UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA
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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA A CONVERGÊNCIA DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PARA UMA APRENDIZAGEM COLABORATIVA EM REDE Por: Denize de Souza Amorim Orientador Profa. Mary Sue Pereira Rio de Janeiro 2012
2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA A CONVERGÊNCIA DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PARA UMA APRENDIZAGEM COLABORATIVA EM REDE Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Tecnologia Educacional. Por: Denize de Souza Amorim
3 3 AGRADECIMENTOS À Deus, minha Família e Mestres da Graduação e da Pós-Graduação que tornaram esse trabalho possível.
4 4 DEDICATÓRIA Ao meu Marido Murilo e aos meus Filhos, Pietro e Valeska, que foram paciência, força e inspiração nos momentos em que mais precisei nesta caminhada; e a minha querida mãe, Maria da Penha, que de onde estiver, compartilha de mais essa etapa de minha vida, pois é o seu exemplo que me guia no objetivo de ser um ser humano melhor.
5 5 RESUMO O presente trabalho inicialmente busca conhecer as características da sociedade contemporânea, as transformações ocorridas com o advento das mídias digitais e das interações sociais que elas possibilitam, as relações que ocorrem no espaço virtual - aqui denominado de ciberespaço - e o surgimento de novas práticas pedagógicas nesse novo espaço. A partir daí procuramos entender as atuais necessidades do aluno que vive em rede e as novas relações que ele tece com a informação e com o conhecimento com a mediação das mídias digitais. Procuramos também compreender o potencial da inteligência coletiva e da aprendizagem colaborativa em rede, onde o aluno aprende junto com outro, através da interação e da troca de saberes nesse novo espaço onde ele torna-se, além de consumidor, produtor e disseminador de informações. Em seguida estudamos a utilização das tecnologias digitais na EAD com metodologias tradicionais de ensino para apontar as potencialidades da convergência de mídias com o objetivo de possibilitar uma aprendizagem colaborativa. Finalmente, apresentamos possíveis formas de utilização do ciberespaço como um ambiente virtual de aprendizagem através das possibilidades disponíveis na Web 2.0.
6 6 METODOLOGIA Foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica, onde foi realizada uma leitura crítico-reflexiva de livros, periódicos e artigos da internet sobre o tema, que serviram de fundamentação teórica para este estudo, com o objetivo de conhecer as diferentes contribuições científicas disponíveis sobre o assunto. Posteriormente, foram pesquisadas as ferramentas da Web 2.0 e as atuais metodologias empregadas na EAD através de ambientes virtuais de aprendizagem de cursos a distância, bem como de redes sociais e das diversas interfaces da Internet. Os dados foram coletados qualitativamente à luz do paradigma crítico-dialético, onde se levou em consideração os condicionantes históricos e as contradições intrínsecas às ferramentas tecnológicas utilizadas nos cursos de Graduação a distância.
7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I - AS TRANSFORMAÇÕES DA SOCIEDADE EM REDE 11 CAPÍTULO II - COMPARTILHANDO INFORMAÇÕES E CONSTRUINDO CONHECIMENTO: APRENDENDO EM REDE 25 CAPÍTULO III - BEBENDO DE TODAS AS FONTES: A CONVERGÊNCIA DE MÍDIAS E O CIBERESPAÇO COMO UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM 36 CONCLUSÃO 56 BIBLIOGRAFIA 58 WEBGRAFIA 60 ÍNDICE 62
8 8 INTRODUÇÃO Muito além do consumo da informação, o aluno contemporâneo tem ao seu alcance a produção e a veiculação, passando de passivo consumidor à protagonista do mundo comunicacional. Vivemos hoje na cultura da convergência e nela há uma colisão entre velhas e novas mídias (sejam elas analógicas ou digitais, massivas ou pós-massivas), produzindo interfaces e possibilidades entre elas, gerando novas opções e meios de se obter informação. Nessa convergência, o indivíduo é estimulado, através da utilização de vários meios tecnológicos, a participar na busca por informação, a desenvolver conexões de conteúdos nas diferentes plataformas e a interagir com os outros de forma participativa e coletiva. Ou seja, vivemos numa era de inteligência coletiva, onde alunos não são mais ouvintes ou espectadores, não se contentam em ser passivos, mas querem ajudar a construir seu aprendizado, ser participativo e convergir junto com as mídias. Na Educação a distância (EAD), as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) apresentam-se como instrumentos mediadores da aprendizagem, oferecendo novas perspectivas para o desenvolvimento do processo educacional, facilitando o acesso ao conhecimento através de suas múltiplas linguagens: auditivas, hipertextuais, multimídicas e visuais. Por isso, verifica-se a necessidade de se combinar mídias distintas através de uma variedade de narrativas para se apresentar os conteúdos, combinando diversas linguagens e meios que levem os alunos a produzir, interagir e participar. A Convergência de Mídias pode e deve ser utilizada na EAD, mudando a forma como a cultura e o conhecimento vêm a ser produzidos e consumidos, pois ela potencializa a aprendizagem colaborativa e as novas competências e habilidades da sociedade atual, visto que o atual momento social requer mais
9 9 do que produzir informação, requer que estas sejam disseminadas, trocadas e compartilhadas através dos mais diversos meios a nossa disposição. Assim, o presente trabalho tem como objetivo principal conhecer as características da cultura da convergência e da cultura participativa para identificar as potencialidades e contribuições da Convergência de Mídias para a EAD e refletir sobre novas práticas pedagógicas no atual cenário da Cultura da Convergência. Outros objetivos deste trabalho são: identificar formas de convergir novas e antigas mídias na EAD; conhecer novas práticas que estimulem a aprendizagem colaborativa e; entender como a inteligência coletiva, através do compartilhamento de informações, pode ampliar o processo ensino-aprendizagem. Para isso, buscaremos responder ao seguinte questionamento: como utilizar os variados recursos da Web 2.0 para novas práticas pedagógicas na EAD de modo a suprir as atuais demandas da sociedade da informação? O trabalho é dividido em 3 capítulos: O primeiro, As transformações da Sociedade em Rede, busca situar o leitor em nosso atual momento social com informações sobre Ciberespaço, Cibercultura, novas noções de tempo e espaço, a virtualização do texto e da leitura e as transformações da educação a distância na Cibercultura. O segundo capítulo, Compartilhando informações e construindo conhecimento: aprendendo em rede, busca compreender as novas formas de aprender em rede através da aprendizagem colaborativa e da inteligência coletiva, reflete sobre a mediação das mídias digitais e o poder de autoria possibilitado pelo ciberespaço. O terceiro e último capítulo Bebendo de todas as fontes: a Convergência de Mídias e o Ciberespaço como um Ambiente Virtual de Aprendizagem, pesquisa as metodologias utilizadas na EAD tradicional e os novos desafios da educação pós Web 2.0, procura situar leitor na atual cultura
10 10 da convergência e apresentar as potencialidade da convergência de mídias na EAD e do Ciberespaço como um Ambiente Virtual de Aprendizagem. As obras de Castells, Freire, Kenski, Lemos, Lévy, Moran, Santaella, Santos e Silva serão a base do referencial teórico deste trabalho.
