem ser influenciadas por variações biológicas como gênero e grupo etário e não biológicas como comportamentos específicos, condição social e estilos de vida (LUIZAGA, 2013). Nesse sentido, este estudo abordará o termo masculino sob duas perspectivas, a de gênero e a de sexo, que são complementares para a compreensão da mortalidade dessa população. O sexo se refere à condição biológica que determina uma anatomia e fisiologia específicas (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 1990). Gênero, de acordo com o conceito da Organização Panamericana de la Salud (1993), é uma rede de traços de personalidade, atitudes, sentimentos, valores, condutas e atividade, construídos socialmente e que diferencia os homens das mulheres. As questões de gênero no campo da saúde começaram a ser abordadas, no Brasil, na década de 1980 com a proposta do Paism - Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, construído com a contribuição de profissionais de saúde coletiva e o movimento social feminista. Apenas na década de 1990, os homens passaram a ser estudados nessa perspectiva e os modelos de masculinidade hegemônicos foram questionados (AQUINO, 2006; ARAÚJO; COHEN; SCHRAIBER, 2011). Historicamente as necessidades de saúde eram reduzidas àquelas do corpo anatomopatológico e estavam relacionadas ao que este corpo deveria servir, no caso masculino se valorizava o vigor físico para constituir força de trabalho e exércitos, sexualidade imperativa e demonstração de poder. A saúde era, então, vista como uma ferramenta para que seus corpos cumpram as atribuições de gênero determinadas socialmente (FIGUEIREDO; SCHARAIBER, 2011). Segundo Kimmel (1992) é importante observar o homem como pertencente a um gênero, com características particulares, que devem ser consideradas para que de fato se produza uma abordagem ampliada capaz de possibilitar uma atenção integral. Quanto à situação de saúde no Brasil, dados da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), em 2007, demonstram que o homem tem 40% mais risco de morrer que a mulher (BRASIL, 2008). Segundo Melo et al (2008), no ano de 2005, as taxas

13 13 de mortalidade masculina eram maiores que as femininas por todos os grupos de causas. Dos óbitos na faixa etária de 20 a 59 anos, em 2005, cerca de 70% eram homens. A expectativa de vida dos homens, embora tenha aumentado nos últimos anos, desde 1991 se mantêm 7,6 anos abaixo da média das mulheres (BRASIL, 2008). A forma de mensurar a relação entre número de homens e mulheres é através de um indicador demográfico chamado de razão de sexos, que expressa a relação entre o número de homens para cada grupo de 100 mulheres, baseado na população residente em determinado espaço e período. Este indicador é influenciado por taxas de mortalidade distintas por sexo e idade e por taxas de migração (REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÕES PARA A SAÚDE, 2008 ). No Brasil, segundo a Rede Interagencial de Informação para a Saúde (REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÕES PARA A SAÚDE, 2008), no ano de 2005 a razão de sexos era 96,6, semelhante a da região Nordeste que era 96,5. Ainda de acordo com essa rede de informação, as pessoas de sexo feminino são maioria no Brasil, consequência das maiores taxas de mortalidade masculina principalmente nas faixas etárias jovens e adultas. Em Pernambuco, em 2010, havia uma população masculina de hab (48,1%) e a razão de sexos era a menor da região nordeste 92,7 (IBGE, 2010). Esta predominância de mulheres é um dos fatores que impacta na diferença da procura por serviços de saúde entre os sexos (TRAVASSOS et al., 2002). Vários estudos abordam as causas da pouca procura masculina pelos serviços de saúde, especialmente os de menores níveis de complexidade. Dentre as causas estão a incompatibilidade de horários do serviço de saúde com a jornada laboral, estrutura insuficiente das Unidades de Saúde quanto ao reduzido investimento na organização numa perspectiva de gênero, capacitação dos profissionais pouco voltada aos problemas de saúde do homem e a suposta invulnerabilidade masculina aos agravos (ALBANO; BASÍLIO; NEVES, 2010; BRITO; SANTOS; MACIEL, 2010; SILVA et al., 2012; GOMES et al., 2011). Segundo Gomes, Nascimento e Araújo (2007) a associação do ser homem com força, invulnerabilidade e virilidade dificultam a procura por serviços de saúde que seria um sinal de fraqueza. Outra dificuldade apontada é que eles têm dificuldade de verbalizar o que sentem, falar sobre seus problemas de saúde também seria sinal de fraqueza ou feminilização (FIGUEIREDO, 2005).

