São Paulo, Agosto 2012
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- Aurélio Palma Gorjão
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1 Workshop Participativo: COMO CRIAR MAIS PROJETOS CICLOVIARIOS São Paulo, Agosto 2012
2 WORKSHOP ABCP: COMO CRIAR MAIS PROJETOS CICLOVIARIOS São Paulo, Agosto de 2012 Desafio Embora existam diversos manuais de infraestrutura para o transporte urbano de bicicleta, em 2011 os municípios brasileiros utilizaram apenas 2% de 700 milhões disponíveis através do Ministério das Cidades para projetos de mobilidade urbana. Não foram apresentados projetos de qualidade em escala proporcional ao dinheiro disponível e a falta de qualidade desses projetos é um grande empecilho para a liberação de verbas para os projetos cicloviários. Solução A ABCP chamou profissionais com grande experiência no planejamento cicloviário para resolver questões complexas. A IFluxo foi responsável por conduzir o processo. Para realizar este trabalho, a IFluxo adaptou a metodologia que utiliza nos workshops de Planejamento Cicloviário Participativo (PCP). Utilizamos ferramentas de Design Thinking, que estrutura processos e elabora soluções para problemas com elementos visuais. Considerando este cenário, o objetivo do evento foi discutir as dificuldades e propor soluções para a implantação de sistemas cicloviários nos municípios brasileiros.
3 Passos de workshop No primeiro passo, CLIENTE foram identificadas quem são os clientes e quais são as dificuldades e ganhos desse cliente em relação ao planejamento cicloviário. No passo, PROCESSO - foram definidas por quais fases e dificuldades o cliente passa no processo da concepção, elaboração, desenho, planejamento, orçamento, execução e manutenção de um projeto cicloviário. A partir de uma análise entre o cliente e o processo obtemos uma noção do principal PROBLEMA (razão) para a falta de realização de infraestrutura cicloviária. No passo 3 foi verificado o que há de melhor em material de apoio existente para a criação de projetos cicloviários e quais SOLUÇÕES, informações ou ferramentas estão faltando para que mais projetos cicloviários sejam aprovados no Brasil. O workshop foi finalizado com uma pedalada por São Paulo.
4 Primeiro passo: Quem é o cliente?
5 Técnicos municipais: mapa de empatia Vou ser ridiculizado Ciclovia e desejado Quanto custo a infra Segurança e responsabilidade Sociedade motorizado e o futuro Não pode tirar espaço de carro Politico vai ter interesse, vai ter continuidade do projeto Tem demanda Tem demanda Empreiteiro vai executar Preciso mais conhecimento técnico Como especificar licitação Não tem ciclistas Porem, mais carros mais caos no transito Andar de bicicleta sem infra Ciclistas não respeitam as leis do transito Projetos superfaturados Outras cidades fizeram rede cicloviária muito rápido Implantação dos projetos demora e quando termina esta incompleta Projetar ciclo infra e fácil Faz primeiro calcadas Me irrito com ciclochatas Fala com o politico ou chefe. E ele que decide Vou ver o que posso fazer, incluo no orçamento para ano que vem. Não da Mais atenção para carro e transp coletivo Segurança e responsabilidade Vou ver o manual Qual empresa faz projeto cicloviária Implanto a infra mais não tem demanda Como interessar e apresentar o projeto ao Tom de decisão Falta de recursos financeiras para projeto cicloviário e execução não estao interessado no projeto Cad mais so no marketing do projeto Consultorias de projetos: mais focados no beleza do que nos aspectos técnicos não conhecem o processo, nem as fases nem as atividades de cada fase Tecn ciclista -- Quero utilizar manual mais não tem projeto Bicicleta na onde positiva, começa ser interessante, tem mais pessoas Reconhecimento publico após a implantação do projeto Experiência concreta com implantação de trechos de ciclovias Mobilidade urbana eficiente e não poluente
6 Planejamento Cicloviário Participativo
7 O processo Por quais fases e dificuldades o técnico municipal passa no processo da concepção, elaboração, desenho, planejamento, orçamento, execução e manutenção de um projeto cicloviário?
8 O processo
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10 Eficácia das soluções Durante o workshop, vários tipos de soluções foram mencionados pelos participantes. Na tabela a seguir, apresentamos as soluções, a descrição de cada uma delas e como esta solução beneficia o técnico municipal.
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12 ANÁLISE DE MANUAIS EXISTENTES
13 Avaliação das manuais existentes Alguns dos manuais avaliados tratam as fases do Plano de Transporte Não Motorizado e o Projeto Básico e Executivo de forma satisfatória e regular; Porém esses manuais não passam no critério da apresentação. Os manuais que tem boa apresentação e acessibilidade não atendem as exigências técnicas para o planejamento e implantação de infraestrutura cicloviária. Nenhum manual trata das fases Execução e Operação e Manutenção.
14 Depoimentos Em pouco tempo conseguimos coletar materiais e dar prioridade à questões até agora não explicitadas no Brasil. Todos os participantes reconheceram a necessidade dessa atividade, gostaram da troca de experiência e a oportunidade de encontrar outros profissionais da área e reconheceram a carência de ferramentas de apoio para o planejamento cicloviário. A avaliação também mostrou que o workshop gerou muita energia positiva e que muitos estão dispostos a continuar contribuindo com os próximos passos.
15 O que mais gostou do Workshop? Espaço dado para a colaboração de todos. A presença de pessoas de diferentes setores. Debates e discussões relacionadas à confecção do material. Troca de experiências. As intervenções dos convidados e a troca de experiência. Identificação do cliente e atividades em grupo. A oportunidade de trocar experiências e trabalhar em conjunto e de rever colegas de outras cidades. Encontro muito pertinente às necessidades gerais de todas as instituições presentes. Potencial de articulação de uma rede ou grupo de trabalho contínuo para a elaboração do manual e outras ferramentas. A interação com pessoas que atuam na área e conhecer a realidade de municípios representados, bem como as informações técnicas. Integração troca de idéias e experiências entre várias realidades e demandas Não se trata de uma oficina tradicional para ministrar um conhecimento já formulado, mas trata-se de formular um conhecimento novo. Assim, todos os participantes foram "palestrantes", e isso foi muito produtivo, pois mostrar diferentes realidades brasileiras e diferentes técnicas para enfrentar as questões cicloviárias. A possibilidade de se apropriar de informações úteis e produtivas, bem como a articulação entre os participantes convidados de diversas áreas e municípios.
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18 AGRADECIMENTOS Agradecemos aos participantes (=palestrantes) do Workshop pelo tempo despreendido e as contribuições antes e durante o Workshop. CET São Paulo e Secretaria das verdes Especialistas ABCP Regionais TA Ministério das Cidades Prefeituras McKenzie ABCP São Paulo Ana Hoffmann, Ilana Frigieri, Laura Ceneviva, Maria Ermelina Antonio Miranda, Fernanda Ribas Fernando Crosara, Fernando Druck, João Lacerda Luis Tinoco Rafael Salerno, Régulo Ferrari Gustavo Morasco e Thaila Veronezi Cristiane Bastos, Lygia@@, Erika
19 Acreditamos na sustentabilidade, facilitando e integrando: Transporte público de qualidade ; Transporte Ativo (à pé, de bicicleta); Gestão de mobilidade. Desenvolvemos ferramentas e damos assessoria às cidades e empresas de transporte público para alcançar uma nova visão. warner@ifluxo.com.br 19
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