11 11 CAPÍTULO I AS TRANSFORMAÇÕES DA SOCIEDADE EM REDE Numa cultura de caçadores, as crianças brincam com arco e flecha. Na sociedade da informação, elas brincam com a informação (JENKINS, 2011, p. 185). A sociedade contemporânea está imersa em variadas e intensas transformações pela utilização constante das novas tecnologias digitais de informação, processamento e comunicação que afetam a política, a economia, a cultura e, consequentemente, a educação. CASTELLS (2011) dá à revolução tecnológica que estamos vivendo a mesma importância da Revolução Industrial, afirmando que ambas penetraram e transformaram todos os domínios das atividades humanas. Ele compara ainda o papel das tecnologias da informação na atual revolução ao papel das novas fontes de energia nas revoluções industriais sucessivas. Essa revolução vem acontecendo ao longo da história, desde os livros, a partir dos tipos móveis de Gutenberg, passando pelo telefone, o rádio, a TV e o computador, que revolucionaram o mundo de maneiras diferentes e transformaram as formas de comunicação entre as pessoas e a forma como a informação chegava a essas. Hoje, a internet está mudando a nossa cultura, pois, por seu alcance global e a possibilidade de integração de variadas mídias, proporciona a troca de informações de/para qualquer lugar, em qualquer tempo, a partir de variadas interfaces e de forma rápida e interativa. A atual revolução tecnológica e o atual momento social são caracterizados pela imensurável oferta de informações, que são trabalhadas, traduzidas e compartilhadas de formas diversas e através de diversos meios onde o conhecimento é partilhado e realimentado através da rede, inovando as
12 12 formas de comunicação, interação e uso das tecnologias, bem como a maneira como a sociedade se comporta. Assim, a internet apresenta-se como um meio para a comunicação interativa, que modifica a forma como a informação é recebida e integra-se inclusive aos meios de massa, mudando também as plataformas de difusão e de produção de seus conteúdos por meio das tecnologias digitais. É um sistema de comunicação que cresce freneticamente, que se integrou à nossa vida modificando relações e ações sociais, criando teias de conhecimento e promovendo a integração global de mídias, pessoas, informações e conhecimentos. Eis a Cibercultura, que nasce e desenvolve-se através das redes, no Ciberespaço. Nesse contexto de mudanças em todas as esferas sociais - induzidas pelas tecnologias digitais - as tradicionais formas de educação inevitavelmente transformam-se junto com a sociedade, em especial a educação a distância que modifica não só os meios nos quais disponibiliza seus conteúdos, como também a forma como seus alunos interagem entre si e com a informação Cibercultura: novas formas de se relacionar com as Tecnologias e com o outro A cultura contemporânea apresenta uma inovação nas relações com as tecnologias, fazendo dessas, parte integrante e indissociável de seu meio e, através delas, modificando a forma como a vida social se desenvolve. LEMOS (2010) situa o nascimento da cibercultura no surgimento da microinformática, através dos impactos socioculturais trazidos por ela, quando a necessidade de novas formas de socialização transforma as relações do homem com a informática que passa a convergir com as telecomunicações e faz surgir o que hoje chamamos de sociedade da informação, onde sujeito e objeto integramse, moldam-se e são moldados uns pelos outros. Assim,
13 13 A cibercultura forma-se, precisamente, da convergência entre o social e o tecnológico, sendo através da inclusão da sociabilidade na prática diária da tecnologia que ela adquire seus contornos mais nítidos. Não se trata, obviamente, de nenhum determinismo social ou tecnológico, e sim de um processo simbiótico, onde nenhuma das partes determina impiedosamente a outra. (LEMOS, 2010, p ). A cibercultura pode ser caracterizada pelos três aspectos que descreveremos abaixo, que LEMOS (2003) apresenta-nos como leis da cibercultura : reconfiguração, liberação do polo de emissão e conectividade generalizada. Reconfiguração: uma mesma informação ou conteúdo pode ser difundido através de diferentes interfaces, sem substituir ou excluir nenhuma delas. Devemos evitar a lógica da substituição ou do aniquilamento. Em várias expressões da cibercultura, trata-se de reconfigurar práticas, modalidades midiáticas, espaços, sem a substituição de seus respectivos antecedentes. (LEMOS, 2003, p. 8). Liberação do polo da emissão: Através da digitalização da informação e de sua distribuição através da Rede, o usuário cria voz, disponibiliza a informação aos demais usuários que podem debatê-la e redistribuí-la em rede de modo que informação passa a ser parte da rede e pode ser compartilhada para todo o mundo.
