RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

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1 0 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA Área de Suinocultura GRADUAÇÃO Eduardo Dalsochio Ijuí, RS, Brasil 2016

2 1 RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA Eduardo Dalsochio Relatório de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, Área de Produção de Suínos, apresentado ao Curso de Medicina Veterinária, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário. Orientadora: Profª Med. Vet. Drª Roberta Carneiro da Fontoura Pereira Supervisor: Med. Vet. Alessandro Vicari Ijuí, RS, Brasil 2016

3 2 Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Departamento de Estudos Agrários Curso de Medicina Veterinária A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA elaborado por Eduardo Dalsochio como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário COMISSÃO EXAMINADORA: Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, Dra. (UNIJUÍ) (Orientadora) Maria Andréia Inkelmann, Dra. (UNIJUÍ) (Banca) Ijuí, 14 de julho de 2016.

4 3 RESUMO Relatório de Estágio Curricular Supervisionado Curso de Medicina Veterinária Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA ÁREA DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS AUTOR: EDUARDO DALSOCHIO ORIENTADORA: ROBERTA CARNEIRO DA FONTOURA PEREIRA Data e Local de Defesa: Ijuí, 14 de julho de O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária (ECSMV) foi realizado na área Produção de Grandes Animais, com ênfase em produção, manejo, clínica e sanidade de suínos. A realização do estágio aconteceu no setor de fomento da empresa Labema Alimentos de Frederico Westphalen- RS, no período de 26/01/2016 à 01/03/2016 totalizando 150 horas de atividades. A supervisão por parte da empresa ficou a cargo do Médico Veterinário Alessandro Vicari e orientação da professora Doutora Roberta Carneiro da Fontoura Pereira. O cronograma de atividades referente ao estágio foi desenvolvido juntamente com o supervisor, na qual permitiu o acompanhamento da unidade de produção de leitão (UPL) própria da empresa e posteriormente o acompanhamento dos técnicos às propriedades integradas de unidades crecheiras e unidades terminadoras. O desenvolvimento do estágio teve como objetivo ampliar os conhecimentos na área de suinocultura, associando os ensinamentos adquiridos durante a graduação com a prática profissional, em preparação para o mercado de trabalho. As atividades realizadas durante o período do ECSMV estão descritas em tabelas, refletindo no contexto acompanhado a rotina desenvolvida como: detecção de cio, inseminação artificial, vacinações em matrizes e leitões, monitoramento e acompanhamento dos partos com registro do número de leitões nascidos (vivos, natimortos, mumificados), análise de sêmen, tratamento de fêmea no pós-parto e diagnóstico de gestação por ultrassonografia. A realização do ECSMV proporcionou crescimento pessoal e profissional na Medicina Veterinária com destaque para área de suinocultura. Palavras-chave: Suínos. Leitões, Diagnóstico de Gestação.

5 4 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS % Porcentagem marca registrada cm Centímetro ºC Graus Celsius ECSMV Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária et al et ali (e outros) GnRH Hormônio liberador de gonadotrofina IM Intramuscular Kg Quilogramas mg Miligramas MHz Megahertz ml Mililitros RS Rio Grande do Sul SVC Sistema vertical de crecheiros SVT Sistema vertical terminador UPL Unidade produtora de leitões

6 5 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Atividades realizadas e acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na Labema Alimentos de Frederico Westphalen/RS, no período de 26 de janeiro a 01 de março de 2016 relacionadas ao sistema reprodutor na propriedade Tabela 2 Atividades realizadas e acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na Labema Alimentos de Frederico Westphalen/RS, no período de 26 de janeiro a 01 de março de 2016 relacionadas ao sistema reprodutor na propriedade Tabela 3 Atividades desenvolvidas na Unidade de Produção de Leitões (UPL) durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na Labema Alimentos de Frederico Westphalen/RS, no período de 26 de janeiro a 01 de março de 2016 propriedade Tabela 4 Atividades desenvolvidas em Unidades Crecheiras junto as Granjas do Sistema Parceria durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na Labema Alimentos de Frederico Westphalen/RS, no período de 26 de janeiro a 01 de março de Tabela 5 Atividades desenvolvidas em Unidades Terminadoras junto as Granjas do Sistema Parceria durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na Labema Alimentos de Frederico Westphalen/RS, no período de 26 de janeiro a 01 de março de

7 6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Atividades desenvolvidas no Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária RELATO DE CASO RELATO DE CASO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 31

8 7 1 INTRODUÇÃO O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária (ECSMV) proporcionou consolidar os aprendizados teóricos e práticos adquiridos durante a graduação com a realidade observada a campo, objetivando aperfeiçoar os conhecimentos na área de produção e manejo de suínos, preparando o Médico Veterinário para os anseios do mercado de trabalho. O ECSMV foi realizado na empresa Labema Alimentos, no município de Frederico Westphalen - RS, no setor de fomento, que objetiva produzir suínos para abate e orientar as unidades produtoras para a implantação e gerenciamento das boas práticas de produção em suínos. Atualmente a empresa trabalha com o sistema integração/parceria, em que a produção de suínos é dirigida por um sistema de integração e fomento agropecuário, onde todas as atividades são monitoradas pela empresa, tanto o controle quantitativo, ou seja, a quantidade de animais a serem alojados nas propriedades, quanto qualitativos, ao qual confere a qualidade genética dos animais e administração financeira dos integrados. O sistema de integração da empresa fornece fêmeas suínas de cruzamentos genéticos variados, material para realização da técnica de inseminação artificial, assim como, rações, medicamentos, vacinas, desinfetantes, transporte de rações, transporte dos animais entre os sistemas de produção, além da assistência técnica e veterinária. Ao integrado fica a responsabilidade das instalações e manutenção de alojamentos e equipamentos necessários para a produção dos suínos, fornecimento de água e luz, mão de obra e execução das orientações técnicas recomendadas. A empresa conta com o setor de fomento com um corpo técnico de 3 médicos veterinários e 4 técnicos em agropecuária, que diariamente levam aos produtores informações sobre manejo, instalações, controle e prevenção de enfermidades e inovações relacionadas à área de suinocultura. Atualmente a empresa possui 9 integrados na Unidade Produtora de Leitões (UPL), com um plantel produtivo total de matrizes e produção mensal de leitões. Possui 14 produtores do Sistema Vertical de Crecheiros (SVC) com

9 8 capacidade de alojamento para leitões, 90 integrados do Sistema Vertical Terminador (SVT) com capacidade de alojamento de suínos, frigorifico próprio com capacidade para abate de suínos/turno e fábrica de rações. Sua produção no momento é destinada ao mercado interno, entretanto a empresa está em processo de habilitação para exportação ao mercado europeu.