14 14 Ainda segundo os mesmos autores, em uma pesquisa qualitativa realizada no Rio de Janeiro, quando os homens foram questionados sobre a pouca procura por serviços de saúde, foram dadas várias justificativas como o horário de funcionamento dos serviços incompatíveis com o trabalho, a precarização do atendimento dos serviços de saúde, o medo de descobrir que algo vai mal e a vergonha de ficar desnudo para um profissional, seja outro homem ou mulher. Outro fato relevante é que os homens não se consideram como alvo dos serviços de saúde, pois as ações, quase sempre, são voltadas ao público feminino; (SCHRAIBER, 2005). Eles só procuram os serviços quando são impossibilitados de trabalhar ou quando a dor se torna insuportável (KALCKMANN; BATISTA; SOUZA, 2005). Outros autores ressaltam que a demanda masculina na Atenção Básica se restringe à busca por ações curativas a partir de doenças já instaladas, como diabetes e hipertensão. A falta de sinais e sintomas característicos de alguma doença pode estar relacionada à baixa procura por estes serviços (ALBANO; BASILIO; NEVES, 2010). Essa procura tardia por tratamento tem importantes consequências. Em geral eles precisam procurar por especialistas, pois as doenças já estão em fases mais avançadas, gerando maior custo para o sistema de saúde e principalmente maior sofrimento físico emocional do paciente e de sua família (BRASIL, 2009a). Nos últimos anos a situação de saúde masculina passou a ser vista como um problema de saúde pública. Com o objetivo de equacionar este problema, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem foi instituída em O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo do continente americano a implementar uma política nacional que tem como foco a população masculina. Esta política deverá integrar-se às demais já existentes, norteando ações que visam o aumento da expectativa de vida e a mudança dos padrões de morbidade e mortalidade dessa população, principalmente a melhoria dos índices referentes às causas preveníveis e evitáveis (BRASIL, 2009). Para tanto foram formuladas estratégias, ações e metas visando a cobertura do grupo populacional composto por homens de 20 a 59 anos de idade, um contingente de aproximadamente 52 milhões de brasileiros (BRASIL, 2009). Após a aprovação da política foi construído um Plano de Ação Nacional com o objetivo de operacionalizá-la. Esse plano descrevia ações prioritárias para os anos

15 15 de 2009 a 2011 a partir de nove eixos de ação. Os eixos contemplavam ações voltadas à Atenção Básica como promoção da saúde, estratégias de informação e comunicação além de qualificar profissionais; melhorar o atendimento e resolutividade dos serviços; garantir insumos, equipamentos e recursos humanos; analisar os sistemas de informação bem como monitorar a política e estimular a participação do Controle Social (BRASIL, 2009b). Um dos desafios é reverter o quadro de pouca procura masculina pelos serviços de saúde. Nesse intento é importante que os homens sejam estimulados a chegar aos serviços e que estes, por sua vez, possam, efetivamente, dar resolutividade às doenças e agravos que mais acometem essa população. Os homens procuram com mais freqüência por serviços emergenciais como farmácia e pronto-socorro e, em geral, desconsideram os sinais e sintomas iniciais das doenças (PINHEIRO et al., 2002; LUIZAGA, 2010). Na velhice, acabam sendo obrigados a procurar por tratamento diante de quadros de doenças que não podem ser revertidos. Assim, são altos os índices de mortalidade por causas evitáveis, principalmente as reduzíveis por ações de prevenção, diagnóstico e tratamento precoce, como a maioria das doenças cardiovasculares e neoplasias (LUIZAGA; GOTLIEB, 2013). Com tudo isso, apesar da relevância do tema, ainda é escassa a produção científica que aborda especificamente o perfil de mortalidade masculina. Nessa perspectiva, este trabalho se propõe a realizar uma análise do perfil demográfico e epidemiológico, bem como da tendência dos óbitos no sexo masculino, no período de 1997 a 2011, no estado de Pernambuco.

16 16 2 JUSTIFICATIVA Considerando: a) A análise dos Sistemas de Informação em Saúde é um dos eixos da Política de Saúde do Homem que afirma a necessidade desses dados serem explorados visando a tomada de decisão para melhorias na assistência ao público masculino; b) A menor expectativa de vida e o maior risco de morte dos homens em relação às mulheres, as diferenças de gênero nas causas de óbitos, bem como a atual inclusão de políticas de saúde voltadas a essa população. c) A escassez de publicações científicas que abordam especificamente o perfil de mortalidade masculina. Verificou-se a necessidade de investigar as mortes masculinas no estado de Pernambuco, suas causas, tendências, diferenças regionais e características demográficas, sendo esta análise voltada a subsidiar as políticas de saúde específicas para esta população de acordo com as características regionais e locais de adoecimento e mortalidade da população masculina.

17 17 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral Analisar o perfil demográfico e epidemiológico e a tendência dos óbitos, no sexo masculino, no período de 1997 a 2011, no estado de Pernambuco. 3.2 Objetivos Específicos a) Descrever o perfil demográfico dos óbitos masculinos em PE e suas Regiões de Saúde no período do estudo; b) Descrever o perfil epidemiológico dos óbitos masculinos em PE segundo as 5 principais causas de óbitos e suas Regiões de Saúde no período do estudo; c) Analisar a tendência dos óbitos masculinos no estado de Pernambuco no período de 1997 a 2011 segundo as Regiões de Saúde, as principais causas de óbitos e faixa etária.

18 18 4 MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 Desenho do estudo Trata-se de um estudo descritivo de natureza transversal, com cunho exploratório e de série temporal. 4.2 Área de estudo A área de estudo foi o estado de Pernambuco. Situado na região Nordeste do Brasil, possui 184 municípios mais a ilha de Fernando de Noronha (distrito estadual) distribuídos por uma área, segundo o IBGE, de Km², com densidade demográfica de 89,63 hab/km² e população total estimada em 2010 de hab, sendo 51,9% do sexo feminino e 48,1% do sexo masculino. Para o setor saúde, visando integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde municípios limítrofes foram agrupados em 12 Regiões de Saúde, de acordo com a figura 1. Figura 1. Mapa de Pernambuco subdividido em Regiões de Saúde. Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (PERNAMBUCO, 2011). 4.3 População de estudo Óbitos masculinos de residentes no estado de PE no período de 1997 a 2011.