14 14 As diversas manifestações socioculturais contemporâneas mostram que o que está em jogo, com o excesso de informação, nada mais é do que a emergência de vozes e discursos anteriormente reprimidos pela edição da informação pelos mass media. A liberação do polo da emissão está presente nas novas formas de relacionamento social, de disponibilização da informação e na opinião e movimentação social da rede. Assim, chats, weblogs, sites, listas, novas modalidades midiáticas, s e comunidade virtuais, entre outras formas sociais, podem ser compreendidas por essa segunda lei. (LEMOS, 2003, p. 9). Conectividade generalizada: A Rede, antes fixa através do PC (Personal Computer), tornar-se móvel através CC (Computador Conectado), possibilitando a reconfiguração e principalmente a liberação do polo de emissão já citados anteriormente, pois potencializa novas formas de relações sociais, rompe as fronteiras de tempo e espaço e dá aos seus usuários a possibilidade de produzir e distribuir a informação, possibilidade esta, impossível sem a conexão em rede.... começa com a transformação do PC em CC, e desse em CC móvel. As diversas redes sociotécnicas contemporâneas mostram que é possível estar só sem estar isolado. A conectividade generalizada põe em contato direto homens e homens, homens e máquinas, mas também máquinas e máquinas, que passam a trocar informação de forma autônoma e independente. Nessa era da conexão, o tempo reduz-se ao tempo real e o espaço transforma-se em não espaço, mesmo que por isso a importância do espaço real, como vimos, e do
15 15 tempo cronológico, que passa, tenham suas importâncias renovadas. (LEMOS, 2003, p. 9). A tecnologia digital - que é a base da cibercultura pela sociabilidade e pela emancipação que possibilita, não só introduz novas formas de socialização, mas desenvolve novos meios para a sua utilização e para a utilização de tecnologias antecedentes. Assim, o ciberespaço amplia, por exemplo, as potencialidades da oralidade e da escrita, dando a estas novas formas de expressão através do hipertexto, das multimídias e das formas de interação que surgem com as comunidades virtuais e redes sociais que são importantes interfaces com enorme potencial para a educação a distância Ciberespaço: o Hipertexto mundial interativo O ambiente onde o usuário interage através da internet e das tecnologias da informação e comunicação em rede, passou a ser chamado de ciberespaço. Este é um ambiente aberto, flexível, informal, interativo, onde a informação não está centralizada em nenhum lugar, mas disponível e acessível a todos em qualquer momento, a partir de qualquer lugar. Sua palavra de ordem é interação, que transforma o sentido de recepção, pois a informação recebida aqui é analisada, transformada e compartilhada em rede. Assim, o ciberespaço apresenta-se como um ambiente de magia, sem tamanho ou lugar, onde tudo acontece em tempo real, de forma instantânea, como se o mundo pudesse ser manipulado através de um clique, um avançar de páginas, um compartilhar. Esse excesso de possibilidades, obviamente, leva a algumas apropriações inadequadas de suas ferramentas como, por exemplo, os vírus de computador. Porém, como qualquer revolução, a revolução tecnológica que acontece no ciberespaço não está isenta de utilizações distorcidas e erradas de suas possibilidades, o que não tira o mérito de sua capacidade transformadora.
16 16 Nesse contexto, LÉVY (1999) apresenta dois fatos para entendermos o crescimento e utilização do ciberespaço: Em primeiro lugar, que o crescimento do ciberespaço resulta de um movimento internacional de jovens ávidos para experimentar, coletivamente, formas de comunicação diferentes daquelas que as mídias clássicas nos propõem. Em segundo lugar, que estamos vivendo a abertura de um novo espaço de comunicação, e cabe apenas a nós explorar as potencialidades mais positivas deste espaço nos planos econômico, político, cultural e humano. (LÉVY, 1999, p. 11). Portanto, entendemos que o ciberespaço surge a partir da conexão dos computadores em rede e desenvolve-se a partir dos usos que os praticantes fazem dele, ou seja, no centro da rede não estão os computadores e os meios digitais, mas os usuários e as relações que estes estabelecem com as tecnologias, com as informações e uns com os outros. E é nesse novo espaço que a educação a distância, mediada pelas tecnologias digitais, cria novas formas e ganha novo sentido Tempo e espaço virtuais Espaço e tempo são modificados por esse novo ambiente de informação e pelas práticas sociais que ocorrem através dele. Através da rede, o espaço de lugares perde seu sentido geográfico e torna-se o que CASTELLS (2011) denomina de Espaço de fluxos onde a velocidade do tempo gira de acordo com as necessidades de seus usuários, onde a instantaneidade da informação é o diferencial. Para ele,
17 17 O espaço de fluxos e o tempo intemporal são as bases principais de uma nova cultura, que transcende e inclui a diversidade dos sistemas de representações historicamente transmitidos: a cultura da virtualidade real, onde o faz-de-conta vai se tornando realidade (CASTELLS, 2011, p. 462). Assim, o ambiente comunicacional do ciberespaço torna-se intemporal e desterritorializado e isso impacta todas as estruturas sociais que se desenvolvem em rede. Isso não quer dizer que as coisas não tenham mais lugar ou que passado, presente e futuro deixam de existir, mas que seus significados mudam no ambiente virtual que dá novos sentidos a ele. A transformação do sentido de tempo e espaço que vivenciamos pode ser verificada atualmente pela mobilidade proporcionada pelos telefones celulares, iphones, ipods, etc., que rompe com fronteiras materiais que anteriormente impossibilitavam o fluxo de informação e a troca destas. A comunicação torna-se móvel e essa mobilidade modifica nossa compressão de tempo, espaço e organização social. Estamos cruzando distâncias e tempos de uma maneira que o nosso corpo físico sozinho não seria capaz. Se trouxermos isso para o contexto urbano, naquele em que nos movemos a pé, observamos ininterruptamente pessoas praticando o espaço virtual nos seus celulares, ipods, PDAs. Essas práticas de acesso estão também construindo um novo espaço de misturas inextricáveis entre o virtual (o ciberespaço) e os ambientes físicos em que nosso corpo biológico circula. (SANTAELLA, 2011, p. 217).