10 9 2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 2.1 Atividades desenvolvidas no Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária As atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de produção de grandes animais, com ênfase em Produção e Clínica de Suínos na Labema Alimentos, Frederico Westphalen - RS, estão descritas e distribuídas em forma de tabelas (tabelas de 1 a 5). Tabela 1 Atividades realizadas e acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na Labema Alimentos de Frederico Westphalen/RS, no período de 26 de janeiro a 01 de março de 2016 relacionadas ao sistema reprodutor na propriedade 1 Atividades realizadas na área de reprodução (Propriedade 1) Total % Detecção de cio em primíparas Inseminação artificial Diagnóstico de gestação através da ultrassonografia transabdominal ,33% 33,33% 33,33% Total ,0% Tabela 2 Atividades realizadas e acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na Labema Alimentos de Frederico Westphalen/RS, no período de 26 de janeiro a 01 de março de 2016 relacionadas ao sistema reprodutor na propriedade 2 Atividades realizadas na área de reprodução (Propriedade 2) Total % Inseminação artificial ,42% Diagnóstico de gestação através da ultrassonografia transabdominal ,97% Acompanhamento e auxílio em partos ,64% Detecção de cio em fêmeas multíparas Detecção de cio em primíparas ,78% 2,48% Indução de partos 45 2,48% Análise de sêmen (motilidade e vigor) Redução de prolapso vaginal 3 3 0,24% 0,24% Total ,0%

11 10 Tabela 3 Atividades desenvolvidas na Unidade de Produção de Leitões (UPL) durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na Labema Alimentos de Frederico Westphalen/RS, no período de 26 de janeiro a 01 de março de 2016 propriedade 2 Atividades desenvolvidas Unidade de Produção de Leitões (UPL) (propriedade 2) Total % Vacinas preventivas em leitões pré-desmame (Micoplasma hyopneumoniae, Haemophilus parasuis e Circovírus suíno) Suplementação de ferro em leitões Tratatamento preventivo para cocciodioses em leitões (toltrazuril) Caudectomia Inseminação artificial Orquiectomia Manejo de leitões recém-nascidos Acompanhamento e auxílio de partos (nascidos vivos, natimortos, ,56% 10,73% 10,73% 10,73% 8,94% 6,26% 5,35% 3,81% mumificados, nascidos totais) Vacinação de matrizes (prevenção para parvovírus porcino, 213 3,81% Erysipelothrix rhusiopathiae, Leptospira spp.) Detecção de cio em fêmeas multíparas Tratamento de fêmeas pós-parto (metrite) ,43% 0,44% Tratamento de fêmeas em lactação (cálcio) 6 0,10% Contagem e carregamento de leitões (2100 leitões) Higienização das instalações Desinfecção das instalações pós-desmame ,01% 0,01% 0,01% Total ,0% Tabela 4 Atividades desenvolvidas em Unidades Crecheiras junto as Granjas do Sistema Parceria durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na Labema Alimentos de Frederico Westphalen/RS, no período de 26 de janeiro a 01 de março de 2016 Atividades Desenvolvidas em Unidades Crecheiras Total % Verificação da ocorrência de canibalismo Verificação de ocorrências sanitárias como (tosse e diarreia) Tratamento via água de bebida Preparo das instalações para alojamento de leitões ,10% 17,94% 10,25% 2,56% Descarregamento e alojamento de leitões 1 2,56% Manejo de uniformização de lotes de leitões 1 2,56% Total ,0%

12 11 Tabela 5 Atividades desenvolvidas em Unidades Terminadoras junto as Granjas do Sistema Parceria durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na Labema Alimentos de Frederico Westphalen/RS, no período de 26 de janeiro a 01 de março de 2016 Atividades Desenvolvidas em Unidades Terminadora Total % Diagnóstico e tratamento de animais com suspeitas de pneumonia Tratamento via água de bebida Avaliação do desempenho produtivo do lote (conversão alimentar) Descarregamento de leitões ,22% 5,90% 2,94% 1,47% Carregamento de suínos para abate 1 1,47% Total ,0%

13 12 3 RELATO DE CASO 1 Diagnóstico de gestação através da ultrassonografia transabdominal em fêmeas suínas Eduardo Dalsochio, Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, Alessandro Vicari Introdução A suinocultura a cada ano vem buscando o aprimoramento de tecnologias para suprir a crescente demanda do mercado e consumo de carne suína. Os parâmetros produtivos e reprodutivos constantemente são analisados e melhorados, objetivando maximizar a produção e redução de custos das granjas produtoras de suínos. Para aumentar a produtividade das fêmeas suínas, têm-se adquirido medidas de controle: como manejo alimentar, sanitários e melhora da performance reprodutiva (ALMEIDA, 2003). O diagnóstico precoce de gestação em matrizes é de fundamental importância neste contexto e a identificação de fêmeas vazias possibilita aumentar a eficiência reprodutiva do rebanho, através da diminuição de dias não produtivos destas fêmeas, com redução de custos com mão de obra, produtos veterinários e espaço produtivo dentro da granja (CORTEZ et al., 2006). O número de dias não produtivos por fêmea é um fator capaz de demonstrar uma baixa produtividade da unidade produtora e uma ferramenta muito utilizada na suinocultura na avaliação da produtividade, através do baixo número e leitões desmamados/porcas/cobertas/ano (KOKETSU et al., 1997). A falha no diagnóstico precoce de gestação em matrizes é um fator de grande influência na produção porca/ano, pois o intervalo entre cobertura e o diagnóstico negativo de prenhez, aumenta o intervalo entre coberturas. Assim a determinação precoce da gestação por exames complementares como a ultrassonografia, possibilita a redução do número de dias não produtivos das matrizes na granja (CORTEZ, 2003). Segundo Viana et al. (2001), para minimizar os dias não produtivos das matrizes, buscando a diminuição de intervalos entre partos, é feita a