19 Critérios de inclusão (população) Foram incluídos todos os óbitos masculinos de residentes em Pernambuco, notificados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), no período de 1997 a Critérios de exclusão Óbitos de residentes em municípios não identificados. 4.6 Período do estudo Janeiro de 1997 a dezembro de Variáveis do estudo a) Dependente: Óbitos masculinos de residentes no estado de Pernambuco. b) Independentes: - Faixa etária: menores de 1 ano, 1 a 19 anos, 20 a 59 anos e maiores de 60 anos; - Grau de instrução: nenhum; 1 a 3 anos de estudo; 4 a 7 anos; 8 a 11 anos; 12 e mais; não informado e ignorado; - Raça/cor: branca; preta; amarela; parda, indígena e não informada; - Estado civil: não informado; solteiro; casado; viúvo; separado judicialmente e ignorado; - Local de ocorrência do óbito: hospital; outro estabelecimento de saúde; domicílio; via pública; outros e ignorado; - Local de residência: municípios de residência agrupados por Regiões de Saúde; - Causa básica de morte: Foi utilizada a 10º Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID) para as cinco principais causas de óbitos masculinos (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 1996).

20 Fontes de dados Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), para os dados de óbito e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para dados populacionais. 4.9 Plano de Análise Inicialmente foram selecionados todos os óbitos ocorridos em residentes do estado de Pernambuco, no período de 1997 a Estes foram caracterizados quanto às variáveis de faixa etária e Região de Saúde de residência. Foram realizadas análises por meio da distribuição de frequências simples e relativas dos óbitos agrupados segundo as variáveis do estudo. Em seguida foram calculados os coeficientes de mortalidade por Região de Saúde de residência e para o estado como um todo, segundo a variável faixa etária, dividindo-se o total de óbitos nos anos do estudo, pela população estimada segundo o IBGE (2010), para o mesmo período, multiplicado por Estes coeficientes foram também calculados ano a ano para poder-se realizar a análise de tendência no período do estudo. Foi realizada análise de tendência para as Regiões de Saúde e o estado de Pernambuco, segundo a faixa etária da vítima e principais causas de óbito por meio de regressão linear simples, sendo todas as conclusões tomadas ao nível de significância de 5%. Os softwares utilizados nesse estudo foram: Microsoft Excel (versão XP 2003) para elaboração de tabelas e gráficos; Tabwin 32, para extração de dados provenientes do SIM e o SPSS(8.0) para análise de regressão linear simples utilizando tendência.

21 21 5 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS Para este estudo foram utilizados dados secundários, ou seja, dados referentes aos eventos vitais, disponíveis em domínio público onde não constam informações que possam identificar os indivíduos. Os resultados foram apresentados de forma agregada sem identificação dos óbitos de forma individual, portanto, ficando dispensado de análise por um Comitê de Ética em Pesquisa.

22 22 6 RESULTADOS No período compreendido de janeiro de 1997 a dezembro de 2012 foram registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), óbitos de residentes no estado de Pernambuco. Destes (56,93%) foram de indivíduos do sexo masculino e (43,07%) referentes a indivíduos do sexo feminino. Em todos os anos estudados o número absoluto de óbitos masculinos foi maior que o feminino, sendo a menor diferença registrada no ano de 1997 (6.900 óbitos) e a maior em 2001 (8.708 óbitos). Aproximadamente 45% dos óbitos foram de residentes na 1º Região de Saúde que inclui quase toda a Região Metropolitana do Recife. A Região de Caruaru responde pelo segundo contingente de óbitos com 15% destes no mesmo período (Tabela 1). Apesar da 1ª Região de Saúde contar com a maior proporção de óbitos masculinos estado de Pernambuco, os maiores coeficientes de mortalidade foram observados nas Regiões de Palmares, Caruaru e Goiana com mais de 8 óbitos/1.000 homens. A Região que apresentou o menor coeficiente de mortalidade masculina no estado foi a de Petrolina (5,8 óbitos/1.000 homens) (Tabela 1). Tabela 1 - Número absoluto, frequência relativa, e Coeficiente de Mortalidade Masculina (CMM) por homens segundo Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Região de Saúde de residência Nº de óbitos % CMM Recife ,90 7,90 Limoeiro ,60 7,70 Palmares ,40 8,60 Caruaru ,00 8,50 Garanhuns ,10 7,90 Arcoverde ,90 7,20 Salgueiro ,30 6,20 Petrolina ,50 5,80 Ouricuri ,00 6,00 Afogados da Ingazeira ,00 7,30 Serra Talhada ,50 7,50 Goiana ,80 8,00 Total ,00 7,80 Fonte: A autora a partir de dados do Tabnet / SES-PE. Quanto à faixa etária, os dados revelaram que dentre os menores de 1 ano, os coeficientes de mortalidade mais elevados foram encontrados nas Regiões de Palmares (17,97), Serra Talhada (17,43) e Ouricuri (15,81) por cada 1000 nascidos