18 18 O acesso instantâneo à informação e a possibilidade de acessá-la de qualquer lugar, através da mediação das tecnologias digitais, oferece novos meios, novas interfaces e novas potencialidades à modalidade de educação a distância que os meios de massa anteriormente utilizados não poderiam proporcionar. O diálogo em tempo real dos chats, a reunião de pessoas de locais distintos num mesmo ambiente virtual, a interação assíncrona dos fóruns, a construção coletiva das wikis, etc., são instrumentos facilitadores que rompem com barreiras de tempo e espaço e facilitam o compartilhamento de informações e a troca de conhecimentos, potencializando uma inteligência coletiva A virtualização do texto e da leitura: do texto à hipermídia, passando pelo hipertexto As formas de expressão e de disseminação da informação foram sendo ampliadas e modificadas através dos tempos. A linguagem oral, em outras épocas, já foi o único meio de transmitir a informação e o conhecimento de uma geração à outra. Com a escrita, as descobertas e as experiências passaram a ser registradas e deixadas para as gerações seguintes. Com a invenção de Gutenberg elas puderam ser disseminadas e várias outras tecnologias foram surgindo para a criação e a veiculação de textos e, assim, o texto começou a sua caminhada do oral para o escrito em diversas tecnologias rumo ao que hoje chamamos de digital, onde ele se apresenta em telas de computadores, tablets, kindles, celulares, etc. A Linguagem digital tem como base o hipertexto e une as características das duas anteriores em uma nova conjuntura, expressando-se através das múltiplas tecnologias e formas de interação. Segundo KENSKI (2010. p. 62), o texto eletrônico caracteriza-se por apresentar uma nova forma de linguagem, síntese e mediação entre o oral, o escrito, o imagético e o digital, o hipertexto.
19 19 O texto clássico, impresso, não deixa de apresentar características hipertextuais que levam à alinearidade do texto, visto que através de seus dispositivos paratextuais como índice, sumário, notas de rodapé, bibliografia, numeração de páginas, glossário, etc., o leitor interage com o livro. Porém os diferenciais do texto digital, que corre em rede, é que a informação contida nele toma novas formas, o acesso a suas referências é instantâneo e ele torna-se transportável, mutável e dinâmico e integra-se a outras mídias como sons, imagens e vídeos, dando ao leitor a possibilidade de interagir com ele. Para SANTAELLA (2011, p. 306) São muitos os traços que definem o hipertexto. Para sintetizá-los, podemos enfatizar dois deles: sua alinearidade e a interatividade que propicia. A alinearidade e interatividade podem ser entendidas pelo fato de que num hipertexto, nenhum de nós fará o mesmo caminho, cada um escolherá a forma como tecerá a teia do conhecimento. Os links que o hipertexto nos proporciona funcionam como pontes para novas informações e somos nós que escolhemos o caminho a seguir. Assim, o texto original serve apenas como base para que possamos trilhar novos caminhos, estabelecer novas conexões, interagir com a informação. Dessa forma, o leitor navega e cria novos links, reescreve o hipertexto e torna-se autor deste, interage com ele. Os nós constroem o hipertexto. Através de cada nó um documento é vinculado a outro, que gerará novos links, que levarão o usuário a outros links determinados não por quem escreveu o texto, mas por quem o está lendo. Está aí a interatividade do hipertexto: na possibilidade de imersão do leitor em sua navegação. Quando esses links levam a vídeos, sons, imagens ou outras interfaces, não temos mais um hipertexto, mas sim uma hipermídia. Na hipermídia, as múltiplas linguagens integram-se e acontecem associações complexas, onde o verbal, o oral, o textual, o sonoro e o visual convergem e formam novos meios de acessar e transmitir a informação. Essas
20 20 associações só farão sentido para quem as faz, pois ao interagir com o hipertexto ou com a hipermídia, o usuário a recria, escolhe novos links e tece novas teias que outros não tecerão. O hipertexto, hipermídia ou multimídia interativo levam adiante, portanto, um processo já antigo de artificialização da leitura. Se ler consiste em selecionar, em esquematizar, em construir uma rede de remissões internas ao texto, em associar a outros dados, em integrar as palavras e as imagens a uma memória pessoal em reconstrução permanente, então os dispositivos hipertextuais constituem de fato uma espécie de objetivação, de exteriorização, de virtualização dos processos de leitura. (LÉVY, 1996, p. 43). Nesse turbilhão de informações disponíveis e acessíveis no ciberespaço, onde o usuário, através do hipertexto, vai escrever o trajeto de sua navegação, é necessário que haja uma leitura crítica quanto ao que é realmente significativo, ao que é realmente conhecimento e, na educação a distância, o papel do professor será o de orientar a aprendizagem de seus alunos, de gerenciar a pesquisa e estimular o aluno para uma análise crítica dos conteúdos. MORAN (2010, p ) orienta que: A aquisição da informação, dos dados, dependerá cada vez menos do professor. As tecnologias podem trazer, hoje, dados, imagens, resumos de forma rápida e atraente. O papel do professor o papel principal é ajudar o aluno a interpretar esses dados a relacioná-los, a contextualizá-los. Esse é um dos desafios da educação contemporânea: orientar os usuários dos novos meios comunicacionais para utilizá-los de forma crítica e
21 21 para que consigam analisar as informações disponíveis e apropriar-se do que realmente gera conhecimento As transformações da educação a distância: novas práticas pedagógicas na cultura digital Transformação é uma das palavras mais lidas neste trabalho até então, porém esta é uma palavra que se faz presente a todo o momento quando falamos da atual Sociedade em Rede, pois esta é uma sociedade que vive em uma mutação constante. Diante disso, as tradicionais formas de educação inevitavelmente transformam-se junto com a sociedade, é preciso lançar-se ao novo, reinventar novas formas de aprender e ensinar, atualizar metodologias, currículos, técnicas e tecnologias para acompanhar o novo ritmo da informação. Nesse contexto, LÉVY (1999, p. 170) assinala que as características da aprendizagem aberta a distância são semelhantes às da sociedade da informação como um todo (sociedade de rede, de velocidade, de personalização, etc.). A EAD já foi vista como uma modalidade de ensino auxiliar, uma opção de educação utilizada em circunstâncias particulares e com modelo tecnicista. Porém o advento da Internet e as novas Tecnologias da Informação e Comunicação, somados à nova demanda por profissionalização, especialização, formação inicial e continuada, inspiraram o interesse das instituições e dos governos pela implementação do ensino a distância e, em 1996, a Lei 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB, oficializou esta modalidade de ensino no Brasil. As novas formas de interação possibilitadas pelas tecnologias digitais vieram suprir algumas carências apresentadas na EAD mediada pelos meios de massa, e a EAD online tornou-se um importante referencial para a implementação de algumas mudanças necessárias à educação brasileira,