14 13 procura por métodos mais confiáveis, precisos e precoces de diagnóstico de gestação. O método escolhido para o diagnóstico da gestação deve ser rápido, seguro e fácil de ser realizado, podendo ser aplicado precocemente durante o período gestacional (VIANA et al., 2001). Diversas técnicas para diagnosticar a prenhez em suínos foram desenvolvidas, visando a melhoria de resultados produtivos relacionados à parições e antecipação do diagnóstico de fêmeas vazias dentro de um plantel. O manejo mais utilizado para identificação de fêmeas vazias é a detecção diária do retorno ao estro, pela presença do macho, este manejo possui uma alta exatidão, porém exige muito tempo investido, equipe treinada e ainda podem ocorrer diagnósticos falsos (ROZEBOOM, 2001). Por esses motivos foram desenvolvidos métodos alternativos para detectar fêmeas vazias, visando maior confiabilidade no diagnóstico obtido e otimização da mão de obra (SILVA et al., 2001). Os exames complementares mais utilizados para diagnóstico de gestação na suinocultura são: palpação retal, dosagens hormonais e o diagnóstico ultrassonográfico, podendo ser realizados os exames ultrassonográficos a partir do 17º dia pós-cobertura (CASTAÑEDA et al., 2007). Alguns métodos visuais utilizados no dia a dia da granja e em casos de diagnósticos mais tardios, incluem a ausência do cio, desenvolvimento da glândula mamária e aumento do volume abdominal (TONIOLLI et al., 1989). De acordo com Cortez et al. (2006) a ultrassonografia em tempo real, embora seja considerado um método caro, apresenta um notável avanço na habilidade em detectar prenhez precoce. O presente trabalho teve como objetivo relatar a utilização da ultrassonografia no diagnóstico de gestação em fêmeas suínas acompanhada durante o ECSMV. Metodologia Durante o período do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária desenvolvido na empresa Labema Alimentos, foram acompanhados 300 exames ultrassonográficos para o diagnóstico de gestação precoce em fêmeas suínas. Na propriedade 1, foram examinadas 70 fêmeas primíparas (tabela 1) que estavam alocadas em baias coletivas, em contrapartida, na propriedade 2, foram avaliadas 230 fêmeas multíparas (tabela 2) que se encontravam em gaiolas

15 14 individuais em estação. Os exames foram realizados por ultrassonografia transabdominal, utilizando um aplicativo de nome Wireless scan instalado no tablet da marca Aplle sendo usado como monitor para a geração das imagens e um transdutor convexo da marca SonopTek de 3,5 MHz com auxílio do gel de carboximetilcelulose. Durante o exame, o transdutor era posicionado na região do flanco indiferente dos lados das fêmeas suínas, caudal a cicatriz umbilical e lateral aos últimos pares de mamas. Os animais foram avaliados apenas de um dos lados do abdômen, quando necessário, ambos os lados do flanco eram avaliados. Nos animais da propriedade 1 os exames nas fêmeas foram realizados 26 dias pós-cobertura e na propriedade 2 foram realizados aos 21 dias pós-cobertura, considerando o dia da primeira inseminação artificial como dia zero da gestação para contagem da idade gestacional. Resultados e discussão O diagnóstico de gestação positivo foi diagnosticado em 68 das 70 leitoas (97, 1%) da propriedade 1 e em 196 porcas do total de 230 inseminadas (85,2%) da propriedade 2. A prenhez das fêmeas foi determinada pela presença de vesículas, representadas por estruturas anecóicas (escuras) circulares ou de contorno irregular, com ou sem a presença de embriões (estruturas ecogênicas, dentro das vesículas). O diagnóstico negativo foi determinado pela ausência destas estruturas e visualização de um útero não gravídico (CORTEZ, 2006). Não houve preocupação com contagem de fetos. Aparelhos de ultrassonografia geram imagens em tempo real através da emissão de ondas de alta frequência, mediante a estimulação elétrica de cristais piezoelétricos presentes em transdutores. As ondas são emitidas em forma longitudinal e ao chocarem com uma estrutura geram eco, refletido pelo transdutor e transmitidas em formas de pontos brilhantes ao monitor, sendo que a tonalidade destes pontos está relacionada com a densidade dos tecidos que as ondas atravessam e refletem ao transdutor. Assim, estruturas de menor densidade se refletem de cor negra (imagens anecóicas), tais como bexiga, folículo ovariano e vesículas embrionárias, entretanto, tecidos densos tem maior capacidade de transmitir ecos (ecogênicas ou hiperecóicas) (WILLIAM et al., 2001). Diferentes

16 15 transdutores são utilizados para avaliar o sistema reprodutivo de fêmeas suínas, entretanto, apesar de não haver qualquer tipo específico, os mais utilizados são os tipos lineares ou convexos de diferentes frequências (WILLIAM et al., 2008). Segundo William et al. (2001) o trato reprodutor da fêmea suína pode ser avaliado tanto por via transabdominal ou por via transretal. Nos exames por via transabdominal, o transdutor é posicionado aproximadamente 7 cm caudal a cicatriz umbilical, lateral aos últimos pares de mamas, preferencialmente pelo lado direito do abdômen, para evitar a interferência do intestino. Na ultrassonografia transretal, o transdutor é introduzido através do reto, penetrando aproximadamente 30 a 40 cm (WILLIAM et al., 2001). O posicionamento retal é preferido por muitos autores para o estudo dos ovários, enquanto a via transabdominal e mais comumente utilizada para o diagnóstico de prenhez (WILLIAM et al., 2001; BRACKEN et al., 2003; HARKEMA et al., 2004). De acordo com Castañeda et al. (2007) a ultrassonografia tem como princípio a precocidade de diagnóstico de gestação, sendo possível ser realizada a partir 17º dia pós cobertura, tendo como vantagens: rapidez, facilidade de execução e otimização da mão de obra. Sendo uma das desvantagens a incapacidade de prever o número de leitões durante a gestação. Imagens de um útero gravídico podem ser observadas no 19º dia após a cobertura, apresentando com precisão de 30%. A medida que avança a gestação, a segurança no diagnóstico aumenta, sendo que no 20º e 21º dia de gestação a precisão do exame aumenta para 73% e 91%, respectivamente. Com 22º dias de gestação a confiabilidade do exame ultrassonográfico para a gestação em suínos pode chegar a 100 % (INABA et al.,1983). Pequeno et al. (2009) relata que a utilização da ultrassonografia transabdominal para o diagnóstico da prenhez em fêmeas suínas, do dia 30º a 90º dias pós-cobertura, é idade gestacional com maior taxas de confiabilidade no exame de gestação, fato este é devido as mudanças quanto a quantidade de fluido no interior do útero referente a formação das membranas fetais. As vantagens desse método diagnóstico são: confiabilidade, facilidade e rapidez do exame e segurança para e fêmea e para o examinador (PEQUENO et al., 2009). Com relação aos pontos desfavoráveis da ultrassonografia transabdominal, um deles é o estresse causado pelo exame, quando realizado precocemente ocorrem erros de interpretação e é considerada uma técnica com custo de execução maior (VIANA et al., 2001).