23 23 vivos. Já para meninos entre 01 e 19 anos de idade os maiores coeficientes de mortalidade se encontram nas Regiões de Recife (1,27), Caruaru (0,99) e Palmares (0,96). De forma similar, para a faixa etária escolhida como objetivo da Política de Saúde do Homem (de 20 a 59 anos) e para os idosos (60 anos e mais) se destacam os coeficientes encontrados para as Regiões de Recife, Palmares e Goiana (Tabela 2). Tabela 2 - Número absoluto, percentual e coeficientes de mortalidade masculinos por mil habitantes segundo faixa etária e Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Região de Saúde Menor 1 ano 01 a 19 anos 20 a 59 anos 60 anos e + de Residência N % CMM N % CMM N % CMM N % CMM Total Recife ,69 20, ,17 1, ,63 6, ,51 48, Limoeiro ,14 26, ,49 0, ,00 5, ,37 42, Palmares ,57 36, ,20 0, ,81 6, ,42 48, Caruaru ,75 32, ,91 0, ,24 5, ,10 44, Garanhuns ,46 33, ,01 0, ,34 5, ,19 41, Arcoverde ,76 32, ,60 0, ,22 4, ,43 38, Salgueiro 539 9,49 24, ,72 0, ,86 4, ,92 35, Petrolina ,48 25, ,26 0, ,23 4, ,03 36, Ouricuri ,84 28, ,21 0, ,09 4, ,86 32, A. da Ingazeira 660 7,15 27, ,28 0, ,80 4, ,76 39, Serra Talhada 915 8,29 28, ,63 0, ,13 5, ,94 39, Goiana ,33 30, ,95 0, ,92 5, ,80 44, Fonte: A autora a partir de dados do Tabnet / SES-PE. Nota: Foram excluídos os indivíduos com idade ignorada. Quanto à análise dos óbitos segundo raça/cor, verifica-se que 49,18% ( ) foram de indivíduos de cor parda, seguido pela raça/cor branca (24,14%). As Regiões com maior índice de não informação desta variável foram: Garanhuns (32,27%), Petrolina (26%) e Recife (22,28%). Tabela 3 - Número absoluto e relativo de óbitos masculinos segundo raça/cor e Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Região de Saúde de residência Raça / Cor Branca Preta Amarela Parda Indígena Não informado N % N % N % N % N % N % Recife , , , , , , Limoeiro , , , , , , Palmares , , , , , , Caruaru , , , , , , Garanhuns , , , , , , Arcoverde , , , , , , Salgueiro , , , , , , Petrolina , , , , , , Ouricuri , , , , , , A. da Ingazeira , , , , , , Serra Talhada , , , , , , Goiana , , , , , , Total , , , , , , Fonte: A autora a partir de dados do Tabnet/SES-PE. Total

24 24 A tabela 4 traz dados relativos ao local de ocorrência dos óbitos. À exceção da Região de Garanhuns, que apresentou 44,73% dos óbitos ocorridos em domicílio, a maior proporção dos óbitos ocorreu em hospitais. Quanto aos ocorridos em vias públicas os maiores percentuais foram das Regiões de Recife (11,95%) e Petrolina (11,08%). Chamam a atenção percentuais maiores que 40% de óbitos ocorridos em domicílios nas Regiões de Garanhuns, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada e Ouricuri. Tabela 4 - Número absoluto e relativo de óbitos masculinos segundo local de ocorrência do óbito e Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Região de Local de ocorrência Saúde de Hospital Outro estab. de saude Domicílio Via pública Outros Ignorado Total residência N % N % N % N % N % N % Recife , , , , , , Limoeiro , , , , , , Palmares , , , , , , Caruaru , , , , , , Garanhuns , , , , , , Arcoverde , , , , , , Salgueiro , , , , , , Petrolina , , , , , , Ouricuri , , , , , , A. da Ingazeira , , , , , , Serra Talhada , , , , , , Goiana , , , , , , Total , , , , , , Fonte: A autora a partir de dados do Tabnet / SES-PE. Com relação ao estado civil, em cinco Regiões o maior percentual de óbitos foi de indivíduos solteiros, são elas: Palmares, Limoeiro, Goiana, Recife e Caruaru. Nas demais Regiões a maior parte dos óbitos foi de indivíduos casados, sendo que, em 5 destas eles representavam mais de 40% do total de óbitos das Região: Salgueiro, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Ouricuri e Arcoverde. Tabela 5 - Número absoluto e relativo de óbitos masculinos segundo estado civil e Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Região de Estado Civil Saúde de Não informado Solteiro Casado Viúvo Separado jud Ignorado Total residência N % N % N % N % N % N % Recife , , , , , , Limoeiro , , , , , , Palmares , , , , , , Caruaru , , , , , , Garanhuns , , , , , , Arcoverde , , , , , , Salgueiro , , , , , , Petrolina , , , , , , Ouricuri , , , , , , A. da Ingazeira , , , , , , Serra Talhada , , , , , , Goiana , , , , , , Total , , , , , , Fonte: A autora segundo dados do Tabnet / SES-PE.