22 22 ampliando as possibilidades de acesso ao ensino superior. São muitas as expectativas, porém esta modalidade de ensino ainda enfrenta muitos desafios na implementação de seus programas, no desenvolvimento e utilização de novas metodologias e na formação de profissionais capacitados para lidar com elas, visto que a EAD herdou várias carências do modelo tradicional de ensino e muitos de seus cursos ainda as reproduzem. Isso ocorre porque, historicamente, a EAD utiliza as mídias de massa para a mediação do aprendizado, onde os alunos interagem apenas com os materiais didáticos sem a possibilidade de criação e trocas com seus colegas e professores. Assim, através da autoaprendizagem, os alunos têm nas mídias de massa o seu elo com a aprendizagem, onde informação e conhecimento são a mesma coisa e o foco principal está no material instrucional que prende o aluno ao que é disponibilizado e não abre novas conexões com outros materiais, outras pessoas e outras inteligências. No novo espaço pedagógico possível para a EAD, a internet apresenta-se como uma ponte para o acesso a variadas fontes de informações na rede, onde surgem os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) que apoiados por interfaces como correio eletrônico, fóruns, galerias, banco de dados, chats, links, etc., potencializam as experiências pedagógicas em um espaço onde é possível produzir, organizar, disponibilizar, pesquisar, manipular e intervir nos conteúdos utilizados no curso. Nesse espaço, SANTOS (In: SILVA, 2010a, p. 46) orienta que Os materiais didáticos e as diversas tecnologias devem ser pré-textos para que novos textos sejam construídos. Mesmo assim, estes pré-textos devem ser obras abertas a cultura das diferenças. A EAD avança cada vez mais, torna-se cada vez mais complexa, seus modelos evoluem e se multiplicam, porém KENSKI (2010) nos afirma que a teoria pedagógica ainda não está dando inteiramente conta dessa nova realidade educacional, que acabamos fazendo adaptações de antigas teorias e
23 23 a realidade nos escapa. Assim, os currículos contemporâneos da EAD precisam utilizar as tecnologias digitais com foco em novas metodologias de ensino, explorando as potencialidades do hipertexto, da hipermídia, da comunicação interativa proporcionada pela rede, favorecendo aprendizagens em ambientes de troca onde a inteligência coletiva seja o diferencial, onde o aluno aprenda através da interação com o outro nos AVA, nas comunidades virtuais, nas redes sociais e em todas as plataformas que a Web 2.0 lhes proporciona, sem deixar de levar em conta a individualidade de cada um. Entendemos que a evolução das tecnologias digitais e as novas formas de interação que elas proporcionam, possibilitam o desenvolvimento de novas metodologias para a EAD, que tem na interação entre os alunos o seu diferencial, interação que antes era impossível através dos meios de massa e que, por já se desenvolver em diversas ações da vida em sociedade, não pode ficar de fora do ambiente educacional. Nesse contexto, não é possível utilizar práticas tradicionais na EAD, pois ela tem em si intricada a necessidade de novas práticas, novas propostas pedagógicas que não subutilizem as tecnologias digitais. As possibilidades da EAD são inúmeras, por ela se apresentar como uma modalidade que se ajusta a emergência da cibercultura, pela possibilidade de não-presença física, pela possibilidade de ser praticada de forma móvel, por permitir a interação ao mesmo tempo, em tempo real, bem como de forma assíncrona, sem a necessidade de os alunos estarem no mesmo local ou ao mesmo tempo. Porém, para que todas essas possibilidades façam sentido, é necessário que suas metodologias se abram às mudanças estruturais que as tecnologias possibilitam e às mudanças paradigmáticas que a sociedade em rede enseja. As tecnologias necessárias existem e já são usadas no cotidiano dos usuários, as mídias estão convergindo, assim como as interfaces da Web 2.0. Porém, apesar de muitos cursos já terem se apropriado das potencialidades
24 24 das tecnologias digitais, são necessárias muitas mudanças paradigmáticas para que a EAD esteja realmente em rede, para que ela se aproprie das tecnologias digitais, para que o hipertexto seja o diferencial entre o aluno receptor e aluno autor. A educação na modalidade online é uma realidade cada vez mais reconhecida e globalizada. Seu crescimento vem junto com o crescimento da web e toma uma dimensão tal que a faz diferenciar-se essencialmente da modalidade via meios unidirecionais, rádio e televisão. Enquanto a modalidade via meios unidirecionais separa emissão e recepção no tempo e no espaço, a modalidade online conecta professores e alunos nos tempos síncrono e assíncrono, dispensa o espaço físico, favorece a convergência de mídias e contempla bidirecionalidade, multidirecionalidade, estar-junto "virtual" em rede e colaboração todos-todos. (SILVA, 2010a, p. 11). Assim, entendemos que o digital está possibilitando à EAD a oportunidade de deixar de ser uma modalidade que foca na autoinstrução, em materiais instrucionais engessados que focam nos conteúdos disponibilizados e não percebe seus alunos como alguém que pensa, critica e tem a necessidade de se autorizar, de imergir, navegar e transformar o que lê, de modo que isso faça sentido em sua vida prática. Estamos avançando, e a tendência é que novas práticas surjam através do ciberespaço e que o a distância da educação a distância se transforme em um estar junto sem estar presente, em compartilhar tudo, ao mesmo tempo, de qualquer lugar, através da rede, formando uma inteligência coletiva.