17 16 A ultrassonografia transretal, pode ser utilizada para o diagnóstico da gestação em fêmeas suínas, a partir de 20º e 22º dias pós-ovulações, apresentando maior confiabilidade, quando comparada à ultrassonografia transabdominal para a contagem de vesículas embrionárias (VIANA et al., 2001). O ultrassom pela via retal é mais utilizado para determinar causas de falhas reprodutivas e identificar leitões retidos no útero pós-parto (WILLIAM et al., 2001). Segundo Flowers et al. (2000) a escolha de transdutores de diferentes frequências utilizados para a realização do ultrassom pode alterar a sensibilidade e a especificidade da imagem gerada, acrescenta ainda que transdutores de baixa frequência são capazes de alcançar uma profundidade de até 12 cm, mas não produzem uma resolução da imagem de boa qualidade. Os transdutores comumente utilizados para a ultrassonografia transabdominal são de frequência 3,5 MHz ou 5 MHz. A resolução de um transdutor de frequência 5 MHz é melhor quando comparado ao de 3,5 MHz, embora permita uma penetração próxima a 10 cm, este princípio deve ser levado em conta quando pretende-se realizar detecção precoce de gestação. (FLOWERS et al., 2000). Segundo Rozeboom (2001) outras técnicas para o diagnóstico de gestação em porcas podem ser utilizadas, a exposição diária ao cachaço, método baseando na detecção de retorno ao cio e consequentemente determinação de fêmeas vazias. Esta técnica é altamente eficaz quando a fêmea é exposta ao macho entre 18 e 25 dias pós-cobertura. Por ser uma prática barata e não necessitar de mão de obra especializada considera-se um método prático e viável para muitas criações. Para obter melhores resultados com essa técnica, é fundamental que as fêmeas estejam alojadas em gaiolas individuais, que a granja tenha funcionários treinados para realização desse manejo para observar a reação das fêmeas diante a presença do macho. Neste método o macho não é capaz de distinguir fêmeas prenhas de porcas com patologias como pseudoprenhez, anestro persistente ou ovários acíclicos (CORTEZ, 2003). De acordo com Cortez et al. (2006), a exatidão deste método é superior a 90 %. Na granja onde o ECSMV foi realizado os machos suínos eram utilizados somente como rufiões para detecção de cio e auxílio com a sua presença física, durante à técnica de inseminação artificial. Outra prática realizada para diagnóstico de gestação é a palpação retal, é considerado um método simples, econômico, porém invasivo (BALKE; ELMORE, 1982). Diferente de outros animais de produção, as fêmeas suínas apresentam

18 17 cornos uterinos muito compridos e posicionados do abdômen médio, o que dificulta a palpação, além disso, é necessário que o Médico Veterinário possua braço e mão pequena e delgada. Em primíparas, normalmente esta prática não pode ser realizada devido suas conformações anatômicas, sendo as únicas estruturas palpáveis quando possível são o frêmito da artéria uterina média e a consistência do colo do útero (ALVARENGA, 2006). Segundo Pequeno et al. (2009) a palpação retal apresenta melhores resultados com valor 91%, quando utilizada a partir do 28º dia pós-cobertura. Esta técnica é pouco utilizada na suinocultura pela baixa confiabilidade deste método e dificuldade de implementação nas granjas de suínos. A prática de testes endócrinos é considerada restrita, sendo mais utilizado em níveis de pesquisas, e considerado pouco viável para diagnósticos de prenhez em fêmeas de sistemas de produção de granjas comerciais (CHADIO et al., 2002). Conclusão Diante dos exames realizados durante o período do estágio, concluiu-se que a ultrassonografia em tempo real por via transabdominal pode ser adotada de maneira segura e confiável em diagnóstico precoce de gestação em fêmeas suínas. Além disso, esta técnica constitui um método muito importante no contexto produtivo da suinocultura pela elevada exatidão e melhoria da eficiência reprodutiva, refletindo na produtividade da criação. Referências ALMEIDA, F.R.C.L. Dicas sobre o manejo da infertilidade. Porkworld, p , Set/Out ALVARENGA, F.C.L. Crescimento e desenvolvimento do concepto. In: ALVARENGA F.C.L.; PRESTES, N.C. Obstetrícia veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p BALKE, J.M.E.; ELMORE, R.G. Pregnancy diagnosis in swine: A comparison of the technique of rectal palpation and ultrasound. Theriogenology, v. 17, n. 3, p , BRACKEN, C.J., et al. Factors affecting follicular populations on Day 3 postweaning and interval to ovulation in a commercial sow herd. Theriogenology, v. 60, n. 1, p , 2003.