25 25 Quando da análise das cinco principais causas de óbitos de indivíduos do sexo masculino residentes em Pernambuco, estas foram: Doenças do Aparelho Circulatório (DAC) (24,59%); causas externas de morbidade e mortalidade (21,39%); sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte (mal definidas)(13,07%); neoplasias (9,17%) e doenças do aparelho respiratório (7,24%). A Tabela 6 mostra como foi o comportamento das principais causas de óbitos masculinos por Região de Saúde. Em oito destas, a primeira causa de óbito são as DAC. Dentre os indivíduos com idade entre 20 e 59 anos. A Região de Petrolina apresentou como principal causa de óbito as causas externas de morbidade e mortalidade que compõem o capítulo XX da CID 10 (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 1996). É importante ressaltar que mesmo após muitos investimentos na melhoria do diagnóstico da causa básica de morte, as Regiões de Arcoverde, Garanhuns e Ouricuri têm como principal causa de óbitos masculinos (mais de 34%) o capítulo XVIII da CID 10 causas mal definidas, diferentemente da Região do Recife que classifica mal suas causas de óbitos apenas para 3,10% das mortes. As doenças do aparelho respiratório respondem pelos menores percentuais de óbitos em praticamente todo o estado, a exceção de Palmares e Recife. As causas externas são uma importante causa da mortalidade masculina em Pernambuco. No período de quinze anos contemplado pelo estudo, foram registrados óbitos devidos à causas externas de morbidade e mortalidade, o que representa aproximadamente 28% dos óbitos pelas cinco principais causas. Esse número só é menor que os (32,60%) óbitos por doenças do aparelho circulatório (Tabela 6).

26 26 Tabela 6 Número, percentual e coeficientes de mortalidade masculinos segundo principais causas e Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Região de Saúde de Residência Recife Limoeiro Palmares Caruaru Garanhuns Arcoverde Salgueiro Petrolina Ouricuri DAC¹ Causas externas Causas (Cap CID10) Mal definidas Neoplasias DAR² Total N % 37 33,3 3,1 14,7 11,9 100 Coeficiente 31,6 28,5 2,6 12,6 10,2 85,6 N % 36,9 23,9 18,7 11,3 9,2 100 Coeficiente 31,2 20,2 15,8 9,5 7,8 84,5 N % 31,3 24,9 27,5 7,9 8,3 100 Coeficiente 28,6 22,7 25,1 7,2 7,6 91,2 N % 28,6 23,5 28,6 11 8,3 100 Coeficiente 27 22,2 27,1 10,4 7,9 94,7 N % 22,3 21,1 42,6 7,7 6,2 100 Coeficiente 20,2 19,2 38,7 7 5,6 90,8 N % 23,6 23,5 38,2 8,5 6,1 100 Coeficiente 19, ,9 4,9 81,1 N % 29,6 24,9 21,9 15,4 8,2 100 Coeficiente 19,6 16,5 14,5 10,2 5,4 66,2 N % 21,4 35,7 25,8 10,4 6,7 100 Coeficiente 13,8 23,1 16,7 6,7 4,4 64,7 N % 22,9 27,3 34,8 9, Coeficiente 15,4 18,3 23,4 6,1 4 67,3 A. da Ingazeira Serra Talhada Goiana N % 37,5 16,5 24,2 14,3 7,5 100 Coeficiente 30,4 13,4 19,6 11,6 6,1 81 N % 34,2 25,3 21,2 12 7,4 100 Coeficiente 28,6 21,2 17,8 10 6,2 83,8 N % 35,4 23,9 22,5 9,7 8,4 100 Coeficiente 30,4 20,5 19,3 8,3 7,2 85,7 Fonte: A autora segundo dados do Tabnet / SES-PE. DAC¹ Doenças do Aparelho Circulatório, DAR² Doenças do Aparelho Respiratório A quase totalidade dos óbitos infantis masculinos está relacionada às afecções geradas no período perinatal (92,8%). As malformações congênitas,

27 27 doenças infecciosas e parasitárias e causas externas representam cada uma menos de 1% dos óbitos por cada mil nascidos vivos (Tabela 7). As causas externas ceifam a vida dos meninos entre 01 e 19 anos em quase 65% dos óbitos e em 42% dos homens de até 59 anos. Quando se analisam os dados para os idosos (60 anos e mais), são as DAC a principal responsável pelas mortes masculinas no estado de Pernambuco (Tabela 7). Tabela 7 - Número absoluto e relativo de óbitos masculinos segundo causas do óbito (Capítulo da CID 10) por faixa etária. Pernambuco, 1997 a Fonte: A autora segundo dados do TABNET / SES-PE. Nota: Foram desconsiderados os óbitos de indivíduos com idade ignorada e o óbito ocorrido por Contatos com serviços de saúde (CAP XXI CID 10). Em negrito estão destacados os percentuais das 5 principais causas em cada faixa etária