25 25 CAPÍTULO II COMPARTILHANDO INFORMAÇÕES E CONSTRUINDO CONHECIMENTO: APRENDENDO EM REDE [...] não importa qual forma o corpo virtual possa adquirir, sempre haverá um corpo biológico junto, ambos inseparavelmente atados. O virtual pode estar em outro lugar, e o outro lugar ser um ponto de vista privilegiado mas a consciência permanece firmemente arraigada no físico. Historicamente, o corpo, a tecnologia e a comunidade se constituem mutuamente. (SANTAELLA, 2011, p. 217). Segundo SANTOS (2011, p. 77), a Cibercultura é, a cultura contemporânea estruturada pelo uso das tecnologias digitais em rede nas esferas do ciberespaço e das cidades. Nela, novas práticas sociais se desenvolvem e dão forma a um novo espaço de informação, onde a sociedade conecta-se através das redes do ciberespaço e faz uso das tecnologias para ampliar a comunicação e proporcionar trocas e interações, num espaço onde a informação é produzida e compartilhada através de um clique, em tempo real, entre pessoas diversas, de lugares diversos, com objetivos diversos, que tomam o poder da emissão em suas mãos, onde o leitor e o autor podem ser a mesma pessoa através do hipertexto e onde a informação chega em tempo real e tem a forma, o tamanho e o lugar que o usuário escolher. É esse espaço que o aluno contemporâneo habita, é aí que ele desenvolve suas relações sociais através da interação com o outro e com as mídias e é aí que a educação online se desenvolve. Assim, conhecendo as interações que o aluno pratica nesse espaço, podemos desenvolver as metodologias necessárias para utilizar todas as suas potencialidades para a educação a distância, visto que esta metodologia naturalmente habita o Ciberespaço.
26 Aprendizagem Colaborativa em Rede e Inteligência Coletiva Como vimos, o ciberespaço concebe a possibilidade de novas formas de organização, leitura, análise e difusão da informação que valorizam a diversidade e a inteligência coletiva por meio das diversas conexões que acontecem através das relações sociais disponibilizadas pelas redes sociais e as comunidades virtuais, que se apresentam como meios inovadores para a expressão livre das imposições antes estabelecidas pelos meios tradicionais. Assim, em um mundo saturado de objetos técnicos, será nesta forma técnica (as redes telemáticas) que a vida social vai impor o seu vitalismo. LEMOS (2010, p. 85). A inteligência se forma culturalmente e em sociedade e, como assinala KENSKI (2010, p. 21), O homem transita culturalmente mediado pelas tecnologias que lhe são contemporâneas. Nesse contexto, na cibercultura, as tecnologias digitais transformam as diversas formas de interação social, dentre elas as suas formas de comunicação e de aquisição do conhecimento, onde a inteligência não pertence a uma única pessoa, ela está disponível para ser partilhada e não mais transmitida. Através da rede, ela chega a qualquer lugar, em qualquer tempo, através das mentes e dos computadores individuais que juntos formam um coletivo onde a informação é distribuída num ambiente de partilha e mediada pelas tecnologias digitais. Assim, de acordo com LÉVY (1999), as relações não ocorrem entre as tecnologias e a cultura, mas entre as pessoas, que interagem com as técnicas e com os condicionamentos que estas estabelecem em suas formas de interação com o social. A emergência do ciberespaço acompanha, traduz e favorece uma evolução geral da civilização. Uma técnica é produzida dentro de uma cultura, e uma sociedade encontra-se condicionada por suas técnicas. LÉVY (1999, p. 25). Ao dizer que a técnica condiciona, ele procura diferenciar
27 27 condicionar de determinar, pois a técnica não determina a cultura e as relações sociais, visto que, ao condicionar, ela estabelece novas e reais possibilidades que não seriam possíveis sem ela. Em nossas interações com as coisas, desenvolvemos competências. Por meio de nossas relações com os signos e com a informação adquirimos conhecimentos. Em relação com o outros, mediante iniciação e transmissão, fazemos viver o saber. Competência, conhecimento e saber (que podem dizer respeito aos mesmos objetos) são três modos complementares do negócio cognitivos, e se transformam constantemente uns nos outros. Toda atividade, todo ato de comunicação, toda relação humana implica um aprendizado. Pelas competências e conhecimentos que envolvem um percurso de vida para alimentar um circuito de troca, alimentar uma sociabilidade do saber. (LÉVY, 1999, p. 27). Nas comunidades virtuais de aprendizagem os usuários reúnem-se com objetivos comuns de trocar experiências, compartilhar conhecimentos e interesses específicos e criar uma inteligência coletiva que favoreça o aprendizado de todos os envolvidos. Para JENKINS (2011, p. 30) Num de nós pode saber tudo; cada um de nós sabe alguma coisa; e podemos juntar as peças, se associarmos nossos recursos e unirmos nossas habilidades. Assim, o aprendizado colaborativo é o diferencial desse novo momento social que vivenciamos, onde o outro sabe algo que eu não sei e eu sei algo de que o outro necessita e juntos trocamos experiências, interagimos, compartilhamos ideias, completamos pensamentos, combinamos expertises e transformamos nosso conhecimento.