19 18 CASTAÑEDA, J.; ORTIZ, J., et al. Evaluación de la ultrasonografía de tiempo real en el diagnóstico de gestación precoz en cerdas. Revista Veterinária México, v. 38, p. 3, CHADIO, S., et al. Early pregnancy diagnosis in swine by direct radioimmunoassay for progesterone in blood spotted on filter paper. Animal Reproduction Science. Estados Unidos: 2002, v. 69, n. 1, p CORTEZ, A. A., et al. Uso do eco-ultrassom, doppler e ultrassonografia modo-b para o diagnóstico precoce de gestação em suínos. Artigo científico. Ciência Veterinária nos Trópicos, Recife, v. 9, p. 9-16, CORTEZ, A.A. Acompanhamento reprodutivo de fêmeas suínas por ultra-sonografia. Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Faculdade de Veterinária Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias. Fortaleza- CE, FLOWERS, W.L., et al. Real-time ultrasonography and pregnancy diagnosis in swine. Journal of Animal Science. Estados Unidos: 2000, v. 77, p HARKEMA, W., et al. Capacity of boar spermatozoa to bind zona pellucida proteins in vitro in relation to fertilization rates in vivo. Theriogenology. Estados Unidos: 2004 v. 61, n. 2, p INABA, T., et al. Early pregnancy diagnosis in sows by ultrasonic linear electronic scanning. Theriogenology. Estados Unidos: v. 20, n. 1, p KOKETSU, Y.; DIAL, G. D.; KING, V. L. Returns to service after mating and removal of sows for reproductive reasons from commercial swine farms. Theriogenology. Estados Unidos: v. 47, n. 7, p PEQUENO, A.P.; ZÚNIGA, C.E.; WISCHRAL, A. Utilização do ultrassom modo-b no estudo do sistema reprodutivo de fêmeas suínas. Revista Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizonte, v.33, n.3, p , jul./set ROZEBOOM, K. Emerging reproductive technologies in pig production. In: London Swine Conference, London, Ontario, Canada: p SILVA, M.C., et al. Técnicas simples para a detecção de prenhez na porca. Revista Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizonte, v. 25, n. 3, p , TONIOLLI, R.; DANTAS, K.S.A.; MESQUITA, D.S.M. Diagnóstico precoce da gestação por palpação retal, biópsia vaginal e ultrassom na espécie suína. BOLETÍN DE LA SOCIEDAD VETERINARIA VENEZOLANA DE ESPECIALISTAS EN CERDOS, v. 4, p. 78, VIANA, C.H.C., et al. Avaliação do desempenho da técnica de ultrassonografia para o diagnóstico precoce de gestação, em fêmeas suínas. In: Congresso Brasileiro de Veterinários especialistas em suínos, X. Porto Alegre: Abraves: 2001.v.2 p

20 19 VIANA, C. H. C., et al. Comparação entre as técnicas de ultra-sonografia e Doppler com relação à eficiência no diagnóstico de gestação em fêmeas suínas. In: Congresso Brasileiro de Veterinários especialistas em suínos, X. Porto Alegre: Abraves: 2001.v. 1, p WILLIAM, S.; Sara, I.; PIÑEYRO, P. Accuracy of pregnancy diagnosis. In: Swine by ultrasonography. Canadian veterinary journal, v. 49, n. 3, p. 269, WILLIAM, S.; Sara, I.; PIÑEYRO, P.P.E.; SOTA, R.L. Ultrasonografía reproductiva en producción porcina. Analecta Veterinaria, v. 21, 2001.

21 20 4 RELATO DE CASO 2 Manejo de leitões na maternidade, do nascimento até o desmame Eduardo Dalsochio, Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, Alessandro Vicari Introdução O grande progresso da suinocultura moderna é justificado pelos inúmeros procedimentos realizados nos leitões, que compõem o manejo sanitário, buscando eliminar ou minimizar ao máximo a incidência de patologias no rebanho. Nas criações de suínos confinados e de forma intensiva, durante a fase de aleitamento, a eficiência produtiva, pode ser avaliada pela ocorrência de diarreia neonatal, taxas de mortalidade e pelo ganho de peso dos leitões (DIAS, 2011). Zanella (2014) destaca o parto e a fase de lactação como as fases mais críticas da suinocultura, e, que é na maternidade de unidade produtora que se encontra o verdadeiro desafio para garantir o sucesso na atividade. O maior índice de mortalidade de leitões ocorre nas primeiras 48 horas pós-parto, assim a assistência ao parto pode aumentar a sobrevivência de leitões e o número de leitões desmamados. Durante o parto é possível identificar rapidamente os animais com dificuldades ou desvantagem e iniciar um trabalho de assistência ao neonato (ZANELLA, 2014). De acordo com Ferreira et al. (2004) as principais causas de morte de leitões no período de aleitamento são esmagamento, hipotermia, diarreias, anomalias genéticas. Por isso os manejos adotados neste período, que é crítico aos leitões, são indispensáveis na suinocultura atual e têm como objetivo reduzir a perda de calor corporal dos animais, evitar choque térmico e conduzir o mais rápido possível os animais para a ingestão do colostro, o qual possui importantes funções nutricionais e imunológicas (DALLANORA et al., 2014). O leitão recém-nascido é neurologicamente desenvolvido, mas imaturo fisiologicamente. Para enfrentar os desafios do ambiente ao nascer, o leitão deve possuir apenas 1-2% de gordura, ficando assegurado apenas com a glicose

22 21 catabolizada de glicogênio hepático como provável fonte de energia nas primeiras horas de vida. O nível de glicogênio hepático do nascimento é suficiente para cobrir o requerimento de energia de horas após nascimento, na falta de aquecimento artificial, os leitões quando não amamentados, tornam-se hipoglicêmicos e procuram aquecimento junto à mãe, podendo ocorrer assim o esmagamento (LIMA et al., 2004). O parto sempre que possível deve ser assistido independente da hora que acorra (MAQUEDA, 1999). Os principais cuidados que devem ser tomados logo ao nascimento e nos primeiros dias de vida incluem a secagem, corte e desinfecção do umbigo, posicionar o leitão para mamar o colostro, fornecimento de calor, cortes de dentes e cauda, identificação de leitegada e aplicação de ferro (MAQUEDA, 1999). O objetivo deste trabalho foi relatar as práticas de manejos acompanhadas na maternidade no período entre o nascimento até o desmame dos leitões. Metodologia Durante o ECSMV realizado na empresa Labema Alimentos em uma Unidade (UPL) produtora de leitões, que possuía um plantel de aproximadamente matrizes e dispondo de 5 galpões utilizados como maternidade, cada um deles com 230 gaiolas de parições,e, neste total, foram acompanhados 213 partos de fêmeas suínas (tabela 2). Todos os partos dentro da maternidade ocorrem praticamente em um curto espaço de tempo, com a entrada de todas as matrizes ao mesmo tempo, sendo realizada a retirada de todos os animais das instalações no dia em que ocorre o desmame (prática do manejo all in all out todos dentro ou todos fora). As gaiolas de parição são individuais, providas de escamoteadores para os leitões, onde os animais ficam sobre um piso plástico vazado, livre de umidade e contato com fezes, todos os galpões possuem umidificadores de ar, exaustores, caldeiras para produção de calor e sistema de cortinas automáticas promovendo um ambiente com temperaturas (32-34ºC) e condições ideais para os leitões e fêmeas em lactação. No sistema de produção da granja, foi adotado o manejo de indução das fêmeas ao parto, com a administração via submucosa vulvar de 1 ml de cloprostenol sódico (Lutegan ) fazendo o uso de uma seringa de 1 ml e agulha de insulina (13 x