28 28 Do total de óbitos por causas externas de homens de 20 a 59 anos (71.348), 93,54% aconteceram por uma das 5 principais causas do capítulo XX da CID-10, tais como: agressões, acidentes, eventos de intenção indeterminada, suicídios e complicações de assistência em saúde. Dentre essas cinco principais causas externas de óbitos de homens de 20 a 59 anos, a análise revelou que as agressões e acidentes respondem por 91,56% dos óbitos sendo que as agressões (homicídios) são as causas de maior prevalência em todas as Regiões de Saúde do estado. As regiões com maior quantidade de óbitos por agressões foram Recife e Palmares com percentuais próximos a 70% e acima da média estadual que foi de 67,57% (Tabela 8). Tabela 8 - Número absoluto e relativo de óbitos masculinos segundo 5 principais causas externas e Região de Saúde de Residência na faixa etária de 20 a 59 anos. Pernambuco, 1997 a Região de Saúde de residência Agressões Acidentes N % N % N % N % N % Recife , , , , , Limoeiro , , , ,50 4 0, Palmares , , , , , Caruaru , , , , , Garanhuns , , , ,75 3 0, Arcoverde , , , ,04 4 0, Salgueiro , , , ,63 1 0, Petrolina , , , ,79 9 0, Ouricuri , , , ,54 2 0, A. da Ingazeira , , , ,95 4 0, Serra Talhada , , , ,25 4 0, Goiana , , , ,14 8 0, Total , , , , , Fonte: A autora segundo dados do Tabnet / SES-PE. Eventos cuja intenção é indeterminada Suicídios Complicações de assistência médica e cirúrgica Total A análise de tendência do coeficiente de mortalidade sugere que, de modo geral, houve uma diminuição significativa no risco de óbito masculino em todo o estado de Pernambuco. Esta tendência foi acompanhada pelas Regiões de saúde de Recife, Palmares, Caruaru e Garanhuns, sendo mais expressiva na Região de Palmares, sendo esperado 0,1 óbito por cem mil homens a menos por ano com explicação do modelo em torno de 73% e p-valor menor que 5%. De modo inverso, foram observados aumentos significativos no coeficiente de mortalidade masculina nas regiões de Ouricuri e Afogados da Ingazeira, com expectativa de aumento de 0,1 óbito por cem mil homens/ano (Tabela 9).

29 29 Tabela 9 Tendência da mortalidade masculina segundo Regiões de Saúde. Pernambuco, 1997 a Fonte: A autora segundo dados do Tabnet / SES-PE. Analisando a tendência das mortes segundo faixa etária, a mortalidade infantil masculina apresenta decréscimo significativo para o estado como um todo da ordem de 1,4 óbitos por homens/ano, com explicação do modelo em torno de 79%. Esta tendência é acompanhada pelas seguintes Regiões de saúde: Recife, Limoeiro, Palmares, Caruaru e Garanhuns. A Região de saúde de Recife apresentou a menor tendência de redução da mortalidade infantil masculina com 0,89 óbitos por cem mil homens/ano a menos ano a ano no período de estudo (Tabela 10). Tabela 10 - Tendência da mortalidade masculina na faixa etária de menores de 1 ano segundo Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Região de Saúde R 2 Beta p-valor Recife 0,744-0,890 0,000 Limoeiro 0,704-2,210 0,000 Palmares 0,717-3,117 0,000 Caruaru 0,741-2,554 0,000 Garanhuns 0,757-2,257 0,000 Arcoverde 0,238-0,728 0,055 Salgueiro 0,013-0,102 0,678 Petrolina 0,017-0,168 0,631 Ouricuri 0,041 0,293 0,454 A. da Ingazeira 0,625-1,406 0,000 Serra Talhada 0,080-0,335 0,288 Goiana 0,698-2,241 0,000 Pernambuco 0,791-1,383 0,000 Fonte: A autora segundo dados do Tabnet / SES-PE. Em relação aos óbitos ocorridos em indivíduos de 1 a 19 anos, os resultados revelaram tendência de queda significativa destes para o estado de Pernambuco como um todo, sendo esta de aproximadamente 1,5 óbitos por cem mil homens/ano.

30 30 As Regiões de saúde apresentaram comportamento similar ao da mortalidade infantil com exceção da Região de Ouricuri que teve um aumento significativo da mortalidade masculina nesta faixa etária. Esta apresentou uma tendência significativa de crescimento no coeficiente de mortalidade masculina na faixa de 1 a 19 anos na ordem de 3 óbitos por cem mil homens a cada ano estudado com explicação do modelo de regressão em torno de 50% (Tabela 11). Tabela 11 - Tendência da mortalidade masculina na faixa etária de menores de 1 a 19 anos segundo Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Região de Saúde R 2 Beta p-valor Recife 0,418-2,040 0,007 Limoeiro 0,412-1,843 0,007 Palmares 0,596-3,048 0,000 Caruaru 0,491-1,973 0,002 Garanhuns 0,396-1,225 0,009 Arcoverde 0,056 0,691 0,379 Salgueiro 0,040-0,543 0,460 Petrolina 0,074-1,051 0,308 Ouricuri 0,467 3,009 0,003 A. da Ingazeira 0,062 0,822 0,354 Serra Talhada 0,214-1,585 0,072 Goiana 0,002-0,143 0,861 Pernambuco 0,571-1,477 0,001 Fonte: A autora segundo dados do Tabnet / SES-PE. A mortalidade masculina na faixa etária de 20 a 59 anos apresenta tendência de queda significativa entre os anos de 1997 e 2011 para o estado de Pernambuco como um todo. Esta diminuição foi fortemente influenciada pela queda da mortalidade nas Regiões de saúde de Recife e Palmares cada uma apresentando menos 10 óbitos por cem mil homens a cada ano estudado. Numa proporção um pouco menor de queda significativa, encontra-se o município de Caruaru com diminuição de 4,7 óbitos ano-a-ano. É importante destacar a tendência de aumento significativo nas regiões de Limoeiro, Afogados da Ingazeira e Ouricuri, sendo esta última Região a que apresenta a maior tendência de aumento da mortalidade masculina nesta faixa etária (Tabela 12).