28 28 Nessas comunidades, o conhecimento não está reunido em uma única pessoa que o compartilha, ele é coletivo e nasce da união de pensamentos, experiências e potencialidades. No ciberespaço as discussões circulam em rede e as competências são reforçadas a partir do momento em que os saberes se tornam coletivos. O potencial da inteligência coletiva é que através da interação os saberes se complementam, um indivíduo aprende em grupo o que não aprenderia, da mesma forma, sozinho. Ou seja, através da troca, da aprendizagem colaborativa, o conhecimento gerado será maior do que um conhecimento individual ou a soma de vários conhecimentos. Assim, aprender colaborativamente não é somar conhecimentos individuais, é unificá-los e transformá-los numa única inteligência, a inteligência coletiva. Um novo cenário comunicacional está em evidência, onde a lógica da transmissão perde sentido e a interatividade toma forma. O emissor não é mais o detentor do conhecimento, o receptor não é mais um depósito de saberes. No contexto educacional, seria a lógica indicada por FREIRE (1994, p. 48) quando diz que A educação autêntica não se faz de A para B ou de A sobre B, mas de A com B, mediatizados pelo mundo. Nesse contexto, a cultura educacional contemporânea demanda um novo estilo pedagógico que una as diferenças, que compreenda a necessidade do aprendizado personalizado e que favoreça a construção do conhecimento em rede, aproveitando-se plenamente das condições e das potencialidades da sociedade da informação. Seu desafio principal é reconhecer a importância das tecnologias na vida social do aluno contemporâneo e tornar-se mediadora de seus usos, de modo que estes se apropriem delas de forma crítica e possam utilizá-las para a aquisição do conhecimento. São múltiplas as formas de integração virtual das pessoas conectadas nas comunidades virtuais. Três
29 29 possibilidades, no entanto, são importantes nas comunidades que possuem fins educativos: a interação, a cooperação e a colaboração on-line. (KENSKI, 2010, p ). As redes sociais, as comunidades virtuais e outras diversas interfaces da web 2.0, como os blogs, chats, fóruns, wikis, etc., são interfaces que ampliam a inteligência coletiva e potencializam o aprendizado colaborativo, pois favorecem a troca, a interação e a criação colaborativa dos alunos, num ambiente onde o conhecimento coletivo guiará o diálogo, a critica, a compreensão do conhecimento do outro, do que ele pensa em relação ao que aprendeu e onde ampliamos, modificamos ou atualizamos a percepção de determinado assunto. Assim, a aprendizagem que ocorre nos espaços do ciberespaço não é um mero somatório de ações individuais, mas um diálogo, uma interação mútua, uma troca de saberes, opiniões e experiências que geram a inteligência coletiva A mediação das mídias Vivemos rodeados de ferramentas e máquinas que tem como função a realização de alguma tarefa, funcionando como amplificadores de nossas habilidades, pois aumentam a rapidez e a precisão com que realizamos as atividades cotidianas. Essas máquinas têm evoluído ao longo do tempo e, consequentemente, as formas como nos relecionamos com elas se modificam. SANTAELLA (1997) apresenta 3 níveis de relação homem-máquina e salienta que a presença de um não tem como consequência a ausência da outro. São eles: (1) O nível muscular-motor: é a relação com as máquinas capazes de substituir a força física do homem, que servem como extensões dos nossos músculos, uma alavanca, por exemplo; (2) o nível sensório: a relação com aparelhos que funcionam como extensões dos sentidos humanos, como a máquina fotográfica e; (3) o nível cerebral: onde a relação se dá a partir das
30 30 potencialidades do digital e através dos computadores que seriam extensões do nosso cérebro. As extensões citadas pela autora nos apresentam como a relação homem-máquina vem se desenvolvendo ao longo dos tempos de acordo com as tecnologias que lhe são contemporâneas. Entendemos que a autora, ao comparar o computador ao cérebro humano, o faz a partir da análise de todas as interações que ocorrem com o digital e também pelo fato de que a capacidade do computador de processar símbolos simula processos mentais e amplia o processamento de informações do ser humano, tornando-o mais rápido e preciso. Desde o advento da revolução industrial, começando com a câmera fotográfica, foram aparecendo máquinas que funcionam como extensões de órgãos sensórios humanos especializados, a saber: extensões do olho e do ouvido, da visão e da escuta. [...] Quando chegamos à segunda geração de máquinas inteligentes, ou seja, as máquinas cerebrais como são os computadores, a relação simbiótica entre o ser humano e a máquina torna-se mais íntima. O computador não é uma máquina mecânica como era a máquina fotográfica tradicional. Ele não é um simples simulador de nossos gestos e sentidos, mas da nossa mente. (SANTAELLA, 2011, p ). A interação do homem com as tecnologias ocorre em todas as etapas do desenvolvimento humano visto que a tecnologia faz parte da vida social e nós realizamos as nossas atividades mediadas por elas. Interagimos com as variadas tecnologias, desde uma faca, uma máquina fotográfica ou um Smartphone. Porém, a interação que ocorre hoje com os novos meios digitais
31 31 diferencia-se das antigas interações pelo fato de que ela corre em rede, através de aparelhos criados não só para potencializar as nossas habilidades como também para facilitar a nossa comunicação e a relação com os outros, proporcionando um fluxo de informações e conhecimentos ininterrupto e instantâneo. No contexto educacional, as tecnologias digitais, precisam ser consideradas a partir da comunicação bidirecional que possibilitam entre grupos e pessoas, deixando para trás o formato unidirecional dos meios de massa - que centraliza a informação -, favorecendo um novo modelo de estrutura educacional aberta, flexível, interativa e simultânea. Assim, é necessário que não coloquemos o foco da interação nas mídias, elas são sim instrumentos mediadores da interação, mas não há diálogos entre máquinas, ou entre pessoas e máquinas. O diálogo, a troca e a interação ocorrem entre as pessoas, de acordo com seus objetivos e necessidades. Devemos ainda frisar que nem todo sistema que se propõe interativo realmente o é, nem toda mídia que promete interação fornece meios para isso, bem como nem todos os programas educacionais de EAD que dizem promover a interação entre os alunos o fazem. Um ambiente virtual de aprendizagem não é composto apenas por tecnologias digitais, ele se constrói através das relações entre os sujeitos e entre esses e as ferramentas ali disponibilizadas que vão agir nesse processo como mediadoras da aprendizagem, através das quais imagens, textos, vídeos e sons conectam-se e conectam pensamentos de pessoas que irão interagir e criar uma inteligência coletiva. Na EAD, para que ocorram interações mútuas, antes de mídias interativas é necessário utilizar-se de metodologias que problematizem, que levem os alunos à interação e à troca de experiências. Utilizar em cursos online apenas apostilas digitais, avaliar com testes de múltipla escolha, solicitar
32 32 o envio de tarefas pré-definidas e sem nenhuma mediação pedagógica é subutilizar interfaces com potenciais interativos, trazendo para o online metodologias tradicionais de ensino. Em cursos online, o aluno participa do processo ensino-aprendizagem e participação é sinônimo de interferência, de escolha, de modificação e de construção e isso só ocorre na colaboração com o outro. Responder sim ou não a questões sugeridas põe por terra toda a proposta pedagógica válida para a educação a distância online. Segundo PRIMO (2008, p. 30) Ao estudar-se a interação mediada por computador em contextos que vão além de mera transmissão de informações (como na educação a distância), tais discussões tecnicistas são insuficientes. Reduzir a interação a aspectos meramente tecnológicos, em qualquer situação interativa, é desprezar a complexidade do processo de interação mediada. É fechar os olhos para o que há além do computador. Seria como jogar futebol olhando apenas para a bola, ou seja, é preciso que se estude não apenas a interação com o computador, mas também a interação através da máquina. Assim, entendemos que as máquinas ampliam nossas capacidades, mas têm limitações, visto que são extensões do homem e de suas capacidades físicas e cognitivas. Entendemos também que as mídias digitais potencializam a interação entre as pessoas, mas somos nós, seres humanos, que temos a capacidade de dar sentido e significado às informações disponíveis em rede, de produzir linguagens, de fazer cultura e de construir conhecimento através da troca com o outro.