23 22 4,5), 24 horas antes da data prevista do parto. Diariamente foi realizada a indução do parto de aproximadamente 45 fêmeas, objetivando assim uma menor ocorrência de partos noturnos e concentrados, facilitando assim os acompanhamentos necessários. Em seguida, as fêmeas foram preparadas para o parto, jejum alimentar (24 horas) e durante o parto, foram realizados os procedimentos de manejo, visando otimizar a sobrevida dos neonatos e minimizar as perdas de energia do recémnascido. Todos os dados referentes ao parto e a matriz (leitões nascidos vivos, mortos e mumificados, mortes pós-natais, transferências entre leitegadas) foram anotadas em fichas individuais para posterior análise técnica. Ao nascer, foi realizada a desobstrução das vias áreas dos leitões, e os neonatos foram imediatamente recobertos com pó secante Vidasec (Bayer) cobrindo toda sua superfície corpórea, realizado ainda o corte do cordão umbilical, aproximadamente 3 cm a baixo de sua inserção e a desinfecção de toda a área com iodo 5%. A identificação do lote foi realizada pelo método de mossa e em seguida os leitões eram auxiliados a ingestão do colostro com a proximidade a glândula mamária. Entre o segundo e terceiro dia de vida do animal, foi realizado a caudectomia através do corte do último terço da cauda, aplicação em dose única de 2 ml de ferro dextrano por via IM com uso de um aplicador pneumático e 1 ml de toltrazuril via oral, sendo os três procedimentos realizados em um único manejo. Ao 5º dia de vida, foi disponibilizado ração pré-inicial para os leitões. No sétimo dia de vida dos leitões machos, a castração era preconizada, utilizando luvas de procedimento, lâmina cirúrgica nº 24 e bisturi. Quando as fêmeas alcançaram o 10º dia de lactação, era realizada a vacinação das matrizes para a prevenção das doenças causadas por Parvovírus porcino, Erysipelothrix rhusiopathiae e Leptospira spp. Em média aos 24º dia de vida, próximo ao desmame, os leitões recebiam as vacinas em dose única para a prevenção de Mycoplasma hyopneumoniae, Haemophilus parasuis e Circovírus suino. O desmame dos leitões foi realizado quando os animais atingiam em média 25 dias de vida, com aproximadamente 7 kg de peso vivo, sendo carregados e transferidos indiferentemente de sexo para unidades crecheiras integradas. Após desmame as porcas retornavam para as gaiolas de cobertura para novamente serem inseminadas.

24 23 Resultados e discussão Durante o período de gestação, as fêmeas devem ser mantidas em um ambiente calmo e tranquilo, evitando qualquer tipo de stress (térmico, comportamental e nutricional) (SILVA, 2008). Entre 5 e 7 dias antecedentes ao parto as fêmeas devem ser higienizadas e transferidas até a maternidade (DIAS, 2011). A maternidade é a área utilizada para o parto e o período de lactação das porcas. Este setor da granja possui um equipamento relativamente mais complexo do que de outras instalações utilizadas dentro de uma granja. Esse equipamento denomina-se gaiola maternidade ou sela parideira, da qual, também faz parte o abrigo escamoteador dos leitões, o aquecedor de leitões e os comedouros e bebedouros da matriz e leitões (DIAS, 2011). O período gestacional na espécie suína dura em média de 114 dias (DALLANORA, 2013) e para induzir e sincronizar os partos, pode-se utilizar a prostaglandina e seus análogos, diminuindo assim a ocorrência de partos no mesmo período, possibilitando um melhor acompanhamento, auxílio dos partos, concentração de parição e padronização dos lotes (BIERHALS, 2014). Durante a vida intrauterina, o feto recebe continuamente um suprimento intravenoso de substratos para a nutrição, imediatamente aos nascer, o leitão passa a contar com as reservas de energia, proteínas e com a ingestão do colostro para a manutenção das funções vitais e início imediato do crescimento. Sob a visão imunológica, o tipo de placenta epiteliocorial difusa das fêmeas suínas não permite a passagem de determinadas moléculas da circulação entre matriz e feto, como as imunoglobulinas e a maioria dos patógenos, portanto leitões nascem sem defesas específicas contra patógenos encontrados no ambiente (DALLANORA et al., 2014). O leitão nasce agamaglobulinêmico ou hipogamaglobulinêmico, ou seja, sem proteção contra organismos patogênicos, e recebe os anticorpos através da ingestão do colostro. Os anticorpos são absorvidos pelas células do trato gastrointestinal, e transferidos imediatamente à circulação. A capacidade de absorção de anticorpos pelo leitão começa a diminuir logo após o nascimento, e após horas, praticamente não mais ocorre. Para garantir uma ingestão de colostro adequada pelos leitões é essencial que sejam colocados a mamar já na primeira hora após seu nascimento. Segundo Sobestiansky et al. (1998) quanto maior for o período entre