31 31 Tabela 12 - Tendência da mortalidade masculina na faixa etária de 20 a 59 anos segundo Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Região de Saúde R 2 Beta p-valor Recife 0,752-11,752 0,000 Limoeiro 0,425 3,830 0,006 Palmares 0,562-10,668 0,001 Caruaru 0,495-4,703 0,002 Garanhuns 0,135-1,762 0,162 Arcoverde 0,002 0,194 0,873 Salgueiro 0,112-3,170 0,205 Petrolina 0,210-4,462 0,074 Ouricuri 0,525 10,206 0,001 A. da Ingazeira 0,259 4,147 0,044 Serra Talhada 0,207-6,886 0,077 Goiana 0,010-0,907 0,709 Pernambuco 0,731-7,361 0,000 Fonte: A autora segundo dados do Tabnet / SES-PE. A mortalidade de homens idosos apresentou tendência de aumento em praticamente todas as Regiões estudadas, à exceção de Serra Talhada onde foi registrado um decréscimo não significativo. As regiôes de Ouricuri e Afogados da Ingazeira tiveram aumento significativo, do ponto de vista estatístico, na faixa etária de 60 e mais anos. Este aumento foi acima de 40 a cada ano, nas duas regiões de saúde (Tabela 13). Tabela 13 - Tendência da mortalidade masculina na faixa etária de 60 e mais anos segundo Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a Região de Saúde R 2 Beta p-valor Recife 0,001 5,529 0,905 Limoeiro 0,047 27,083 0,419 Palmares 0,022 19,841 0,581 Caruaru 0,059 37,690 0,363 Garanhuns 0,017 16,047 0,629 Arcoverde 0,006-8,585 0,771 Salgueiro 0,001 2,003 0,913 Petrolina 0,126 28,930 0,177 Ouricuri 0,248 47,718 0,050 A. da Ingazeira 0,238 41,541 0,034 Serra Talhada 0,031-17,314 0,514 Goiana 0,018 14,292 0,617 Pernambuco 0,036 31,996 0,480 Fonte: A autora segundo dados do Tabnet / SES-PE.

32 32 A Tabela 14 apresenta as tendências da mortalidade masculina para as principais causas de óbito no estado de Pernambuco. Em relação aos óbitos pelas doenças do aparelho circulatório, apenas a região de Recife apresentou tendência de queda significante na mortalidade por esta causa, sendo esta na ordem de 1,2 óbitos por cem mil homens a cada ano com explicação do modelo de 40%. Em todas as demais Regiões de saúde observou-se tendência significativa de crescimento do coeficiente de mortalidade por essa causa. O estado de Pernambuco apresentou tendência de aumento no coeficiente de mortalidade por DAC em torno de 3,8 óbitos por cem mil hab./ano a mais a cada ano, com explicação do modelo em 90,3%. A análise da tendência da mortalidade segundo as causas externas revelou que as Regiões de Recife e Petrolina apresentaram decréscimo significativo do coeficiente de mortalidade. Garanhuns, Arcoverde, Ouricuri, Afogados da Ingazeira e Goiana revelaram aumento significativo do indicador. Todas as Regiões de saúde do estado apresentaram diminuição significativa do CMM por causas mal definidas, destacando-se com maior queda as Regiões de Garanhus, Palmares e Caruaru. O coeficiente de mortalidade por neoplasias apresentou aumento significativo em todo o estado de Pernambuco, merecendo destaque as Regiões de Afogados da Ingazeira e Ouricuri. A análise do coeficiente de mortalidade segundo doenças do aparelho respiratório só não apresentou tendência significativa para a Região de Recife, pois as demais Regiões do estado apresentaram tendência de aumento significativo no coeficiente. Tabela 14 - Tendência da mortalidade masculina segundo principais causas de óbito e Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1997 a RegIão de Saúde DAC Causas externas Causas mal definidas Neoplasias DAR de residência R2 Beta p-valor R2 Beta p-valor R2 Beta p-valor R2 Beta p-valor R2 Beta p-valor Recife 0,401-1,225 0,011 0,588-2,564 0,001 0,862-1,823 0,000 0,846 1,697 0,000 0,010 0,226 0,721 Limoeiro 0,845 7,394 0,000 0,121 0,766 0,230 0,911-18,355 0,000 0,902 3,662 0,000 0,454 1,391 0,006 Palmares 0,841 8,546 0,000 0,012-0,339 0,697 0,905-28,722 0,000 0,924 3,234 0,000 0,691 1,900 0,000 Caruaru 0,901 7,572 0,000 0,094 0,348 0,267 0,916-26,561 0,000 0,911 3,833 0,000 0,807 1,866 0,000 Garanhuns 0,918 9,931 0,000 0,503 1,544 0,003 0,950-29,677 0,000 0,921 4,685 0,000 0,706 1,997 0,000 Arcoverde 0,719 5,779 0,000 0,583 2,350 0,001 0,846-20,480 0,000 0,848 3,629 0,000 0,724 1,855 0,000 Salgueiro 0,745 5,745 0,000 0,141-1,522 0,168 0,753-8,351 0,000 0,524 3,227 0,002 0,654 1,554 0,000 Petrolina 0,758 5,429 0,000 0,292-2,257 0,038 0,542-7,618 0,002 0,896 2,997 0,000 0,703 1,654 0,000 Ouricuri 0,947 9,580 0,000 0,852 7,225 0,000 0,805-18,853 0,000 0,908 5,636 0,000 0,910 2,768 0,000 A. da Ingazeira 0,730 12,643 0,000 0,550 3,185 0,002 0,801-21,846 0,000 0,889 6,631 0,000 0,596 2,289 0,001 Serra Talhada 0,789 7,349 0,000 0,048-1,315 0,433 0,830-18,409 0,000 0,656 3,396 0,000 0,689 2,461 0,000 Goiana 0,793 8,014 0,000 0,665 3,504 0,000 0,861-20,052 0,000 0,625 2,585 0,000 0,577 2,374 0,000 Pernambuco 0,903 3,802 0,000 0,201-0,533 0,094 0,912-13,188 0,000 0,974 2,896 0,000 0,524 1,166 0,002 Fonte: A autora segundo dados do Tabnet / SES-PE.