33 A autoria no Ciberespaço A partir do hipertexto, toda leitura tornou-se um ato de escrita. (LÉVY, 1996, p. 46). A rede proporcionou o nascimento de um espaço virtual, que acessado por computadores e celulares possibilita o acesso a uma infinidade de informações nos mais diversos formatos. O poder da informação virtual está em estar presente e poder ser acessada em qualquer tempo, de qualquer lugar e na ordem que o usuário escolher. O lugar, o tempo e a ordem nos quais a informação foi emitida perde sua importância, visto que o digital nos traz uma nova forma de interação com a informação através do hipertexto, que dá a quem recebe a informação o poder de autoria diante dela. O hipertexto é feito para ser lido da forma como leitor escolher. Sua leitura é uma navegação, ele se alimenta das escolhas de seus usuários e das descobertas destes através dos nós que a rede permite. Para SILVA (2011, p. 94) O leitor do ciberespaço seria não mais o que se submete às récitas da emissão, mas o que, não se identificando apenas como receptor, interfere, manipula, modifica e, assim, reinventa mensagem. Assim, o ciberespaço apresenta-se como um grande hipertexto, que conecta informações infinitas que são acessadas por nós através de nossas seleções, onde a ação de leitura torna-se também uma ação de escrita. Um hipertexto é construído por seu autor original e reconstruído pelo leitor de acordo com suas necessidades de informação, dessa forma, para seguir o seu caminho, o leitor questiona, reflete, critica e escolhe seu percurso. Ele une textos, imagens, sons, vídeos e vai formando uma conexão de informações, interfaces e mídias independentes entre si, de modo a suprir as suas necessidades. Assim, os caminhos a serem percorridos em rede modificam-se de leitor para leitor onde as teias que o usuário tece gera um
34 34 novo hipertexto e cada um vai se tornando autor de sua leitura. Qualquer conhecimento opera por seleção de dados significativos e rejeição de dados não significativos: separa (distingue ou disjunta) e une (associa, identifica); hierarquiza (o principal, o secundário) e centraliza (em função de um núcleo de noções-chaves); estas operações, que se utilizam da lógica, são de fato comandadas por princípios supralógicos de organização do pensamento ou paradigmas, princípios ocultos que governam nossa visão das coisas e do mundo sem que tenhamos consciência disso. (MORIN, 2011, p. 10). Mas não é apenas através do hipertexto que o usuário se torna autor no ciberespaço. Conforme já mencionamos no capítulo anterior, uma das leis da cibercultura é a liberação do polo de emissão proporcionada pelo digital, onde a informação digitalizada percorre a rede, dá voz ao usuário que a produziu e permite que este seja ao mesmo tempo receptor e emissor de mensagens. A mobilidade proporcionada pelos aparelhos celulares é um dos exemplos de autoria no ciberespaço, onde o usuário pode produzir a informação em qualquer lugar e disponibilizá-la na rede e, sem as imposições e proibições dos mass media, a informação flui, é vista e compartilhada para todo o mundo de acordo com a receptividade que tem entre os usuários. Algumas vezes essas informações ganham tamanha dimensão, que os meios de massa as reproduzem e acontece a reconfiguração onde uma informação compartilhada em rede ganha novos meios que as disseminam de uma forma que antes não seria possível, visto que essa informação não teria a importância que ela passa a ter em rede quando é compartilhada através da conexão generalizada.
35 35 Assim, percebe-se que as leis da cibercultura potencializam a autoria do usuário do ciberespaço onde os papéis de produtor e receptor mesclam-se nos ambientes virtuais e nas redes sociais onde cada navegação gera uma nova informação que se espalha, se transforma e gera novos conhecimentos. A difusão da tecnologia amplifica seu poder de forma infinita, à medida que os usuários apropriamse dela e a redefinem. As novas tecnologias da informação não são simplesmente ferramentas a serem aplicadas, mas processos a serem desenvolvidos. Usuários e criadores podem tornarse a mesma coisa. (CASTELLS, 2011, p. 69). A leitura crítica, que transforma a informação em conhecimento, é fundamental para que o aluno possa analisar os conteúdos que lhe são disponibilizados e as informações que são compartilhadas pelo outro. Assim, na EAD, essa visão crítica precisa ser trabalhada e a mediação pedagógica terá o papel principal de levar o aluno à reflexão, à crítica e à percepção do que é realmente importante no turbilhão de informações disponíveis em Rede. O ambiente virtual de aprendizagem onde ocorre a EAD online é um espaço aberto para autoria, onde o aluno pode gerar hipóteses, questionar, pesquisar, dividir sua pesquisa e suas dúvidas com os demais sujeitos que muitas vezes vivem em outros contextos e têm outras hipóteses, outras dúvidas e outras conclusões que analisadas colaborativamente vão gerar um aprendizado coletivo onde todos os envolvidos se autorizam a questionar, pesquisar, supor e tornar-se co-autor de sua aprendizagem em parceria com o outro, com a mediação pedagógica e por intermédio das mídias digitais.
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