25 24 nascimento e a primeira mamada, maior será a chance de se estabelecer uma infecção. A função imunológica do colostro é a transferência de imunidade da matriz, seja ela adquirida ao longo da vida com a exposição natural aos patógenos ambientais, ou através da vacinação na fase final da gestação, protegendo os leitões dos primeiros desafios sanitários (DALLANORA et al., 2014). Ao nascerem, os suínos possuem baixa capacidade de reter calor corporal em razão de menor isolamento térmico, essa característica favorece a dissipação do calor corporal para o ambiente, tornando o suíno pouco tolerante ao frio, e necessitando de um ambiente para o nascimento com uma temperatura entre 32º e 34ºC, escamoteadores e fontes de aquecimento, sendo esses requerimentos são indispensáveis para que o leitão permaneça em homeotermia (FERREIRA, 2005). Os principais cuidados que devem ser tomados logo após o parto e nos primeiros dias de vida incluem a limpeza, secagem, corte e desinfecção do umbigo com iodo a 5%, orientação a primeira mamada, fornecimento de calor, corte dos dentes e cauda, identificação da leitegada, castração dos machos e aplicação de ferro (MAQUEDA,1999). A mortalidade neonatal é a principal causa de perdas no período lactacional cujo momento mais crítico são as primeiras 72 horas de vida dos leitões. Nesse período as principais causas de mortalidade são esmagamento, inanição e a hipotermia. Os manejos indispensáveis têm como objetivo reduzir a perda de calor corporal e conduzir os animais para a ingestão do colostro (DALLANORA et al., 2014). Segundo Lima et al. (2004) imediatamente após a expulsão do leitão do ambiente intrauterino, este deverá ser limpo e seco, para retirada dos resquícios de membranas fetais, que devem ser removidas principalmente das narinas, facilitando a respiração. Maqueda (1999) acrescenta ainda que para realizar a limpeza do feto após a expulsão é necessário ter a disposição papel toalha ou pó-secante, e além da limpeza este processo auxilia a redução de perda do calor corporal. Algumas medidas de manejo na granja são adotadas de forma preventiva e profilática, como o corte de dentes, corte de cauda e desinfecção de umbigo. O corte umbilical deve ser feito de 3 a 5 cm de sua inserção do abdômen. Caso não seja realizado corretamente este procedimento, o umbigo pode se tornar uma porta de entrada para micro-organismos patogênicos (LIMA et al., 2004). Segundo Dias (2011) a alta incidência de infecção do cordão umbilical (onfaloflebite) nos leitões

26 25 entre 10 e 15 dias de idade, provoca o atraso do desenvolvimento, pois na maioria das vezes a infecção se alastra pelos órgãos internos. A inflamação do cordão umbilical geralmente ocorre devido à excessiva contaminação da baia no momento do parto, ausência de cama limpa para os leitões nos primeiros dias de vida e falta de desinfecção do cordão umbilical logo ao nascimento. O corte do último terço da cauda é adotado como medida preventiva contra o canibalismo, visto que, o caudocanibalismo possui consequências sérias na saúde dos animais (infecções e dor) e pode interferir no ganho de peso e ser causa de mortalidade. Para que ocorra a cicatrização dos tecidos mais rápida e com menos hemorragia, deve ser realizado o corte da cauda e cauterização ao mesmo tempo (SARUBBI, 2014). Ao nascerem os leitões possuem uma reserva restrita para o atendimento da alta necessidade nutricional, e para a biossíntese de hemoglobina. No início da vida extrauterina esta reserva se esgota rapidamente, podendo durar não mais que cinco dias para os leitões maiores da leitegada (MOURA, 2008). Na prática tem-se utilizado o ferro dextrano com suplementação de 100 mg em duas aplicações ou 200 mg em uma dose aos três dias de idade, garantindo assim a suplementação de ferro para evitar a anemia (MOURA, 2008). Segundo Mani (2011), a suplementação é considerada essencial devido a baixa transferência de ferro da mãe através da placenta, via leite e a baixa reserva de ferro ao nascimento. A carência na suplementação do ferro é um fator predisponente à anemia ferropriva, altas taxas de mortalidade e influencia o desempenho produtivo dos leitões. Para reposição e suplementação de ferro, a forma mais prática de manejo são as injeções subcutâneas, ou intramusculares na região do pescoço. Entre as funções do ferro destacam-se a formação direta da hemoglobina e no transporte de oxigênio (MONTEIRO, 2006). Moura (2008) acrescenta que leitões anêmicos apresentam palidez, cerdas ásperas, retardo no crescimento, podendo ocorrer morte súbita. Na granja onde foi realizado o estágio, é utilizado toltrazuril, para o controle e prevenção de coccidiose neonatal em leitões, através de uma única dose via oral, entre o 3º e 5º dia de vida (GUALDI, 2003). A coccidiose suína, causada pelo protozoário Isospora suis, é descrita como uma das doenças gastrointestinais mais significativas em leitões lactantes (GUALDI, 2003). A coccidiose manifesta-se na segunda ou terceira semana de vida dos leitões, acarretando intensa diarreia líquida a pastosa, de cor amarelada a esbranquiçada,

27 26 acompanhada de depressão geral dos animais e desidratação. Apesar do índice de mortalidade ser considerado baixo, as perdas estão relacionadas com o menor ganho de peso dos animais, com a perda de homogeneidade das leitegadas e com a fraca performance geral dos mesmos (MUNDT, 2007; MAES, 2007). Leitões lactantes devem receber ração pré-inicial a partir do 6 dia de vida, esta ração quase não influência no peso ao desmame, mas adapta o paladar dos leitões ao sabor das rações e possibilita um desenvolvimento precoce das enzimas digestivas necessárias à digestão das rações sólidas (DIAS et al., 2011). A castração de suínos machos destinados a terminação é uma técnica necessária para evitar que a carne desses animais apresente gosto e odor desagradáveis, provocados pela produção de androsterona e escatol, que se acumulam na gordura dos suínos (TEIXEIRA, 2014). Os animais podem ser castrados em qualquer período da vida, porém quanto mais precoce melhor, pois a cicatrização é facilitada, há menores chances de hemorragias e o trauma é diminuído (SOBESTIANSKY, 1998). A prática da castração é considerada uma atividade estressante aos animais submetidos, causando dor e ferimentos que podem afetar seu desempenho, portando, tornou-se uma prática questionável e até mesmo um procedimento em desuso (ZENG et al., 2002). O protocolo de vacinações adotado na granja foi realizado nos leitões um dia anterior ao desmame, quando os animais atingem uma idade média de 24 dias de vida. As vacinas inativadas utilizadas visam a prevenção contra Mycoplasma hyopneumoniae, Haemophillus parasuis e Circovírus suíno. Tais agentes são respectivamente causadores da pneumonia enzoótica, Doença de Glasser e Circovirose. Segundo Caron (2014), o protocolo utilizado para imunizar os leitões é também o que apresenta melhores resultados e está entre os mais utilizadas na suinocultura brasileira. A vacina para a circovirose contempla os animais com mais de 7 dias ou a partir dos dias de idade, mas também pode ser feita uma única dose no desmame. A imunização para a bactéria Mycoplasma hyopneumoniae pode ser feita aos 7 dias de idade, com reforço aos 26 dias ou uma única dose ao desmame. A prevenção da Doença de Glasser são formulações contendo a bacterina Haemophyllus parasuis, e a vacinação dos animais deve ser realizada em duas doses com intervalo de 14 a 21 dias, aplicando a primeira dose no sétimo dia de vida dos leitões.