33 33 7 DISCUSSÃO A Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem foi criada com o objetivo de garantir a integralidade da atenção a essa população de forma equânime. A identificação das causas de óbitos e sua relação com fatores socioeconômicos e culturais podem ser norteadoras em relação à necessidade de serviços e cuidados direcionados à população masculina de cada Região de Saúde (BRASIL, 2009a). No presente estudo foram analisados os óbitos masculinos e suas características demográficas e epidemiológicas para o estado de Pernambuco sendo importante destacar que a mortalidade masculina no estado apresentou uma redução percentual ao longo dos quinze anos analisados no estudo, dado positivo se comparado às variações do coeficiente na região Nordeste e no Brasil. A região Nordeste, em 1997, apresentava um coeficiente de 5,28 por mil habitantes e em 2011 esse número era 6,66, tendo ocorrido uma variação para mais de 26,14%. O de estado de São Paulo também apresentou redução do coeficiente de mortalidade entre os homens que passou de 8,2 por mil habitantes para 6,8 entre os anos de 1980 e 2007 (SALA; MENDES, 2010). No Brasil também foi identificado o aumento deste coeficiente da ordem de 5,06%, que passou de 6,72 em 1997 para 7,06 por mil habitantes no ano de 2011 (DATASUS). No Chile, em 2009, a taxa de mortalidade masculina era de 5,9 por mil habitantes (CHILE, 2011). Luizaga (2010), analisando a mortalidade masculina em 3 cidades brasileiras encontrou coeficientes médios de mortalidade masculina para o período de 2005 a 2007 nos valores de 6,9 por mil habitantes em São Paulo, 9,3 no Rio de Janeiro e 8,2 em Porto Alegre. Em São Paulo e no Rio de Janeiro houve redução percentual nos valores dos coeficientes, de 12,6 e 1,1 por mil habitantes, respectivamente, Porto Alegre apresentou um aumento de 1,2% no coeficiente de mortalidade masculina quando comparados o primeiro ( ) e o último triênio ( ) analisados. Lacerda (2010) observou coeficientes de mortalidade mais elevados a medida que a população envelhece quando estudou o comportamento dos óbitos masculinos no período de 1996 a 2007 no estado do Mato Grosso do Sul. De forma similar, esta pesquisa revela que em Pernambuco foram encontrados maiores

34 34 coeficiente na faixa etária de 60 anos e mais, seguido pelo coeficiente de mortalidade infantil e com idade de 20 a 59 anos. Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2008), os óbitos de homens idosos representavam 42,3% do total das mortes de indivíduos desse sexo para região Nordeste e 52,4% para o Brasil no ano de Nas Regiões de Saúde de Pernambuco, foram encontrados percentuais que variam de 41,03% em Petrolina até 61,76% em Afogados da Ingazeira para o período de 1997 a Um indicador importante analisado nesta pesquisa e que diz respeito às condições de vida e dos serviços de saúde que assistem a população é a mortalidade infantil. Foram observadas tendências importantes de redução deste indicador no estado, porém apesar da queda observada, esse indicador continua elevado em relação ao considerado aceitável pela OMS que é de 10 mortes para cada mil nascimentos. Os óbitos de meninos menores de um ano da Região Nordeste, no ano de 2005, representavam 7,4% de todos os óbitos masculinos (BRASIL, 2008). Neste estudo foram encontrados maiores percentuais para quase todas as Regiões de Saúde à exceção de Recife, Limoeiro, Afogados da Ingazeira e Goiana. Os coeficientes de mortalidade infantil encontrados para as doze Regiões de Saúde foram maiores que 20,0 por cada mil nascidos vivos, estes variaram entre 20,12 na Região de Saúde do Recife e 36,97 na Região de Saúde de Palmares. Em relação a raça/cor da pele, Fiorio et al. (2011) analisando óbitos na cidade de Vitória ES identificou elevado risco relativo de mortalidade geral para indivíduos pretos e pardos aliado ao fato de que para os autores, estes morrem mais cedo que os brancos em praticamente todas as causas estudadas entre os anos de 2003 e Batista (2005), em estudo sobre a mortalidade masculina no Brasil no ano de 2005 concluiu que entre os homens negros e brancos, os negros morrem mais. Os resultados desta pesquisa também acompanham a tendência encontrada pelos autores citados que encontraram maiores percentuais de óbitos em indivíduos pardos, que representaram a maioria para todas as Regiões de Saúde de Pernambuco. Veras (2002) afirma que os idosos utilizam mais os serviços de saúde, inclusive para as internações que são mais frequentes nessa faixa-etária, o que nos permite admitir que uma parte destes idosos acabam indo a óbito nos hospitais. Este estudo encontrou que quanto ao local de ocorrência dos óbitos, o maior percentual,

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