28 27 Conclusão Todos os partos devem ser acompanhados e o período puerperal é crítico para a vida dos leitões. Nos primeiros dias de vida dos leitões, é fundamental a implementação de algumas técnicas de manejo para sobrevivência dos neonatos e as quais irão influenciar diretamente no desenvolvimento da leitegada. O manejo feito na maternidade durante a fase lactante dos leitões tem como objetivo alcançar o maior número de animais desmamados por porca e minimizar os problemas sanitários, podendo estes ser solucionados com protocolos de vacinação, reduzindo prejuízos a unidade de produção. O sucesso nesta fase representa consequências em todas as fases do processo produtivo da suinocultura. Referências BIERHALS, T. Indução de partos na fêmea suína, in: ABCS, Produção de Suínos Teoria e Prática. Brasília DF, 1º ed, cap. 11, p , CARON, L. F; et al. Vacinas e Vacinações. In: ABCS, Produção de Suínos Teoria e Prática. Brasília DF 1º ed. cap. 6, p , DALLANORA, D., et al. Manejo de fêmeas de reposição DB genética suína. 2 ed, DALLANORA, D.; BIERHALS, T.; MAGNABOSCO, D. Cuidados iniciais com os leitões recém-nascidos. In: ABCS, Produção de Suínos Teoria e Prática. Brasília DF. 1º ed, cap. 11, p , DALLANORA, D.; BIERHALS, T.; MAGNABOSCO, D. Manejo do colostro: Fundamentos, importância e técnicas. In: ABCS, Produção de Suínos Teoria e Prática. Brasília DF. 1º ed, cap. 11, p , DIAS, A.C., et al. Manual Brasileiro de Boas Práticas Agropecuárias na Produção de Suínos. Brasília, DF: ABCS; MAPA; Concórdia: Embrapa Suínos e Aves, EINARSSON, S. Vaccination against GnRH: pros and cons. Acta Veterinaria Scandinavica, v. 48, n. 1, p. 1, FERREIRA, A.A., et al. Causas de mortalidade de leitões neonatos em sistema intensivo de produção de suínos. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v. 41, p , 2004.

29 28 FERREIRA, R.A. Maior produção com melhor ambiente para aves, suínos e bovinos. Viçosa, Brasil: Aprenda Fácil, GUALDI, V., et al. The role of Isospora suis in the ethiology of diarrhoea in suckling piglets. Parasitology research, v. 90, n. 3, p , LIMA, J.A.F.; OLIVEIRA, A.I.G.; FIALHO, E.T. Produção de suínos. Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, MAES, D., et al. Effects of toltrazuril on the growth of piglets in herds without clinical isosporosis. The Veterinary Journal, v. 173, n. 1, p , MANI, I.P. Manejo na maternidade da suinocultura. Universidade Federal de Goiás. Jataí-GO, MAQUEDA, J.J. Curso para capacitação em produção e sanidade suína. Campinas: Consuitec. p. 24, MONTEIRO, D.P. Utilização de um suplemento alimentar a base de ferro quelatado em substituição ao ferro dextrano na fase pré inicial de vida dos leitões. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná, MOURA, M.S. Suplementação de ferro para leitões (revisão). Tese de Doutorado. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL, MUNDT, H.C., et al. Efficacy of various anticoccidials against experimental porcine neonatal isosporosis. Parasitology Research, v. 100, n. 2, p , SANTOS, A.P. Suínos imunocastrados na suinocultura moderna. Diss. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL, SARUBBI, J. Técnicas de manejo voltados para o BEA em suínos, In:ABCS, Produção de Suínos Teoria e Prática. Brasília DF 1º ed, cap. 4, p. 146, SILVA, Iran José Oliveira da et al. Influência do sistema de alojamento no comportamento e bem-estar de matrizes suínas em gestação. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 37, n. 7, p , SOBESTIANSKY, J.; SILVEIRA, P.R.S.; SESTI, L.A.C. Suinocultura intensiva: produção, manejo e saúde do rebanho. Embrapa Producao de Informacao, TEIXEIRA, F.; TOCCHET, M. Castração de leitões, In: ABCS, Produção de Suínos Teoria e Prática. Brasília DF 1º ed, cap. 13, p , THUN, R.; GAJEWSKI, Z.; JANETT, F. Castration in male pigs: techniques and animal welfare issues. Journal of physiology and pharmacology: in official journal of the Polish Physiological Society, v. 57, p , 2006.

30 29 ZAMARATSKAIA, G., et al. Long-term effect of vaccination against gonadotropinreleasing hormone, using Improva, on hormonal profile and behaviour of male pigs. Animal Reproduction Science, v. 108, n. 1, p , ZANELLA, E.L. Manejo da fêmea suína nos dias que antecedem ao parto, In: ABCS, Produção de Suínos Teoria e Prática. Brasília DF 1º ed. cap. 11, p , ZENG, X.Y., et al. Performance and hormone levels of immunocastrated, surgically castrated and intact male pigs fed ad libitum high-and low-energy diets. Livestock Production Science, v. 77, n. 1, p. 1-11, 2002.

31 30 5 CONCLUSÃO Com o crescente consumo da carne suína, tem-se buscado a evolução e aumento continuo da produtividade do rebanho. A consequência é a necessidade de buscar ferramentas eficazes de fácil aplicabilidade, podendo ser realizadas a campo, contribuindo assim com o aumento da produtividade e não tendo influências negativas tais como o aumento de custos. A suinocultura brasileira ano a ano vem evoluindo tecnologicamente e cientificamente, utilizando técnicas de diagnóstico precoce de gestação para reduzir os dias não produtivos das fêmeas suínas e aperfeiçoando práticas de manejos essências aos recém-nascidos até o desmame, objetivando melhores resultados reprodutivos e produtivos no início da cadeia produtiva. No transcorrer do estágio foi possível perceber a importância da atuação do Médico Veterinário no sistema de produção, bem como a necessidade de continuar adquirindo conhecimento científico que contribuirá para um melhor atendimento a campo.

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